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MÉTODOS DE PREÇO, CUSTO E CUSTO E CUSTEIO ( GESTÃO DE CUSTOS ) AULAS 07 E 11: Formação de Preço e Alavancagem 2021-1 2 Sejam bem-vindos! DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MÉTODOS DE PREÇO, CUSTOS E CUSTEIO (GESTÃO DE CUSTOS) AULAS 07 E 11 Formação de Preço e Alavancagem Prof. MSc. Mauricio Penteado Email: mauricio.penteado@anhembi.br [ com suporte da Profa. MSc. Andreza Cassettari (andreza.cassettari@anhembi.br) ] mailto:mauricio.penteado@anhembi.br mailto:andreza.cassettari@anhembi.br 3 Docente: Maurício Penteado mauricio.penteado@anhembi.br Mini-CV tópico – Mauricio Penteado Engenheiro Naval, Mestre em Engenharia Automotiva e Doutorando em Engenharia Metalúrgica e Materiais, pela Poli-USP. MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV Professor de Engenharia na Universidade Anhembi Morumbi 33 anos de experiência profissional (sendo 25 anos: engenharia de desenvolvimento de produtos automotivos (Brasil/exterior), 3 anos: docente (UNIP/UAM), 3 anos: naval / submarina nuclear , e 2 anos: óleo & gás) Membro da Comissão de Educação e da Comissão Técnica da SAE Brasil Minibiografia – Mauricio Penteado Engenheiro Naval, Mestre em Engenharia Automotiva e Doutorando em Engenharia Metalúrgica e Materiais, pela Escola Politécnica da USP. MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Professor de Engenharia na Universidade Anhembi Morumbi. 33 anos de experiência profissional , 25 dos quais em engenharia de desenvolvimento de produtos automotivos (Brasil, Inglaterra, Alemanha e Espanha), 3 anos na área docente (UNIP/UAM), 3 anos na área naval / submarina nuclear , e 2 anos na área de óleo & gás. Membro da Comissão de Educação e da Comissão Técnica da SAE Brasil. Dissertação de Mestrado sobre Biodiesel premiada como melhor trabalho nacional , no Congresso da SAE Brasil ( Society of Automotive Engineers – Brasil ), em 2007, a apresentada ao Congresso Mundial da SAE em Detroit, Estados Unidos, em 2008. 4 Mês Dia da semana SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM FEV 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 MAR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 ABR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 MAI 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 JUN 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Datas Importantes Dias Letivos Feriado Data final para lançamento da N1 no diário eletrônico Provas N2 Prova Substitutiva Bancas de TCC-2 (Sugestão: 30/05 à 08/06) Entre 20:20 e 21:50 e sábado (05/06) se necessário. 5 Objetivos da Disciplina: • Compreender as classificações de custos. • Usar custos como apoio à tomada de decisões. • Usar os conceitos de custos como apoio ao controle gerencial. • Conhecer os princípios e métodos de custos. • Ao final da disciplina o(a) discente deverá ser capaz de: => Distinguir a terminologia contábil: gasto, desembolso, investimento, custo, despesa e perda => Classificar os Custos => Entender os diferentes tipos de custeio e suas finalidades => Entender o custeio por atividades (ABC) => Compreender o processo de formação do preço de venda: métodos clássicos e modernos => Resolver problemas diversos relacionados aos métodos de custeio (gestão de custos) 6 Bibliografias sugeridas : • MARTINS, E., Contabilidade de Custos (Eliseu Martins) • MEGLIORINI, E., Custos, Análise de Gestão (Evandir Megliorini) • RIBEIRO, O. M., Contabilidade de Custos fácil (Osni Moura Ribeiro) Conforme ementa : 7 Bibliografias sugeridas : • BERTÓ, Dalvio José; BEULKE, Rolando, Gestão de Custos. São Paulo: Saraiva, 2007. • HANSEN, Don R., Gestão de Custos. São Paulo: Cengage Learning, 2001. • HORNGREN, Charlest , Contabilidade de Custos. 11 ed S.Paulo: Pearson Education, 2004 • MEGLIORINI, Evandir, Custos. São Paulo: Pearson, 2000 (e-book). • VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério, Contabilidade de Custos , 4 ed São Paulo: Frase, 1997.custos) Adicionais : 8 Conteúdo programático : • Introdução aos Custos e à Gestão de Custos • Diferenças entre os tipos de Contabilidade • Custos de Produtos Vendidos (CPV) ou Custo de Mercadoria Vendida (CMV) • Balanço Patrimonial (BP) e Demonstrativo de Resultados de Exercício (DRE) • Classificação de Gastos, Despesas e Custos • Classificação dos Sistemas de Custeio • Características dos Custos nos Sistemas de Produção • Formacão de Preço, Mark-up, e Alavancagem • Custo ABC ( “Activity Based Costing”, ou “Custo baseado em Atividade” ) => 2 Provas (A1 e A2) e 1 APS (A3), em grupo, para apresentação 9 Notas Nota A2 = prova 80% de questões objetivas, 20% discursivas. APS = atividade em que o aluno se autoavaliará com base em uma rubrica. O professor não pode alterar a nota dada pelo aluno, mas poderá zerar no caso de plágio. Para isso, a entrega DEVE ser em .doc ou .pdf . Textos precisam ter menos do que 20% de MATCH. Este número pode ser parametrizado para que o aluno enxergue o resultado Nota N2 = (0,9 x A2 + 0,1 x APS) ou (1 x SUB) Média Final ou Nota Final: (0,4 x N1 + 0,6 x N2) Média ou Nota Final > 6,0 CÁLCULO N1: A1 + A3 (apresentação da APS) 2 N2 PESO 6 A2 + APS AVALIAÇÃO(ÕES) A SER(EM) DEFINIDA(S) DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA (9,0 pontos) + APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (1,0 ponto) OU SUB SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (APENAS SE O ALUNO NÃO REALIZAR A A2 OU NÃO ALCANÇAR A MÉDIA 6,0 NA DISCIPLINA. SUBSTITUI A NOTA DA A2 APENAS QUANDO A NOTA DA SUB FOR SUPERIOR) 0 10 10 Conteúdo Programático (Visão Geral) 1. Introdução à Contabilidade de Custos 1. Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial 2. Terminologia Contábil Básica 2. Princípios para Avaliação de Estoques 1. Princípios Contábeis Aplicados a Custos 2. Algumas Classificações e Nomenclaturas de Custos 3. Esquema Básico da Contabilidade de Custos I e II 4. Critérios de Rateios dos Custos Indiretos 5. Custeio Baseado em Atividades 6. Aplicação de Custos Indiretos de Produção 7. Materiais Diretos 8. Mão de obra Direta 9. Problemas especiais da Produção por Ordem: ordens e encomendas 10. Problemas especiais da Produção por Ordem: custeio por processo 11. Produção Conjunta e Problemas Fiscais na Avaliação de Estoques Industriais: custos conjuntos 11 Conteúdo Programático (Visão Geral) 3. Custos para Decisão 1. Custos Fixo, Lucro e Margem de Contribuição 2. Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade da Produção 3. Custeio Variável 4. Margem de Contribuição, Custos Fixos Identificados e Retorno Sobre Investimento 5. Fixação do Preço de Vendas e Decisão sobre Compra ou Produção 6. Custos Imputados e Custos Perdidos 7. Alguns Problemas Especiais: custos de reposição e mão de obra direta como custos variável 8. Relação Custos/Volume/Lucro: considerações I e II 9. Custeio Baseado em Atividades (ABC): Abordagem gerencial e gestão estratégica de custos 12 Conteúdo Programático (Visão Geral) 4. Custos para Planejamento e Controle 1. Controle, Custos Controláveis e Custos Estimados 2. Custo-Padrão 3. Análise das Variações de Materiais e Mão de Obra 4. Análise das Variações de Custos Indiretos 5. Contabilização do Custos-Padrão – o problema da inflação 5. Implantação de Sistema de Custos 1. Implantação 13 OBJETIVOS • Entender os princípios contábeis aplicados à Contabilidade de Custos. • Compreender como funciona o método de Custeio por Absorção. • Compreender os critérios para separação de Custos e Despesas 14 Importância das classificações para a correta alocação, conforme o Sistema de Custeio 15 Importância das classificações para a correta alocação, conforme o Sistema de Custeio 16 Formação de Preços Objetivos da política de preços: Retorno do investimento Fatia de mercado (market share) Fluxo de caixa Formas para estimar o preço de venda (PV): Previsão com base em períodos anteriores(histórico) Análise dos preços praticados pela concorrência Análise do faturamento médio das empresas do setor Painel de especialistas da empresa e/ou setor (predição) Preço com base nos custos (mark-up ou taxa de marcação) 17 Formação de Preços 18 Formação de Preços • Os preços são formados mediante a consideração de seus quatro componentes: custos, despesas, impostos e lucros. • Para facilitar o processo de formação de preços, principalmente no comércio, aplica-se o conceito de taxa de marcação ou mark-up. LUCRO TRIBUTOS DESPESAS CUSTO SISTEMA DE CUSTEIO PREÇO 19 Componentes do Preço de Venda CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL Pessoal ADM Manutenção Serviços Depreciações MOD Materiais CUSTO DIRETO CUSTO INDIRETO MOD Materiais Depreciações Manutenção Pessoal ADM Serviços CUSTO FINANCEIRO Financiamentos Inadimplência Juros MARGEM Lucro Esperado Preço de Venda MERCADO Sistema de Custeio Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235. 20 Taxa de Marcação (MARKUP) • O processo envolvido na aplicação de taxas de marcação inicia-se com a definição de uma base, que será empregada na formação dos preços. Esta base costuma ser representada pelos custos diretos (em operações mercantis, o gasto com aquisição e logística das mercadorias, livres dos tributos recuperáveis). • Outros componentes do preço, como os custos indiretos, as despesas e os tributos e lucros, são incorporados na taxa de marcação. PREÇO BASE TAXA DE MARCAÇÃOX O que não estiver incluído na base, deve estar na taxa de marcação ! Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235. 21 Taxa de Marcação (MARKUP) Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235. BASE CUSTOS DIRETOS 70% X (%) TAXA DE MARCAÇÃO CUSTOS INDIRETOS DESPESAS TRIBUTOS LUCRO 30% = PREÇO OBS: podem existir outras bases, como os custos diretos. 22 Markup • Markup é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço para a formação do preço de venda, baseado na idéia de preço margem, que consiste em somar uma margem de lucro ao custo unitário do produto/serviço para a obtenção do preço de venda. • Vídeo relacionado: Qual é a diferença entre Markup e Margem de Lucro: https://www.youtube.com/watch?v=J3vbdNK52Yo https://www.youtube.com/watch?v=J3vbdNK52Yo 23 Markup (1) (2) (3) (4) = 24 Markup (5) (6) (7) (8) => = 25 Markup (9) (10) (11) (12) (13) 26 Markup (14) (15) • Utilizando o conceito de Markup (taxa de marcação ou fator K): • Mk-updivisor = [100 - (IC + ML)] / 100 • IC = índice de comercialização (impostos + comissões + propaganda, etc.) • ML = margem de lucro • Assim, obtido o mk-up, basta aplicá-lo na fórmula abaixo para se determinar o PV (= preço de venda) • PV = Custo / Mk-upDivisor • Obs.: Mk-upMultiplicador = 1 / Mk-upDivisor …ou, de forma alternativa …: • PV = Custo x Mk-upMultiplicador 27 Fixação do Preço de Venda • Utilizando o conceito de Markup (taxa de marcação ou fator K): • Mk-updivisor = [100 - (IC + ML)] / 100 • IC = índice de comercialização (impostos + comissões + propaganda, etc.) • ML = margem de lucro • Assim, obtido o mk-up, basta aplicá-lo na fórmula abaixo para se determinar o PV (= preço de venda) • PV = Custo / Mk-upDivisor • Obs.: Mk-upMultiplicador = 1 / Mk-upDivisor …ou, de forma alternativa …: PV = Custo x Mk-upMultiplicador Vídeos relacionados: Formação do Preço de Venda: Markup Divisor e Multiplicador https://www.youtube.com/watch?v=m9-BowKdorg Markup, como calcular o preço de venda? https://www.youtube.com/watch?v=N1Pu9HC4awE https://www.youtube.com/watch?v=m9-BowKdorg https://www.youtube.com/watch?v=N1Pu9HC4awE 28 Outra Forma de Calcular o Markup Markup = 1 1 – SOMA* % • Onde: *Soma = Tributos (%) + Comissões (%) + Despesas (%) + Lucro + ..... 29 Gastos Mensais Fixos • Alguns empresários desejam incluir no preço de venda uma parcela relacionada com os gastos mensais sem ligação direta com as vendas do período, quer sejam despesas fixas ou custos fixos. Entendem que dessa forma estarão “cobrando” um valor adicional a ser empregado para “pagar” os gastos fixos relacionados com as despesas da área administrativa, por exemplo. • Tal raciocínio é até aceitável no caso do varejista ou do pequeno industrial que tenham dificuldades para manter um sistema de gestão de custos mais consistente. • Assim, se o empresário deseja incluir um percentual relativo ao mark-up, o caminho é obter a relação entre o valor total dos gastos mensais e o respectivo faturamento mensal. • Com esse procedimento, os gastos fixos são rateados aos produtos de acordo com o preço de venda (faturamento), independentemente do consumo de recursos que cada um deles tem. Fonte: WERNKE, Rodney. Análise de Custos e Preços de Venda. SP: Saraiva, 2005. p .155. 30 Formas de Classificação dos Tributos EMPRESAS IMPOSTOS LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO SIMPLES NACIONAL CUMULATIVOS NÃO CUMULATIVOS 31 Tributação das Empresas lLucro Real Receitas (-) Gastos (=) Lucro real (-) IR e CS (Cont.Social) (=) Lucro líquido lLucro Presumido Receitas (*) Base de cálculo (=) Lucro presumido (-) IR e CS (Cont. Social) Necessidade de Comprovação Pode ser mais vantajoso em função da estrutura de gastos ou documentação Vídeo relacionado: Lucro Real ou Presumido: o que são? https://www.youtube.com/watch?v=ny1RIZv4w_o https://www.youtube.com/watch?v=ny1RIZv4w_o 32 ...Mas...o que vem a ser o Lucro Presumido...? https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-presumido/ (12 Julho 2019) • O Lucro Presumido é um regime tributário em que a empresa faz a apuração simplificada do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). • A Receita Federal presume que uma determinada porcentagem do faturamento é o lucro. Com esse percentual de presunção, não será mais necessário comprovar para o fisco se houve ou não lucro no período do recolhimento dos impostos. • O Lucro Presumido pode ser utilizado pela maioria das empresas no Brasil. Os requisitos para aderir ao Lucro Presumido são apenas que se fature abaixo de R$ 78 milhões anuais e que não se opere em ramos específicos, como bancos e empresas públicas. • As empresas que utilizam esse regime têm alíquotas de imposto que podem variar de acordo com o tipo de atividade que exercem. As porcentagens vão de 1,6% até 32% sobre o faturamento. https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-presumido/ 33 Tributos Cumulativos e Não-Cumulativos • Cumulativos: não geram crédito fiscal • Imposto pago numa etapa não pode ser aproveitado na outra. • Exemplo: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) • Não-Cumulativos: geram crédito fiscal • Imposto pago numa etapa pode ser aproveitado na outra. • Exemplo: ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) 34 Qual indicador é mais interessante? Proximidade à chegada: MARGEM DE LUCRO Velocidade: GIRO DE ESTOQUE (VENDAS) 44 35 Alavancagem • Alavanca é uma ferramenta que multiplica a força empregada numa das extremidades, provocando uma força maior na outra. • Em Finanças/Contabilidade, a alavancagem ocorre quando o crescimento percentual nos lucros é maior que o crescimento percentua das vendas, ou seja, um impulso nas vendas provoca um impulso maior nos lucros. Assim, GA é sempre maior do que 1. • GA = Grau de Alavancagem = % de acréscimo de lucro / % de acréscimo de vendas 36 Alavancagem (definições) • Ponto de Equilíbrio Global (PEG) ou Contábil (PEC): nível de produção e vendas em que o Lucro Líquido do Exercício (LLE) é igual a zero (nulo). • Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO): nível de produção e vendas em que o Lucro Operacional (LO) [e igual a zero (nulo). Representa a quantidade de vendas para cobrir os gastos operacionais. • Ponto de EquilíbrioEconômico (PEE): nível de produção e vendas em que o LLE é predeterminado. Representa a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro (geralmente LLE desejado = custo de oportunidade) • GAO = Grau de Alavancagem Operacional. Representa o efeito que um aumento na quantidade de vendas provocará no resultado operacional. Pode ser calculado pela divisão da margem de contribuição do ponto sob análise pelo lucro operacional no mesmo ponto. • GAF = Grau de Alavancagem Financeiro. Representa o efeito que um aumento no lucro operacional provocará no LAIR (Lucro Antes do I.R.). Pode ser calculado pela divisão do lucro operacional do ponto sob análise pelo LAIR no mesmo ponto • GAT = Grau de Alavancagem Total ou Combinado = GAO x GAF. Representa o efeito que um aumento no nível de vendas provocará no LAIR. Vídeo relacionado: Como calcular o PONTO DE EQUILÍBRIO em quantidade e faturamento - Guia definitivo https://www.youtube.com/watch?v=6ZSsJN7btD8 Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio - Exercício Resolvido: https://www.youtube.com/watch?v=q13qeJ7iHIg https://www.youtube.com/watch?v=6ZSsJN7btD8 https://www.youtube.com/watch?v=q13qeJ7iHIg 37 Alavancagem Operacional • Alavancagem Operacional: decorre da existência de gastos fixos relacionados a ativos (investimentos) e atividades operacionais da empresa. • É igualmente conhecida como potencial de crescimento • Algebricamente, pode ser definida a partir da seguinte expressão: • GAO = LL / MC • Onde: • GAO = Grau de Alavancagem Operacional; • MC = Margem de Contribuição; • LL = Lucro Operacional Líquido http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate389.pdf http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate389.pdf 38 Alavancagem Operacional (continuação) • …Lembrando que…:A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO é definida como sendo a diferença entre as vendas e os custos e despesas variáveis. • MC = PV – CV = Q. [ (PV)u – (CV)u ] • Onde: • MC = Margem de Contribuição; PV = Preço de Vendas; Q = Quantidade Produzida • CV = Custos (e Despesas) Variáveis ; CF = Custo Fixo (não depende da quantidade) • LAJIR = Lucro Liquido antes dos Juros e do Imposto de Renda Ou seja: LAJIR = Q. [ (PV)u – (CV)u ] – CF Logo: GAO = Δ% LAJIR / Δ% PV ( Variação porcentual do LAJIR / Variação porcentual do PV ) Vídeo relacionado: • Entenda o que é ALAVANCAGEM OPERACIONAL de forma FÁCIL com esse Exercício Resolvido! • https://www.youtube.com/watch?v=7a2jKF1nyK8 https://www.youtube.com/watch?v=7a2jKF1nyK8 39 Alavancagem Operacional e Financeira • Alavancagem Financeira: decorre da existência de gastos fixos relacionados ao passivo (financiamentos) da empresa, como os juros pagos e dividendos preferenciais, quando pagos como percentual sobre o capital composto por ações preferenciais. • Os indicadores de solvência a longo prazo tem a função de analisar a capacidade da empresa de saldar suas obrigações ou, mais genericamente, seu grau de alavancagem financeira. • Esses indicadores são denominados índices de alavancagem financeira ou simplesmente alavancagem financeira. • O grau de alavancagem financeira traduz a sensibilidade do LPA (Lucro por Ação) em relação ao LAJIR (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda), ou seja: • GAF = Δ% LL / Δ% LAJIR ( Variação porcentual do LL / Variação porcentual do LAJIR ) • Quanto maior a proporção de capitais de terceiros em relação ao capital próprio, mais elevado o grau de alavancagem financeira Vídeo relacionado: Como Calcular o Grau de Alavancagem Operacional e Financeira - Exercício Resolvido: https://www.youtube.com/watch?v=2EmWgSnPMzI&t=5s https://www.youtube.com/watch?v=2EmWgSnPMzI&t=5s 40 Alavancagem Financeira (continuação) • Algebricamente, pode ser definida a partir da seguinte expressão: • GAF = Δ% LL / Δ% LAJIR , onde: • GAF = Grau de Alavancagem Financeira; • LAJIR = Lucros e Juros , antes do Imposto de Renda; • LL = Lucro Operacional Líquido Vídeo relacionado: • Como calcular a ALAVANCAGEM FINANCEIRA (PARTE 1) - exercício resolvido passo a passo • https://www.youtube.com/watch?v=M4fqHVRjXoI Alavancagem Combinada ou Total (GAC ou GAT): GAT = GAC = GAO x GAF, ou GAT = Δ% LL / Δ% PV Vídeo relacionado: • Como Calcular o Grau de Alavancagem (GAO, GAF e GAT) - Finanças Empresariais • https://www.youtube.com/watch?v=UuRnbrp2j9Y https://www.youtube.com/watch?v=M4fqHVRjXoI https://www.youtube.com/watch?v=UuRnbrp2j9Y 41 Alavancagem Empresarial 42 Obrigado!! mauricio.penteado@anhembi.br Escola de Engenharia e Tecnologia
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