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MEDULA ESPINHAL Estrutura essencial do SNC, responsável por conectar o encéfalo às terminações periféricas. V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O DEFINIÇÃO: Massa cilindroide de tecido nervoso do SNC, sendo uma continuação do tronco cerebral. ESTRUTURA LIMITES DA MEDULA ESPINHAL • Limite superior: Forame Magno. • Limite inferior: Ao nível de L1, na região da cisterna lombar. COLUNA VERTEBRAL • Função: Proteção e estruturação da medula, da base do crânio até o cóccix. • Divisões: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. NÍVEIS MEDULARES (RAÍZES) • 8 Cervicais: C1-C8, uma raíz a mais pois C1 sai entre atlas e a base do crânio. • 12 Torácicas: T1-T12. • 5 Lombares: L1-L5. • 5 Sacrais: S1-S5. • 1 Coccígea MARCOS E ALARGAMENTOS MEDULARES • Alargamento cervical: Por conta do plexo braquial. • Alargamento lombar: Localizado no cone medular, por conta do plexo lombar. MENINGES NA COLUNA • Espaço epidural: Acima da dura máter, é o espaço entre ela e o osso vertebral, repleto de gordura e plexos venosos. • Dura-máter: Primeira meninge, mais rígida, revest. • Aracnoide: Abaixo da dura-máter. • Espaço subaracnoide: Cheio de liquor. • Pia-máter: Camada fina que reveste a medula em si, quase como a pele da medula. ANATOMIA INTERNA DA MEDULA SUBSTÂNCIA CINZENTA (H MEDULAR) • Corno dorsal (posterior) • Corno central • Corno lateral • Corno ventral (anterior) FISSURAS E SULCOS • Fissura mediana anterior (ventral): Divide a medula na parte anterior. • Sulco mediano posterior (dorsal): Menos profundo, dividindo a medula na parte posterior. V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O SUBSTÂNCIA BRANCA • Funículo posterior (coluna dorsal): Entre o corno posterior e o sulco mediano posterior • Funículo lateral: Entre o corno anterior e posterior da medula.. • Funículo anterior (ventral): Entre o corno anterior e a fissura mediana anterior. MEDULA ESPINHAL NO CORTE HISTOLÓGICO DIFERENÇAS NA MEDULA EM CADA DIVISÃO • Corno ventral: Note que, em relação ao corno ventral (motor), ele encontra-se mais dilatado na porção cervical e lombar, isso porque essas regiões são responsáveis pela inervação dos MMSS e MMII. • Medula torácica: A medula torácica possui um corno único em relação aos outros, o corno lateral, responsável pela resposta simpática que inerva as vísceras do tronco. • Substância branca: Quanto mais caudal é o nível medular, menor é a quantidade de substância branca, isso porque os axônios das outras regiões já deixaram a medula para a periferia. VIAS MEDULARES VIAS ASCENDENTES → SENSITIVAS! TRATO GRÁCIL E CUNEIFORME • Propriocepção consciente: Quando fechamos os olhos e sabemos onde estamos. • Tato fino (Epicrítico): Discriminatório, saber diferenciar as coisas pelo toque. • Vibração: Palestésica. *Qual a diferença entre os dois fascículos? O fascículo grácil inerva a região torácica e de membros inferiores, enquanto o cuneiforme inerva a porção superior do tronco e os membros superiores. TRATO ESPINOCEREBELAR • Propriocepção inconsciente: Manutenção do equilíbrio e coordenação cerebelar. V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL E ANTERIOR • Dor: Nociceptores. • Temperatura • Pressão • Tato protopático: Tato grosseiro *O trato espinotalâmico (lateral e anterior) são os únicos que decussam na medula antes de subir. VIAS DESCENDENTES MEDULARES → MOTORAS! TRATO CORTICOESPINAL LATERAL (PIRAMIDAL) • Motricidade voluntária apendicular: Movimentos conscientes dos MMSS e MMII. É o principal responsável pela motricidade! TRATO RUBROESPINAL • Modulação da motricidade: Ajuda na coordenação, muito ligado ao cerebelo. TRATO RETICULOESPINHAL • Movimentos automáticos: Andar, comer, piscar. • Movimentos orientados externamente: Muitas vezes quase que um ato reflexo, você escuta algo e se abaixa, eleva os braços, etc. TRATO VESTIBULOESPINHAL • Adaptação postural: Quando cai, tenta abrir mais as pernas para não cair, pendula o corpo quando tá em desequilíbrio. • Movimentos automáticos: Principalmente cervicais. TRATO CORTICOESPINHAL ANTERIOR • Motricidade voluntária axial: Movimentos conscientes do tronco, peitoral, abdome. V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O TRATO TETOESPINHAL Reflexos de ameaça visual: Se jogam algo no rosto, tem o reflexo de fechar os olhos, virar o rosto, proteger a cabeça. TABELA COM AS DIFERENÇAS INTERNAS DA MEDULA VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL Artéria vertebral: É um ramo da artéria subclávia Dá origem à duas artérias importantes na vascularização: • Artéria espinhal anterior: Irriga a região ântero-lateral da medula em sua porção cervical. • Artéria póstero-lateral: Ramo da artéria cerebelar posterior-inferior, inerva parte da região posteior. • Artérias segmentares: Ramos diretos da Aorta, se dividem em artérias radiculares que irrigam as raízes dos nervos espinhais. • Artéria de Adamkiewicz: Origina-se na coluna torácica (40% entre T8 e T12) como ramo direto da aorta, é responsável pelo suprimento de até dois terços distais da medula espinhal, passa na porção anterior da medula. DRENAGEM VENOSA V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O VASCULARIZAÇÃO MEDULAR TOPOGRÁFICA NÍVEIS SENSITIVOS MARCOS IMPORTANTES • T4-T5: Região mamilar, torácica média. • T10: Cicatriz umbilical. DERMATÓMOS
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