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Tratamento atual de hepatite C em renais crônicos

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Clinica médica – Gastroenterologia Flavia Kaori
 
1 
Tratamento atual de hepatite c em renais crônicos 
Importância global 
• Aproximadamente 170 milhões de pessoas 
cronicamente infectadas. 
• Cerca de 500 mil mortes/ano. 
Manifestações extra-
hepáticas 
 
• Resistência insulínica e diabetes. 
• Disfunção neurocognitiva. 
• DRC. 
• Encefalite: causa astenia, diminuição cognitiva. 
Quando cura o paciente a mudança da qualidade 
de vida do paciente é visível. 
 
oms 
• Estamos procurando alcançar a eliminação em 
2030. 
• Como alcançar isso? 
o Testar em mais pessoas. 
o Melhorar a linha de cuidado, desde 
o diagnóstico até o tto. 
§ Remover a genotipagem e 
fibroscan como barreiras 
ao diagnóstico e tto. 
o Simplificar as opções de tto. 
§ Aumentar o numero de 
médicos aptos a tratar 
pacientes com hepatite C 
cronica. 
§ Esquemas terapêuticos 
mais simples. 
• A cura é o ultimo estagio da cascata de cuidados 
do HCV. 
Fatores de risco 
• Transfusão de sangue até 1993. 
• Seringas de vidro. 
• HIV +. 
• Uso de drogas ilícitas. 
• Tatuagens e piercings. 
• Nosocomial incluindo hemodialise. 
• AST e ALT elevadas. 
• Transmissão vertical. 
• HSH com praticas de risco. 
Doença renal crônica e HCV 
• DRC como causa da HCV: 
o Transfusões de sangue. 
o Transmissão nosocomial. 
o Transmissão por enxerto renal. 
• HCV como causa de DRC: 
o Glomerulonefrites. 
o Crioglobulinemia (GMP, GM, GESF). 
o Proteinuria persistente. 
o DRC terminal. 
• Há uma prevalência de 3 a 17% do HCV em 
hemodialisados. 
o Prevalência 4-5x maior que a 
população geral em todos os países. 
o Vai aumentando conforme o tempo 
de hemodialise. 
Pacientes com hcv e irc 
• Prevalência de IRC nos pacientes com HCV varia 
de 5,9 a 30,4% 
Mortalidade por doença 
renal 
• A infeccao de HCV diminui a sobrevida de um 
paciente na dialise. 
 
Clinica médica – Gastroenterologia Flavia Kaori
 
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Prevenção da hepatite c 
• Adesão as medidas de precauções. 
o Evitar infecções. 
o Medidas de higiene para evitar 
transmissão (lavagem das mãos, 
troca de luvas, cuidados no preparo 
de medicações, higiene de 
superfícies, separação de materiais 
contaminados). 
o Auditorias são recomendáveis. 
o NÃO se recomenda separação de 
maquinas ou de salas. 
• Diagnóstico precoce. 
o Anti-HCV em todo paciente novo 
ou que muda de dialise. 
o Anti-HCV em todo paciente em 
avaliação pré-transplante. 
o Anti-HCV 6/6 meses nos 
hemodialisados. 
o HCV-RNA nos anti-HCV positivo. 
o ALT mensal; mesmo pequenas 
elevações devem levantar suspeita. 
§ ALT enzima mitocondrial. 
o Informar novos casos identificados 
as autoridades de saúde. 
o Se um novo caso for identificado 
todos os pacientes da clínica devem 
ser testados com HCV-RNA. 
o Pacientes com infecção resolvida 
devem fazr HCV-RNA 6/6m. 
• Tto de portadores. 
o Estabelecer o diagnóstico: carga 
viral. 
o Identificar o grau de fibrose (teste 
não invasivo). 
o Todos os testes têm limitações 
(APRI, FIB-4, elastografia). 
o Tratar todos os pacientes. 
Quando tratar? 
• O tto de pacientes com DRC e transplantados 
renais esta SEMPRE indicado. 
• Nos pacientes com TFG >30mL/min não há 
restrição a nenhuma droga. 
• Nos pacientes com cirrose descompensada (B e 
C) inibidores de protéase devem ser evitados. 
 Esquemas de tto 
• Se temos um paciente não respondedor as 
drogas iniciais usamos GLE/PIB. 
 
Tto do HCV em drc 
• Sofosbuvir/velpatasvir 12 semanas sem RBV em 
pacientes com HCV e disfunção renal severa ou 
em hemodialise. 
 
• Mesmo com cirrose descompensada pode 
utilizar, não tem contraindicações. 
• Não tem interações medicamentosas 
importantes. 
 
Regimes pangenotipicos 
• Ferramenta ideal para eliminação. 
• Pangenotipico: eficaz contra as variedades do 
HCV. 
 
Resumindo... 
• As barreiras ao tto da hepatite C na DRC foram 
Clinica médica – Gastroenterologia Flavia Kaori
 
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superadas e todos os pacientes devem ser 
tratados. 
• Os esquemas atais são seguros e eficazes, tanto 
para hemodialisados como para transplantados 
renais. 
• O esquema com GP, pangenotipico, traz maior 
praticidade e segurança para todos os pacientes 
com TFG < 30 mL/min (exceção nos 
descompensados). 
• Deste modo é possível tornas as unidades de 
dialise livres de hepatite C no Brasil.

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