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VM COVID

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Ventilação Mecânica (covid19)
Aluna: Mayanne Nayse da Silva Torres 
Desde o inicio da pandemia os profissionais da saúde tem buscado empreender e aprimorar as estratégias de atendimento ao paciente grave da covid19. Com isso o compartilhamento das descobertas entre pesquisadores e profissionais tem se tornado um importante meio dos melhores escolhas da VM e das melhores tratamentos.
Com isso novas perspectivas foram levantadas para esse tipo de paciente. Onde foram observados em alguns pacientes uma combinação de hipoxemia grave com complacência pulmonar mantidas em níveis fisiológicos o que nunca foi observado na SDRA.
São observados nesses pacientes dois tipos de senários de infeções comum a sarcovis 2 evoluindo com duas apresentações distintas, houvendo a necessidade de repensar a estratégia ventilatória. Esses pacientes podem apresentar hipoxemia silenciosa na qual esses pacientes com baixo nível de PaO2 ficam eupneicos enquanto outros apresentam-se notórios desconfortos respiratórios.
são observados também duas apresentações primarias da doença em que dentro da evolução o doente pode transitar entre os dois fenótipos: o tipo L e o H.
 A abordagem avaliativa sobres esses pacientes, a tomada de decisão clinica vão depender dos fatores como a gravidade da infecção, resposta do hospedeiro, reservas fisiológicas e o tempo decorrido da hospitalização excedem influencias diretas sobre o comportamento das capacidades pulmonares nesses indivíduos. 
O Fenotipo L é onde os indivíduos apresentam baixa elastancia, o volume de gás do pulmão fica quase normal, possuindo um baixo potencial de recrutamento em VM invasiva, sendo capaz de aumentar o volume corrente em resposta a hipoxemia apresentando –se sem dispneia. Ocorrendo um aumento da pressão negativa torácica associado ao edema intersticial do pulmão. Explicando a evolução ao fenótipo H.
O fenótipo H o paciente apresenta alta elastancia e baixa complacência. Evoluindo do Fenotipo L em seu estagio inicial até apresentar as características do Fenotipo H com maior peso pulmonar, graças ao edema e volumes de gás reduzido tendo um pulmão mais recrutado. 
A VM invasiva protetora pode ser utilizada em modo ventilatório continuo em VCV ou PCV, com volume corrente de 6ml/ peso predito individualizando de acordo o fenótipo, pressão de platô abaixo de 30 cm de agua, pressão de distenção abaixo de 15cm de agua, FR ideal próxima de 20 IRPM, objetivar pco2 45-55 mmhg e evitar o Ph abaixo de 7,20. Se necessário aumentar a FR para 35 IRPM, observando a curva fluxo/tempo.
Nos pacientes do fenótipo L com complacência adequada pode ser utilizado o volume corrente até 8ml por quilo de acordo com o peso predito, se a pco2 estiver acima de 55 mmhg deve se programar a Fio2 necessaria para uma saturação de 92-96%, se necessário de Fio2 acima de 60% titular a PEEP média na maioria dos casos desse fenótipo ao redor de 8-10 cm de agua . Deve –se ter cuidado ao usar a tabela de Fio2 pelo risco de hiperinsuflação pulmonar.
No fenótipo H individualizar a PEEP, sem necessidade da PEEP acima de 10 cm de agua, monitorizar hemodinâmica saturação venosa central e risco de barotrauma.

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