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MAPA UVEÍTE
Objetivo 1: Apresentar a classificação das uveítes
· Em relação a anatomia: uveíte anterior, intermediária, posterior e pan-uveíte
Anterior: sítio de inflamação na câmara anterior, incluindo Irite, Iridociclite e Ciclite anterior. É a forma mais comum e constitui cerca de um quarto de todos os casos de uveítes. É frequentemente associada ao antígeno leucocitário humano (HLA-B27) . Observa-se hiperemia conjuntival, flare e células na câmara anterior, bem como precipitados ceráticos (PKs) e alterações da íris. Observa-se, também, com certa frequência, discreta celularidade do corpo vítreo anterior.
Intermediária: sítio de inflamação no humor vítreo, incluindo Pars planite, Ciclite posterior e Hialite. Provocam, com frequência, formação de agregados celulares inflamatórios no vítreo inferior, denominados snowballs. A organização mais grosseira e densa desses agregados, sob a pars plana e ora serrata, denomina-se snowbank.
Posterior: sítio de inflamação na retina ou coroide, incluindo Coroidite focal, multifocal ou difusa, Coriorretinite, Retinocoroidite, Retinite e Neurorretinite. A infecção pelo Toxoplasmasnm gonclii é causa frequente de uveíte posterior em adultos.
Pan-uveite: sítio de inflamação Câmara anterior, vítreo, retina ou coroide
· Classificação quanto ao início, duração e curso clínico
Em relação ao início, pode ser súbito ou insidioso
Em relação à duração, pode ser limitada (< 3 meses de duração) ou persistente (> 3 meses de duração)
Em relação ao curso clínico, pode ser agudo (Episódio com início súbito e duração limitada), recorrente (Episódios repetidos separados por períodos de inatividade sem tratamento > 3 meses de duração) e crônico (Uveíte persistente com recaída em menos de 3 meses após interrupção do tratamento)
Objetivo 2: Citar a epidemiologia, os fatores de risco, a etiologia das uveítes
Epidemiologia: - é a quarta causa mais comum de cegueira em países desenvolvidos, responsáveis por 10% do total dos casos de cegueira
- a uveíte anterior representa 70-80% dos casos de uveíte na prática médica, sendo uma das causas mais importantes de sd do olho vermelho, sendo unilateral na maioria dos casos e predominando em indivíduos entre 25-50, sem preferência de sexo ou etnia
- o antígeno HLA-B27 está presente em 40-50% dos casos de uveíte anterior aguda
- A uveíte posterior são 5% dos casos de uveíte, sendo a toxoplasmose a causa mais comum de uveite posterior, representando 70% dos casos no Brasil
- A uveíte intermediária representa cerca de 1% dos casos, além disso as pan uveítes representam menos de 1% dos casos
- a uveíte pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente acomete aqueles entre 20 e 59 anos. A uveíte em crianças menores de 16 anos é relativamente incomum, representando apenas 5% a 10% dos casos, e é de pior prognóstico
Fatores de risco: 
- Predisposição genética
- infecções (herpes, sífilis, tuberculose, toxoplasmose)
- doença autoimune ou inflamatória
- história de lesão ocular
Etiologia:
UVEÍTE ANTERIOR 
 Granulomatosa Não granulomatosa
	- Sarcoidose
 
	- Induzida por fármacos (rifabutina, cidofovir)
	- Sífilis
	 Associada ao antígeno HLA B27 (espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, doença inflamatória intestinal, artrite psoriática)
	- Tuberculose
	- Artrite idiopática juvenil 
	- Herpes simples
	- Posner-Schlossmann (crise glaucomatociclítica)
 
	- Leptospirose
 
	- Síndromes mascaradas
	- Facoanafilática
	- Síndrome uveíte-glaucoma-hifema 
	 Idiopática
	- Trauma
	- brucelose 
	- Doença de Kawasaki 
UVEÍTE INTERMEDIÁRIA
- Sarcoidose, sífilis
 - Doença inflamatória intestinal
 - Esclerose múltipla 
- Pars planite (idiopática) 
- Linfoma 
- Doença de Lyme 
- Outras (tuberculose, doença de Behçet, Vogt-Koyanagi-Harada, doença de Whipples,
toxoplasmose, endoftalmite)
UVEÍTE POSTERIOR
Retinites focais: Toxoplasmose - Oncocercíase - Cisticercoses - Síndrome mascarada
Retinites multifocais: Sífilis - Herpes simplex vírus (necrose retiniana aguda-NRA) - Citomegalovírus - Sarcoidose - Síndrome mascarada - Candidíase - PORN (necrose progressiva da retina externa) - Doença de Eales - DUSN (neurorretinite subaguda difusa unilateral)
PAN-UVEÍTES
- Oftalmia simpática 
- Vogt-Koyanagi-Harada
 - Doença de Behçet 
- Endoftalmite 
- Sarcoidose 
- Facoanafilática 
- Doença de Lyme 
- Síndrome mascarada
 - Toxoplasmose 
- Sífilis 
- Tuberculose
Objetivo 3: Descrever os diagnósticos diferenciais da síndrome do olho vermelho doloroso (úlcera de córnea, glaucoma agudo, episclerite e esclerite, dacriocistite aguda, celulite orbitária).
EPISCLERITE 
 Forma mais comum de inflamação escleral 
 Inflamação circunscrita, geralmente segmentar e nodular da episclera, podendo ser unilateral ou bilateral 
 Hiperemia conjuntival
 Instilada uma gota de colírio de fenilefrina com o intuito de se obter vasoconstrição dos vasos conjuntivais: No caso da episclerite, os vasos conjuntivais se tornam constritos e os episclerais não, diferenciando está de uma conjuntivite 
 Resolução espontânea de 1 a 2 semanas
 Pode precisar de AINES tópico
ESCLERITE
 Pode ser anterior ou posterior ao equador do bulbo ocular, necrotizante ou não 
 Menos frequente que a episclerite 
 Mais no sexo feminino e idades mais avançadas
 Aproximadamente 50% dos casos de esclerite anterior estão associados com doenças sistêmicas autoimunes ou reumatológicas
 O tratamento consiste em instilação de colírios antiinflamatórios não esteroidais ou esteroidais, corticoide em caso refratário 
 Sintomas Muito dolorosa (pode acordar o paciente a noite) 
 Encaminhar para o oftalmologista
UVEÍTE 
 Inflamação do trato uveal (autoimune ou infecciosa): 
 Uveite anterior (envolvendo íris e/ou corpo ciliar) Principal 
 Uveíte intermediária (pars plana e extrema periferia da retina) 
 Uveíte posterior (atrás da borda posterior da base vítrea) 
 Panuveíte (comprometimento de todo o trato uveal) 
 Sintomas clássicos Fotofobia Dor ocular Hiperemia pericerática Redução da acuidade visual Lacrimejamento 
 Tratamento Esteroides tópicos ou sistêmicos, de acordo com a severidade do quadro 
 Encaminhar para o oftalmologista
GLAUCOMA PRIMÁRIO AGUDO
 Emergência oftalmológica
 Aumento súbito da PIO
 Acomete mais: Raça amarela Mulheres >65 anos Hipermetropia 
 Característica do olho em geral: Diâmetro ântero-posterior reduzido Câmara anterior é menor e mais Cristalino tem diâmetro axial aumentado
 Sintomas Maioria dos casos é unilateral Dor intensa ocular Dor pode irradiar para face ou cabeça Náuseas e vômitos Hiperemia Lacrimejamento BAV Visualização de halos coloridos
 Pupila meia midríase paralitica 
 Fundoscopia: escavação aumentada
 Tratamento: Hipotensores oculares e analgésicos
 Gonioscopia, Tonometria, etc. 
 Encaminhar para o oftalmologista
ÚLCERA DE CÓRNEA 
 Ocorrem na túnica externa ocular, geralmente secundárias a infecção viral ou bacteriana, principalmente em usuários de lente de contato 
 Podem ocorrer como complicação de olho seco
 Sintomas: Dor ocular Fotofobia Diminuição da visão Secreção aquosa ou mucopurulenta
 Opacificação corneana e hiperemia perilímbica 
 Exames: raspado de córnea
 Conduta: encaminhar ao oftalmologista
DACRIOCISTITE AGUDA
- é a oclusão do canalículo comum por abcesso no interior do saco, apresentando tumoração dolorosa, localizada abaixo do ligamento palpebral medial somada à celulite orbitária pré-septal (casos ipsilateral)
- diagnóstico: epífora somada a conjuntivite crônica ou recorrente, ocasionando edema indolor no canto medial,pode ter turvação medial
- tratamento: compressas geladas sobre a área inflamada somada ao uso de atb sistêmico
CELULITE ORBITÁRIA

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