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→ Introdução - Clamydophila psittati - Zoonose - Bactéria intracelular obrigatória - Aves, mamíferos e répteis - Ciclo de vida bifásico - Ocorrência mundial - Multissistêmica - Elevada mortalidade - Apresenta 8 subtipos identificados por PCR ou IFA. - conhecida como clamidiose, psitacose ou febre de papagaios e ornitose. - mais de 460 espécies de 30 ordens - prevalência de 16 a 81% - mortalidade igual ou maior que 50% - uma das principais zoonoses transmitidas por aves: doença ocupacional (tutores de aves, empregados de pet shops, médico veterinários, biólogos, empregados de produção avícola,...) - no Brasil somente casos humanos são de notificação obrigatória. → Ciclo de vida ● Forma metabolicamente inativa (corpo elementar): forma infectante. ● Forma metabolicamente ativa (corpo reticular): pode ficar por anos na ave. Podem se transformar novamente em corpos elementares. ● Ciclo demorar de 2 a 3 dias dentro da célula. ● Pode ser intermitente. ● Nem sempre quando a ave está parasitada, ela está eliminando nas secreções. ● Corpo elementar é sensível ao calor, emulsificantes e sanitizantes. Ao se inserir na matéria orgânica fica resistente. → Epidemiologia ● Prevalência de 16 a 56% dos papagaios cativos no Brasil. ● Pode ficar incubado por semanas. ● Eliminação entre 3 a 174 dias do contágio. ● Elevada morbidade e mortalidade (de 90% no Brasil). → Sinais clínicos ● aparecem em condições de estresse ● aves jovens ● momento de liberação do microrganismo nas fezes, urina, muco orofaringeano e secreções orais e nasais. ● eliminação intermitente do microrganismo ● Araras: maior sinais clínicos e mortalidade. ● depende da idade, estado imunológico, grau de infecção, via de transmissão, virulência, sorotipo e virulência concomitante. ● Sinais mais comuns: conjuntivite, diarréia - marrom esverdeadas, espirros, dispnéia, anorexia, perda de peso, apatia (sonolento durante o dia). ● Alterações macroscópicas: Conjuntivite, enterite, aerossaculite, pneumonia e hepatoesplenomegalia. ↪ Formas da doença: ● Super aguda: morte súbita e sinais sutis. Aves jovens. ● Aguda: sinais inespecíficos. Alta mortalidade. ● Crônica: sinais discretos, emagrecimento progessivo, conjuntivite, sinais respiratórios,.. ● Inaparente: sem sinais, aves adultas, perda de peso, deficiência de empenamento e infecções oportunistas. ↪ Sinais em humanos: febre de até 2 semanas, pneumonia, tosse seca com posterior muco esverdeado,... → Transmissão ● Inalação, ingestão, artrópodes → Diagnóstico ● Exame clínico ● Patologia clínica: leucocitose, aumento de enzimas hepáticas, ácido úrico e ácidos biliares. ● Radiologia: aerossaculite, hepatoesplenomegalia, pneumonia. ● Cultura bacteriana: difícil de realizar ● Sorologia/PCR: pra saber se existe infecção ativa por sorologia, precisa ser feita pareada (coleta no momento X e depois de 2 semanas). PCR pode dar falso negativo. ● Sinais sutis: suabe orotraqueal para aumentar sensibilidade diagnóstica. → Tratamento ● Antibioticoterapia por até 45d - tetraciclinas: outras, doxiciclina (hepatotóxica, 25 a 50 mg/kg SID/45d) - enrofloxacina: 5 a 15 mg/kg SID/ 45d - azitromicina: 75 mg/kg SID/45d ● Geralmente até 2 semanas tem melhora clínica significante. ● Antibióticos são bacteriostáticos, se parar antes do tempo correto pode ocorrer que entre na fase inativa e recidivar. ● Suporte hídrico, nutricional e aquecimento. Importante! Ave doente deve ficar isolada, em quarentena. A pessoa que for tratar precisa se paramentar. Não usar aspirador no ambiente. Jogar água no ambiente primeiro. A cada 2-3 dias limpar a gaiola, trocar poleiro de madeira para plástico.
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