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APARELHO RESPIRATÓRIO I COLUNA VERTEBRAL: 12 Costelas ➔ 1 – 7 – articuladas com esterno ➔ 8 – 10 – articuladas com a costela superior ➔ 10 – 12 – “flutuantes” Espaço intercostal – recebe o número da costela superior Ângulo de Charpy: - 90° - tórax normolíneo - < 90° - tórax longilíneo - > 90° - tórax brevilíneo EXAME FÍSICO: Inspeção Alterações de vértebras: Cifose; Lordose; Escoliose • Palpação • Percussão • Ausculta Inspeção estática: Deformidades torácicas: • “Pectus carinatum” ou em quilha • “Pectus excavatum”, escavado ou “de sapateiro” • Tórax “em barril” (DPOC, asma grave) Grandes esforços: Trabalhar, subir escadas, carregar caixas Médios esforços: caminhar, carregar pequenas sacolas Baqueteamento digital e unhas em “vidro de relógio” - Câncer de pulmão, fibrose pulmonar, bronquiectasias, hipóxia crônica - Cardiopatias cianogênicas - Mecanismo ainda não completamente elucidado - Vasodilatação e liberação de mediadores de crescimento Inspeção dinâmica - Frequência: Mede quantidade por minuto. Medir com o paciente tranquilo, de preferência sem que este perceba - Ritmo: Verificar se está regular ou irregular Respiração de Kussmaul → Acidose grave (ex: cetoacidose diabética) Respiração de Cheyne-Stokes → Lesão neurológica, ICC Respiração de Biot, ou atáxica → Lesão do centro respiratório, parada iminente - Sinais de esforço • Uso de musculatura acessória • Respiração paradoxal: contração do abdome à inspiração • Ortopneia: paciente não aguenta ficar em posição deitado • Posição em trípode: aumento do tamanho da caixa torácica, apoia as mãos nas pernas para tentar respirar melhor. Tórax instável: Fratura de 2 ou mais costelas contíguas Palpação ➔ Sensibilidade (dor) ➔ Expansibilidade ➔ Frêmito Manobra de Ruault - Comparar a expansibilidade de cada campo pulmonar → Palpar todos os níveis e região anterior - Alterações bilaterais (ex: enfisema) - Alterações unilaterais: atelectasia, derrame pulmonar. Frêmito toracovocal • “Diga 33” • Meio homogêneo (condensações, cavidades) – FTV aumentado • Meio heterogêneo (derrame pleural, pneumotórax) – FTV diminuído Frêmito brônquico = sensação de ronco ‘’catarro’’ • Inspiratório e expiratório • Mobilizado com a tosse • Muito comum em crianças - Comparar os lados e a frente Normal: som claro pulmonar Timpânico – excesso de gás Submaciço e maciço – condensações, massas Sinal de Signorelli - Derrame pleural - A percussão dos espaços intervertebrais muda para submaciça na altura do derrame Ausculta • Sons normais - Som traqueal – pescoço e projeção da traqueia - Respiração brônquica - Murmúrio vesicular ➔ Comparar intensidade entre os campos de ausculta ➔ Geralmente base direito > esquerdo (brônquio fonte mais calibroso e retificado) • Ruídos adventícios = Estertores Finos ➔ Ruídos suave, velcro ou atrito de cabelo ➔ Dentro do alvéolo ➔ Inspiratórios Grossos ➔ Inspiratórios e expiratórios ➔ Mobilizam-se com a tosse ou fisioterapia ➔ Secreção em brônquios e bronquíolos de pequeno calibre Roncos ➔ Sons grosseiros e mais contínuos ➔ Secreção em via aérea de maior calibre Sibilos ➔ Geralmente expiratórios (nem sempre) = assovio ➔ Fluxo de ar por via aérea estreitada Estridor ➔ Geralmente inspiratório e grosseiro ➔ Passagem de ar pela via aérea superior estreitada ➔ Audível sem estetoscópio: “Cornagem” Atrito pleural ➔ Inspiratório e expiratório ➔ Som grosseiro, em “couro molhado” Respiração soprosa ou sopro tubário ➔ MV aumentado e excepcionalmente claro ➔ Grandes consolidações ou cavitações • Ausculta da voz - Broncofonia (“Diga 33”) ➔ Diminuída: derrame pleural, pneumotórax, enfisema ➔ Aumentada: pectorilóquia – cavitações, condensações ➔ Egofonia: som anasalado, na superfície do derrame pleural CONSOLIDAÇÕES E CONGESTÕES Principais causas: Pneumonias, Tuberculose, TEP (tromboembolismo pulmonar), tumores. PNEUMONIA: Tosse produtiva, febre, dispneia, dor torácica Principais agentes: S. pneumoniae ; S. aureus Bactérias / lenta, mas inflama o interstício: Mycoplasma pneumoniae ; Chlamydophila pneumoniae ; Legionella pneumophila Aspiração: Klebsiella TUBERCULOSE: Tosse prolongada, Hemoptise, Febre vespertina, Suores noturnos, Emagrecimento Infecção primária: ➔ Foco pulmonar (nódulo de Gohn) ➔ Calcificação ganglionar = COMPLEXO PRIMÁRIO - Formação de granulomas e cavitações - Reativações CONGESTÃO PULMONAR: Aumento de líquido nos alvéolos e interstício pulmonar Causas: ICC esquerda; Hiperfluxo pulmonar (ex: CIV, persistência do canal arterial) Sintomas: Tosse seca, intolerância a esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, estertores, sibilância / asma cardíaca ASMA BRÔNQUICA: Doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizadas por episódios recorrentes de chiado, falta de ar e tosse, geralmente associados a obstrução variável ao fluxo aéreo, parcial ou completamente reversível com tratamento ou espontaneamente. Hiperreatividade brônquica a irritantes: Edema, secreção mucosa, broncoespasmo. Desencadeantes: Ácaros, fungos, pólen, medicamentos, alimentos, esforço físico, estresse. Sintomas: início rápido na crise, sem febre, tosse, chiado, dispneia, dor torácica Intercrítico: Tosse crônica: Predomínio noturno -- madrugada Tosse com exercício: Intolerância a esforços ENFISEMA: Inflamação pulmonar crônica com áreas de obstrução brônquica e de hiperinsuflação. Com muita frequência associado à bronquite crônica. Maior fator de risco: tabagismo; def alfa-1 antitripsina, asma grave não tratada Sintomas: Dispneia, Tosse seca e produtiva, Hipóxia, cianose, Sibilos e expiração prolongada, Intolerância ao decúbito, Progressão para ICC (cor pulmonale)
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