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HPV

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· O papiloma vírus humano (HPV) é um vírus DNA que provoca tumores, tantos benignos quanto malignos na pele ou em mucosas (genital, oral, laringe, esôfago) e afeta tanto homens quanto mulheres. Sua replicação ocorre no núcleo das células epiteliais e parece permanecer no seu hospedeiro por longos períodos de vida. É transmitido pelo contato direto ou indireto (embora esse seja mais raro, por meio de contato com mão, pele, objetos, toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário); um vírus altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. E como muitas pessoas portadoras do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma, elas não sabem que têm o vírus, e podem transmiti-lo.
· Lesões verrucosas e papilomatosas que comprometem a pele são descritas desde a Grécia antiga e só no começo do século XX, iniciaram-se as pesquisas sobre o papiloma vírus (PV).
· Até o momento, foram completamente caracterizados cerca de 100 tipos diferentes de HPVs e há um grande número adicional de tipos ainda não sequenciados. Destaca-se três grupos de HPV: cutâneos (que são as verrugas, as manifestações clínicas mais comuns e características da infecção pelo HPV, mucosos (que são subdivididos em: de baixo e de alto risco, dependendo de seu potencial oncogênico. Dentre eles o câncer de colo de útero, o vulvar, o peniano, o anal, o cervical e outros) e associados a epidermodisplasia verrucirforme (doença genética rara, em que há distúrbio da imunidade celular e alta vulnerabilidade a câncer de pele induzido pelo HPV)
· Atualmente, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível mais frequente, a principal infecção viral transmitida pelo sexo. Estudos no mundo comprovam que as pessoas que tiveram contato sexual com um parceiro infectado desenvolverão uma infecção pelo HPV no período de três meses e há ainda evidências recentes que indicam ser possível adquirir o HPV meses antes da primeira relação sexual, provavelmente devido ao contato mais íntimo com seu parceiro. No Brasil, estima-se que 9 a 10 milhões de pessoas sejam portadoras do vírus e que se registrem 700 mil novos casos a cada ano. Embora, a maioria das infecções sejam transitórias, sendo combatidas espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos, mas nem sempre estes são suficientemente competentes para eliminar os vírus. Os postos de coleta de exames preventivos ginecológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis em todos os estados do país e os exames são gratuitos. As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele) respectivamente. Já o diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papiloma vírus, é feito através do exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolaou que detecta de forma precisa). E em relação ao tratamento: Para as formas de apresentação clínicas (lesões externas ou verrugas) e subclínicas (sem lesão aparente) podem ser oferecidos (tópico, com laser e cirúrgico) e apenas o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada. 
· Detalhe para a vacina contra o HPV que foi criada com o objetivo de prevenir e, dessa forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer como o de colo de útero. Apesar das grandes expectativas e resultados promissores nos estudos clínicos, ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina, e seu real impacto só poderá ser observado após décadas. Segundo as pesquisas, as principais beneficiadas serão as meninas antes da fase sexualmente ativa. E mesmo comprovada a eficácia da vacina e sua aplicação ocorra em larga escala, uma redução significativa dos indicadores da doença pode demorar algumas décadas. 
· E para a camisinha que tem um papel relevante na contenção de DSTs, mas não evita totalmente o contágio pelo HPV, que pode ocorrer mesmo sem penetração, porque o vírus também está na pele da região genital. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar apenas entre 70% e 80% das transmissões do HPV.
· Enfim, a justificativa da minha escolha se deu porque o estudo e o melhor entendimento dos HPVs são necessários já que, além de serem vírus envolvidos na etiologia de diversos cânceres, também estão implicados em doenças cutâneas muito comuns, por isso, podem ser uma ameaça à vida.

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