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Resumo - MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
 
As medidas socioeducativas são sanções judiciais aplicadas ao adolescente que pratica ato infracional, 
entendido como crime ou contravenção penal pela legislação brasileira. 
 
Quem determina a aplicação de uma medida socioeducativa é o juiz da vara de infância e juventude. 
Somente o magistrado é quem tem competência para aplicar e acompanhar a execução da medida 
socioeducativa. 
 
O magistrado determina qual medida socioeducativa é a mais adequada conforme o ato infracional 
praticado e se há ou não reincidência e, para isso, são consideradas as circunstâncias em que o fato 
aconteceu e a participação do adolescente no ato infracional. 
A capacidade de cumprir a deliberação, as circunstâncias e a gravidade da infração são os critérios que 
norteiam a aplicação das medidas aos adolescentes. 
 
Objetivos das medidas socioeducativas 
 
 
a) RESPONSABILIZAÇÃO do adolescente quanto às consequências lesivas do ato por ele praticado; 
b) a INTEGRAÇÃO social do adolescente e a garantia de seus direitos, atingidos pela execução do Plano 
Individual de Atendimento para ele e com ele construído; 
c) a DESAPROVAÇÃO da conduta infracional, consubstanciada na sentença proferida ao seu caso, que 
fixará os parâmetros de sua execução, especialmente no que diz respeito à privação de sua liberdade 
e restrição de seus direitos. 
 
Quais são as medidas de socioeducativas aplicadas ao adolescente? 
 
Estão dispostas no Art. 112 do ECA: 
I - Advertência; 
II - Obrigação de reparar o dano; 
III - Prestação de serviços à comunidade; 
IV - Liberdade assistida; 
V - Inserção em regime de semiliberdade; 
VI - Internação em estabelecimento educacional; 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
VII - Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 
 
E podem ser divididas com a seguinte classificação: 
1. Execução Imediata; 
2. Execução em Meio Aberto; 
3. Execução em Meio Fechado. 
A execução imediata ocorre por meio de Advertência e da Reparação de Danos. 
A execução das medidas socioeducativas em meio aberto se dá pela atividade de Prestação de 
Serviços à Comunidade (PSC) e pela Liberdade Assistida (LA). 
Em meio fechado elas ocorrem nas modalidades de Semiliberdade ou Internação. 
 
 
A Advertência é verbal e direta ao adolescente e se trata da providência mais branda prevista no ECA. 
O juiz chama a atenção do adolescente que praticou ato infracional para que não repita o 
comportamento. Será reduzida a termo e assinada. 
O art. 114 do ECA, em seu parágrafo único, afirma que para a aplicação da advertência deve existir a 
prova da materialidade e indícios suficientes da autoria. 
Entendimento da jurisprudência: há necessidade de que o próprio magistrado proceda à advertência, 
mesmo quando aplicada em sede de remissão, não havendo reconhecimento da admoestação 
aplicada por cartorário, conforme se verifica em julgado do STJ, REsp 104.485/DF, publicado em 15-4-
2002. 
A advertência pode ser aplicada tão somente com prova da materialidade e indícios suficientes de 
autoria, mas se aplicada em sede de remissão entende-se dispensável a prova, ainda, da materialidade. 
 
 
 
A Reparação de Danos é usada quando a transgressão social possui reflexos materiais e assim, de 
algum modo o adolescente deve compensar o prejuízo da vítima. 
 
https://www.gesuas.com.br/blog/medidas-socioeducativas-em-meio-aberto/
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
Assim, em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, 
se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra 
forma, compense o prejuízo da vítima. No entanto, havendo manifesta impossibilidade, a medida 
poderá ser substituída por outra adequada (Art. 116, ECA). 
A doutrina também lembra que caso haja reparação civil por parte dos pais, na forma do art. 932, I do 
CC/02, não cabe ao juiz aplicar a MSE de obrigação de reparar o dano. Isso geraria manifesto 
enriquecimento ilícito, o que se mostra contrário ao objeto dessa medida. O caminho a ser tomado no 
caso de reparação promovida pelo pai do adolescente, é a extinção da medida de obrigação de reparar 
o dano, caso já tenha sido aplicada, ou sua substituição por outra que se mostre mais adequada à 
socioeducação do adolescente. 
 
 
 
Disposto no art. 117 do ECA. 
A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por 
período NÃO EXCEDENTE a 6 meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros 
estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. 
As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante 
jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo 
a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho. 
 
 
Disposto no art. 118 do ECA. 
A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de 
acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente autoridade designará pessoa capacitada para 
acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento. 
A liberdade assistida será fixada pelo prazo MÍNIMO de 6 meses, podendo a qualquer tempo ser 
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o 
defensor. Entende-se que o prazo máximo não pode ser superior a 3 anos (prazo máximo previsto para 
internação). 
 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autoridade competente, a realização dos 
seguintes encargos, entre outros (Art. 119, ECA): 
I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se 
necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social; 
II - supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua 
matrícula; 
III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no mercado de 
trabalho; 
IV- apresentar relatório do caso. 
 
Enunciado nº 605 da Súmula do STJ, aprovada em 14/03/2018: “A superveniência da maioridade penal 
não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em 
curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos”. 
 
 
 
Disposto no art. 120 do ECA. 
Essa medida pode ser determinada desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, 
possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial. 
São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados os 
recursos existentes na comunidade. 
A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à 
internação. 
 
Importante frisar que a medida de semiliberdade não deve ser aplicada como substituto à medida de 
acolhimento institucional. Sua aplicação deve ser justificada em razão da natureza do ato infracional 
praticado ou de um histórico de medidas socioeducativas anteriores e reiteraçãoinfracional. 
O descumprindo da medida socioeducativa de semiliberdade, por várias vezes, segundo prevê 
expressamente a legislação vigente, poderá ser a medida de semiliberdade substituída por outra mais 
gravosa, desde que observado o devido processo legal, haja fundamento em parecer técnico e tenha 
sido realizada prévia audiência. 
 
 
 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
 
Disposta no art. 121 do ECA. 
A internação constitui medida privativa da liberdade sujeita aos seguintes princípios: 
1. Princípio de brevidade; 
2. Princípio da excepcionalidade e; 
3. Princípio do respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 
 
Anote-se que será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da 
entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. Portanto, a regra é a de que SÃO 
PERMITIDAS ATIVIDADES EXTERNAS. 
 
Por fim, a medida não comporta prazo determinado, assim como a liberdade assistida, devendo sua 
manutenção ser reavaliada mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses. Segundo o 
§3º do art. 121 do ECA, em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos. 
 
O que fazer quando for atingido o prazo de 3 anos? 
Atingido o limite estabelecido, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de 
semiliberdade ou de liberdade assistida. 
A liberação será compulsória aos 21 anos de idade, e em qualquer hipótese a desinternação será 
precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público, podendo ser revista a qualquer tempo 
pela autoridade judiciária. 
Em razão disso, em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada 
(basta lembrar que a medida socioeducativa não possui um caráter punitivo – pelo menos no plano 
abstrato -, de maneira que a definição da medida mais adequada deverá avaliar a situação concreta 
do adolescente, não devendo a autoridade judiciária influenciar-se pela gravidade em abstrato do ato 
infracional). 
Em quais hipóteses se aplica a internação? 
O rol de situações que permitem a internação é TAXATIVO, justamente pelo caráter excepcional 
dessa medida socioeducativa: 
 
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando: 
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; 
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves; 
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. 
(doutrinariamente chamada de internação-sanção - não poderá ser superior a 3 meses) 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
Enunciado 492 da Súmula do STJ: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz 
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente. 
 
A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele 
destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por a) critérios de idade, b) compleição física e c) 
gravidade da infração. 
Durante o período de internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas. 
 
Internação provisória 
É a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias, 
sendo impossível prorrogação. Lembre-se que a decisão da internação provisória também deverá ser 
fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a 
necessidade imperiosa da medida. O prazo de 45 dias é peremptório. 
 
ATENÇÃO: Inciso VII do art. 112 do ECA - Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 
A medida prevista no inciso VII, na verdade, se refere às medidas de proteção, que podem ser aplicadas 
também aos adolescentes. A isso a doutrina chama de “medidas socioeducativas atípicas”. Cuidado, 
pois o nome “atípica” pode te levar a acreditar que é algo relacionado a não estar na lei, e na verdade 
está na Lei, só que não se trata de medida socioeducativa, mas sim de medida de proteção ao 
adolescente. 
 
Execução das medidas de socioeducativas aplicadas ao adolescente 
 
O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, 
liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), 
instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. 
 
A execução é regida pelos seguintes princípios: 
I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao 
adulto; 
II - excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas, favorecendo-se meios de 
autocomposição de conflitos; 
III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às 
necessidades das vítimas (se a questão relacionar a execução da medida socioeducativa à justiça 
restaurativa, esse dispositivo é imprescindível na resposta); 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
IV - proporcionalidade em relação à ofensa cometida; 
V - brevidade da medida em resposta ao ato cometido, em especial o respeito ao que dispõe o art. 122 
da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 
VI - individualização, considerando-se a idade, capacidades e circunstâncias pessoais do adolescente; 
VII - mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida; 
VIII - não discriminação do adolescente, notadamente em razão de etnia, gênero, nacionalidade, classe 
social, orientação religiosa, política ou sexual, ou associação ou pertencimento a qualquer minoria ou 
status; e 
IX - fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo socioeducativo. 
 
Execução nos próprios autos: 
Art. 38. As medidas de PROTEÇÃO, DE ADVERTÊNCIA E DE REPARAÇÃO DO DANO, quando aplicadas 
de forma isolada, serão executadas nos próprios autos do processo de conhecimento, respeitado o 
disposto nos arts. 143 e 144 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
 
Execução em processo novo: 
Art. 39. Para aplicação das medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade 
assistida, semiliberdade ou internação, será constituído processo de execução para cada adolescente, 
respeitado o disposto nos arts. 143 e 144 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança 
e do Adolescente)(...). 
 
Aplicada a medida socioeducativa, poderá haver pedido de substituição ou suspensão das medidas 
pelo Defensor Público? Sim. 
A gravidade do ato infracional, os antecedentes e o tempo de duração da medida não são fatores que, 
por si, justifiquem a não substituição da medida por outra menos grave. 
Art. 43. A reavaliação da manutenção, da substituição ou da suspensão das medidas de meio aberto 
ou de privação da liberdade e do respectivo plano individual pode ser solicitada a qualquer tempo, a 
pedido da direção do programa de atendimento, do defensor, do Ministério Público, do adolescente, 
de seus pais ou responsável. 
§ 1º Justifica o pedido de reavaliação, entre outros motivos: 
I - o desempenho adequado do adolescente com base no seu plano de atendimento individual, antes 
do prazo da reavaliação obrigatória; 
II - a inadaptação do adolescente ao programa e o reiterado descumprimento das atividades do plano 
individual; e 
III - a necessidade de modificação das atividades do plano individualque importem em maior restrição 
da liberdade do adolescente. 
 
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Material elaborado por Beatriz Araujo com bases no Estatuto da Criança e do Adolescente e jurisprudência que envolve a matéria. 
É possível a substituição, por exemplo, de uma medida socioeducativa, por uma mais grave? 
Sim, é possível, mas deve preencher alguns requisitos. 
4º A substituição por medida mais gravosa somente ocorrerá em situações excepcionais, após o devido 
processo legal, inclusive na hipótese do inciso III do art. 122 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 
(Estatuto da Criança e do Adolescente), e deve ser: 
I - fundamentada em parecer técnico; 
II - precedida de prévia audiência, 
 
FORMAS DE EXTINÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
 
Art. 46. A medida socioeducativa será declarada extinta: 
I - pela morte do adolescente; 
II - pela realização de sua finalidade; 
III - pela aplicação de pena privativa de liberdade, a ser cumprida em regime FECHADO ou 
SEMIABERTO, em execução provisória ou definitiva (A prisão preventiva decretada não extingue 
necessariamente a medida socioeducativa); 
IV - pela condição de doença grave, que torne o adolescente incapaz de submeter-se ao cumprimento 
da medida; e 
V - nas demais hipóteses previstas em lei.

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