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AULA 07 E 11 - Formação de Preço e Alavancagem

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MÉTODOS DE PREÇO, CUSTO E CUSTO E CUSTEIO
( GESTÃO DE CUSTOS )
AULAS 07 E 11:
Formação de Preço e Alavancagem
2021-1
2
Sejam bem-vindos!
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MÉTODOS DE PREÇO, CUSTOS E CUSTEIO
(GESTÃO DE CUSTOS)
AULAS 07 E 11
Formação de Preço e Alavancagem
Prof. MSc. Mauricio Penteado
Email: mauricio.penteado@anhembi.br
[ com suporte da Profa. MSc. Andreza Cassettari (andreza.cassettari@anhembi.br) ]
mailto:mauricio.penteado@anhembi.br
mailto:andreza.cassettari@anhembi.br
3
Docente: Maurício Penteado
mauricio.penteado@anhembi.br
Mini-CV tópico – Mauricio Penteado
 Engenheiro Naval, Mestre em Engenharia Automotiva e Doutorando em Engenharia Metalúrgica e Materiais, 
pela Poli-USP.
 MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV
 Professor de Engenharia na Universidade Anhembi Morumbi
 33 anos de experiência profissional (sendo 25 anos: engenharia de desenvolvimento de produtos automotivos 
(Brasil/exterior), 3 anos: docente (UNIP/UAM), 3 anos: naval / submarina nuclear , e 2 anos: óleo & gás)
 Membro da Comissão de Educação e da Comissão Técnica da SAE Brasil
Minibiografia – Mauricio Penteado
Engenheiro Naval, Mestre em Engenharia Automotiva e Doutorando em Engenharia Metalúrgica e Materiais, pela 
Escola Politécnica da USP. MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Professor de Engenharia na Universidade 
Anhembi Morumbi. 33 anos de experiência profissional , 25 dos quais em engenharia de desenvolvimento de 
produtos automotivos (Brasil, Inglaterra, Alemanha e Espanha), 3 anos na área docente (UNIP/UAM), 3 anos na 
área naval / submarina nuclear , e 2 anos na área de óleo & gás. Membro da Comissão de Educação e da Comissão 
Técnica da SAE Brasil. Dissertação de Mestrado sobre Biodiesel premiada como melhor trabalho nacional , no 
Congresso da SAE Brasil ( Society of Automotive Engineers – Brasil ), em 2007, a apresentada ao Congresso Mundial 
da SAE em Detroit, Estados Unidos, em 2008.
4
Mês
Dia da semana
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
FEV
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
MAR
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
ABR
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 1 2
MAI
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31
JUN
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30
Datas Importantes Dias Letivos
Feriado
Data final para 
lançamento da N1 no 
diário eletrônico
Provas N2
Prova Substitutiva
Bancas de TCC-2 (Sugestão: 30/05 à 08/06) 
Entre 20:20 e 21:50 e sábado (05/06) se 
necessário.
5
Objetivos da Disciplina:
• Compreender as classificações de custos.
• Usar custos como apoio à tomada de decisões.
• Usar os conceitos de custos como apoio ao controle gerencial.
• Conhecer os princípios e métodos de custos.
• Ao final da disciplina o(a) discente deverá ser capaz de:
=> Distinguir a terminologia contábil: gasto, desembolso, investimento, custo, despesa e perda
=> Classificar os Custos
=> Entender os diferentes tipos de custeio e suas finalidades
=> Entender o custeio por atividades (ABC)
=> Compreender o processo de formação do preço de venda: métodos clássicos e modernos
=> Resolver problemas diversos relacionados aos métodos de custeio
(gestão de custos)
6
Bibliografias sugeridas :
• MARTINS, E., Contabilidade de Custos (Eliseu Martins)
• MEGLIORINI, E., Custos, Análise de Gestão (Evandir Megliorini)
• RIBEIRO, O. M., Contabilidade de Custos fácil (Osni Moura Ribeiro) 
Conforme ementa :
7
Bibliografias sugeridas :
• BERTÓ, Dalvio José; BEULKE, Rolando, Gestão de Custos. São Paulo: Saraiva, 2007.
• HANSEN, Don R., Gestão de Custos. São Paulo: Cengage Learning, 2001.
• HORNGREN, Charlest , Contabilidade de Custos. 11 ed S.Paulo: Pearson Education, 2004
• MEGLIORINI, Evandir, Custos. São Paulo: Pearson, 2000 (e-book).
• VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério, Contabilidade de Custos , 4 ed São Paulo: Frase, 
1997.custos)
Adicionais :
8
Conteúdo programático :
• Introdução aos Custos e à Gestão de Custos
• Diferenças entre os tipos de Contabilidade 
• Custos de Produtos Vendidos (CPV) ou Custo de Mercadoria Vendida (CMV)
• Balanço Patrimonial (BP) e Demonstrativo de Resultados de Exercício (DRE)
• Classificação de Gastos, Despesas e Custos
• Classificação dos Sistemas de Custeio 
• Características dos Custos nos Sistemas de Produção
• Formacão de Preço, Mark-up, e Alavancagem
• Custo ABC ( “Activity Based Costing”, ou “Custo baseado em Atividade” )
=> 2 Provas (A1 e A2) e 1 APS (A3), em grupo, para apresentação
9
Notas
Nota A2 = prova 80% de questões objetivas, 20% discursivas.
APS = atividade em que o aluno se autoavaliará com base em uma rubrica. O professor não pode alterar a nota dada pelo
aluno, mas poderá zerar no caso de plágio.
Para isso, a entrega DEVE ser em .doc ou .pdf . Textos precisam ter menos do que 20% de MATCH. Este número pode ser
parametrizado para que o aluno enxergue o resultado
Nota N2 = (0,9 x A2 + 0,1 x APS) ou (1 x SUB)
Média Final ou Nota Final: (0,4 x N1 + 0,6 x N2)
Média ou Nota Final > 6,0
CÁLCULO N1: A1 + A3 (apresentação da APS) 
2
N2
PESO 
6
A2 + APS
AVALIAÇÃO(ÕES) 
A SER(EM) DEFINIDA(S) DE 
ACORDO COM OS OBJETIVOS 
DE APRENDIZAGEM DA 
DISCIPLINA
(9,0 pontos)
+
APS – ATIVIDADE 
PRÁTICA 
SUPERVISIONADA
(1,0 ponto)
OU
SUB
SUB – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (APENAS SE O ALUNO 
NÃO REALIZAR A A2 OU NÃO ALCANÇAR A MÉDIA 6,0 NA 
DISCIPLINA. SUBSTITUI A NOTA DA A2 APENAS QUANDO A 
NOTA DA SUB FOR SUPERIOR)
0  10
10
Conteúdo Programático (Visão Geral)
1. Introdução à Contabilidade de Custos
1. Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial
2. Terminologia Contábil Básica
2. Princípios para Avaliação de Estoques
1. Princípios Contábeis Aplicados a Custos
2. Algumas Classificações e Nomenclaturas de Custos
3. Esquema Básico da Contabilidade de Custos I e II
4. Critérios de Rateios dos Custos Indiretos
5. Custeio Baseado em Atividades 
6. Aplicação de Custos Indiretos de Produção
7. Materiais Diretos
8. Mão de obra Direta
9. Problemas especiais da Produção por Ordem: ordens e encomendas
10. Problemas especiais da Produção por Ordem: custeio por processo
11. Produção Conjunta e Problemas Fiscais na Avaliação de Estoques Industriais: custos 
conjuntos
11
Conteúdo Programático (Visão Geral)
3. Custos para Decisão
1. Custos Fixo, Lucro e Margem de Contribuição
2. Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade da Produção
3. Custeio Variável
4. Margem de Contribuição, Custos Fixos Identificados e Retorno Sobre 
Investimento
5. Fixação do Preço de Vendas e Decisão sobre Compra ou Produção
6. Custos Imputados e Custos Perdidos
7. Alguns Problemas Especiais: custos de reposição e mão de obra direta como 
custos variável
8. Relação Custos/Volume/Lucro: considerações I e II
9. Custeio Baseado em Atividades (ABC): Abordagem gerencial e gestão 
estratégica de custos
12
Conteúdo Programático (Visão Geral)
4. Custos para Planejamento e Controle
1. Controle, Custos Controláveis e Custos Estimados
2. Custo-Padrão
3. Análise das Variações de Materiais e Mão de Obra
4. Análise das Variações de Custos Indiretos
5. Contabilização do Custos-Padrão – o problema da inflação
5. Implantação de Sistema de Custos
1. Implantação
13
OBJETIVOS
• Entender os princípios contábeis aplicados à Contabilidade de Custos.
• Compreender como funciona o método de Custeio por Absorção.
• Compreender os critérios para separação de Custos e Despesas
14
Importância das classificações para a correta alocação, conforme o 
Sistema de Custeio
15
Importância das classificações para a correta alocação, conforme o 
Sistema de Custeio
16
Formação de Preços
Objetivos da política de preços:
Retorno do investimento
Fatia de mercado (market share)
Fluxo de caixa
Formas para estimar o preço de venda (PV):
Previsão com base em períodos anteriores(histórico)
Análise dos preços praticados pela concorrência
Análise do faturamento médio das empresas do setor
Painel de especialistas da empresa e/ou setor (predição)
Preço com base nos custos (mark-up ou taxa de marcação)
17
Formação de Preços
18
Formação de Preços
• Os preços são formados mediante a consideração de seus 
quatro componentes: custos, despesas, impostos e lucros.
• Para facilitar o processo de formação de preços, principalmente 
no comércio, aplica-se o conceito de taxa de marcação ou 
mark-up.
LUCRO
TRIBUTOS
DESPESAS
CUSTO
SISTEMA DE 
CUSTEIO
PREÇO
19
Componentes do Preço de Venda
CUSTO
FIXO
CUSTO
VARIÁVEL
Pessoal ADM
Manutenção
Serviços
Depreciações
MOD
Materiais
CUSTO
DIRETO
CUSTO
INDIRETO
MOD
Materiais
Depreciações
Manutenção
Pessoal ADM
Serviços
CUSTO
FINANCEIRO
Financiamentos
Inadimplência
Juros
MARGEM
Lucro
Esperado
Preço de 
Venda
MERCADO
Sistema de Custeio
Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235.
20
Taxa de Marcação (MARKUP)
• O processo envolvido na aplicação de taxas de marcação inicia-se com a definição de uma 
base, que será empregada na formação dos preços. Esta base costuma ser representada 
pelos custos diretos (em operações mercantis, o gasto com aquisição e logística das 
mercadorias, livres dos tributos recuperáveis).
• Outros componentes do preço, como os custos indiretos, as despesas e os tributos e 
lucros, são incorporados na taxa de marcação.
PREÇO
BASE
TAXA DE 
MARCAÇÃOX 
O que não estiver incluído na base, 
deve estar na taxa de marcação !
Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235.
21
Taxa de Marcação (MARKUP)
Fonte: BRUNI, Adriano L. A Administração de Custos, Preços e Lucros. SP: Atlas, 2008, p. 235.
BASE
CUSTOS DIRETOS
70%
X 
(%) TAXA DE 
MARCAÇÃO
CUSTOS INDIRETOS
DESPESAS
TRIBUTOS
LUCRO
30%
= PREÇO
OBS: podem existir outras bases, como os custos diretos.
22
Markup
• Markup é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço
para a formação do preço de venda, baseado na idéia de preço
margem, que consiste em somar uma margem de lucro ao custo
unitário do produto/serviço para a obtenção do preço de venda.
• Vídeo relacionado:
Qual é a diferença entre Markup e Margem de Lucro:
https://www.youtube.com/watch?v=J3vbdNK52Yo
https://www.youtube.com/watch?v=J3vbdNK52Yo
23
Markup
(1) (2)
(3)
(4) =
24
Markup
(5)
(6)
(7)
(8)
=> =
25
Markup
(9)
(10)
(11)
(12) (13)
26
Markup
(14)
(15)
• Utilizando o conceito de Markup (taxa de 
marcação ou fator K):
• Mk-updivisor = [100 - (IC + ML)] / 100
• IC = índice de comercialização (impostos + 
comissões + propaganda, etc.)
• ML = margem de lucro
• Assim, obtido o mk-up, basta aplicá-lo na
fórmula abaixo para se determinar o PV (= preço
de venda)
• PV = Custo / Mk-upDivisor
• Obs.: Mk-upMultiplicador = 1 / Mk-upDivisor
…ou, de forma alternativa …:
• PV = Custo x Mk-upMultiplicador
27
Fixação do Preço de Venda
• Utilizando o conceito de Markup (taxa de 
marcação ou fator K):
• Mk-updivisor = [100 - (IC + ML)] / 100
• IC = índice de comercialização (impostos + 
comissões + propaganda, etc.)
• ML = margem de lucro
• Assim, obtido o mk-up, basta aplicá-lo na
fórmula abaixo para se determinar o PV (= preço
de venda)
• PV = Custo / Mk-upDivisor
• Obs.: Mk-upMultiplicador = 1 / Mk-upDivisor
…ou, de forma alternativa …:
PV = Custo x Mk-upMultiplicador
Vídeos relacionados:
Formação do Preço de Venda: Markup Divisor e Multiplicador
https://www.youtube.com/watch?v=m9-BowKdorg
Markup, como calcular o preço de venda?
https://www.youtube.com/watch?v=N1Pu9HC4awE
https://www.youtube.com/watch?v=m9-BowKdorg
https://www.youtube.com/watch?v=N1Pu9HC4awE
28
Outra Forma de Calcular o Markup
Markup = 
1
1 – SOMA* %
• Onde: *Soma = Tributos (%) + Comissões (%) + Despesas (%) + Lucro + .....
29
Gastos Mensais Fixos
• Alguns empresários desejam incluir no preço de venda uma parcela relacionada 
com os gastos mensais sem ligação direta com as vendas do período, quer sejam 
despesas fixas ou custos fixos. Entendem que dessa forma estarão “cobrando” um 
valor adicional a ser empregado para “pagar” os gastos fixos relacionados com as 
despesas da área administrativa, por exemplo.
• Tal raciocínio é até aceitável no caso do varejista ou do pequeno industrial que 
tenham dificuldades para manter um sistema de gestão de custos mais consistente.
• Assim, se o empresário deseja incluir um percentual relativo ao mark-up, o caminho 
é obter a relação entre o valor total dos gastos mensais e o respectivo faturamento 
mensal.
• Com esse procedimento, os gastos fixos são rateados aos produtos de acordo com o 
preço de venda (faturamento), independentemente do consumo de recursos que 
cada um deles tem.
Fonte: WERNKE, Rodney. Análise de Custos e Preços de Venda. SP: Saraiva, 2005. p .155.
30
Formas de Classificação dos Tributos
EMPRESAS
IMPOSTOS
LUCRO REAL
LUCRO PRESUMIDO
SIMPLES NACIONAL
CUMULATIVOS
NÃO CUMULATIVOS
31
Tributação das Empresas
lLucro Real
Receitas
(-) Gastos
(=) Lucro real
(-) IR e CS (Cont.Social)
(=) Lucro líquido
lLucro Presumido
Receitas
(*) Base de cálculo
(=) Lucro presumido
(-) IR e CS (Cont. Social)
Necessidade de Comprovação
Pode ser mais vantajoso em
função da estrutura de gastos ou documentação
Vídeo relacionado: Lucro Real ou Presumido: o que são?
https://www.youtube.com/watch?v=ny1RIZv4w_o
https://www.youtube.com/watch?v=ny1RIZv4w_o
32
...Mas...o que vem a ser o Lucro Presumido...?
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-presumido/ (12 Julho 2019)
• O Lucro Presumido é um regime tributário em que a empresa faz a apuração simplificada do 
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL).
• A Receita Federal presume que uma determinada porcentagem do faturamento é o lucro. 
Com esse percentual de presunção, não será mais necessário comprovar para o fisco se 
houve ou não lucro no período do recolhimento dos impostos.
• O Lucro Presumido pode ser utilizado pela maioria das empresas no Brasil. Os requisitos 
para aderir ao Lucro Presumido são apenas que se fature abaixo de R$ 78 milhões anuais e 
que não se opere em ramos específicos, como bancos e empresas públicas.
• As empresas que utilizam esse regime têm alíquotas de imposto que podem variar de 
acordo com o tipo de atividade que exercem. As porcentagens vão de 1,6% até 32% sobre o 
faturamento.
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-presumido/
33
Tributos Cumulativos e Não-Cumulativos
• Cumulativos: não geram crédito fiscal
• Imposto pago numa etapa não pode ser aproveitado na outra.
• Exemplo: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
• Não-Cumulativos: geram crédito fiscal
• Imposto pago numa etapa pode ser aproveitado na outra.
• Exemplo: ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços)
34
Qual indicador é mais interessante?
Proximidade à chegada: MARGEM DE LUCRO
Velocidade: GIRO DE ESTOQUE (VENDAS)
44
35
Alavancagem
• Alavanca é uma ferramenta que
multiplica a força empregada numa
das extremidades, provocando uma
força maior na outra.
• Em Finanças/Contabilidade, a 
alavancagem ocorre quando o 
crescimento percentual nos lucros é 
maior que o crescimento percentua
das vendas, ou seja, um impulso nas
vendas provoca um impulso maior
nos lucros. Assim, GA é sempre maior
do que 1.
• GA = Grau de Alavancagem = % de 
acréscimo de lucro / % de acréscimo
de vendas
36
Alavancagem (definições)
• Ponto de Equilíbrio Global (PEG) ou Contábil (PEC): nível de produção e vendas em que o Lucro Líquido do Exercício 
(LLE) é igual a zero (nulo).
• Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO): nível de produção e vendas em que o Lucro Operacional (LO) [e igual a zero 
(nulo). Representa a quantidade de vendas para cobrir os gastos operacionais.
• Ponto de EquilíbrioEconômico (PEE): nível de produção e vendas em que o LLE é predeterminado. Representa a 
quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro (geralmente LLE desejado = custo de 
oportunidade)
• GAO = Grau de Alavancagem Operacional. Representa o efeito que um aumento na quantidade de vendas 
provocará no resultado operacional. Pode ser calculado pela divisão da margem de contribuição do ponto sob 
análise pelo lucro operacional no mesmo ponto.
• GAF = Grau de Alavancagem Financeiro. Representa o efeito que um aumento no lucro operacional provocará no 
LAIR (Lucro Antes do I.R.). Pode ser calculado pela divisão do lucro operacional do ponto sob análise pelo LAIR no 
mesmo ponto
• GAT = Grau de Alavancagem Total ou Combinado = GAO x GAF. Representa o efeito que um aumento no nível de 
vendas provocará no LAIR.
Vídeo relacionado:
Como calcular o PONTO DE EQUILÍBRIO em quantidade e faturamento - Guia definitivo
https://www.youtube.com/watch?v=6ZSsJN7btD8
Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio - Exercício Resolvido:
https://www.youtube.com/watch?v=q13qeJ7iHIg
https://www.youtube.com/watch?v=6ZSsJN7btD8
https://www.youtube.com/watch?v=q13qeJ7iHIg
37
Alavancagem Operacional
• Alavancagem Operacional: decorre da existência de gastos fixos relacionados a ativos
(investimentos) e atividades operacionais da empresa.
• É igualmente conhecida como
potencial de crescimento
• Algebricamente, pode ser definida
a partir da seguinte expressão:
• GAO = LL / MC
• Onde:
• GAO = Grau de Alavancagem
Operacional;
• MC = Margem de Contribuição;
• LL = Lucro Operacional Líquido
http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate389.pdf
http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate389.pdf
38
Alavancagem Operacional (continuação)
• …Lembrando que…:A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO é definida como sendo a diferença entre 
as vendas e os custos e despesas variáveis.
• MC = PV – CV = Q. [ (PV)u – (CV)u ]
• Onde:
• MC = Margem de Contribuição; PV = Preço de Vendas; Q = Quantidade Produzida
• CV = Custos (e Despesas) Variáveis ; CF = Custo Fixo (não depende da quantidade)
• LAJIR = Lucro Liquido antes dos Juros e do Imposto de Renda
Ou seja: LAJIR = Q. [ (PV)u – (CV)u ] – CF
Logo: GAO = Δ% LAJIR / Δ% PV ( Variação porcentual do LAJIR / Variação porcentual do PV )
Vídeo relacionado:
• Entenda o que é ALAVANCAGEM OPERACIONAL de forma FÁCIL com esse Exercício Resolvido!
• https://www.youtube.com/watch?v=7a2jKF1nyK8
https://www.youtube.com/watch?v=7a2jKF1nyK8
39
Alavancagem Operacional e Financeira
• Alavancagem Financeira: decorre da existência de gastos fixos relacionados ao passivo 
(financiamentos) da empresa, como os juros pagos e dividendos preferenciais, quando pagos 
como percentual sobre o capital composto por ações preferenciais.
• Os indicadores de solvência a longo prazo tem a função de analisar a capacidade da empresa 
de saldar suas obrigações ou, mais genericamente, seu grau de alavancagem financeira.
• Esses indicadores são denominados índices de alavancagem financeira ou simplesmente 
alavancagem financeira.
• O grau de alavancagem financeira traduz a sensibilidade do LPA (Lucro por Ação) em relação 
ao LAJIR (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda), ou seja: 
• GAF = Δ% LL / Δ% LAJIR ( Variação porcentual do LL / Variação porcentual do LAJIR )
• Quanto maior a proporção de capitais de terceiros em relação ao capital próprio, mais 
elevado o grau de alavancagem financeira
Vídeo relacionado: 
Como Calcular o Grau de Alavancagem Operacional e Financeira - Exercício Resolvido:
https://www.youtube.com/watch?v=2EmWgSnPMzI&t=5s
https://www.youtube.com/watch?v=2EmWgSnPMzI&t=5s
40
Alavancagem Financeira (continuação)
• Algebricamente, pode ser definida a partir da seguinte expressão:
• GAF = Δ% LL / Δ% LAJIR , onde: 
• GAF = Grau de Alavancagem Financeira; 
• LAJIR = Lucros e Juros , antes do Imposto de Renda; 
• LL = Lucro Operacional Líquido
Vídeo relacionado:
• Como calcular a ALAVANCAGEM FINANCEIRA (PARTE 1) - exercício resolvido passo a 
passo
• https://www.youtube.com/watch?v=M4fqHVRjXoI
Alavancagem Combinada ou Total (GAC ou GAT): GAT = GAC = GAO x GAF, ou GAT = Δ% LL / Δ% PV
Vídeo relacionado:
• Como Calcular o Grau de Alavancagem (GAO, GAF e GAT) - Finanças Empresariais
• https://www.youtube.com/watch?v=UuRnbrp2j9Y
https://www.youtube.com/watch?v=M4fqHVRjXoI
https://www.youtube.com/watch?v=UuRnbrp2j9Y
41
Alavancagem Empresarial
42
Obrigado!!
mauricio.penteado@anhembi.br
Escola de Engenharia e Tecnologia

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