Buscar

APARELHO RESPIRATÓRIO I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

APARELHO RESPIRATÓRIO I 
 
COLUNA VERTEBRAL: 
 
12 Costelas 
➔ 1 – 7 – articuladas com esterno 
➔ 8 – 10 – articuladas com a costela superior 
➔ 10 – 12 – “flutuantes” 
 
Espaço intercostal – recebe o número da costela superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ângulo de Charpy: 
- 90° - tórax normolíneo 
- < 90° - tórax longilíneo 
- > 90° - tórax brevilíneo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO: 
 
Inspeção 
 
Alterações de vértebras: Cifose; Lordose; Escoliose 
 
 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
 
 
 
 
 
Inspeção estática: 
Deformidades torácicas: 
• “Pectus carinatum” ou em quilha 
• “Pectus excavatum”, escavado ou “de sapateiro” 
• Tórax “em barril” (DPOC, asma grave) 
 
 
 
 
 
 
 
Grandes esforços: Trabalhar, subir escadas, carregar caixas 
Médios esforços: caminhar, carregar pequenas sacolas 
 
Baqueteamento digital e unhas em “vidro de relógio” 
- Câncer de pulmão, fibrose pulmonar, bronquiectasias, 
hipóxia crônica 
- Cardiopatias cianogênicas 
 
- Mecanismo ainda não completamente elucidado 
- Vasodilatação e liberação de mediadores de crescimento 
 
 
Inspeção dinâmica 
- Frequência: Mede quantidade por minuto. Medir com o paciente tranquilo, de 
preferência sem que este perceba 
 
- Ritmo: Verificar se está regular ou irregular 
 
 
 
 
 
Respiração de Kussmaul → Acidose grave (ex: cetoacidose diabética) 
 
 
 
 
 
 
Respiração de Cheyne-Stokes → Lesão neurológica, ICC 
 
 
 
 
 
Respiração de Biot, ou atáxica → Lesão do centro respiratório, parada iminente 
 
 
 
 
 
- Sinais de esforço 
• Uso de musculatura acessória 
• Respiração paradoxal: contração do abdome à inspiração 
• Ortopneia: paciente não aguenta ficar em posição deitado 
• Posição em trípode: aumento do tamanho da caixa torácica, apoia as mãos nas pernas 
para tentar respirar melhor. 
 
Tórax instável: Fratura de 2 ou mais costelas contíguas 
 
 
Palpação 
➔ Sensibilidade (dor) 
➔ Expansibilidade 
➔ Frêmito 
 
 
 
Manobra de Ruault 
- Comparar a expansibilidade de cada campo pulmonar → Palpar todos os níveis e 
região anterior 
- Alterações bilaterais (ex: enfisema) 
- Alterações unilaterais: atelectasia, derrame pulmonar. 
 
Frêmito toracovocal 
• “Diga 33” 
• Meio homogêneo (condensações, cavidades) – FTV aumentado 
• Meio heterogêneo (derrame pleural, pneumotórax) – FTV diminuído 
 
Frêmito brônquico = sensação de ronco ‘’catarro’’ 
• Inspiratório e expiratório 
• Mobilizado com a tosse 
• Muito comum em crianças 
 
- Comparar os lados e a frente 
 
Normal: som claro pulmonar 
 
Timpânico – excesso de gás 
 
Submaciço e maciço – condensações, massas 
 
 
Sinal de Signorelli 
- Derrame pleural 
- A percussão dos espaços intervertebrais muda para submaciça na altura do derrame 
 
 
Ausculta 
 
• Sons normais 
 
- Som traqueal – pescoço e projeção da traqueia 
- Respiração brônquica 
 
- Murmúrio vesicular 
➔ Comparar intensidade entre os campos de ausculta 
➔ Geralmente base direito > esquerdo (brônquio fonte mais calibroso e retificado) 
 
• Ruídos adventícios = Estertores 
Finos 
➔ Ruídos suave, velcro ou atrito de cabelo 
➔ Dentro do alvéolo 
➔ Inspiratórios 
 
Grossos 
➔ Inspiratórios e expiratórios 
➔ Mobilizam-se com a tosse ou fisioterapia 
➔ Secreção em brônquios e bronquíolos de pequeno calibre 
 
Roncos 
➔ Sons grosseiros e mais contínuos 
➔ Secreção em via aérea de maior calibre 
 
Sibilos 
➔ Geralmente expiratórios (nem sempre) = assovio 
➔ Fluxo de ar por via aérea estreitada 
 
Estridor 
➔ Geralmente inspiratório e grosseiro 
➔ Passagem de ar pela via aérea superior estreitada 
➔ Audível sem estetoscópio: “Cornagem” 
 
 
Atrito pleural 
➔ Inspiratório e expiratório 
➔ Som grosseiro, em “couro molhado” 
 
Respiração soprosa ou sopro tubário 
➔ MV aumentado e excepcionalmente claro 
➔ Grandes consolidações ou cavitações 
 
 
• Ausculta da voz 
 
- Broncofonia (“Diga 33”) 
 
➔ Diminuída: derrame pleural, pneumotórax, enfisema 
➔ Aumentada: pectorilóquia – cavitações, condensações 
➔ Egofonia: som anasalado, na superfície do derrame pleural 
 
 
CONSOLIDAÇÕES E CONGESTÕES 
 
Principais causas: Pneumonias, Tuberculose, TEP (tromboembolismo pulmonar), 
tumores. 
 
PNEUMONIA: Tosse produtiva, febre, dispneia, dor torácica 
 
Principais agentes: S. pneumoniae ; S. aureus 
 
Bactérias / lenta, mas inflama o interstício: Mycoplasma pneumoniae ; Chlamydophila 
pneumoniae ; Legionella pneumophila 
 
Aspiração: Klebsiella 
 
 
 
 
TUBERCULOSE: Tosse prolongada, Hemoptise, Febre vespertina, Suores noturnos, 
Emagrecimento 
 
Infecção primária: 
➔ Foco pulmonar (nódulo de Gohn) 
➔ Calcificação ganglionar = COMPLEXO PRIMÁRIO 
 
- Formação de granulomas e cavitações 
- Reativações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONGESTÃO PULMONAR: Aumento de líquido nos alvéolos e interstício pulmonar 
 
Causas: ICC esquerda; Hiperfluxo pulmonar (ex: CIV, persistência do canal arterial) 
Sintomas: Tosse seca, intolerância a esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, 
estertores, sibilância / asma cardíaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASMA BRÔNQUICA: Doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizadas por 
episódios recorrentes de chiado, falta de ar e tosse, geralmente associados a obstrução 
variável ao fluxo aéreo, parcial ou completamente reversível com tratamento ou 
espontaneamente. 
 
Hiperreatividade brônquica a irritantes: Edema, secreção mucosa, broncoespasmo. 
 
Desencadeantes: Ácaros, fungos, pólen, medicamentos, alimentos, esforço físico, 
estresse. 
Sintomas: início rápido na crise, sem febre, tosse, chiado, dispneia, dor torácica 
 
Intercrítico: 
Tosse crônica: Predomínio noturno -- madrugada 
Tosse com exercício: Intolerância a esforços 
 
 
 
ENFISEMA: Inflamação pulmonar crônica com áreas de obstrução brônquica e de 
hiperinsuflação. Com muita frequência associado à bronquite crônica. 
 
Maior fator de risco: tabagismo; def alfa-1 antitripsina, asma grave não tratada 
 
Sintomas: Dispneia, Tosse seca e produtiva, Hipóxia, cianose, Sibilos e expiração 
prolongada, Intolerância ao decúbito, Progressão para ICC (cor pulmonale)

Outros materiais