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Habronemose VET026- Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos Alunos: Ana Flávia Aguiar, André Monteiro, Isabela Bessa, Isabela Muruci, Maria Carolina Landim e Thais Cancela. Introdução ● Doença que acomete equinos e asininos; ● Mais de um tipo de manifestação possível; ● Mais de um agente etiológico; ● Dois vetores possíveis. FONTE: National Center for Veterinary Parasitology (NCVP) Etiologia Habronema muscae Habronema majus (Habronema microstoma) Draschia megastoma Classe Nematoda Ordem Spirurida Superfamília Habronematoidea Família Habronematidae Gêneros Habronema e Draschia Espécies Habronema muscae, Habronema majus (ou Habronema microstoma) e Draschia megastoma Hospedeiro definitivo: equinos e asininos Hospedeiro intermediário: moscas Localização: estômago Etiologia Habronema muscae ● Helmintos pequenos e brancos ● Macho 0,8-1,4cm de comprimento ● Fêmea 2,3-2,2cm de comprimento ● Hospedeiro intermediário: Musca domestica ● Cápsula bucal bem desenvolvida ● Machos tem um dos espículos aproximadamente 5x maior que o outro Extremidade posterior de H. muscae, com detalhe em um dos espículos. Fonte: MARTINS, 2019. Etiologia Habronema majus ● Sinonímia: Habronema microstoma ● Helmintos pequenos e brancos ● Macho 0,8-1,4cm de comprimento ● Fêmea 2,3-2,2cm de comprimento ● Hospedeiro intermediário: Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos) ● Cápsula bucal bem desenvolvida ● Dois dentes ● Machos tem um dos espículos aproximadamente 2x maior que o outro Extremidade posterior de H. majus, com detalhe em um dos espículos. Fonte: MARTINS, 2019. Etiologia Draschia megastoma ● São menores que os Habronema sp. ● Hospedeiro intermediário: Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos) e Musca domestica ● Cápsula bucal bem desenvolvida e afunilada ● Cápsula bucal com duas reentrâncias (constrição cefálica) ● Machos tem um dos espículos aproximadamente 2x maior que o outro Extremidade posterior de D. megastoma, com detalhe em um dos espículos. Fonte: MARTINS, 2019. Etiologia Cápsula bucal afunilada na extremidade anterior de D. megastoma. Fonte: MARTINS, 2019. Cápsula bucal com duas paredes retas na extremidade anterior de Habronema sp.. Fonte: MARTINS, 2019. Etiologia Ovos larvados de Habronema sp. ou Draschia megastoma (morfologicamente indistinguíveis). Coletados da face de um cavalo. FONTE: National Center for Veterinary Parasitology (NCVP) Etiologia - vetores Musca domestica. 1) Quatro listras negras no tórax; 2) Lados do abdome amarelados; 3) Nervura mediana da asa curvada. FONTE: MONTEIRO, 2017. Stomoxys calcitrans. 1) Probóscida longa; 2) Palpos pequenos. FONTE: MONTEIRO, 2017. EPIDEMIOLOGIA Fonte: Website Asilandia mungitura latte e biscotti.Fonte: Pinterest Fonte: Website Potiguar Serviços HOSPEDEIROS > CICLO EPIDEMIOLÓGICO E BIOLÓGICO > MANIFESTAÇÕES EPIDEMIOLOGIA Fonte: Website Asilandia mungitura latte e biscotti.Fonte: Pinterest Fonte: Website Potiguar Serviços HOSPEDEIROS > CICLO EPIDEMIOLÓGICO E BIOLÓGICO > MANIFESTAÇÕES Pulmonar Cutânea Gástrica EPIDEMIOLOGIA Fonte: Website Asilandia mungitura latte e biscotti.Fonte: Pinterest Fonte: Website Potiguar Serviços HOSPEDEIROS > CICLO EPIDEMIOLÓGICO E BIOLÓGICO > MANIFESTAÇÕES Pulmonar Cutânea Gástrica EPIDEMIOLOGIA Fonte: Website Asilandia mungitura latte e biscotti.Fonte: Pinterest Fonte: Website Potiguar Serviços HOSPEDEIROS > CICLO EPIDEMIOLÓGICO E BIOLÓGICO > MANIFESTAÇÕES Pulmonar Cutânea Gástrica EPIDEMIOLOGIA HOSPEDEIROS > CICLO EPIDEMIOLÓGICO E BIOLÓGICO > MANIFESTAÇÕES FONTE: Memorang Flashcards. EPIDEMIOLOGIA OCORRÊNCIA PATOGENIA ● Mosca se alimenta ao redor da boca, das narinas e dos olhos - > larvas l3 passam para a pele -> deglutição, aspiração ou invasão do tecido. ● Habronemose gástrica: ○ Draschia megastoma ■ Colônias na mucosa estomacal causando lesão grande, nodular e fibrosa semelhante a um tumor. ■ Lesões bem toleradas -> podem atrapalhar mecanicamente, abscessos e perfuração. ○ Habronema ■ Gastrite catarral branda com excesso de produção de muco. ■ Acarretam em ulceração branda. PATOGENIA ● Habronemose cutânea: ○ Escavam a pele - > migração contínua das larvas - > inflamação local - > evolução por prurido, hipersensibilidade e reação granulomatosa -> necrose tecidual e calcificação da larva -> lesões grandes, ulceradas e com tecido de granulação irregular. ● Habronemose ocular: ○ Escavam a conjuntiva -> causam uma lesão ulcerativa e exsudativa no canto medial do olho -> se torna mais nodular conforme a lesão se torna mais granulomatosa -> conjuntivite persistente -> ulceração de pálpebras associada a invasão dos olhos. . ● Habronemose pulmonar: ○ Aspiração para os pulmões -> granulomas parasitários próximos aos bronquíolos -> peribronquite nodular. SINAIS CLÍNICOS As lesões aparecem em locais como : -a região medial dos olhos; -a linha média do abdômen; -nos machos em torno do pênis e prepúcio; -região distal dos membros . https://cavalus.com.br/saude-animal/habronemose-cutanea-e quina https://www.vetbook.org/wiki/horse/index.php/Parasites SINAIS CLÍNICOS Os sintomas que os animais apresentam são : -pruridos intensos (coceira); -lesões que sangram com facilidade; - https://cavalus.com.br/saude-animal/habronemos e-cutanea-equina https://www.facebook.com/Informativoequestre/posts/844393655680 374 SINAIS CLÍNICOS LESÕES Fonte: RIBEIRO et al, 2013. -são esponjosas com tecido de granulação, podem se transformar em úlceras; -possuem focos necróticos amarelados múltiplos; -normalmente caracterizadas pela dificuldade de cicatrização. DIAGNÓSTICO ➔ Histórico Clínico ➔ Sinais Clínicos ➔ Histopatológico - ( raspado de pele ou biópsia da lesão). ➔ Lavagem gástrica/ Gastroscopia DIAGNÓSTICO Área de calcificação e necrose envolto por granulação (seta preta grossa). Infiltrado de eosinófilos, e presença de fragmentos do parasito Habronema sp (seta preta fina). 100x e 400x SILVA, Thayná et al. (2017) DIAGNÓSTICO ➔ Gastroscopia; BELLI et.al., 2005 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ➔ Carcinoma de células escamosas; ➔ Pitiose; ➔ Tecido de granulação exuberante; ➔ Sarcóides; Coloração Grocott negativo para fungo. 400x. SILVA, Thayná et al. (2017) TRATAMENTO ➔ Organofosforados => Triclorfon pó 20 a 30 mg/kg. ➔ Solução tópica: Organofosforados (triclorfom) 9 g, Nitrofurazona base solúvel em água 224 g, Dexametasona solução 40 mg e DMSO 90% 56 g. ➔ Ivermectina 0,2 mg/kg. ➔ Moxidectina 0,4 mg/kg. ➔ Fenbendazol 10 mg/kg. ➔ Novos estudos utilizando abamectina (0,2 mg/kg). ➔ Tratamento cirúrgico às vezes é recomendado. Fonte: Ouro Fino. PREVENÇÃO ➔ Uso de esterqueiras. ➔ Baias teladas. ➔ Toda ferida e escoriação apresentada deve ser tratada. ◆ Uso de repelentes em feridas cutâneas. Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. Obrigado(a)! REFERÊNCIAS BELLI, C. B. et al. Aspectos endoscópicos da habronemose gástrica equina. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 8, n. 1, p.13-18, 2005b. CONSTABLE, P. D. et al. Clínica Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos e caprinos. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. Hambronemose cutânea disponível em https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2016/02/24/ habronemose-cutanea/. Acessado dia 01/03/2021. Hambronemose cutânea equina diponivel em https://cavalus.com.br/saude-animal/habronemose-cutanea-equina/. Acessado dia 01/03/2021. MARTINS, Isabella Vilhena Freire. Parasitologia veterinária. 2. ed. - Vitória : EDUFES, 2019.320 p. Disponível em: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf. Acessado em: 03/03/2021. https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2016/02/24/habronemose-cutanea/.Acessado https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2016/02/24/habronemose-cutanea/.Acessado https://cavalus.com.br/saude-animal/habronemose-cutanea-equina/https://cavalus.com.br/saude-animal/habronemose-cutanea-equina/ http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf REFERÊNCIAS MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2. ed. São Paulo: Roca, 2017. MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. 1. ed. São Paulo: Roca, 2011. National Center for Veterinary Parasitology (NCVP). Acervo de fotos. Disponível em: https://www.ncvetp.org/uploads/7/4/9/2/74925531/6329309-orig_orig.jpg. Acessado em: 03/03/2021. PESSOA, André Flávio A;PESSOA Clarice Ricardo M; NETO, Eldinê G. Miranda; DANTAS, Antônio Flávio M; RIET-CORREA, Franklin. Doenças de pele em equídeos no semiárido brasileiro. Pesq. Vet. Bras. 34(8):743-748, agosto 2014. RIBEIRO, Rodrigo; VIANA, Vivian; ROSSI, Rodrigo. Revista Formar. Habronemose Equina. Habronemose Equina. Ed. 81, pag 10. (2013). 10.13140/RG.2.1.5044.0563. ROCHA, Jorge Motta da. Abamectina no tratamento de Habronemose Cutânea em equino: relato de caso. Ciência Veterinária nos Trópicos, Recife, v. 18, n. 2, p. 341-343, maio 2015. SILVA, Thayná et al. Habronemose Cutânea Equina - Relato de Caso. Revista Científica de Medicina Veterinária. Ano XIV - Número 29 – Julho de 2017. https://www.ncvetp.org/uploads/7/4/9/2/74925531/6329309-orig_orig.jpg REFERÊNCIAS THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 2.ed. São Paulo: Varela, 2005.
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