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Imunidade Inata Metchnikoff, no final do século 19, fazia experimentos com outros animais que não são típicos no laboratório, que eram as estrelas-do- mar e o peixe-zebra. Era feito pequenas lesões e em seguida, era observado no microscópio essas lesões. Em áreas específicas e finas nesses animais, é possível ver os eventos que acontecem. Depois de algum tempo que ele fazia esses cortes, dava para reparar que algumas células vão chegando e essas células tinham características de colocar partículas para dentro, eram células grandes. Ele desenhava o que ele via. Com isso, o Metchnikoff descobriu e deu nome aos macrófagos. No livro de imunologia incompleta de imunologia de Metchnikoff falava: "... os processos imunológicos podem ser encarados como mecanismos facilitadores de captação de materiais por macrófagos e outras células que atuam pela desmontagem destes materiais por digestão intracelular. Nesta perspectiva, a atividade imunológica, pode ser encarada como uma extensão de processos ligados à nutrição do organismo, em seu sentido amplo. Esta perspectiva é, em linhas gerais, a que foi defendida por Elie Metchnikoff no período fundador da Imunologia, no século XIX." Os monócitos são uma parte importante da imunidade inata. Alguns cientistas alemães descobriram que se falta uma proteína no desenvolvimento embrionário da mosca faz com que ela fique mais suscetível a infecções. Essa proteína se chama Toll. A mosca sem o Toll é a mais suscetível a infecções. Os fagócitos da mosca expressam o Toll, essas proteínas são receptores de antígenos. Cada receptor de Toll reconhece uma característica que não é super específica, ou seja, não diferencia exatamente. Na superfície de um macrófago tem vários receptores Toll mas se segue padrões moleculares, por exemplos: peptideoglicano, LPS, ácido teicóico, manose (resíduo de açúcar que protozoários e bactérias), RNA dupla fita (alguns vírus tem), flagenila (encontrado no flagelo da bactéria). Não é qualquer padrão molecular, são padrões moleculares associados a patógenos ou pathogen associated molecular patterns. É mais conhecido pela sigla PAMP. Em um fagócito que tem esses receptores Tolls, vai reconhecer esses padrões moleculares associados a patógenos. Os nossos monócitos expressam esses receptores PAMP. Não são exatamente idênticos da mosca e por isso, são chamados de Toll-like receptors (TLR) que reconhecem os PAMPS. TLRs reconhecem PAMPs. Por isso, fazem uma distinção entre próprio e não próprio com base na presença de PAMPS. Temos TRLs que ficam dentro da célula que são células da mucosa do intestino delgado e no intestino. Temos várias bactérias mas pode aparecer uma bactéria que começa a se comportar de um modo diferente e começa a ter uma ação de invasão nas células do intestino. Agora, a célula intestinal vai reconhecer que tem um PAMP intercelular, e vão secretar quimosina, IL-1, etc. Com isso, vai gerar uma resposta para evitar uma maior alteração da célula. - Células natural killer Temos o receptor KIR que é típico da célula NK. Praticamente todas as nossas células expressam proteínas na superfície, que são chamadas de MHC classe I. A célula NK chega perto de uma célula nossa e vai se ligar no MHC classe I. Vai mandar uma mensagem para dentro da célula, que é uma mensagem de inibição. A célula NK liga em outra MCH e vai receber outra resposta negativo. Assim, não temos nenhuma resposta. Se a célula estiver infectada com algum vírus ou célula de alguns tumores causam uma diminuição na expressão de MHC. Com isso, a célula NK tenta se ligar na célula infectada, ela não vai conseguir porque não tem o MHC e nisso, quando não se liga ao que é normal e recebe uma mensagem de ativação (feedback positivo). Vai secretar os seus grânulos na direção dessa célula que parece esta alteração. Os grânulos (vesículas) vão induzir a apoptose na célula. Pode ser que alguns vírus que conseguem sair da célula que sofreu apoptose. As doenças autoimunes são baseados em linfócitos B e T e não na célula NK.
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