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DPOC UTI

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Aluna: Mayanne Nayse da Silva Torres 
 
 Ventilação Mecânica (DPOC) 
 
So é indicado a VM invasiva quando houver contraindicação para VM não invasiva ou quando houver falha no uso da 
VNI. 
Na intubação orotraquial sugere utilizar canula com maior diâmetro possível e superior a 8ml para reduzir a 
resistência das vias aéreas e facilitar a remoção das secreções. 
Os objetivos dessa ventilação, pode promover repouso da musculatura respiratória, otimizar a melhora dos 
distúrbios da troca gasosa, reduzir a hiperinsulflação pulmonar e melhorar assincronia paciente-ventilador. 
Utilizar qualquer um dos modos ventilatórios tanto o volume controlado ou pressão controlada na abordagem inicial 
na exacerbação da DPOC, desde que haja monitorização adequada e familiaridade da equipe com o mesmo. Ajustar 
a fio2 com base na gasometria arterial e da oximetria de pulso de modo a utilizar a menor fio2 que mantem a 
saturação de O2 entre 92 -95% e a pao2 entre 65-80 mmhg. Utilizar volume corrente baixos de 6ml/quilo do peso 
predito. Nos modos PSV e PCV monitorizar excesso de volume correte que podem ocorrer com volumes baixos de 
pressão. Já no modo volume controlado recomenda utilizar o fluxo inspiratório desacelerado de 40-60 l/min com 
ajustes da relação ins e exp em volume inferiores a 1/3, permitindo o tempo inspiratório prolongado suficiente para 
promover a desinsulflação pulmonar e melhorar o aprisionamento aéreo. No modo Pressão controlada recomenda 
ajustes do menor valor de pressão de distenção visando atingir um tempo inspiratório suficiente para ocorrer a 
zeragem do fluxo insp pelo ventilador, deve-se manter uma relação ins e exp valores inferiores a 1/3 visando o 
tempo insp sficiente com o mínimo de alto PEEP. 
Aplicar a PEP externa para contra balacear a alto PEEP secundaria a limitação ao fluxo aéreo inspiratório como 
tentantiva de desinsuflação pulmonar, desde que associado a uma monitorização adequada da mecânica 
respiratória. 
Com esse intuito deve ser utilizada a medida da pressão de platô no modo volume controlado(VCV) e volume 
expiratório no modo pressão controlada(PCV) . 
No modo VCV a desinsuflação induzida pela PEEP externa pode ser detectada pela manutenção ou queda da pressão 
de platô se por outro lado a pressão de platô for aumentada a PEEP externa pode esta associando a hiperinsuflação 
pulmonar adicional e deve ser reduzida ou retirada. No modo PCV a medida que se aumenta o valor do volume da 
PEEP externa, monitoriza o volume corrente exalado, se este reduzir está havendo uma piora da hiperinsuflação e a 
PEEP externa devera ser reduzida ou retirada. 
No caso de ventiladores com disparo a pressão os pacientes com alto PEEP podem ter dificuldades em iniciar o ciclo 
assistido apresentando assincronia. Nesses casos pode utilizar disparo a fluxo e ou aplicar PEEP externa com valor de 
aproximadamente 85% da alto PEEP facilitando o paciente atingir o limiar de disparo do ventilador. Deve utilizar a 
monitorização da mecânica repiratoria e da hiperinsuflação pulmonar nas exacerbações da DPOC . 
Os principais paramentros a serem monitorizado são: pressão de platô, pressão de pico, alto PEEP, resistência das 
vias aéreas e as curvas fluxo/tempo, volume /tempo e pressão/tempo. Em crises de broncoespasmo graves pressão 
de pico de ate 45 cm de agua. 
Pacientes com DPOC geralmente apresentam uma maior dificuldade para adequada interação paciente-ventilador. 
Desse modo sugere utilizar modos que promova um melhor conforto pro paciente e sua monitorização.

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