Buscar

Retinopatia hipertensiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MAPA RETIOPATIA HIPERTENSIVA
Objetivo 1- definir a classificação de retinopatia hipertensiva e justifique qual a do caso
Classificações:
 Keith- Wagener- Barker 
 Grau 1- constrição arteriolar leve e generalizada
 Grau 2- constrição arteriolar focal com cruzamentos arteriolovenulares 
 Grau 3- alterações acima mais hemorragias retinianas e exsudatos duros e/ou algodonosos
 Grau 4- alterações acima mais alterações de disco e edema macular (o paciente em questão apresenta esse grau)
Jerone- Gans 
A- Alterações arterioscleróticas
A1- Discreto aumento do reflexo arteriolar. Alterações mínimas dos cruzamentos arteriovenosos (o paciente em questão apresenta esse grau)
A2- Reflexo arteriolar mais intenso. Arteríolas cor de cobre ou prata. Alterações das veias nos cruzamentos
A3- Obliteração arteriolar e venosa 
 H- alterações hipertensivas
H1- arteríolas mais finas modificando a relação de diâmetro arteriovenoso para ½. Constrições arteriolares focais.
H2- maior reducação de diâmetro arterial tornando a relação arteriovenosa de 1/3. Irregularidade arteriolar com constrições focais, exsudatos e hemorragias.
H3- estreitamento arteriolar fazendo segmentos espásticos invisíveis. Hemorragias e exsudatos e edema de papila (o paciente em questão apresenta esse grau)
Objetivo 2- explicar a fisiopatologia do sintoma as paciente: BAV
Inicialmente, alterações ocorrem por processos como vasoespasmos arteriolar e liberação de moléculas derivadas do endotélio para conter danos ocasionados pela elevação pressórica. Quando não são mais suficientes para conter a elevação pressórica, ocorre:
Fase 1: caracterizada por espasmos e vasoconstrição das arteríolas retinianas
Fase 2: consiste no espessamento da parede vascular, aumento do reflexo dorsal arteriolar e estreitamento arteriolar
Fase 3: quebra da barreira hematorretiniana interna, com extravasamento de plasma e sangue para a retina, ocasionando edema, hemorragias e exsudatos, onde o nervo óptico pode ser acometido (papiledema)
Objetivo 3- pesquisar sobre os principais diagnósticos diferenciais (neurorretinite e neurite óptica) e alterações vasculares na retina relacionadas a doenças sistêmicas: oclusões vasculares(venosa e arterial)
Neurite óptica- é a inflamação do nervo óptico e causa a sua desmielinização.
Etiologia: Na maioria dos casos, ocorre como fenômeno isolado ou manifestação de surto de esclerose múltipla. Relacionada a doenças autoimunes, infecções, neoplasias e doenças granulomatosas.
Quadro clínico:perda visual com alterações de acuidade visual, visão cromática, sensibilidade ao contraste e campo visual, dor ocular e efaleia exacerbadas com movimento ocular, edema de disco óptico (sugere papiledema e hipertensão intracraniana), embainhamento retiniano, defeito pupilar aferente relativo, fotopsias (raro)
Neurorretinite- pode ocorrer em diversas patologias, como neurite óptica, toxocaríase e TB ocular.
Doença oclusiva venosa retiniana- pode ocorrer oclusão do ramo venoso retiniano ou oclusão da vei central da retina
1. oclusão do ramo venoso retiniano: cursa com início súbito e indolor de visão embaçada e metamorfopsia, FO: dilatação e tortuosidade do segmento venoso afetado, com hemorragias em forma de chama e em “ponto-borrão”, principalmente na área retiniana drenada pela veia trombosada.
2. oclusão da veia central da retina: cursa com dilatação e tortuosidade venosa retiniana, hemorragias m borrão e em chama, edema de disco óptico, edema de mácula, hiperemia do disco óptico, déficit visual monocular súbito e indolor. Relacionando-se com oclusão do ramo retiniano, oclusão de veia central da retina iminente, oclusão de veia central da retina não isquêmica, oclusão de veia central da retina isquêmica.
3. Doença oclusiva arterial retiniana: pode ocorrer como oclusão do ramo arterial retiniano, oclusão da artéria central da retina, oclusão da artéria cilliorretiniana.
Oclusão do ramo arterial retiniano : Cursa com diminuição súbita, profunda, indolor e altitudinal ou setorial do campo visual, FO: atenuação das artérias e veias com enlameamento e segmentação da coluna de sangue, retina edematosa branca/embaçada, embolos oclusivos,confirmada com campimetria visual
- oclusão da artéria central da retina: cursa com perda de visão profunda súbita e indolor, AV gravemente reduzida, alterações no FO envolvem todos os quadrantes da retina.
Objetivo 4 - Demonstrar os principais exames complementares e a conduta terapêutica para este caso
Exames complementares:
O diagnóstico é clínico!!!!
Hipertensão crônica: geralmente assintomáticos.
Hipertensão aguda: cefaleia, escotoma, diplopia, visão turva, fotopsia.
Confirmação do diagnóstico e estadiamento:
Fundo de olho com oftalmoscópio.
Biomicroscopia da lâmpada de fenda.
Mapeamento de retina.
TC com fluoresceína (contraste) → alterado se extravasar contraste (hemorragias hipertensivas) →  se tiver suspeita de trombose.
OCT: vai ver o dano macular → se tiver borramento macular.
Deve ser feito tto para:
-Crise hipertensiva- em urgência hipertensiva (sintomáticas PAD >120, sem LOA aguda e progressiva) captopril, clonidina e beta bloqueadores são utilizados para reduzir a PA em 24 a 48 hrs
-emergências hipertensivas - (sintomáticas PAD >120, com LOA aguda e progressiva) paciente deve ser admitido em UTI, fazer uso de anti-hipertensivo IV e ser monitorado, redução da PA < ou igual 25% da pressão arterial na primeir hora, atingir PA 160/100 a 110 mmHg em 2 a 6 hrs, PA 135/35 mmHg 24-48 hrs e nitroprussiato de sódio (é usado na maioria das emergências hipertensivas)
-HAS – com mudanças no estilo de vida (atividades físicas, perda ponderal, cessar tabagismo, controle do estresse, redução da ingestação de sal e álcool), anti-hipertensivos (como IECA, BRA, beta bloq., bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores alfa-adrenérgicos, nitroprussiato de sódio) quando HF+, início precoce, não adesão as mudanças no estilo de vida, presença de doenças cardíacas, cerebrovasculares, renais e diabetes.

Outros materiais