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COLÉGIO MODERNO Prof.ª: Fabiana Barbosa DISCIPLINA: LITERATURA ALUNO(A): ANO: E. M. TURMA: DATA: ATIVIDADE AVALIATIVA DE LITERATURA 2º BIMESTRE – AV2 Orientações: 1. ENCAMINHAR A SUA AVALIAÇÃO PARA O E-MAIL: fmbeducacional79@gmail.com 2. Não apague o seu e-mail enviado até que você receba o retorno com a sua nota. 3. Coloque o seu nome completo na avaliação 4. No ASSUNTO DO E-MAIL coloque nome completo, ano, disciplina (Joaquim Silva 3º ano ciências) 5. Destaque as suas respostas com a cor azul, por favor. 6. ENVIAR A PROVA EM UM ÚNICO ARQUIVO E ÚNICO E-MAIL. QUESTÃO 1 Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi... E às primaveras digo adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! AZEVEDO, Álvares de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. p. 171. (Fragmento). O gênero lírico expressa uma visão subjetiva da realidade. No trecho transcrito, uma das marcas formais dessa subjetividade é Parte superior do formulário a. o diálogo com o leitor do texto. b. a presença de um interlocutor. c. a referência a elementos da natureza. d. o uso da forma verbal de primeira pessoa. e. o emprego de ponto de exclamação. QUESTÃO 2 O tema tratado no poema de Álvares de Azevedo, confirma essa perspectiva subjetiva, na medida em que o eu lírico a. afirma a alegria de viver. b. expressa sua desilusão amorosa. c. relata acontecimentos recentes. d. proclama a felicidade de amar. e. faz referência à própria velhice. QUESTÃO 3. É meia noite... e rugindo Passa triste a ventania, Como um verbo de desgraça, Como um grito de agonia. E eu digo ao vento, que passa Por meus cabelos fugaz: “Vento frio do deserto, Onde ela está? Longe ou perto?” Mas, como um hálito incerto, Responde-me o eco ao longe: “Oh! minh’amante, onde estás?...” ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 138. (Fragmento). Na primeira estrofe de “Onde estás”, de Castro Alves (poeta romântico brasileiro), predomina a subjetividade. Esse traço permite enquadrar o poema em qual dos gêneros estudados?Parte inferior do formulário QUESTÃO 4 Quais são as rubricas desse trecho? Cite duas. QUESTÃO 5 O Brasil é um país verdadeiramente incomum. Enquanto parte vai pra cucuia outra parte vai pra Cancun. VERISSIMO, Luis Fernando. Poesia numa hora dessas? Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 57. Nos dois primeiros versos, o eu lírico afirma que “O Brasil é um país / verdadeiramente incomum”. Qual é a explicação dada no poema para essa afirmação? TEXTO PARA AS QUESTÕES 6 E 7 A incapacidade de ser verdadeiro Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: – Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 1235. Paulo parece viver em dois planos, o da fantasia e o da realidade. QUESTÃO 6 Que elementos do texto sugerem que a vida do menino era povoada pela fantasia? QUESTÃO 7 O que, no texto, nos permite saber que Paulo também vivia em um plano real? QUESTÃO 8 (EsPCEx-Aman) Leia o trecho abaixo, de Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto. — Severino retirante, deixa agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida; […] E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica [...] Quanto ao gênero literário, é correto afirmar que o fragmento lido é A. narrativo, que conta em prosa histórias do sertão nordestino. B. uma peça teatral, desprovido de lirismo e com linguagem rústica. C. bastante poético e marcado por rimas, sem metrificação. D. uma epopeia, que traduz o desencanto pela vida dura do sertão. E. dramático, que encena conflitos internos do ser humano. QUESTÃO 9 (CFTMG) O fragmento abaixo pertence ao gênero dramático. (MICROFONE – Buzina de automóvel. Rumor de derrapagem violenta. Som de vidraças partidas. Silêncio. Assistência. Silêncio.) VOZ DE ALAÍDE (microfone) Clessi... Clessi... (Luz em resistência no plano da alucinação. 3 mesas, 3 mulheres escandalosamente pintadas, com vestidos berrantes e compridos. Decotes. Duas delas dançam ao som de uma vitrola invisível, dando uma vaga sugestão lésbica. Alaíde, uma jovem senhora, vestida com sobriedade e bom gosto, aparece no centro da cena. Vestido cinzento e uma bolsa vermelha.) ALAÍDE (nervosa) Quero falar com Madame Clessi! Ela está? (Fala à 1a mulher que, numa das três mesas, faz “paciência”. A mulher não responde.) ALAÍDE (com angústia) Madame Clessi está — pode-me dizer? ALAÍDE (com ar ingênuo) Não responde! (com doçura) Não quer responder? (Silêncio da outra.) RODRIGUES, Nelson. Teatro completo I. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. p. 109. Nesse gênero literário, o narrador é A. onisciente. B. inexistente. C. observador. D. personagem. QUESTÃO 10 Leia o texto 1 e 2 para depois responder. TEXTO 1 No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra [...] ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. (Fragmento). TEXTO 2 A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que A. o texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser vulgarizado por histórias em quadrinho. B. o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas linguísticas o tornam uma réplica do texto 1. C. a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes, caracteriza-os como pertencentes ao mesmo gênero. D. os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas. E. as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-los como pertencentes ao mesmo gênero.