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Tecido ósseo

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Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
1 | T e c i d o Ó s s e o 
 
TECIDO ÓSSEO 
FUNÇÕES DO OSSO 
→ Osso = sustentação, alavancamento, locomoção, 
manutenção e reservatório de minerais 
→ O tecido ósseo não possui função de produção das 
células do sangue, mas sim na proteção da medula óssea que 
produzirá estas células. Protege órgãos vitais. 
→ Medula óssea é um tecido nobre e fica armazenado 
dentro do osso. 
 
PROPRIEDADES DO OSSO: 
→ É um tecido plástico e facilmente remodelado (está 
em constante modelamento) 
TIPOS DE MATRIZ ÓSSEA: 
o MATRIZ ORGÂNICA 
Formada por colágeno I (90%), os demais é composto 
por substância fundamental (10%) - (PGs, GAGs e 
Glicoproteínas adesivas) 
 
o MATRIZ INORGÂNICA: 
Depositada na matriz orgânica. É um local de 
armazenamento de minerais. Composta por cálcio 
(majoritariamente) e fósforo. 
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO: 
 
• Originadas do tecido mesenquimal (exceto 
osteoclasto) 
• Osteoprogenitora origina o osteoblasto que é 
responsavel pela produção de matriz organica 
• Osteoclasto se forma a partir dos monócitos. 
 
#osteócito não se diferencia em osteoclasto, são células 
diferentes que não possuem a mesma função# 
CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS: 
 
• Derivada das células mesenquimais 
• Encontradas na camada interna do periósteo 
• Sofrem mitose e originam os osteoblastos 
• Osteoclasto sempre na periferia (mais achatado) se 
diferenciam em osteoblastos, ainda na periferia, e 
se diferenciam novamente em osteócitos, que se 
localizam no meio do osso. 
• Comunicação entre osteoblasto e osteócitos que 
promove nutrição para as células do osso. 
OSTEOBLASTOS 
• Dispostos lado a lado na superfície óssea, sendo 
chamados de células do revestimento ósseo 
• Do corpo celular partem prolongamentos 
citoplasmaticos, os quais se intercomunicam com os 
prolongamentos de osteoblastos vizinhos através de 
junções GAP. 
• Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, colágeno 
do tipo 1, glicosaminoglicanos e glicoproteínas de 
adesão 
• Participam da mineralização da matriz óssea 
OSTEÓCITOS 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
2 | T e c i d o Ó s s e o 
 
• Próxima a vasos sanguíneos 
• Osteócito é um tecido rígido e com pouca água, 
logo, também precisa de nutrição, que ocorre 
através dos prolongamentos dos osteoblastos. 
• Essenciais para a manutenção óssea 
• A morte dos osteócitos resulta em reabsorção da 
matriz óssea 
• Interior da matriz óssea, nas lacunas 
• Células achatadas que projetam prolongamentos 
por dentro de canlículos, conectando um osteócito a 
outro 
• Os nutrientes chegam até os osteócitos através dos 
prolongamentos dos osteoblastos. 
OSTEOCLASTOS 
 
• Célula grande, que fica na periferia do tecido, 
jogando enzimas digestivas para a degradação 
óssea. 
• Se originam da junção de monócitos 
 Osteoclasto se movimenta e forma uma depressão 
no osso. 
• Possuem prolongamentos que se ligam à matriz 
óssea para realizar reabsorção óssea, que ocorre 
pela secreção de ácidos, colagenases e outras 
hidrolases estocadas em grânulos e vacúolos e que 
atuam digerindo a matriz orgânica e dissolvendo os 
cristais. 
 
 
 
ESTÍMULOS HORMONAIS NOS OSSOS: 
PARATIREOIDIANO: 
→ Hormônio da paratireóide; 
→ Ação mais efetiva nos Osteoclastos, para a 
degradação óssea; 
→ Estimula o osteoclasto (degradação do osso) e a 
liberação de cálcio na circulação. 
CALCITONINA: 
→ Hormônio da tireóide; 
→ Ação mais efetiva nos osteoblasto, para a formação 
de osso; 
→ Atua na necessidade de maior armazenamento de 
cálcio. 
ESTRÓGENO: 
→ Pouco estrógeno desestimula o osteoblasto 
(sensível ao estrógeno), logo a formação do osso 
fica deficiente. 
→ Osteoporose: mais frequente em mulheres devido 
a maior ação do estrógeno, na menopausa. 
→ Mulheres obesas acabam sofrendo menor efeito da 
menopausa devido ao estrogênio produzido pelo 
tecido adiposo. 
FORÇAS MECÂNICAS: 
Célula vermelha = osteoclasto 
 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
3 | T e c i d o Ó s s e o 
 
• Sempre que houver pressão mecânica sobre um osso, 
haverá degradação; 
• Toda vez que um osso for tracionado, ocorrerá um 
estimulo para a formação de osso. Os ligamentos 
tracionam o osso. 
• Os ossos sofrem constantemente estímulos 
musculares, colaborando para o crescimento e 
fortalecimento do osso. 
• A gravidade também favorece a formação óssea 
devido a pressão, logo, astronautas sofrem 
degradação óssea devida a falta de gravidade. 
Ex. Se você tem uma pisada alterada, isso vai 
interferir na perna, no joelho, no quadril, porque de 
alguma forma seu corpo vai tentar compensar a linha 
da gravidade. 
LEI DE WOLFF 
• Quem percebe as alterações no osso é o osteócito, 
ou seja, é uma célula mecanorreceptora; 
• O pequeno espaço entre a matriz óssea e os 
osteócitos sempre vai ter fluido. Quando tem 
modificações mecânicas do osso, sempre há 
alteração nesse fluido. Movimentação desse fluido 
que vai fazer com que o osteócito percebe os 
estímulos mecânicos no tecido 
• Sempre que houver pressão mecânica sobre um osso, 
haverá degradação; 
• Toda vez que um osso for tracionado, ocorrerá um 
estimulo para a formação de osso. Os ligamentos 
tracionam o osso. 
• Os ossos sofrem constantemente estímulos 
musculares, pelo 
quando começa a perder gravidade, perdem muita 
massa muscular. 
→ Periósteo: tecido conjuntivo (vascularizado, 
enervado) que reveste o osso; 
Tendão se liga ao osso através do periósteo; 
 
 
 
OSSO ESPONJOSO: 
 
• Osteoblasto se liga nos osteócitos por meio de 
ligamentos que irão auxiliar na nutrição, através do 
contato dos osteoblastos com os vasos presentes no 
periósteo. 
• Também é possível visualização de lamela, pois é 
maduro, assim como compacto 
• Serve para absorver impacto, pois ocorre uma maior 
distribuição de força. 
OSSO LONGO 
 
Periósteo: tecido conjuntivo (vascularizado, enervado) 
que reveste o osso; 
Tendão se liga ao osso através do periósteo; 
OSSO COMPACTO 
 
 
• No centro dos ossos compactos, teremos vasos 
sanguíneos, e as células irão se organizar em volta 
dos vasos de forma a facilitar a sua nutrição. 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
4 | T e c i d o Ó s s e o 
 
• Vaso sanguíneo + células: Canal de Havers (em 
corte transversal) 
 
→ O que limita o sistema de havers é o ácido hialurônico, 
que chamamos de cimento; 
→ O centro é o canal de Havers, local por onde passará os 
vasos; 
→ Lamela: espaço entre as lacunas 
PREPARAÇÃO HISTOLÓGICA 
 
No método de desgaste do osso para formação 
de lâmina, podemos observar nitidamente o Sistema de 
Havers, com canal, lacunas e lamelas; 
CANAL DE VOLKMANN 
Já no osso descalcificado, podemos observar o 
Canal de Havers e os osteócitos (bolinhas, ou risquinhos 
pretos) 
 
• Canal de Volkmann: vaso sanguíneo em ramificação 
longitudinal de um osso 
• Canal de Volkman: corte longitudinal do osso 
→ OSSO JOVEM: sem lamelas, visualmente bagunçado, 
ainda em formação 
→ OSSO MADURO: com lamelas, já são bem 
estruturadas. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLOGICA 
 
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA 
Ocorre no interior de membranas de tecido 
mesenquimal durante a vida intrauterina e de 
membranas do tecido conjuntivo na vida pós-natal. É o 
processo de formação de ossos planos e ossos irregulares. 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
5 | T e c i d o Ó s s e o 
 
 
• Sempre que o osso for formado a partir de um 
conjuntivo 
• Ossos chatos, como ossos do crânio e mandíbula; 
• Crescimento do osso em espessura ocorre a partir do 
periósteo, ou seja, também é considerado uma 
ossificação intramembranosa. 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
Ocorre sobre uma peça de cartilagem hialina, que 
serve como molde. É o processo de formação dos ossos 
curtos e longos. 
 
• Nutrição por pericôndrio e formação mesenquimal da 
cartilagem. 
• O crescimento ocorre no centro da diáfise, devido a 
morte celular dos condrócitos,que ao realizarem 
apoptose eles aumentam de tamanho, 
consequentemente ocorre o crescimento das células 
do tecido ósseo, devido a invasão de vasos 
sanguíneos que permitem a nutrição e formação do 
Tecido Ósseo. 
• Formação óssea de maneira concêntrica (do centro 
para fora) 
 
Ao mesmo tempo em que ocorre a formação do 
tecido ósseo pelos osteoblastos, está acontecendo a 
absorção dele pelos osteoclastos. 
A formação de tecido ósseo na superfície externa 
é mais rápida do que a absorção dele na superfície 
interna. 
DISCO EPIFISÁRIO 
É um disco de cartilagem hiali na situado entre a 
epífise e a diáfise, que não sofre processo de ossificação. 
Ele é responsável pelo cresci mento longitudinal 
do osso, posteriormente. Possui cinco zonas com 
diferentes características estruturais e funcionais 
1. Zona de cartilagem em repouso: Está localizada 
mais próxima a epífise e não possui alterações 
morfológicas. 
2. Zona de cartila gem seriada ou em proliferação: É 
onde os condrócitos dividem-se e formam colunas 
paralelas de células achatadas e empilhadas. 
3. Zona de cartilagem hipertrófica: Contém 
condrócitos volumo sos pelo acumulo de glicogênio 
e lipídios. A matriz é reduzida sendo formada 
apenas por tabiques finos entre as células 
hipertróficas. 
4. Zona de cartilagem calcificada: Os condrócitos 
sintetizam fo sfatase alcalina, que pr omove a 
calcificação da cartilagem. Com a deposição de 
fosfato de cálcio na matriz, eles sofr em apoptos e, 
deixando cavidades entre os tabiqu es vaz ias ou 
com restos de condrócitos. 
5. Zona de ossificação: Capilares sanguíneos e células 
osteopro genitoras originadas do periósteo invadem 
os esp aços deixos pelos condrócitos. A s 
osteoprogenitoras se difere nciam em osteoblastos 
produzindo matriz óssea. Os tabiques acabam 
originando pequenas pontes de tecido ósseo 
chamadas de espículas ós seas 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
6 | T e c i d o Ó s s e o 
 
REFERÊNCIAS: 
• OVALLE, W.K.; NAHIRNEY, P.C. Netter: Base s da 
Histologia 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
• JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia 
Básica: Tex to e Atlas, 12ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013 
• Anotações da aula

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