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Clínica de Grandes Animais I - Ruminantes Pt 1 (semiologia, profilaxia, neonatologia e principais afecções neonatais em bovinos)

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Clínica de Grandes 
Animais I
--
Pt. 1
Ações 
Profiláticas
10.09
Clínica de Ruminantes
Manejo Sanitário
● Boas práticas com neonatos
● Boas práticas qto a mastite → Pré e pós dipping; TAMIS para diagnosticar mastite clínica; CTM para 
mastite subclínica (não muito indicado); CES (lab) preventivo de mastite subclínica; Alimentar os animais 
logo após a ordenha para o canal dos tetos se fecharem 
● Quarentena e isolamento dos animais doentes
● Destruição de cadáveres de animais → incineração, enterramento, compostagem
● Vacinas
● Vermífugos
● Ectoparasitas
● Manejo ambiental: climatização, tratamento de dejetos, destruição de cadáveres, limpeza de baias e 
piquetes.
● Casqueamento
● Eliminação de pragas
● Medidas de prevenção: oferece boas condições de saúde, quarentena, imunoprofilaxia, educação 
sanitária, destruição de cadáveres
● Medidas de controle: Isolamento, diagnóstico precoce, desinfecções, interdições, destruição cadáveres
● Medidas de erradicação: diagnóstico e eutanásia, eliminação de vetores 
* na prática é impossível
● Controle de ectoparasitas:
○ Principal parasita → carrapatos
○ Nos ruminantes não se consegue tratar o ambiente, portanto deve-se tratar somente o 
hospedeiro
○ Rotacionamento → único manejo voltado ao ambiente
○ A proteção deve ser de outubro a março, meses mais quentes, com maior incidência 
● Controle de Verminoses:
○ Tratamento curativo → espera os animais terem os sintomas. Pode ser feito em animais adultos
○ Tratamento profilático 5°/7°/9° mês→ animais são medicados em maio, julho e setembro (adultos)
○ Filhotes → devem ser vermifugados 30 dias após nascimento e a cada 90 dias até 1 ano de idade
○ Medicamento: EPRINOMECTINA
○ Pequenos ruminantes → Famacha
● Vacinação:
○ A brucelose é dada apenas em fêmeas, pois pode causar infertilidade nos machos. As fêmeas devem 
ser vacinadas até os 8 meses, após esse período, se o animal não tiver sido vacinado, o teste de 
brucelose sempre dará positivo e não saberá se é da doença ou da vacina tomada tardiamente
○ Caprinos e ovinos não possuem vacinas obrigatórias, além de que não se deve vaciná-los contra a 
febre aftosa pois eles servem como sentinela.
Programas Oficiais:
● Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
○ HTTP://WWW.AGRICULTURA.GOV.BR/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/FEBREAFTOS
A
● Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose
○ HTTP://WWW.AGRICULTURA.GOV.BR/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%20NACIONAL
%20SANIDADE%20BRUCELOSE/MANUAL%20DO%20PNCEBT%20-%20ORIGINAL.PDF
● Programa Nacional de Controle da Riva dos Herbívoros
○ HTTP://WWW.AGRICULTURA.GOV.BR/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%20NACIONAL
%20DOS%20HERBIVOROS/MANUAL%20TECNICO%20PARA%20CONTROLE%20DA%20RAIVA.
PDF
● Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos
○ HTTP://WWW.AGRICULTURA.GOV.BR/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/PROG-NACIO
NAL-SANIDADE-CAPRINOS-OVINOSPNSCO
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/FEBREAFTOSA&sa=D&source=editors&ust=1624027659454000&usg=AOvVaw0SqDSrNneRUWSElL4lmnVu
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/FEBREAFTOSA&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw3HhQbLTfqTq8D4iMe7MMYJ
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%2520NACIONAL%2520SANIDADE%2520BRUCELOSE/MANUAL%2520DO%2520PNCEBT%2520-%2520ORIGINAL.PDF&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw3r_muoJs_HSf6zVAKvS7zW
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%2520NACIONAL%2520SANIDADE%2520BRUCELOSE/MANUAL%2520DO%2520PNCEBT%2520-%2520ORIGINAL.PDF&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw3r_muoJs_HSf6zVAKvS7zW
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%2520NACIONAL%2520DOS%2520HERBIVOROS/MANUAL%2520TECNICO%2520PARA%2520CONTROLE%2520DA%2520RAIVA.PDF&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw0OfjeWnsQEgahg2p1CFrqy
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%2520NACIONAL%2520DOS%2520HERBIVOROS/MANUAL%2520TECNICO%2520PARA%2520CONTROLE%2520DA%2520RAIVA.PDF&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw0OfjeWnsQEgahg2p1CFrqy
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ARQ_EDITOR/FILE/ANIAMAL/PROGRAMA%2520NACIONAL%2520DOS%2520HERBIVOROS/MANUAL%2520TECNICO%2520PARA%2520CONTROLE%2520DA%2520RAIVA.PDF&sa=D&source=editors&ust=1624027659455000&usg=AOvVaw0OfjeWnsQEgahg2p1CFrqy
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/PROG-NACIONAL-SANIDADE-CAPRINOS-OVINOSPNSCO&sa=D&source=editors&ust=1624027659456000&usg=AOvVaw1PoOsAQ5RjJmP4lf8hRITN
https://www.google.com/url?q=http://www.agricultura.gov.br/ANIMAL/SANIDADE-ANIMAL/PROGRAMAS/PROG-NACIONAL-SANIDADE-CAPRINOS-OVINOSPNSCO&sa=D&source=editors&ust=1624027659456000&usg=AOvVaw1PoOsAQ5RjJmP4lf8hRITN
Construção e 
Sistematização 
de Diagnóstico
27.08
Clínica de Ruminantes
Existem 5 métodos para se dar um diagnóstico
Método 1: Síndrome ou Identificação Padrão
● O diagnóstico é dado com base no que se observa no animal (usa-se no 
caso de doenças com apresentação muito característica ou patognomônica. 
Ex: papilomatose,fraturas, feridas, danificação do nervo obturador no parto) 
● A percepção ocorre nos primeiros momentos da inspeção do paciente
● Percepções e crenças estabelecidas no momento da anamnese
● Diagnóstico feito instantaneamente
● Comparação X Vivência
* O bezerro nasce quando seu hipotálamo consegue perceber o estresse (ele não 
nasce apenas por estar estressado, o hipotálamo precisa desenvolver a capacidade 
de percepção de cortisol) → há liberação de cortisol → a mãe para de produzir 
progesterona e começa a produzir estrógeno (contração uterina) 
contração uterina + contração abdominal = nascimento
No nascimento o bezerro pode danificar o nervo obturador da mãe, gerando um 
quadro de paralisia de membros posteriores (muito comum quando puxa-se o bezerro 
no parto)
Se a lesão do nervo for na bainha de mielina é possível tratar, já se for no axônio não 
há tratamento (eutanásia) Bainha de mielina: tratar com 
anti-inflamatório esteroidal, precisa 
recuperar a bainha com vit B
Axônio
Método 2: Raciocínio Hipotético-Dedutivo
● Descarte de hipóteses até chegar ao diagnóstico (descarte por exames)
● Conforme o cliente vai informando os sinais mais importantes, o clínico 
começa a elaborar uma pequena lista de possibilidades diagnósticas
● Ponto chave: depende da escolha de sinais clínicos fundamentais sobre os 
quais irá basear suas hipóteses originais! (algumas vezes é o primeiro sinal 
clínico citado pelo proprietário)
● No caso de animais pecuários em função da comum escassez de dados ao 
histórico e exames de patologia clínica, o clínico, em dúvida, poderá iniciar o 
tratamento para duas ou três possíveis enfermidades ao mesmo tempo → 
desvantagens do politratamento: despesas extras; maior quantidade de 
resíduos na carne/leite; seleção de bactérias resistentes
Exemplos: 
Método 3: Arborização ou Método Algorítmico 
● Aplicativo de diagnóstico 
● Similar ao método 
hipotético-dedutivo, também 
depende do embasamento no sinal 
clínico principal. Porém por ter sua 
base de dados disponível 
eletronicamente minimiza-se muito 
os riscos por erro de omissão de 
alguma possibilidade
● Oferece um sistema de teses e 
sinais clínicos a serem investigados
Exemplo: 
Método 4: Anormalidade Chave
● Para execução deste método é necessário que o clínico confie em seus 
conhecimentos de estrutura e função normal, para selecionar a anormalidade 
chave ou sinal clínico
● Se foca na anormalidade que acredita-se ser o problema (qual é a 
anormalidade em função presente?)
QUAL É O PROBLEMA DA VACA? = Decúbito persistente
- sistema músculo esquelético (?)
- sistema nervoso (?)
- desordem metabólica (?)
Método 5: Método da Informação(pior = caro)
● Também conhecido como método de Weed 
● Este método é baseado em conduzir exames clínicos completos a fim de adquirir o 
máximo de informações sobre o paciente
● Estas informações são organizadas em “coleções de sinais e sintomas” e rotuladas 
como diagnóstico, verificando-se qual mais se adequa ao caso em questão
Neonatologia e 
Afecções 
Neonatais
17.09
Clínica de Ruminantes
Introdução
● T°, O2, PA e glicose são regulados pela mãe → após o nascimento o bezerro deve 
conseguir regular as funções vitais sozinho
● O sistema imunológico é inativo ao nascimento (sem repertório)/ ele tem 
imunoglobulinas
Primeiros Cuidados Neonatais
● Desobstrução de vias aéreas:
○ não fazer o pêndulo
○ nasce imunossuprimido (por conta do cortisol), portanto cuidado com lesões de mucosas e outras
○ empurrar intercostais para frente (estimula a respiração)
● Viabilidade do bezerro:
○ vivo ou morto? 3 min → tenta movimentar a cabeça; 5 min → decúbito esternal; 60 min → levanta
○ ele conseguirá se manter vivo?
○ viável quanto à produção
● Identificação do bezerro:
○ não perder o animal
○ ajuda no manejo
○ brinco/ marcação/ tatuagem/ bolus/ colar/ corte de orelha
● Cura de umbigo:
○ prognóstico vai depender da hora que for feito
○ pegar pela base e ordenhar o que tiver de sangue (recém nascido)
○ curar com iodo glicerinado 2-3% (demora mais para cair, mas dá tempo de cicatrizar)
○ não usar iodo 10% porque ele seca e cai muito rápido, não dá tempo de cicatrizar (onfalite)
○ gado de leite → passar 2x por dia durante 10 dias ou até cair; gado de corte → 1x (pouquíssimo manejado)
○ quando o bezerro tem marcação no rabo quer dizer que a cura do umbigo foi feita
● Colostro:
○ alimentação (nutrição)
○ transferência de imunidade passiva (não passa só imunoglobulinas)
○ laxativo (liberar o mecônio)
○ a vaca produz colostro por 4-5 dias
○ deve ser mamado 2h após o nascimento
○ processo de captação de imunoglobulinas → micropinocitose (fagossitose sem formação do fagossomo) no 
intestino; após 24h do nascimento, as células intestinais perdem essa função, então o organismo do bezerro 
não consegue mais absorver as propriedades do colostro
Afecções
● Alterações (neonatal fetal) Congênitas:
○ interferência ambiental (agrotóxicos)
○ baixa incidência
○ herpes vírus = hidrocefalia
Afecções 
Neonatais em 
Bovinos
01.10
Clínica de Ruminantes
Asfixia Neonatal
● Causa mais comum:
○ distocia (ocorre mais com ruminantes do que equinos, a via fetal dura dos bovinos é ovalada)
● Asfixia dificulta toda vida extrauterina
● Quanto mais intensa é a asfixia, mais prejudicial é para o neonato
● Os que não morrem ficam imunossuprimidos (não conseguem mamar colostro)
● Asfixia → acidose, hipóxia, encefalite, hipotermia, hipoglicemia
● Tratamento para Asfixia (depende dos sintomas):
○ Acidose e hipoglicemia → ringer simples + bicarbonato (não dar ringer lactato para bovinos, pois eles 
não têm capacidade de converter o ácido lático em bicarbonato no fígado, diferente dos equinos)
○ Oxigênio → administrar O2 por máscaras adaptadas para os bovinos (precisa ter ventilação para 
renovar o CO2 de dentro da máscara)
○ Hipotermia → soro aquecido, gerar calor metabólico (calor metabólico consegue ser mantido pelo 
corpo) = adenosina (ADP)
○ Encefalite → anti-inflamatório que atravesse a BHE
● Método APGAR modificado (1981):
○ tabela de pontos
○ muito simples para peão entender
- Falha de transferência de imunidade passiva (FTIP)
- Definição: falha na ingestão de colostro, má qualidade do colostro ou não ingestão de colostro
- Predisposições: 
- Manejo
- Asfixia neonatal
- Ingestão insuficiente 
- Absorção insuficiente
- Comportamento materno inadequado
- Configuração defeituosa do uber
- Concentração de IGG → quanto mais rápido ingerir o colostro, melhor é a digestão de imunoglobulina 
plasmática 
- Causas da FTIP:
- Falha na transferência de imunidade passiva
- Relaxina: mantém os ligamentos, ↓ no parto
- Ligamento central → alinhamento ruim
- 7 dias após o parto é leite
- Refratômetro mede a qualidade do colostro 
- Densidade, de acordo com Feitosa (1999)
Tratamento: 
- Soro hiperimune (depende da 
disponibilidade de mercado)
- Manter o fornecimento de colostro
- Transfusão de sangue de uma vaca sadia 
para o bezerro (possíveis doenças 
relacionadas) → fazer bologluconato de 
cálcio 
- Soro ou plasma - 20 a 40 ml/Kg de PV (IV)
- Onfalite:
Definição: processo inflamatório das estruturas umbilicais
- Vasos ligados ao sistema circulatório e ao uraculo do sistema urinário
- Inflamação → faz xixi pelo umbigo
- Predisposições:
- FTIP
- Asfixia neonatal
- Vura incorreta
- Ponto de restos de sangue do cordão
- Nalvel suckling → comportamento de estresse (mama umbigo)
- Tem vários agentes envolvidos: agentes comum (staphylococcus, streptococcus spp, actinomyces 
pyogenes) ou exóticos (proteus sp, 
- Complicações: 
- Abscesso hepático → + comum (intraabdominais)
- Diagnóstico: 
- Inspecao (sececao)
- Inspecao indireta (raio-x, US → não é necessário)
- Palpação → diagnóstico diferencial (tem dor)
- Processo intracavitario ou intracavitário 
-
Tratamento: 
Intracavitário:
- Limpeza e drenagem dos abcessos
- Antibiótico: pentabiótico - associações 
de penicilinas e diidrostrepmicina ou 
enrofloxacina ou tetraciclina
- Processo interno → sem complicações 
(conservativo, cirúrgico), com 
complicações (prognóstico reservado) 
-
- Diarréia
○ Maior causa de óbito
○ Diarréia é um sintoma!
○ 70% dos óbitos estão relacionados ao erro da fluidoterapia
○ Vida neonatal → 1 a 28/30 dias após nascimento
○ Pode ser dois tipos:
■ Diarréia neonatal bovina (DNB) :
➢ Nome da doença 
➢ É um complexo → tudo que causa diarréia em um neonato (cria um tratamento para tudo 
→ forma de baratear o tratamento)
➢ Agentes combinados: 
- Bactérias: E. coli, Salmonella, Clostridium 
- Vírus: Rotavirus, Coronavirus, Torovirus, BVDV/MDV, Calicivirus
- Parasitas: Cryptosporidium, Giardia, Eimeria bovis ou suemi 
➢ Diversos graus de desidratação:
- Grau I - discreta - 30 ml/kg
- Grau II - leve - 50 ml/kg
- Grau III - moderada - 80 ml/kg
- Grau IV - severa - 120 ml/kg 
- Tratamento
- Administração de bicarbonato de sódio
- Adm. de glicose 50%
- Adm de ringer simples
● Caso clínico:
PV: 50 Kg
Diarréia 7 dias
Apatia
Hiporexia
Grau III
→ Dose total: Vt = 50 x 80 = 4.000 ml
→ NaHCO3: 10 x 50 x 0,5 = 250 ml
1 ------- 169
X -------- 250
X = 1,48 L
→ Glicose 50%: 4.000 x 10% = 400 ml
→ Ringer simples: 4.000 - 1.480 - 400 = 2.120 ml de ringer simples
→ Total: 1.480 ml de NaHCO3 + 400 ml de glicose + 2.120 ml ringer simples
*Um bezerro em apatia → importante fazer cálculo de DB → provavelmente está em acidose 
*Um bezerro com anorexia ou hiporexia → importante fazer glicemia → animal hipoglicemico 
■ Alimentar 
➢ Nome da doença
➢ Ocorre por problema de manejo:
- Leite quente
- Leite contaminado
- Excesso de volume de leite
- Fornecimento de sucedâneo → parece leite em pó, o que muda é o processo de 
fabricação. Possui substituição de nutrientes e é mais barato que o leite → retira a 
proteí na (parte mais cara do leite) e pega a proteína vegetal, normalmente se usa 
soja (mais barato) → processo de spray drive. Até os 21 dias o bezerro não tem 
enzimas que digerem a proteína da soja → o que gera a diarreia
■ Tratamento:
○ Acerto no manejo alimentar
○ Vermífugo (albendazol) 
○ Antibiótico (doxicilina ou ceftiofur) 
○ Probiótico (lactobacillus, acidophilo, 
○ Antiprotozoário (específico) (Halofuginoma - Halocur
○ Fluidoterapia
Calculando:
- Dose de fluidoterapia total:
Vt = PV x dose*
*Esse valor vai ser dividido entre a quantidade de 
NaHCO3, glicose 50% e ringer, de acordo com seus 
devidos cálculos
- Bicarbonato de sódio NaHCO3:
10 x PV x 0,5 → X mEq/ NaHCO3
1L de NaHCO3 a 1,3% transfere 169 mEq para 
o bezerro.
Fazer regra de 3! 
- Glicose 50%
Vt x 10% = glicose
- Ringer simples:
VT - Nahco3 - glicose = ringer simples
 
■ Alimentar 
➢ Nome da doença
➢ Ocorre por problemade manejo:
- Leite quente
- Leite contaminado
- Excesso de volume de leite
- Fornecimento de sucedâneo → parece leite em pó, o que muda é o processo de 
fabricação. Possui substituição de nutrientes e é mais barato que o leite → retira a 
proteí na (parte mais cara do leite) e pega a proteína vegetal, normalmente se usa 
soja (mais barato) → processo de spray drive. Até os 21 dias o bezerro não tem 
enzimas que digerem a proteína da soja → o que gera a diarreia
■ Tratamento:
○ Acerto no manejo alimentar
○ Vermífugo (albendazol) 
○ Antibiótico (doxicilina ou ceftiofur) 
○ Probiótico (lactobacillus, acidophilo, 
○ Antiprotozoário (específico) (Halofuginoma - Halocur
○ Fluidoterapia
Tratamento da DNB - Contas
● Desidratação:
○ Vt= Peso Vivo x Dose → Vt= 50 kg x 80 (grau III) = 4000 ml = 4L
● Déficit de NaHCO3-:
○ 10 (déficit de base) x PV x 0,5 → 10 x 50 x 0,5 = 250 mEq/ NaHCO3
○ 1L NaHCO3 à 1,3% ----------- 169 mEq → X ----------- 250 mEq; X= 1,48 L NaHCO3 à 1,3%
● Glicemia:
○ Glicose 50%= Vt x 10% → 4L x 10 = 400ml
● Eletrólitos (soro):
○ Vt= 4000 ml
○ já temos → NaHCO3 à 1,3% = 1480 ml e G50%= 400 ml
○ quanto falta para chegar em 4000 ml? Ringer Simples = 2120 ml
* tratamento → vermífugo + ATB + probiótico (Biobac) + Antiprotozoário (Halocur) + 
fluído
Graus de Desidratação
Grau I - discreta - 30 ml/kg
Grau II - leve - 50 ml/kg
Grau III - moderada - 80 ml/kg
Grau IV - severa - 120 ml/kg

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