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Apostila-Tratamento-clínico-e-cirúrgico-aplicado-a-estética-1

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1 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO CLÍNICO E 
CIRÚRGICO APLICADO A 
ESTÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÍRITO SANTO 
 
 
2 
Cirurgias plásticas 
 
 
http://www.culturamix.com/saude/cirurgias-plasticas-preferidas-dos-brasileiros 
 
 
A cirurgia plástica no Brasil 
 
Nos últimos anos, temos observado uma crescente busca pelo corpo perfeito, 
seja inspirado nos padrões de beleza vigentes, seja inspirado nos desejos 
próprios ou em alguma celebridade ou personalidade. 
O conceito de belo muda conforme o tempo e o período histórico, uma vez que 
este conceito do que é belo é dinâmico, transitório, maleável e subjetivo. 
A sociedade moderna defronta-se, cada vez mais, com a exposição e com o 
desfile de corpos perfeitos, que vêm, pouco a pouco, invadindo as diversas 
áreas da vida cotidiana. Contudo, nem todas as pessoas têm o privilégio de 
circular com corpos que naturalmente as satisfazem, isto é, sem cirurgias, ela se 
classifica como satisfeita com o corpo que tem. 
A insatisfação com a própria imagem parece ser comum na população geral, 
embora o nível de preocupação causado pela insatisfação com a imagem pode 
variar entre os indivíduos e atingir um grau em que estas preocupações causem 
 
 
3 
interferência no seu dia a dia. Essa insatisfação com a imagem corporal 
apresenta importante papel em um grande número de transtornos psiquiátricos, 
incluindo os transtornos alimentares, a fobia social, o transtorno de identidade de 
gênero e uma condição psiquiátrica relevante para os dermatologistas: o 
transtorno dismórfico corporal. 
Uma variedade de fenômenos são frequentemente confrontados a esse assunto, 
como a maior incidência de bulimia e anorexia, especialmente em adolescentes; 
a malhação e a prática de atividade física e as cirurgias plásticas estéticas. 
 
 
http://www.emprestimo.org/emprestimo-para-cirurgia-plastica/ 
 
A busca pelo “ser belo” pode, portanto, ultrapassar os limites da estética 
conservadora e adentrar o território dos métodos invasivos. 
Para Goldenberg (2005, p. 70), no Brasil, conforme a ótica analisada, além de 
o corpo ser muito mais importante do que a roupa, ele é a verdadeira roupa: é o 
corpo que deve ser exibido, moldado, manipulado, trabalhado, costurado, 
enfeitado, escolhido, construído, produzido, imitado. É o corpo que entra e sai 
da moda. A roupa, neste caso, é apenas um acessório para a valorização e 
exposição deste corpo da moda. 
Diante deste cenário atual, sabemos que a cirurgia plástica vem como 
 
 
4 
possibilidade para alcançar o corpo perfeito ou o corpo desejado, não 
conseguido por meios não cirúrgicos. 
A busca pela melhoria da imagem corporal é a principal motivação dos pacientes 
que procuram um cirurgião plástico e a forma ideal pós-cirurgia é aquela que 
nasce do consenso estético: habilidade e experiência do cirurgião, desejo do 
paciente e padrões de beleza vigentes. 
Um estudo científico, realizado por Auricchio e Massarollo (2007), verificou a 
percepção do cliente quanto ao esclarecimento e à liberdade para tomada de 
decisão na realização de procedimentos estéticos. Utilizando um questionário 
teve sua construção baseada na Escala de Likert, utilizada para medir opiniões e 
atitudes. O estudo demonstrou que quanto às escalas referentes à percepção 
dos clientes, ele em geral, percebeu-se esclarecidos e livres para a tomada de 
decisão. 
A cirurgia plástica, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 
(SBCP) é a especialidade cirúrgica encarregada de reconstruir o tecido 
corporal e facial, que devido a doenças, defeitos ou transtornos, requeiram 
remodelação ou remodelado, seja proporcionando ao paciente uma aparência 
o mais aproximado possível do normal, seja reparando sua capacidade de 
funcionamento. 
O Brasil desponta como um dos países campeões de realização deste tipo de 
procedimento. Quando destacamos as cirurgias plásticas estéticas, verificamos 
que as mulheres são as principais interessadas e as que mais realizam tal 
procedimento. Por outro lado, as cirurgias reconstrutivas são realizadas em 
praticamente igual proporção entre ambos os gêneros (masculino e feminino). 
O Brasil encontra-se como uma grande potência na realização de cirurgias 
plástica, seja por apresentar competentes cirurgiões, considerada os melhores 
do mundo nesta especialidade, seja pela excelente qualidade dos serviços, 
associado ao baixo custo quando comparado a outros países. Além disso, são 
utilizados técnicas e equipamentos cada vez mais modernos e, 
consequentemente, seguras. Diante disso, os resultados demonstrados têm, 
sido cada vez mais bem-sucedidos e as cirurgias cada vez mais seguras. 
Neste cenário, não apenas as mulheres, mas também os homens têm 
demonstrado interesse cada vez maior pela área estética e pelo cuidado com o 
 
 
5 
corpo. Eles são uma parcela do mercado que se encontram cada vez mais 
interessados em cirurgias plásticas, sejam elas estéticas ou reparadoras. 
Um cliente bem-informado é essencial condição para o sucesso da cirurgia e os 
resultados são gratificantes, pois podem aumentar a autoestima e fornecer ao 
indivíduo um bem-estar físico, mental e espiritual. 
 
Cirurgia plástica estética ou reparadora? 
 
 
http://www.multiclinic.com.br/cirurgia_plastica_fortaleza.php 
 
 
Conforme definido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), temos 
que: “Cirurgia plástica estética é um tipo de cirurgia plástica utilizada para 
remodelar as estruturas normais do corpo, principalmente para melhorar a 
aparência e a autoestima do paciente.” 
Já a cirurgia plástica reparadora ou reconstrutiva é definida, conforme essa 
mesma fonte, como um tipo de cirurgia realizada nas estruturas anormais do 
corpo, cujas anomalias podem ser devidas a traumatismo, infecção, defeitos 
congênitos, doenças, tumores ou ainda no desenvolvimento. Normalmente 
realiza-se este tipo de cirurgia com o objetivo de melhorar a função, podendo, no 
 
 
6 
entanto, ser igualmente realizada para proporcionar ao paciente uma aparência 
que se aproxime o mais próximo possível do normal. 
Ante o exposto, seja qual for o tipo de cirurgia plástica a ser executada, é 
importante que o cirurgião plástico tenha total domínio da técnica, bem como 
total apoio de uma equipe multidisciplinar (ANDRE, 2010). 
Dentro dessa equipe, incluem-se, além da equipe médica (cirurgião plástico, 
anestesista), os demais profissionais da área da saúde, tais como fisioterapeuta, 
psicólogo, nutricionista, educador físico, entre outros. 
 
Cirurgias estéticas faciais e corporais 
 
 
http://demario.net.br/cirurgias/ 
 
Discutiremos a seguir as principais cirurgias plásticas realizadas na cabeça e no 
corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Cabeça e face 
 
 
http://www.mulher.palpitedigital.com.br/cirurgias-plasticas-mais-comuns-seus-precos/ 
 
Como consequência do processo de envelhecimento, a pele vai perdendo o turgor 
e a elasticidade, levando a um excesso de pele na face. Associado aos efeitos 
do tempo, à força da gravidade, a exposição solar e ao stress do cotidiano, 
acabam por propiciar o surgimento de rugas e marcas de expressão. Neste caso, 
a cirurgia plástica facial busca conseguir uma face mais jovem, harmônica e com 
aparência natural. 
 
» Lifting facial – O lifting, que em inglês significa “levantamento”, é a expressão utilizada 
para designar a operação de levantamento ou estiramento da face. Podendo ser 
tradicional ou cutâneo, subaponeurótico, submuscular, endoscópico etc; 
dependendo do tipo, pode-se estirar apenas a pele ou a pele e o músculo. É o 
tratamento realizado no rosto para alisá-lo. 
Para a realização desta cirurgia, pode-se utilizar anestesia geral ou local com 
sedação e a duração média é de 3 a 6 horas. O tempo de internação varia de 12 a 
36 horas. São realizadas pequenasincisões para retirada de gordura e evidência 
do contorno ósseo e ângulos faciais, proporcionando uma aparência naturalmente 
mais jovem, saudável e descansada. O corte cirúrgico é realizado em áreas 
estratégicas, de forma que fique o mais discreta possível. A retirada dos pontos 
 
 
8 
acontece após 7 a 10 dias. 
Tal procedimento pode ser associado a procedimentos complementares 
como aplicação de toxina botulínica (botox), laser, peeling, ou outros 
procedimentos cirúrgicos, os quais se encontram descritos a seguir. Essa 
associação pode melhorar a satisfação com o resultado facial final. 
 
 
http://delineare.com.br/noticias/?id=302 
 
» Minilifting – É uma versão simplificada do lifting, que consiste no levantamento da 
pele. É realizado mediante um descolamento mínimo na zona pré-auricular do 
rosto e pescoço. Indicado para os casos de rugas e flacidez pouco acentuadas 
(SBCP). 
 
 
http://esteticaesaude.portalbraganca.com.br/mini-lifting-facial-pelo-dr-%C2%BA-fabio-alex.html 
 
 
9 
 
» Blefaroplastia – Também conhecida como levantamento de pálpebras, é o 
procedimento por meio do qual o cirurgião plástico elimina, cirurgicamente, o 
excesso de gordura, de músculo ou de pele da pálpebra superior ou inferior, a 
fim de redefinir a forma do olho. Pode ainda ser definida como a cirurgia plástica 
que elimina rugas profundas nas pálpebras ou bolsas na pele. 
Ela remove bolsas abaixo dos olhos e a flacidez de pálpebras superiores, 
possibilitando um rejuvenescimento da face. A cirurgia dura em média 90 
minutos e possibilita, portanto, a retirada do excesso de pele, gordura e flacidez 
muscular da área, melhorando o aspecto estético e funcional. Geralmente as 
incisões são realizadas acompanhando as linhas palpebrais superiores naturais 
e logo abaixo dos cílios nas pálpebras inferiores. Neste local é extraído o 
excesso de gordura e retirada de pele flácida. As incisões são suturadas com fios 
finos e delicados, ficando, posteriormente, cicatrizes praticamente imperceptíveis. 
O tempo de internação varia de 6 a 12 horas, sendo a anestesia local com 
sedação. A retirada dos pontos acontece de 3 a 5 dias após a cirurgia. 
 
 
http://www.giovannimartins.com/dt_portfolios/blefaroplastia/ 
 
 
 
10 
» Otoplastia – É a intervenção cirúrgica destinada a corrigir orelhas de abano, ou 
seja, destinada a corrigir os defeitos congênitos ou adquiridos do pavilhão 
auricular. Pode ser realizada por homens e mulheres em diferentes faixas 
etárias, visando a corrigir defeitos congênitos ou outros tipos de deformidades. 
O procedimento é realizado com anestesia geral, local ou local com sedação e 
dura de 60 a 120 minutos, dependendo se ele for uni ou bilateral. O tempo intra-
hospitalar pode variar de 12 a 24 horas e os pontos são retirados após 7 a 10 
dias. 
É realizada mediante uma incisão localizada estrategicamente atrás da orelha 
para remoção de excesso de pele e deslocamento da cartilagem, remodelando 
uma nova dobra superior. 
Apesar de o procedimento poder ser realizado em crianças, existe uma 
preocupação do cirurgião em realizar a cirurgia apenas quando o 
procedimento é desejo dos pais juntamente com a criança. Naqueles casos 
em que o desejo parte apenas dos responsáveis não são recomendados 
procedimentos cirúrgicos e recomenda-se aguardar mais algum tempo para 
realização dela. 
 
 
http://www.ivosalgado.com.br/otoplastia.html 
 
http://www.ivosalgado.com.br/otoplastia.html
 
 
11 
» Mentoplastia – É a cirurgia destinada à correção de deformidades no mento 
ou queixo, realizada por homens e mulheres. Podem ser de redução ou de 
aumento, mediante implante artificial no queixo (prótese) ou 
reposicionamento do mento. Reposicionando, avançando, encurtando ou 
alongando o queixo, podem-se corrigir desvios e alterar a forma e o contorno 
do queixo. O procedimento proporciona naturalidade e equilíbrio ao contorno 
facial. 
A cirurgia dura em média 1 hora e pode ser realizada com anestesia local, local 
com sedação ou geral (em casos especiais). As incisões são realizadas na região 
perigengival (parte interna da boca) ou na parte inferior do queixo, 
externamente. No primeiro caso, as cicatrizes ficam escondidas, não visíveis. O 
tempo de internação varia de 12 a 48 horas, conforme o procedimento, a técnica e 
as condições clínicas do paciente. Já a retirada dos pontos ocorre dentro de uma 
semana a dez dias após a cirurgia. 
Para quem deseja aumentar o queixo, é colocado um implante de silicone, 
politetrafluoretileno ou de um segmento ósseo retirado da própria mandíbula. 
 
 
http://quantocustaum.com.br/mentoplastia-o-que-e-cuidados-preco/ 
 
» Rinoplastia – É a reparação cirúrgica de um defeito no nariz, incluindo remodelação 
ou mudanças no tamanho e na forma: estreitas fossas nasais, muda o ângulo 
entre o nariz e os lábios, ou seja, esculpindo o osso e a cartilagem o cirurgião 
 
 
12 
cria um novo nariz (SBCP). Assim, busca resultados naturais e harmônicos, 
personalizados ao formato de cada rosto. Pode também ser definida como a 
intervenção destinada a corrigir deformidades nasais congênitas ou secundárias 
a traumatismos, podendo ser realizada por homens, mulheres e crianças. Em 
determinados casos, pode ser realizada também para corrigir disfunções 
respiratórias. 
Essa cirurgia, que dura em média 2 a 3 horas, geralmente deixa cicatrizes pouco 
perceptíveis e a técnica utilizada dependerá de cada caso e de cada cirurgião. 
Pode ser realizada sob anestesia geral ou local com sedação. O tempo de 
internação varia de 12 às 24h e a retirada dos pontos ocorre dentro de 7 a 10 
dias. 
O resultado pode ser verificado após 30 dias, embora o resultado final seja 
geralmente observado após seis meses. Tiras de gesso para imobilização são 
colocadas ao final da cirurgia. Neste momento, é possível conferir a presença de 
edema na face e de hematomas ao redor dos olhos. 
 
 
http://rinoplastiaonline.com/fechada-aberta/ 
 
 
 
 
13 
Corporal 
 
» Mamoplastia de aumento – É o aumento de volume mamário mediante implante 
artificial salino ou de silicone. Também conhecida como mastoplastia de 
aumento. É a cirurgia campeã entre as cirurgias estéticas femininas e tem se 
tornado muito popular no Brasil e em todo o mundo. A cirurgia possibilita 
aumentar o tamanho dos seios e melhorar a harmonia corporal e o aspecto das 
mamas em mulheres que têm mamas pequenas, caídas ou que apresentaram 
mamas assimétricas após a amamentação. A prótese pode ser colocada por três 
vias de acesso principais: pequena incisão no sulco abaixo das mamas; na junção 
entre aureola e pele da mama; via axila. Existem ainda outras possibilidades de 
colocação, dentre as quais a colocação via cicatriz umbilical também pode ser 
utilizada. A escolha do tipo de incisão e do local para colocação da prótese 
dependerá da preferência, do formato das mamas e da recomendação de cada 
cirurgião, embora, independentemente da técnica que será utilizada, a escolha 
acerca do posicionamento das incisões é realizada de forma a tornar as cicatrizes 
bem discretas e pouco perceptíveis. 
Pode-se optar por anestesia geral, peridural ou local com sedação, sendo a 
duração do procedimento variável entre 2 e 3 horas, conforme o caso. O tempo 
de internação pode variar de 12 às 24h e a retirada dos pontos ocorrerá em até 
10 dias. 
 
 
http://www.cirurgiaestetica.com.br/ilustracoes-protese-de-mama/ 
 
 
14 
 
» Mamoplastia de redução – Consiste na redução do volume da mama e correção 
de sua queda, mediante redução de excesso de gordura e pele (SBCP). 
Também conhecida como mastoplastia de redução. 
Também denominada mastoplastia ou mamoplastia redutora, é o tipo de 
cirurgia plástica recomendada para aperfeiçoar a forma da mama e auxiliar na 
prevenção de problemas de coluna e/ou postura, sendo realizada em geral 
por mulheres com mamas muito grandes, pesadas, volumosas edesproporcionais ao corpo, que causam muitas vezes problemas de postura e 
de coluna. Possibilita a harmonização da aparência e elevação da autoestima. 
A cirurgia dura em média de 2 a 6 horas, podendo ser utilizada anestesia geral 
ou peridural. O tempo de permanência intra-hospitalar (tempo de internação) 
pode variar de 24 a 48 horas e a retirada dos pontos acontece em até 10 dias 
pós-cirurgia. 
A incisão é realizada em local que possibilite uma cicatriz pouco visível. Que 
seja possível que seja feita na região periareolar (ao redor da aréola), em forma 
de “T” (periareolar + incisão vertical), “T” (periareolar + vertical + unilateral no 
sulco inframamário) ou “T invertido” (periareolar + vertical + bilateralmente no 
sulco inframamário. 
Na escolha do corte cirúrgico, serão avaliados para um novo formato da mama: 
a remoção do tecido mamário, o excesso de pele e gordura e o 
reposicionamento da aréola. Tal escolha ficará a critério do cirurgião plástico. 
 
 
http://www.clinicapampulha.com.br/site/cirurgia-plastica/ 
 
 
15 
 
» Mastopexia – Consiste no levantamento de mamas caídas ou flácidas, que pode 
ocorrer devido ao excesso de pele e à perda de volume após a gravidez e 
amamentação. É realizada mediante retirada do excesso de pele e reposição de 
mamilo; podendo ocorrer a fixação cirúrgica dos seios caídos à aponeurose dos 
músculos peitoral maior. 
O tempo de internação, o tempo médio de cirurgia e tempo de retirada dos 
pontos é semelhante aos da mamoplastia redutora. 
 
 
http://www.meuslindosepagos.com/o-que-e-mastopexia/ 
 
» Abdominoplastia – Também denominada dermolipectomia abdominal ou 
dermolipectomia de abdômen, compreende um conjunto de técnicas 
cirúrgicas que visa a corrigir as alterações da região abdominal. Indicada 
para remodelar o abdômen, corrigindo a flacidez causada pela gravidez ou por 
alterações de peso, ou seja, é o procedimento de redução de zona abdominal 
que pode ser realizado tanto por mulheres quanto por homens. 
Na abdominoplastia, o cirurgião realiza uma grande incisão de um ao outro lado 
do osso do quadril e por meio de uma incisão transversal logo acima dos pelos 
 
 
16 
pubianos corrige-se a musculatura (quando necessário) e removem-se os 
excessos de pele da parte inferior da barriga. Retira-se, portanto, 
cirurgicamente, o excesso de gordura e de pele da parte média e baixa do 
abdômen, estirando os músculos da parede abdominal. 
Alterações estéticas no abdômen estão entre as queixas mais frequentes no 
sexo feminino. Evidencia-se o acúmulo de gordura localizada, que pode estar 
presente desde a puberdade, aumentando com a idade, e alterações pós-
gravídicas, com excesso de pele e diástase da musculatura reto-abdominal, bem 
como fatores genéticos, alterações frequentes de peso e sedentarismo, que 
também podem alterar o aspecto estético abdominal durante as fases da vida. 
O cirurgião procura deixar a incisão em local tal que a cicatriz possa ser 
escondida em trajes de banho. Isso é possível, embora em alguns casos o corte 
cirúrgico precise ser maior que a área naturalmente escondida em sunga, 
biquíni ou peças íntimas. 
A cirurgia pode durar em média de 1h e meia a 3 horas, podendo ter anestesia 
geral ou peridural. O tempo de internação varia de 24 a 48 horas, conforme a 
condição clínica do paciente e os pontos são retirados em até 10 dias. 
 
 
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-corpo-e-um-mercado-lucrativo-como-o-brasil-se-tornou-
lider-em-cirurgias-plasticas/ 
 
» Abdominoplastia parcial – É a minicirurgia para reduzir o tamanho do abdômen, 
sendo ideal para pessoas que têm depósitos de gordura limitados à região 
 
 
17 
infraumbilical. Essa cirurgia se assemelha à abdominoplastia total, apesar de 
não apresentar reposicionamento e sutura da musculatura reto-abdominal e 
demais procedimentos na região acima do umbigo. 
 
 
http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=799 
 
» Gluteoplastia – É a cirurgia plástica que possibilita o aumento do volume e a 
redução da flacidez do bumbum, remodelando ou aumentando a região das 
nádegas. O formato adquirido após a cirurgia dependerá do modelo de prótese 
implantado. 
A colocação dos implantes pode ser realizada por meio de uma incisão embaixo 
de cada glúteo ou por uma única incisão logo abaixo do osso cóccix, por onde é 
feito o implante da prótese. Outra opção é a colocação via sulco entre as 
nádegas, possibilitando uma cicatriz imperceptível, mesmo quando a pessoa 
encontra-se despida ou utilizando roupas mínimas. 
O tempo médio da cirurgia é de 1h e meia a 2 horas, com anestesia geral ou 
peridural. O tempo de internação varia de 24 a 48 horas e a retirada dos pontos 
ocorre em até duas semanas. 
 
 
 
18 
 
http://www.giovannimartins.com/dt_portfolios/gluteoplastia/ 
 
» Ninfoplastia – É a cirurgia plástica na região genital feminina. 
 
 
http://www.cirurgiaestetica.com.br/ilustracoes-reducao-dos-pequenos-labios-vaginais/ 
 
» Liposucção (ou lipoaspiração) – É o procedimento que elimina o excesso de 
gordura mediante sucção. Não é um substituto para a perda ponderal (perda de 
peso), mas pode moldar e definir o contorno corporal, sendo realizado por 
homens e mulheres em diferentes faixas etárias. As regiões mais aspiradas são 
abdômen, flancos, culote, quadril, coxas, joelhos, costas, braços, entre outros. 
Neste método se aspira, por meio de uma cânula, o tecido adiposo em uma 
parte do corpo em que ele esteja em quantidade excessiva, aprimorando a 
 
 
19 
silhueta. 
Esta é uma das cirurgias plásticas mais procuradas por todo o mundo, com mais 
de 90 mil intervenções ao ano só no território brasileiro. 
Por meio de pequenas incisões, em locais estrategicamente escolhidos, são 
introduzidas cânulas de diferentes espessuras, que possibilitarão que a gordura 
seja aspirada. 
As cicatrizes ficam pouco perceptíveis, dado o cuidado na escolha do local da 
incisão, que se encontram localizado nas dobras da pele ou em locais 
cuidadosamente escolhidos. O tempo médio de cirurgia é de 2 a 4 horas, 
podendo ser sob anestesia local com sedação ou geral. O tempo de 
permanência intra- -hospitalar é de até 24 horas, sendo que a retirada dos 
pontos acontece em até 10 dias. 
 
 
http://pt.cosmeticatravel.com/foto_lipoaspiracao_lipoescultura.asp 
 
» Lipoenxertia (ou lipoescultura) – É o processo de modelação do contorno 
corporal. O uso de seringas acopladas às cânulas possibilitou o uso de tecido 
gorduroso na forma de enxerto. A gordura retirada por sucção é reintroduzida ao 
corpo, em local diferente de onde foi retirado, preenchendo, remodelando e 
possibilitando um novo delineamento da silhueta. O tempo médio de cirurgia, de 
 
 
20 
permanência intra- hospitalar e de retirada dos pontos é semelhante ao da 
lipoaspiração. 
 
 
http://drthiagoiria.com.br/blog/?p=235 
 
» Ginecomastia – É a cirurgia plástica de redução de mamas em homens que as 
possuem de forma volumosa e projetada. 
É interessante para diminuir o tamanho das mamas masculinas, melhorando 
a harmonia corporal e o aspecto das mamas. Para isso, uma pequena incisão é 
realizada para retirada do excesso de pele, podendo ou não se associar ao 
procedimento uma lipoaspiração para retirada de tecido adiposo (gordura). As 
incisões são realizadas de forma a ficarem pouco perceptíveis e, quando 
possível, camuflada em dobras naturais do corpo. 
O tempo médio de cirurgia é de 1h e meia a 3 horas, sendo o tempo de 
internação de 12 a 24 horas. A anestesia deverá ser local com sedação ou geral 
e a retirada dos pontos de 7 a 10 dias. 
 
 
 
21 
 
http://sossolteiros.bol.uol.com.br/tetinhas-veja-como-resolver-a-ginecomastia/ 
 
 
Considerações acerca da cirurgia plástica 
 
 
Descolamento tegumentar na cirurgia estética 
 
 
http://www.pedraleticia.com/riscos-das-cirurgias-plasticas.html 
 
Muitas das cirurgias plásticas exigem um descolamentoda pele para que ela seja 
retirada posteriormente (o excesso dela, nos casos de flacidez, nas cirurgias de 
 
 
22 
lifting facial, abdominoplastia, mamoplastia redutora, entre outras) ou mesmo 
para facilitar e permitir a retirada de tecido adiposo por meio de cânulas e uso de 
pressão negativa, como ocorre na lipoaspiração. 
Nestes casos, o preparo pré-cirúrgico torna-se importante no intuito de 
favorecer este descolamento, preparando o tecido para tal procedimento. 
Com um preparo tecidual adequado, os riscos e cuidados trans e pós-
operatórios tornam-se mais tranquilos e menos susceptíveis a complicações. 
 
Pontos cirúrgicos e tempo de cicatrização 
 
 
http://saude.umcomo.com.br/articulo/o-que-fazer-se-um-ponto-de-cirurgia-abrir-13822.html 
 
O tempo de cicatrização sofre interferência de uma série de fatores, tais como: 
 
a. Fatores locais: são aqueles ligados à ferida e que podem interferir no processo 
de cicatrização, tais como: dimensão, profundidade da lesão, presença de 
contaminação ou infecção, hematomas e necrose tecidual (se houver). 
 
b. Fatores sistêmicos: são aqueles relacionados diretamente ao paciente, como: 
faixa etária (pessoas de idade avançada têm a resposta inflamatória diminuída); 
 
 
23 
estado nutricional (que interfere em todas as fases da cicatrização. A 
hipoproteinemia, por exemplo, diminui a resposta imunológica, a síntese de 
colágeno e a função de fagocitose); presença de doenças crônicas, tais como 
enfermidades metabólicas sistêmicas (diabetes, por exemplo) podem interferir 
no processo cicatricial; terapia medicamentosa associada, já que a associação 
de medicamentos pode interferir no processo cicatricial, como, por exemplo, anti-
inflamatórios, antibióticos, esteroides e agentes quimioterápicos. 
 
c. Tratamento tópico inadequado, tais como o uso de sabão tensoativo (que na 
lesão aberta pode afetar a permeabilidade da membrana) e soluções 
antissépticas, que também podem ter ação citolítica. 
 
Tipos de cicatrizes 
 
 
http://www.doutorjosericardo.com.br/cicatrizes/ 
 
As cicatrizes são o resultado inevitável de um comprometimento intencional 
ou acidental da pele. A cicatriz final consequente à essa lesão é secundária a 
um processo de reparação, variável e nunca completamente previsível. 
A cicatriz também pode ser definida como o resultado da cura de uma ferida 
operatória. Todos os tecidos do corpo humano (gorduroso, conjuntivo, 
epitelial) apresentam um processo de regeneração eficaz e eficiente. A pele, 
por ter origem ectodérmica e conjuntiva, é um órgão mais complexo e cura-se 
mediante formação de um tecido fibroso, que é a cicatriz. Por se tratar de um 
tecido fibroso, essa cicatrização nem sempre acontece da maneiras desejadas. 
 
 
24 
As cicatrizes podem ser de diversos tipos: 
 
a. Normotrófica: esta classificação é dada quando a pele adquire o aspecto de 
textura e consistência anterior ao trauma. 
 
 
http://www.dicasdemulher.com.br/cicatrizes-causas-tipos-e-tratamentos/ 
 
b. Atrófica: ela é assim designada quando sua maturação cicatricial não atinge o 
trofismo fisiológico esperado, surgindo, normalmente, por diminuição de 
substância tecidual ou sutura cutânea inadequada. 
 
 
http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/243/Tratamento-de-cicatriz-atrofica-em-paciente-
asiatico-com-laser-fracionado-nao-ablativo-Er--Glass-1550nm 
 
 
25 
 
c. Hipertrófica: nome dado quando o colágeno é produzido em quantidade normal, 
contudo a sua organização na deposição é inadequada, oferecendo aspectos 
não harmônicos, embora a cicatriz respeite o limite anatômico da pele. 
 
 
http://modaebeleza.org/cicatriz-hipertrofica/ 
 
d. Brida cicatricial: são cicatrizes indesejadas localizadas nas regiões articulares, 
logo, podem provocar limitações funcionais e diminuição na amplitude de 
movimento do segmento. 
 
 
http://www.rotadainfo.net/cicatriz-cuidados-tratamento/ 
 
 
26 
 
e. Queloide: decorrente da contínua produção de colágeno jovem devido à ausência 
de fatores inibitórios. Ela pode estar ligada a fatores raciais, sendo a prevenção a 
melhor forma de tratamento da cicatriz queloidiana, com uso de meios de 
contenção (malha elástica, placa de silicone etc.) ou pomada ou gel adequado. 
 
 
http://www.dermatofuncional.pt/cicatrizes-hipertroficasqueloides 
 
 
Cuidados com o sistema venoso na cirurgia 
 
 
http://www.enfermagemnovidade.com.br/2015/09/apendicectomia-e-os-cuidados-de.html 
 
Como complicações decorrentes do sistema venoso durante o procedimento 
cirúrgico, temos a trombose venosa profunda (TVP) e o seu desfecho imediato 
 
 
27 
mais grave, o tromboembolismo pulmonar (TEP), que são complicações de 
incidência elevada em pacientes hospitalizados e principalmente naqueles 
submetidos à cirurgias. 
Quando falamos sobre cirurgia plástica, alguns cuidados se fazem necessários para 
que sejam evitadas complicações ocasionadas pela TVP e embolia pulmonar. 
Encontram-se abaixo partes do estudo publicado por Anger, Baruzzi e Knobel (s.d), 
em que apresentam suas considerações e os estudos realizados nesta temática. 
A incidência de TVP em cirurgia plástica vem sendo foco de estudo e pesquisa 
dos cirurgiões. Paradoxalmente a essa preocupação, raros são estudos sobre os 
índices de TVP em cirurgias plásticas. Entretanto, quando observadas outras 
especialidades médicas, são cada vez mais comuns estudos científicos que 
buscam a normatização dos procedimentos de profilaxia da TVP, já tendo sido 
divulgados e testados diversos protocolos. 
A American Society of Plastic Surgery (Sociedade Americana de Cirurgia Plástica) 
organizou um Grupo de Estudo (“Task Force”), que discutiu em seus estudos os 
fatores de risco e algumas medidas preventivas, embora não tenha sido 
formulado um protocolo-modelo, que pudesse ser reproduzido nos demais 
centros de pesquisa e, desta forma, possibilitaria a comparação de pesquisas 
clínicas e o fornecimento de dados reais sobre a incidência e morbidade na TVP 
neste tipo de cirurgia. 
Estudo de 1999 do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo, cujo objetivo 
principal foi formular um protocolo simples, objetivo e fácil de ser consultado, 
no qual o médico Cirurgião Plástico pudesse identificar e quantificar os fatores 
de risco no período pré-operatório e que pudesse ajudá-lo a indicar a melhor 
conduta para evitar a TVP e suas complicações. O protocolo deveria poder ser 
integralmente repetido por outros centros médicos permitindo a comparação 
dos dados obtidos. 
Observou-se então que os fatores de risco de formação da TVP são comuns 
para qualquer paciente, entretanto, ao analisar somente as cirurgias plásticas 
eletivas, muitas das condições clínicas que aumentam o risco de TVP 
contraindicam a realização do procedimento, ou seja, dificilmente encontraremos 
o risco de TVP numa cirurgia plástica, embora existam exceções como nos casos 
de urgências ou reconstruções e que, seguramente, requer um cuidado maior, já 
 
 
28 
pré-estabelecido em literatura médica. 
Contrariamente, determinadas cirurgias ou condutas são específicas da 
cirurgia plástica e aumentam o risco da TVP, seja pelo tipo de decúbito e prazo 
de permanência do paciente durante o ato cirúrgico, pelo tempo de cirurgia, 
pela consequência fisiopatológica do trauma cirúrgico ou por limitações no pós- 
operatório. 
Outras situações de risco são muito frequentes em nossa especialidade, como, 
por exemplo, o fato de que a maioria das cirurgias estéticas são realizadas em 
mulheres em faixas etárias em que é mais evidente o uso de anticoncepcionais ou 
reposição hormonal, situações que reconhecidamente aumentam o risco de TVP. 
As medidas não farmacológicas não apresentam efeitos colaterais de 
importância clínica, entretanto aumentam o custo do procedimento. A 
finalidade fundamental é a de ativar o fluxo de retorno sanguíneo dos membros 
inferiores.Sabe-se que mais de 95% dos trombos é formada na perna em 
consequência da falta de movimentação dos músculos da panturrilha, 
importante para o retorno de sangue. Em cirurgias mais longas com completa 
inatividade dos membros inferiores, a probabilidade de estase e trombose 
aumenta gradativamente com o tempo. Uma vez ocorrida a TVP, a 
possibilidade de liberação de parte proximal de um trombo e sua embolização, 
principalmente pulmonar, é grande, muitas vezes ocorrendo horas após o fim 
da cirurgia, quando o membro inferior finalmente é mobilizado. 
Em procedimentos prolongados, a manipulação dos membros inferiores e a 
deambulação precoce são muito importantes. Quando o grau de risco é maior é 
importante o uso de compressão pneumática intermitente, desde o início da 
anestesia até a recuperação e o início da deambulação, seguindo o aparelho com 
o paciente para o leito de internação. O uso de meias elásticas com pressão 
graduada é recomendado nos pacientes com história prévia de insuficiência 
venosa ou de fenômenos tromboembólicos. Estas meias são largamente usadas 
em Cirurgia geral, Neurocirurgia e em pacientes internados em Terapia Intensiva. 
O seu uso deve ser prolongado por alguns dias, principalmente quando a 
cirurgia envolve membros inferiores, como no caso das lipoaspirações e dos 
implantes de próteses. 
As medidas farmacológicas incluem as medicações mais frequentemente 
 
 
29 
indicadas na profilaxia da TVP. Entretanto é controverso o seu uso pela falta de 
dados objetivos sobre alterações de sangramento durante e após o ato 
operatório e é importante citar que não há nenhum relato científico sobre as 
possíveis consequências na cirurgia plástica. 
Torna-se importante utilizar todos os meios não farmacológicos de prevenção 
que forem acessíveis, em especial nos casos de risco moderado, na tentativa de 
evitar o uso de anticoagulantes, isto até que esteja metodizado o seu uso. 
A decisão do uso de anticoagulantes deve considerar também o tipo de 
anestesia a ser empregada. A punção raquidiana é evitada quando do emprego 
profilático de anticoagulantes. Outros consideram a anestesia geral em cirurgias 
prolongadas com os membros inferiores inativos como um fator de risco, mas que 
poderia ser evitado tomando os cuidados de rotina. 
É importante que mais estudos sejam realizados para que se tenha uma real 
avaliação do índice de TVP na cirurgia plástica e, desta forma, minimizar a cada 
dia a frequência e a incidência de complicações. 
 
 
O sistema linfático 
 
 
 
http://alunosonline.uol.com.br/biologia/sistema-linfatico.html 
 
 
30 
 
O papel do sistema linfático é o de retornar o excesso de líquido extracelular e 
proteínas plasmáticas para a corrente circulatória e, desta forma, prevenir e/ou 
minimizar a formação de edemas. 
São componentes deste sistema: a linfa, as vias linfáticas e os tecidos linfáticos. 
 
A linfa 
 
A linfa é constituída por plasma sanguíneo, plaquetas, linfócitos, macrófagos, 
granulócitos, nutrientes, gases O2 e CO2 dissolvidos, leucócitos, cloreto de 
sódio, ácido graxos, bactérias e fragmentos celulares, que precisam ser 
retirados do meio intersticial para garantir a homeostase (manutenção das 
condições normais do meio interno). 
Quando se encontra no interior do vaso, é denominada linfa circulante. Já a linfa 
que se encontra no espaço extracelular é denominada linfa intersticial. Ela é o 
segundo fluido circulatório do organismo e distribui os nutrientes, transporta os 
gases para o sangue e deste para as células. 
A corrente linfática é constituída pelos líquidos intra e extracelulares, que, juntas, 
correspondem de 1 a 2% do fluido corporal total. 
 
 
http://www.soscorpo.com.br/novosite/sobre_drenagem.html 
 
 
 
31 
As vias linfáticas 
 
As vias linfáticas começam no meio intersticial por uma rede de capilares que se 
localizam sempre próximo aos capilares sanguíneos. Estes, por sua vez, unem-
se formando vasos que percorrem um ou mais linfonodos, antes de reunirem-se 
em troncos linfáticos. 
O ponto final das vias linfáticas é o ângulo venoso, localizado na região torácica, 
onde os troncos linfáticos despejam a linfa para dentro da circulação venosa. 
 
» Capilares linfáticos: por sua estrutura delicada, formam verdadeiras redes. 
Apresentam extremidades aparentemente fechadas, assemelhando-se aos “dedos 
de uma luva”. Em seu interior, são encontradas válvulas que impedem o refluxo da 
linfa. Podem ser destruídos facilmente, mas ao mesmo tempo apresentam uma 
grande capacidade de regeneração, podendo aumentar em número, rapidamente, 
em casos de obstrução. 
 
 
http://www.enciclopediasalud.com/definiciones/capilar?anterior=vascularizacion 
 
» Vasos linfáticos: são formados pela confluência de capilares linfáticos (“vários 
capilares linfáticos formam um vaso linfático, ou seja, um vaso linfático é 
formado por vários capilares linfáticos”). Também apresentam válvulas que 
impedem o refluxo da linfa e encontram-se dispostos em dois planos, um 
superficial e outro profundo, que podem ou não estar interligados. Cada vaso 
linfático atravessa pelo menos um linfonodo. Os vasos reúnem-se formando 
vasos cada vez maiores, até constituírem os troncos linfáticos. Os vasos 
 
 
32 
linfáticos maiores são denominados de vasos coletores, os quais correm ao lado 
das artérias e veias e desembocam no ducto torácico ou no ducto linfático direito. 
 
 
http://es.slideshare.net/guestc242cb/sistema-linfatico-presentation 
 
» Os troncos linfáticos compreendem o ducto torácico, o ducto esquerdo e o 
ducto direito. 
O ducto esquerdo forma-se pela junção do ducto jugular esquerdo, que traz a 
linfa do lado esquerdo da cabeça, com o ducto subclávio esquerdo, que traz a 
linfa do ducto esquerdo. Os dois ductos reúnem-se originando assim o ducto 
braquiocefálico, pouco antes de penetrarem no ducto torácico. 
O ducto torácico é o maior tronco linfático. Inicia-se na cisterna do quilo, na altura 
da cicatriz umbilical, e recebe a linfa dos membros inferiores e dos órgãos 
abdominais, seguindo em direção ao pescoço, onde desembocará no ângulo 
venoso esquerdo, que é a junção das veias jugular interna esquerda com a 
subclávia esquerda, onde as duas formam o tronco braquiocefálico e recebe a linfa 
do ducto linfático esquerdo. 
O ducto direito consiste na junção direita, que traz a linfa do lado direito da 
cabeça, com o ducto subclávio direito, que traz a linfa do braço direito, e com o 
ducto broncomediastinal ascendente, que traz a linfa da parte superior do tórax 
direito. 
 
 
33 
A junção desses três ductos ocorre próximo à clavícula e seu escoamento dá-se 
no ângulo venoso direito. 
 
 
http://slideplayer.com.br/slide/48218/ 
 
 
Os tecidos linfáticos 
 
» Linfonodos: são também conhecidos como gânglios ou nodos linfáticos, 
dispostos em cadeias e se encontram interpostos no trajeto da corrente linfática. 
A terminologia anatômica estabelece que o termo gânglio seja restrito ao 
sistema nervoso, muito emboratambémsejavastamente 
encontradonaliteraturadenominandotambémesta estrutura do sistema linfático. 
São estruturas efetuadoras de reações imunológicas, por serem estruturas 
imunologicamente ativas, superficiais ou profundas, presentes por todo o 
corpo, apesar de algumas regiões apresentarem maior concentração que 
outras. Seu interior consiste de seios (espaços) e tecido linfoide, por onde a 
linfa percorre quando atravessa o nodo linfático. Ela chega ao linfonodo 
pelos vasos aferentes e depois o deixa pelos vasos eferentes. 
 
 
 
34 
 
http://muitobomessecafe.blogspot.com.br/2013/03/linfonodos-da-cabeca-e-do-pescoco.html 
 
» Timo: é uma massa de tecido linfoide localizada posteriormente do esterno, na 
região do mediastino anterior. Apresenta seu tamanho máximo após o 
nascimento e após a puberdade sofre involução fisiológica, quando quase 
desaparece, mas continua funcionando.Em pessoas de maior idade, ainda 
encontra-se presente, com pequena capacidade de reagir quando estimulado, 
incrementando a produção de linfócitos. 
Também pode sofrer involução por radiação, infecção e doenças prolongadas, 
o que tornaria incapaz de reagir adequadamente. Ele ainda confere a 
determinados linfócitos a capacidade de se diferenciarem e maturarem em 
células que podem efetuar o processo de imunidade mediada por células. Há 
evidências de que o timo também produz um hormônio que pode continuar a 
influenciar os linfócitos após eles terem deixado seu local de origem. 
 
 
http://blog.mulherprospera.com.br/onde-se-localiza-a-coragem/ 
 
 
35 
 
» Baço: é o maior órgão linfoide de nosso corpo e encontra-se localizado entre o fundo 
do estômago e o diafragma. Apresenta tamanho e peso variados, com cerca de 10 a 
12cm e 50 a 250g. Encontra-se interposto no trajeto da corrente sanguínea e tem 
como funções principais a produção de linfócitos B, remoção das hemácias em vias 
de degeneração, importante órgão de defesa contra agentes nocivos transportados 
pelo sangue (pois serve também como “filtro”), possui macrófagos (que realizam 
fagocitose) e também funciona como pequeno reservatório de sangue (cerca de 
200 a 250ml). 
 
 
http://www.tuasaude.com/sintomas-de-ruptura-do-baco/ 
 
» Nódulos linfáticos: são estruturas esféricas, situadas na mucosa de diversos 
órgãos como tubo digestivo, vias respiratórias superiores e o trato urinário, sendo 
estruturas linfoides temporárias que podem aparecer e desaparecer de um local, 
dependendo de estímulos antigênicos. Encontram-se abundantemente em 
processos infecciosos localizados. 
 
» Tonsilas: também chamadas de amígdalas, são aglomeradas de tecido 
linfoide, embora não fiquem dispostos no trajeto de vasos linfáticos. Estão 
situadas na mucosa do tecido digestivo, distinguindo-se dos nódulos, por 
serem permanentes. Podem ser de três tipos: palatinas, faríngeas e linguais. 
Tal classificação ocorre conforme o posicionamento e a localização de cada 
uma. As tonsilas palatinas estão localizadas na parede póstero-lateral da 
cavidade oral. As linguais localizam-se na base da língua. As faríngeas 
localizam-se na parede posterior da parte nasal da faringe. Como na maioria 
 
 
36 
dos tecidos linfoides, estas formações são mais desenvolvidas na infância e 
também produzem linfócitos. Elas atuam também como uma defesa 
adicional contra invasão bacteriana. 
 
 
http://pt.slideshare.net/carlotabuchi/aula-sist-linftico 
 
 
Funções do sistema linfático 
 
Estas são as funções do sistema linfático. 
 
» Favorecer o retorno do líquido extracelular para a corrente sanguínea. As 
proteínas que são deixadas pelos capilares sanguíneos no líquido extracelular 
são devolvidas ao sangue por meio do sistema linfático. Caso elas 
permanecessem nos espaços extracelulares, elevar-se-ia muito a pressão 
osmótica. 
 
» Destruir as bactérias e remover as partículas estranhas através dos fagócitos 
principalmente os macrófagos, presentes nos linfonodos. 
 
 
37 
 
» Participar de respostas imunes específicas, por produzir anticorpos que destroem 
as substâncias invasoras (antígenos). 
 
 
Drenagem linfática manual 
 
 
http://drenagemlinfaticam.blogspot.com.br/ 
 
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica de tratamento com grandes 
resultados, que busca drenar e direcionar os líquidos excedentes, oferecendo 
equilíbrio hídrico, eliminando toxinas e favorecendo a nutrição tecidual. É um 
método de massagem específica destinada à melhoria das funções essenciais do 
sistema circulatório linfático por meio de manobras suaves, precisas, leves e 
rítmicas, que atuam ativando e melhorando a circulação linfática e favorecendo a 
eliminação da linfa e dos líquidos intersticiais. 
Foi criada pelo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder no 
início do século XX e, posteriormente, divulgaram-na por meio de cursos e 
congressos de estética por todo o mundo. 
Seus objetivos são descritos como: 
 
» drenar o excesso de líquido acumulado nos espaços intersticiais; 
 
» melhorar a função do retorno venoso e reduzir as estases capilares e venosas, 
 
 
38 
atuando em dois níveis: aumentando o retorno venoso e a pressão venosa; 
 
» aumentar a velocidade circulatória venosa e linfática, iniciando este processo 
pela microcirculação; 
 
» aumentar a permeabilidade capilar linfática e diminuir a hipotonia vascular; 
dores, dos edemas, das varicosidades e das extremidades frias; 
 
» prevenir ulcerações cutâneas, infecções e feridas; 
 
» diminuir a pressão hidrostática venosa e a pressão capilar, evitando o refluxo 
de fluidos e proteínas para os tecidos. 
 
A DLM é indicada nos casos de tratamentos para fibroedemageloide (“celulite”); 
edemas faciais e corporais; varicosidades e varizes; pós-cirúrgico em cirurgia 
plástica, visando, primeiramente, a absorção do edema pós-cirúrgico; tecidos 
cicatriciais; revitalização tecidual. 
Por outro lado, é contra indicada nos casos de: distúrbios cardíacos recentes ou 
não (infarto, angina pectoris); tumores; infecções agudas; pacientes hipertensos; 
edema por insuficiência cardíaca descompensada; distúrbios tireoideanos; 
zonas corporais purulentas ou supurantes; presença de enfermidades da pele; 
edema nefrítico; flebite, trombose e tromboflebite. 
A DLM utiliza pressões graduadas e constantemente alteradas, imitando as 
contrações próprias da musculatura lisa dos vasos linfáticos e acompanhando 
o seu ritmo. As manobras seguirão a direção do fluxo linfático. Isso exige o 
conhecimento do percurso das principais vias linfáticas e de seus afluentes, por 
quem deseja trabalhar e /ou utilizar esta técnica. 
O objetivo direto da manobra é o aumento do volume de linfa admitido pelos 
capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos 
vasos e ductos linfáticos, exercendo uma influência sobre outras funções 
biológicas. 
Para cada região que será drenada, deve-se observar uma sequência de distal 
para proximal, em direção às áreas de aglomerados de linfonodos. 
 
 
39 
O líquido intersticial extracelular será impulsionado com a compressão do 
tecido exercido pelas manobras, por ser ele o mais vulnerável a pressões 
externas, pois suas funções consistem justamente em amortecer estímulos 
mecânicos. Estes líquidos, ao serem impulsionados, abrirão as válvulas dos 
terminais linfáticos. Com a abertura destas válvulas, parte do líquido penetrará 
nos capilares linfáticos até exercer uma pressão hidrostática interna suficiente 
para fechá-las. Então, o líquido que ainda não penetrou nos capilares 
linfáticos faz um refluxo em direção à região comprimida. Já o líquido que já 
penetrou nos capilares linfáticos não consegue mais sair e, 
consequentemente, refluirá uma quantidade menor de líquido do que tinha 
sido deslocado no início da compressão. A repetição da manobra no mesmo 
local resultará numa redução significativa do líquido local. 
Para realização da DLM, é muito importante que o terapeuta e o paciente 
estejam bem-posicionados e algumas considerações são importantes, a saber. 
 
» O ambiente: o local de aplicação da drenagem linfática manual deve ser limpo, 
higienizado, calmo e silencioso, com luz indireta sobre o paciente e a 
temperatura da sala agradável. 
 
» O paciente: deverá estar posicionado confortavelmente em uma maca que 
possibilite a inclinação para a postura de drenagem, utilizando vestimentas 
adequadas e com a pele completamente limpa, sem óleos ou cremes que 
dificultem o tato. 
 
» O terapeuta: deverá estar de unhas cortadas, punhos e mãos livres de adornos, 
higiene máxima. Sugere-se a realização de um alongamento prévio, no intuito 
de minimizar lesões em longo prazo. A vestimenta e o posicionamento 
adequados também devem ser levados em consideração. As pressões 
realizadas devem ser provenientes de movimentos rítmicose suaves, mas 
enérgicos do corpo do terapeuta, que atuará sincrônica e conjuntamente os 
membros superiores e as mãos. 
Durante a realização das manobras, a pressão exercida manualmente deverá 
tanto aumentar quanto diminuir gradativamente. Com o objetivo de garantir o 
 
 
40 
livre escoamento da linfa, deve-se passar para a região subsequente (distal) 
somente depois de terminada a região anterior (proximal). 
 
A drenagem linfática e suas funções pós-cirúrgico 
 
 
https://sites.google.com/site/wwwrosymassoterapeutacomsite/ 
 
No pós-cirúrgico, o emprego e o uso da DLM é de grande valia, haja vista a sua 
importância. Ela é, normalmente, o único procedimento realizado a partir das 48 
horas de um pós-operatório. Deve ser feita de forma adequada, respeitando o 
sentido de drenagem, com manobras precisas, leves, rítmicas e de pressão 
graduada. 
Muitas das vezes, nesta fase inicial, o uso de cosméticos é restrito, assim como 
poderá ser também restrito o seu uso em áreas próximas à área operada (por 
exemplo: uso de shampoos, desodorantes, entre outros). 
Os movimentos devem ser suaves, de forma que em hipótese alguma haja 
deslocamento ou estiramento do tecido operado, especialmente da região de 
sutura. Segundo o próprio Dr. Vodder, deve-se redobrar o cuidado tátil, haja 
vista que os linfonodos estarão muito ativos com a filtragem da linfa neste 
período e qualquer pressão ou toque efetuado de forma errônea poderá 
 
 
41 
bloquear a circulação linfática, agravando o quadro, ao invés de incrementar 
seu funcionamento. 
 
 
O pré-cirúrgico 
 
 
http://sergiopita.com.br/?cat=2 
 
O preparo do paciente pré-cirurgia 
 
Alguns cuidados são importantes antes de todo e qualquer procedimento 
cirúrgico, a saber: 
 
» realizar exames de rotina e apresentá-los ao cirurgião plástico; 
 
» não ingerir medicamentos a base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Doril, AAS); 
 
» não fumar por pelo menos 15 dias antes, já que existem relatos de sua 
interferência no processo de cicatrização; 
 
» evitar bebidas alcoólicas; 
 
 
42 
 
» evitar exposição ao sol; 
 
» outros cuidados específicos indicados pelo cirurgião; 
 
» colaboração plena do paciente; 
 
» acompanhamento multiprofissional com nutricionista, educador físico, 
psicólogo, além do fisioterapeuta dermato-funcional e do cirurgião plástico. 
 
Lembrando que nos dias que antecedem a cirurgia e na sua data, qualquer 
alteração de saúde e/ou no estado geral do corpo devem ser comunicados ao 
médico. 
No pré-operatório, os cuidados estéticos possibilitam melhorar as condições 
da pele e dos tecidos da região que será operada. Esses cuidados devem ser 
realizados de maneira regular, uma ou duas vezes por semana, por um período 
de no mínimo 30 dias antes da cirurgia, visando estimular a elasticidade cutânea 
dos tecidos nos planos superficiais e profundos, usando produtos com maior 
concentração de princípios ativos e observando alguns procedimentos, 
conforme descritos por Tariki e Pereira (in MAUAD, 2001): 
 
» preparação prévia da pele para realização da cirurgia; 
 
» hidratações locais (neste caso a cosmetologia será uma boa aliada); 
 
» afinamentos (esfoliações suaves); 
 
» manipulações do tecido por meio de massagens manuais; 
 
» exercícios isométricos, buscando fortalecer a musculatura envolvida; 
» estimulações eletroeletrônicas e microcorrentes; 
 
» drenagem linfática manual, técnica clássica e consagrada, presente no pré 
 
 
43 
e no pós-operatório de qualquer cirurgia plástica; 
 
» ionizações ou iontoforeses, como recurso potencializador de ativos 
cosméticos. 
 
Esses mesmos autores descrevem que, nos dez dias que antecedem a cirurgia, 
os cuidados deverão ser a higienização e limpeza da pele, tonificação com ativos 
calmantes e extratos vegetais, drenagem linfática manual (focando 
descongestionar vias linfáticas e reduzir a espessura do tecido), uso de máscara 
de ação descongestionante sem oclusão. 
Com relação ao preparo do corpo para o procedimento cirúrgico, alguns 
cuidados são importantes. Seguem abaixo as orientações acerca dos principais 
procedimentos: 
 
a. Abdominoplastia: o pré-operatório objetiva diminuir a espessura do tecido 
abdominal pelo uso da drenagem linfática manual, que visa a minimizar o 
excesso de líquido intersticial. Desta forma, por aumentar a elasticidade tecidual, 
facilitará a sua remoção pelo cirurgião posteriormente. Outros cuidados 
sugeridos são o uso de microcorrentes, especialmente na região suprapúbica e 
próximo à cicatriz umbilical, com o objetivo de incrementar a circulação 
sanguínea local, haja vista a dificuldade circulatória no pós-operatório. São 
contraindicadas técnicas que possam desencadear a formação de edemas locais 
que irão aumentar ainda mais o edema pós-operatório. O uso de peelings 
químicos também não é indicado, por serem candidatos a provocarem pequenas 
lesões na pele. 
 
b. Lipoaspiração: o pré-operatório é bem semelhante ao da abdominoplastia, 
envolvendo cuidados de preparo do tecido, visando a diminuir sua espessura, a 
estimular trocas metabólicas e a favorecer a microcirculação. A hidratação 
corporal também é recomendada, embora deva ser concluída 
aproximadamente uma semana antes da cirurgia, no intuito de diminuir o 
risco de formação de edema. Procedimentos e massagens que favorecem o 
aparecimento de edemas, também devem ser evitados. 
 
 
44 
 
c. Mamoplastia ou mastoplastia: as cirurgias estéticas das mamas têm um 
preparo muito comum, sejam elas de aumento (silicone), de redução ou para 
correção de flacidez. Alguns cuidados variarão conforme a idade da paciente. 
Aquelas acima de 35 anos, por exemplo, serão recomendadas fazer uma 
mamografia e exame de ultrassonografia, visando a investigar possíveis 
comprometimentos mamários que possam contraindicar a plástica. 
 
 
O pós-cirúrgico 
 
 
http://pinhalcarecenter.com.br/drenagem_pos_operatorio.html 
 
No pós-cirúrgico, o fisioterapeuta dermato-funcional terá como um de seus 
objetivos a estimulação do local, favorecer a redução do edema, minimizar o 
quadro doloroso e promover um melhor resultado no processo de cicatrização. 
É importante, sempre que possível, o diálogo entre todos os profissionais 
envolvidos no tratamento deste paciente, a fim de, juntos, conseguirem um 
melhor resultado final. 
Os cuidados gerais para todo e qualquer pós-operatório são os seguintes. 
 
» Evitar esforços físicos. 
 
 
45 
 
» Evitar exposição ao sol, principalmente exposição da cicatriz. 
 
» Evitar transpiração excessiva. 
 
» Cuidados específicos indicados pelo cirurgião. 
 
Os objetivos do acompanhamento fisioterapêutico no pós-operatório incluem: 
diminuição de edema; apoio ao paciente e diminuição da dor, realização de 
drenagem linfática manual; melhora da microcirculação; e trabalho com a cicatriz, 
favorecendo a cicatrização. 
Alguns cuidados específicos de determinadas regiões podem ser descritas, a 
saber. 
 
a. Abdominoplastia: o pós-operatório visa a diminuir os inchaços e a favorecer o 
processo cicatricial, melhorando a tonificação muscular e a microcirculação. Os 
cuidados com o cliente incluem ainda um auxílio em seu estado psicológico, que 
mesmo sabendo do que poderá apresentar no pós-cirúrgico, acaba 
encontrando-se assustado quando se depara com os sinais em seu próprio 
corpo. 
 
A drenagem linfática manual tem uma grande importância, pois favorece a 
diminuição do edema, auxilia na desintoxicação dos tecidos, melhora a nutrição 
e oxigenação celular, além de promover estímulo aos receptores, que ao 
serem interpretados diminuirão a sensação de dor. Lembrando que é muito 
importante o direcionamento do fluxo linfático de maneira suave, com manobras 
lentas e rítmicas. 
 
b) Lipoaspiração: a drenagem linfática manual também é a técnica mais indicada 
neste pós-cirúrgico, haja vista a sua importânciana diminuição de edemas, 
hematomas e desintoxicação do tecido. Entretanto, sua realização de forma 
adequada é fundamental para o bom andamento do pós-operatório. A realização 
de manobras lentas, rítmicas e delicadas, irá reproduzir o bombeamento fisiológico 
 
 
46 
e, além de diminuir o acúmulo de líquido intersticial excedente, evitarão o 
rompimento de vasos. 
 
c) Mamoplastia ou mastoplastia: evitar decúbitos lateral ou ventral é importante 
ao deitar. O uso de sutiã que cubra e comprima suavemente a mama também 
são importantes, haja vista que a leve compressão promoverá a sua sustentação. 
 
Ocorrências inevitáveis 
 
Independentemente de qual cirurgia foi realizada, algumas ocorrências são 
inevitáveis no pós-cirúrgico. Elas já são esperadas e geralmente são 
temporárias, a saber: 
 
» presença de dores; 
 
» desconforto para dormir; 
 
» insensibilidade temporária (sensação de parestesia), já que, devido aos 
descolamentos, as terminações nervosas ficam temporariamente prejudicadas; 
 
» hematomas e equimoses, devido ao rompimento dos vasos sanguíneos; 
 
» edemas, devido ao comprometimento tecidual; 
 
» retração cicatricial; 
 
» prurido (coceira), devido à formação de novas fibras colágenas e ao 
incremento da circulação sanguínea local. 
 
Possíveis complicações 
 
São complicações possíveis decorrentes de uma cirurgia plástica: 
 
 
47 
 
» trombose venosa profunda (TVP), já descrita anteriormente; 
 
» deiscência de sutura (abertura dos pontos); 
 
» infecções; 
 
 
O início da fisioterapia após a cirurgia: cuidado com pontos e auxílio na 
cicatrização 
 
Logo após a cirurgia, o fisioterapeuta dermato-funcional trabalha a reabilitação do 
paciente com o retorno precoce e sua reinserção nas atividades cotidianas. 
Sabe-se que o ato cirúrgico constitui uma forte agressão tecidual e a atuação 
deste profissional torna-se de suma importância para minimizar estes danos. 
Ao optar pela realização de uma cirurgia plástica, o paciente deve procurar 
um bom cirurgião, que seja membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia 
Plástica. Então, chega a ele repleto de desejos e anseios, visando a obtenção 
de uma melhora de seu corpo. Entretanto, apesar disso, deve estar ciente de 
que nem tudo será fácil. Até alcançar o corpo desejado, ele passará por um pós-
operatório dolorido e desconfortante. 
Neste ponto que se encontra o fisioterapeuta dermato-funcional, que trabalhará com 
os mais diversos recursos, visando a um breve restabelecimento do cliente física e 
psicologicamente. Vale lembrar que a satisfação dele talvez seja o critério mais 
importante na avaliação dos resultados dos procedimentos cirúrgicos. 
Na avaliação inicial, ainda na fase pré-operatória, o fisioterapeuta terá a 
possibilidade de avaliar fatores que estejam relacionados à disfunção estética, 
tais como retrações musculares, deformidade articular, mobilidade muscular e 
articular, desvios posturais que podem desencadear alterações estéticas e/ou 
funcionais; avaliar cicatriz de cirurgias plásticas prévias; avaliar sistema 
circulatório e linfático: presença de edemas, linfedemas, celulites. 
Já no pós-operatório, é importante salientar que a fisioterapia dermato-funcional 
cuida do cliente usando de seus mais diversos recursos, dentre os quais se 
 
 
destacam drenagem linfática manual, massoterapia, liberação tecidual, 
crioterapia, ultrassom, eletroterapia (microcorrentes, corrente galvânica, alta 
frequência), agentes fototerapêutico (laser) e mecanoterapêuticos 
(vacuoterapia). 
A cinesioterapia é outra técnica de domínio fisioterapêutico e deve ser utilizada 
nesses casos, haja vista que exercícios para correção da postura antálgica, para 
prevenção de encurtamentos e contraturas musculares, análise da cicatriz, do 
edema, da dor e da sensibilidade, além de ganho de amplitude articular e 
comparação com os dados documentados em avaliação prévia são essenciais 
nesta fase do tratamento. 
Os cuidados com os pontos e o auxílio na cicatrização iniciam-se desde o 
período pré-operatório, com o preparo do tecido que será operado. 
Infelizmente, em boa parcela dos procedimentos cirúrgicos, a fisioterapia 
dermato-funcional é recomendada ao paciente apenas no pós-operatório, 
seja por desconhecimento ou outro fator. Perde-se, portanto, um período 
valioso de preparo do paciente e da região a ser cirurgicamente mobilizada. 
Os cuidados com os pontos são importantes para evitar complicações como 
infecções, deiscência de sutura (abertura dos pontos) ou saída destes. 
 
Como prevenir/tratar cicatriz hipertrófica 
 
 
http://pt.wikihow.com/Prevenir-Queloides-e-Cicatrizes-Hipertr%C3%B3ficas 
 
Tacon, Santos e Castro (2008) avaliaram as principais modalidades de 
prevenção e tratamento para o queloide e a cicatriz hipertrófica, 
considerando as melhores evidências científicas disponíveis correntemente. 
 
 
 
A etiologia da cicatriz hipertrófica e do queloide (Khele = garra, pinça e oiedes = 
semelhante a) ainda estão insuficientemente esclarecidas. Parte dessa 
dificuldade encontra-se no fato do queloide ser descrito apenas em seres 
humanos. Apesar de ser algo ainda não totalmente conhecido, não é algo novo 
para a Medicina. Papiro cirúrgico de Edwin Smith, em 1700 a.C., já fazia 
menção à formação anormal de cicatrizes. O queloide foi primeiramente descrito 
em 1806 por Alibert. 
Acredita-se que a falta de um modelo experimental em animais proporciona uma 
difícil definição dos métodos mais adequados para se tratar cada uma delas. 
Cicatrizes hipertróficas são derivadas de mudanças no processo normal de 
cicatrização de feridas cutâneas. Elas são caracterizadas por proliferação de 
tecido dérmico com deposição excessiva de fibroblastos derivados de proteínas 
da matriz extracelular, principalmente colágeno, durante longos períodos, e por 
inflamação persistente e fibrose. A frequência de cicatriz hipertrófica é 
provavelmente maior que a do queloide, mas ainda não existem estudos 
estatísticos específicos acerca deste assunto. 
Um ponto importante na prevenção e no tratamento de cicatriz hipertrófica e de 
queloide é justamente identificar sua diferenciação, sendo assim mais efetivo o 
tratamento. Queloides assumem uma crescente além dos limites da ferida 
original e estão frequentemente associadas com prurido e dor. Cicatrizes 
hipertróficas têm a aparência clínica de um nódulo vermelho levantado sobre a 
pele, não se estendem além da área original da pele trauma e, muitas vezes, 
regridem com o tempo, até certo ponto. Além de sua aparência, características 
clínicas e histológicas também distinguem cicatrizes hipertróficas e queloides. 
Entre as técnicas para tratamento, podemos citar: remoção cirúrgica, 
radioterapia, crioterapia, gel de silicone, injeção intralesional de agentes diversos 
ou injeção de corticoides e laserterapia. 
Dentre as técnicas estudas para prevenção, o controle do fator de crescimento 
transformador beta – I, o silicone gel e o laser parecem ser a melhor opção, porém, 
entre eles existem fortes evidências científicas de que o laser é um grande promissor 
tanto na prevenção quanto no tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloide. 
 
 
 
 
 
 
Hematomas e edemas: recursos utilizados para tratá-los 
 
 
http://www.tuasaude.com/seroma/ 
 
Seromas, edemas, hematomas e alterações cicatriciais são complicações 
potenciais no pós-operatório. A drenagem linfática manual encontra-se ainda 
como a principal aliada no tratamento de edemas, especialmente aqueles 
decorridos do processo cirúrgico, quando o tecido sofreu agressões e tem o 
inchaço como consequência deste ato. 
 
 
 
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