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Direito Difuso 6

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1 
OUTROS MÉTODOS DE SOLUÇÃO ADEQUADA DO CONFLITO 
Além do inquérito civil a recomendação administrativa assume posição de 
destaque na tutela de direitos coletivos. Em resumo trata-se de ato não 
vinculativo, mas realmente importante para definir a responsabilidade do 
agente público em eventual ação de improbidade. 
Ex.: Se o prefeito receber recomendação do Ministério Público e não acata-la, 
o seu dolo torna-se evidente. 
O TAC não é instrumento exclusivo do MP, motivo pelo qual outros legitimados 
para a ação civil pública estão autorizados a fazer. 
O STF decidiu que a Associação também pode celebrar acordos no âmbito da 
ACP. No entanto, lembrar que há discussão doutrinária sobre a natureza 
jurídica do referido acordo, pois alguns autores não usam o termo TAC para 
denomina-lo. 
A natureza jurídica do TAC é de negócio jurídico. 
Por fim, a audiência pública também é tratada como meio adequado de 
resolução de conflitos. 
 
 
Quanto a nomenclatura, 3 posições foram delineadas pela doutrina: 
a) Ação Civil Pública para designar a participação do MP e a Ação 
Coletiva para designar a participação dos outros legitimados; 
b) Ação Civil Pública para designar a tutela de direitos difusos e 
coletivos e Ação coletiva para designar a tutela de direitos 
individuaishomogênios; 
c) A partir dos diplomas normativos, o termo Ação Civil Pública será 
utilizado para os casos indicados na lei de Ação Civil Pública (Lei nº 
7.347/85) e Ação Coletiva para indicar os casos tutelados pelo CDC. 
 
 
 
 
 
 O foro por prerrogativa de função, em regra, não se ajusta às ações 
civis públicas, motivo pelo qual elas serão processadas perante juízo de 1º 
grau. 
 
 2 
No entanto, a doutrina costuma citar os seguintes exemplos de competência 
originária do SFT. 
Ex.: artigo 102, inciso I, alínea F da CF/88. 
Ex.: artigo 102, inciso I, alínea N da CF/88. 
Após superada a analise da competência originária, destaca-se que a justiça 
especializada será acionada nos seguintes casos: 
a. Justiça do trabalho dissídios coletivos e causas ligadas ao meio 
ambiente do trabalho; 
b. Justiça Militar em razão de seu caráter penal sancionatório, ela 
não será competente para processar ACP. 
c. Justiça Eleitoral não processará ACP, em razão do regime jurídico 
que lhe é próprio. 
Por fim, destaca-se que a analise passará pelas diretrizes ligadas a 
competência da justiça comum (Federal ou Estadual). Em resumo, o 
artigo 109 CF será o parâmetro de analise. 
 
Quanto aos aspectos territoriais, a competência será aquela que estiver ligada 
ao local do dano, nos termos do artigo 2º da LACP (Lei de Ação Civil Pública). 
Trata-se de competência absoluta, a qual está ligada aos aspectos probatórios. 
 
 
 
Todos os indicadores LACP possuem legitimidade para propor Ação Civil 
Pública (artigo 5º da LACP). 
A Defensoria Pública passou a constar do referido rol em 2007, mas ela deve 
atenção as suas finalidades institucionais. 
O STF julgou improcedente a ADI sobre a legitimidade da Defensoria Pública. 
Em resumo, conclui-se que a referida Instituição dentro de suas finalidades, 
pode usufruir do processo coletivo. 
A Associação pode propor ACP, desde que atendidos os requisitos do inciso V 
do artigo 5º da LACP. 
O requisito da pré-constituição pode ser afastado, nos moldes do §4º, do 
artigo 5º. 
 
O objeto da ACP está ligado aos direitos difusos ou coletivos, nos moldes do 
artigo 1º da LACP. 
 
 3 
Determinadas matérias foram expressamente excluídas do âmbito da ACP, nos 
termo do parágrafo único do artigo 1º. 
No entanto, o STJ permite que as discussões tributárias sejam indicadas na 
causa de pedir, a fim de que uma lesão ao erário seja evitada. 
A ACP pode envolver controle difuso de constitucionalidade, ou seja, a lei ou 
ato normativo pode ser impugnado como questão atrelada a causa de pedir. 
Também referente a legitimidade, o pedido liminar em face do poder público 
deve levar em conta as regras gerais sobre esse tema. 
 
 
No âmbito da ACP tanto entidades privadas quanto entes públicos 
poderão fazer parte do polo passivo. 
 Se o MP não for o autor, ele sempre participará como fiscal. 
 Se ocorrer abandono da ACP, outro legitimado assumirá a 
demanda. 
 Todos os legitimados podem ser litisconsorte do autor da ACP. 
 O MP da União poderá ser litisconsorte do MP Estadual. Nesse 
caso, há discussão sobre o deslocamento dos autos para justiça 
Federal.

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