Buscar

Introdução Imunologia: Imunidade Inata e Adaptativa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

A resistência é a nossa capacidade de evitar doenças; quando há a falta 
da resistência ou vulnerabilidade, denominamos suscetibilidade. Há 2 
tipos de resistências: inespecífica/inata e a especifica/adaptativa. 
Os imunógenos são substancias capazes de estimular respostas imunes, 
e os antígenos são peças proteicas que se ligam á receptores em 
linfócitos, quer estimulem ou não uma resposta. 
A imunidade inata representa a resposta inicial contra os 
microrganismos, desde a prevenção, controle ate a eliminação da 
infecção do hospedeiro; infelizmente, muitos destes germes, via 
seletividade, adquiriram métodos de burlar a imunidade inata, tendo 
uma maior virulência. 
Ela também elimina células danificada, iniciando o processo de reparo 
tecidual, além de estimular as respostas da imunidade especifica. É 
representada por 2 linhas de defesa: a 1ª que retratada pelas barreiras 
do corpo e a 2ª que são as celularidades e fenômenos imunes. 
 
ESPECIFICIDADE 
Não é especifico ao antígeno 
Reconhece um grupo de moléculas produzidas 
pelos germes e aquelas produzidas pelas células 
danificadas 
 
DIVERSIDADE 
Limitada 
Não há formação de memoria 
Não precisa de contato prévio 
Resposta rápida (minutos ou horas) 
 
1ª LINHA 
Pele 
Epitélio mucoso 
Flora intestinal e vaginal 
 
 
 
2ª LINHA 
Macrófagos e neutrófilos 
Células Natural Killer 
Linfoides inatos 
Processo de inflamação 
Febre 
PAMP e DAMP 
Proteínas séricas (lisozimas e poliaminas) 
 
Já a imunidade adquirida é representada basicamente pelas células B, T 
e os anticorpos. Embora, o individuo nasça com a capacidade de 
desenvolver uma resposta elaborada contra um corpo estranho, o 
número destas células disponíveis para iniciar a resposta é limitado, 
aumentando apenas após um contato inicial com esta substancia. Isso 
leva dias a semanas. 
 
A ação é dirigida aos antígenos e para que isso ocorra, cada linfócito 
dirigido ao antígeno A é diferente dos linfócitos dirigidos ao antígeno B, 
dando, portanto, diversidade a este grupo. Esta ideia respeita o modelo 
chave-fechadura: cada anticorpo produzido é capaz de reconhecer e 
ligar-se especificadamente aos antígenos que estimulam a sua 
formação. 
 
A parte do antígeno que se encaixa aos anticorpos é chamada epítopo 
ou determinante antigênico, e a parte do anticorpo que encaixa nesse 
epítopo é chamada de paratopo. 
 
ESPECIFICIDADE Específicos aos antígenos 
 
DIVERSIDADE 
Bastante variado 
Forma memoria imunológica 
Resposta lenta (dias – semanas) 
3ª LINHA Linfócitos B e T 
Anticorpos 
 
Este reconhecimento é importante para que aconteça a expansão clonal: 
as células apresentadoras de antígenos (APC) – células dendríticas e 
macrófagos – processam intracelularmente os antígenos proteicos e 
apresentam os antígenos aos receptores presentes nos linfócitos T. A 
partir dai a resposta pode ser humoral – mediada por anticorpos – ou 
celular – mediada por células T. 
 
Esta expansão origina um arsenal de células antígeno-especificas que 
pode ficar disponível no organismo para o caso de uma nova infecção, 
fenômeno conhecido por memória imunológica. 
 
Então, quando houver um segundo contato com aquele corpo estranho, 
a resposta será mais rápida, pois o organismo reconhecera mais 
rapidamente, já terá a colônia celular especifica e eliminação será mais 
efetiva – resposta imune secundária. 
 
A indução da imunidade adquirida pode ser alcançada de várias formas: 
ATIVA→ Através da administração de antígenos 
 Há a formação de memória imunologia 
 Há resposta do hospedeiro 
PASSIVA→ Transferência de anticorpos específicos prontos 
 Não há memória ou indução de resposta própria 
ADOTIVA→ Administração de células imunológicas 
 Há memória e resposta 
 O receptor deve ser compatível (sinérgico) 
Nos processos de resposta pode ocorrer alguma lesão tecidual como 
resultado do acúmulo de componentes com efeitos inespecíficos; este 
dano geralmente é temporário, retornando a normalidade assim que o 
invasor é eliminado. 
 
Tanto nas repostas normais quanto nas hiperativas, os mecanismos 
essenciais são os mesmos, mas nas hipersensibilidades, estes 
mecanismos são mal orientados e estão fora de controle, causando 
danos que por si só os antígenos não causariam. 
 
 
A resposta inata bloqueia a entrada de microrganismos e elimina ou 
limita o seu crescimento. Isso é garantido por uma vasta gama de tipos 
celulares e substancias que auxiliam na organização da resposta. 
 
As principais substancias envolvidas aqui são as citocinas, interferons, 
interleucinas e quimiocinas. 
 
CITOCINAS→ Moléculas envolvidas na emissão de sinais entre células, 
enviando informações; 
INTERFERONS→ Limitam a propagação viral; 
INTERLEUCINAS→ São enumeradas do 1 – 22 e são produzidas por células 
T e fagócitos mononucleares, agindo em prol da divisão, multiplicação e 
diferenciação de outras células. 
QUIMIOCINAS→ são moléculas quimiotáticas que direcionam as células 
mais distantes para um determinado sitio de infecção. 
 
Dentre as células, há os leucócitos polimorfos nucleares (PMN) composto 
pelos granulócitos – basófilos, mastócitos, eosinófilos e neutrófilos – os 
quais tem vida curta e possuem lisozimas ricas em enzimas. 
 
Os macrófagos são derivados dos monócitos séricos após a migração 
tecidual. São amplamente distribuídos pelo corpo e em alguns órgãos 
acabam por tem nomes diferentes, como as células de Kupffer no fígado 
ou a micróglia do SNC. 
 
Eles compõem o sistema reticulo endotelial (RES) cuja principal função é 
fagocitar microrganismos e substancias estranhas que invadem o corpo 
além de destruir células velhas e imperfeitas, também desmontando o 
microrganismo para apresenta-lo para a imunidade adquirida. 
 
As células dendríticas também são derivadas dos monócitos, são células 
de vida longa que residem em estado imaturo na maioria dos tecidos 
onde reconhecem e fagocitam patogenos e outros antígenos. 
 
Os neutrófilos compõem a linha dos granulócitos e é a primeira célula a 
chegar no local de infestação, sendo também a primeira a morrer. Ela é 
tão importante que o conceito de desvio a direita diz respeito a ela: o 
envelhecimento da célula causa uma hiper segmentação do seu núcleo. 
 
Por outro lado, o desvio a esquerda simboliza a saída de células imaturas 
em geral da medula sanguínea em um processo infeccioso grave, com 
convocação exagerada ao ponto de não permitir a maturação. Se as 
formas imaturas > formas maduras, o prognostico é pior. Estes 2 
fenômenos são visíveis no leucograma. 
 
Os mastócitos, basófilos e eosinófilos terão suas características melhor 
compreendidas nos estudos sobre hipersensibilidade e defesa contra 
helmintos. 
 
As células natural killer (NK), ou exterminadoras naturais, são uma 
classe de linfócitos que reconhecem células infectadas ou estressadas e 
respondem destruindo essas células, e produzindo uma citocina que 
ativa os macrófagos, o IFN-γ, após um estimulo com IL-12. 
 
A ativação das NK depende do reconhecimento do MHC CLASSE 1 
PROPRIAS, que são moléculas que recobrem as células em geral, partindo 
do principio de histocompatibilidade: as que possuem MHC danificado 
ou diferente das do hospedeiro ativam as NK e seu processo de 
eliminação. Essa noção será importante na compreensão da imunidade 
dirigida aos tumores. 
 
As células e microrganismos também podem ser “marcados para 
morrer” quando são recobertas por anticorpos que ativaram as NK. O 
reconhecimento das células cobertas com o anticorpo resulta em morte 
dessas células, um fenômeno chamado de citotoxicidade celular 
dependente de anticorpo (ADCC). 
 
O recrutamento de leucócitos a partir do sangue para os tecidos é um 
evento coordenados por substancias do sistema imune para que ocorra 
a chegada da célula ao sitio e saída dela de dentro das vênulas e 
capilares,movimento conhecido por diapedese. 
 
A diapedese acontecera nas vênulas e capilares pois aqui há uma menor 
força hemodinâmica; quando alcançam este leito elas interagem com 
moléculas de adesão expressas pelo endotélio. Os 3 passos da adesão 
leucocitária dependem da ação das selectinas, quimiocinas e integrinas. 
 
PASSO 01 → A interação do leucócito com a selectina causa o seu 
retardamento: a célula entra em movimento de rolamento sob o 
endotélio. 
PASSO 02→ Após o retardamento, as quimiocinas sinalizam quais 
leucócitos atravessaram o endotélio. 
 
PASSO 03→ As integrinas agem no citoesqueleto dos leucócitos 
selecionados tornando-os maleáveis a saída do vaso. 
 
A inflamação é um processo fisiológico tipicamente iniciado por lesão 
tissular a partir de fatores endógenos, físicos, químicos, imunológicos ou 
biológicos. 
 
O reconhecimento da lesão depende dos PAMP e DAMP. Os PAMP são 
padrões moleculares associados aos patógenos, isto é, trata-se de 
moléculas idênticas em todas as células de mesma linhagem, mas que o 
sistema imune é capaz de discriminar o próprio do não-próprio. É 
representado pelos Toll like receptors, manose, scavenger e formil-
peptideos. 
 
Os DAMP são padrões moleculares associados ao dano, sendo moléculas 
endógenas produzidas e liberadas por células do hospedeiro danificadas 
ou mortas. São as alarminas depois de infecções, queimaduras, toxinas, 
traumas ou redução de suprimento sanguíneo. 
 
São estas moléculas que desencadeiam a migração celular e todos os 
eventos que definem os sinais flogistos: dor, rubor, calor, edema e 
perda de função. 
 
As primeiras células a alcançar o sitio são os neutrófilos, seguidos dos 
macrófagos. Essas células produziam citocinas e interleucinas que 
aumentam a permeabilidade dos vasos para permitir a diapedese e 
entrada de proteínas plasmáticas nos tecidos, é justamente essa 
vasodilatação que causa o rubor e o edema. O edema é do tipo exudato, 
isto é, há plasma, elementos celulares, proteínas, o que torna a pele dura 
e sinal de cacifo negativo. 
 
A dor relaciona-se ao estimulo nervoso local e o calor local a pirógenos 
endógenos produzidos em resposta a invasão, podendo evoluir para 
febre se houver participação da IL-1 no hipotálamo. As principais 
citocinas envolvidas na inflamação são: 
 
TNF→ Produzido por macrófagos e células T via estimulo PAMP e DAMP 
 Células endoteliais: ativação – inflamação e coagulação 
 Neutrófilos: Ativação 
 Hipotálamo: Febre 
 Musculo, gordura: Catabolismo 
IL – 1→ Produzido por macrófagos, células endoteliais e epiteliais 
 Células endoteliais Ativação 
 Hipotálamo: Febre 
 Fígado: Síntese proteínas de fase aguda 
 Células TH: Diferenciação em TH17 
IL – 6→ Produzido por macrófagos, células endoteliais e células T 
 Fígado: Síntese proteínas de fase aguda 
 Células B: Proliferação de células produtoras de anticorpos 
 Células T: Diferenciação TH17 
 
As proteínas de fase aguda são proteínas cuja concentração plasmática 
se alteram quando o corpo está em resposta inflamatória; são elas: 
proteína C-reativa, ferritina, albumina e transferrina. 
 
Nas infecções graves o TNF pode ser produzido em grande quantidade, 
inibindo a contratilidade miocárdica e o tônus do musculo liso, 
diminuindo a PA e causando choque, pode desencadear trombose 
intravascular e leva também a fadiga muscular e adiposa – caquexia. 
 
Os neutrófilos e os macrófagos ingerem patógenos e destroem os 
microrganismos ingeridos em vesículas intracelulares, denominado 
fagocitose. 
 
Há a atração química (quimiotaxia) entre o fagocito e o microrganismo, 
fixação entre membranas, a membrana do fagocito promove projeções 
– pseudópodes – que englobam o microrganismo formando o 
fagossomo ou vesícula fagocítica. A membrana de um fagossomo possui 
enzimas que bombeiam H+ reduzindo o pH ativando as enzimas 
hidrolíticas. O fagossomo, dentro da célula, se une ao lisossomo 
formando o fagolisossomo, aonde há espécies reativas de O2 (ROS), 
enzimas proteolíticas e oxido nítrico. 
 
Após a digestão, o material indigestível – corpo residual – é descartado 
extracelularmente. 
 
Quando a inflamação já está terminando, os neutrófilos ficam ociosos e 
sofrem apoptose e os macrófagos os reconhecem como mortos e 
entendem que o fator causador já está resolvido; o macrófago então se 
diferencia em M2 que produze as citocinas IL-10 e TGF - β que diminuem 
a resposta. 
 
TGF - β→ Inibe a IL – 17 (aumento de citocinas e quimiocinas) 
 Diferenciação TH17 
 Inibição células T e B 
 Inibição M1 e ativação M2 
 Age no fibroblasto + síntese de colágeno 
IL – 10→ Inibe a IL – 12 (inibe síntese IFN γ e diferenciação de TH1) 
 Inibição coestimuladores e MHC II da APC 
 
 
A ativação dos linfocitos precisa de 2 sinais distintos: antigenos + 
moleculas produzidas durante a resposta inata; o 1º sinal é importante 
para tornar a resposta especifica, e o 2º sinal induz a reposta adaptativa 
via coestimuladores (para as celulas T) e citocinas (para as celulas B e T), 
alem de produtos de quebra de complemento (para as celulas B). 
 
A ativação ocorre em orgãos linfoides secundários onde há o encontro 
do linfocito com as APC. 
Ativação da T CD4+→ A maturação da celula dendritica em resposta ao 
patogeno regula positivamente a expressão de MHC II e coestimuladores, 
e sintese e secreção de citocinas – especialmente a IL-12. Na ausencia de 
sinais induzidos por patogenos, as APC imaturas expressam baixos niveis 
de coestimuladores e MHC II, sendo que os antigenos aumentam estes 
niveis. 
 
▪ Peptídeo/MHC – TCR→ é uma interação de baixa afinidade, 
sendo necessária, mas não o suficiente; 
▪ MHC II – CD4→ aumenta a capacidade de resposta, auxiliando 
na transdução de sinais. 
 
Os co-estimuladores (2º sinal) mantem e potencializam os sinais 
derivados do primeiro sinal (MHC II – TCR): 
▪ B7 – CD28→ ativador. 
▪ B7 – CTLA-4→ inibidor. 
▪ CD40 – CD40L→ licenciamento das células T 
 
A IL-2 é um fator de crescimento, sobrevivência, diferenciação e 
desenvolvimento de memória. 
 
As moléculas de adesão não são o 3º sinal, este é feito por citocinas, já 
compondo a diferenciação. 
 
Ativação da T CD8+→ As T CD8+ destroem células que foram infectadas 
por vírus e bactérias, transplantadas e tumorais. 
 
A ativação pode ser direta com a APC ou por apresentação cruzada 
quando também envolve a CD4+, mas estes conceitos farão mais sentido 
na explicação da diferenciação. O 1º sinal é realizado com Peptídeo/MHC 
I – TCR e o 2º sinal B7 – CD28 e CD40 – CD40-L. 
 
A ativação da CD8+ também contém: 
▪ Peptídeo/MHC I – TCR (1º sinal) 
▪ MHC I – CD8 (1º sinal) 
▪ B7 – CD28→ ativador (2º sinal) 
▪ PD-L1 – PD1→ inibidor (2º sinal) 
▪ CD40 – CD40-L→ licenciamento (2º sinal) 
 
 
Ativação dos linfócitos B→ A ativação das células B é iniciada pela 
ligação com antígenos específicos receptores Ig da membrana (BCR); A 
sinalização pelo complexo BCR e as subsequentes respostas celulares 
dependera da natureza do antígeno: 
▪ Multivalente→ Por si só consegue iniciar uma resposta; 
▪ Proteína→ Necessita do auxílio da CD4+. 
 
A CD4+ e a célula B cooperam na resposta á um antígeno especifico para 
ambos – reconhecimento ligado. Após internalizar o antígeno e liga-lo 
ao MHC II, a célula B age como uma APC para a CD4+. 
 
▪ Peptídeo/MHC II – TCR→ ativa a expressão de CD40 e CD40-L. 
▪ CD40 – CD40L→ ativa a expressão de B7; também importante 
para a mudança do isótopo IgM. 
 
As interações CD40 – CD40L e B7 – CD28 resultam na liberação de citocinas 
pelas CD4+ que regulam positivamente a expressão de receptores. Sem 
a presença de CD40-CD40L somente o IgM é produzido (Síndrome de 
hiper IgM). 
 
As citocinas liberadas pelaCD4+ determinam o isotipo especifico de 
anticorpo sintetizado por B: 
▪ IL-4 ↬ IgE 
▪ IFN γ ↬ IgG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As CD4+ TH0 podem se diferenciar em quatro subtipos principais de 
células TH1, TH2 e TH17, para que isso aconteça precisamos do 3º sinal 
dependente das citocinas. 
TH0 + IFN γ + IL-12→ TH1→ IFN γ + IL-2 + IL-12 
TH0 + IL-4→ TH2→ IL-4 + IL-5 + IL-13 
TH0 + IL-23 + IL-1 + IL-6→ TH17→ IL-17 + IL-22 + IL-23 
 
É interessante notar que cada célula efetora diferenciada produz 
citocinas que promovem o seu próprio desenvolvimento e que também 
suprimem o desenvolvimento dos outros subgrupos. 
TH1→ IFN →supressão→ TH2 + TH17 
TH2→ IL-4→ supressão→ TH1 
 
Desenvolvimento e função TH1→ É um subtipo que age na defesa contra 
os microrganismos intracelulares, agindo na ativação de macrófagos, 
linfócitos B, NK e CD8+. A diferenciação em TH1 é dependente de IL-12 e 
IFN γ em resposta as APC, macrófagos e NK. 
 
 
A IFN-γ age estimulando a produção de IgG pelos plasmócitos e ativam 
os macrófagos pela via clássica amplificando seu poder fagocítico. As 
células TH1 ativam os macrófagos M0 por sinais de contato (CD40 – CD40L) 
e IFN-γ. 
O M1 tem sua fagocitose potencializada e se torna apto a secretar 
citocinas inflamatórias: IL-1, IL-12, IL-13, IL-6 e TNF. Esse mecanismo de 
ativação inibe a via alternativa da TH2. 
 
 
 
Desenvolvimento e função TH2→ A TH2 participa da defesa contra 
helmintos, microrganismos em mucosas e hipersensibilidade tipo I. A 
diferenciação é dependente de IL-4 secretada pela própria TH0. Neste 
caso, o 3º sinal para a diferenciação é nulo: quando não há citocina 
enviada pela APC, a TH0 entende que será TH2. A IL-4 inibe o 
desenvolvimento de TH1 e estimula a replicação clonal da TH2. 
 
A IL-4 estimula a mudança de classe de Ig do linfócito B para o IgE que 
participa das reações alérgicas e defesa contra antígenos. 
 
IL – 4→ Produzida pela TH2 e mastócitos 
 Crescimento linfócitos B e TH2 
 Síntese de IgE e IgG 
 Inibição de TH1 
IL – 13→ Produzido por linfócito T 
 Troca Ig para síntese IgE 
 Induz ativação alternativa macrófagos 
 Estimula produção de muco células epiteliais 
IL – 5→ Produzida por TH2 e mastócitos 
 Estimula crescimento de Ig e células B 
 Proliferação de eosinófilos 
 
 
A conversão de M0 em M2 (via alternativa) serve para o reparo tecidual 
induzindo a cicatrização e fribrose (IL-13 e TGF β) além da angiogênese. A 
via se dá sob o auxilio de IL-13 e IL-4, que também inibem a via clássica 
M1. 
 
Diferenciação e função das TH17→ A TH17 está envolvida na resposta 
contra bactérias e fungos. Sua diferenciação é dependente de IL-6, IL-1, IL-
21 e TGF β (o COICCO só considera estes dois últimos). 
 
IL-17→ Produzida por TH17 
 Citocinas pró-inflamatorias 
 Migração e diferenciação de neutrófilos 
IL-22→ Produzida por tecido epitelial 
 Promoção de barreira de epitélio 
 Produção de peptídeo antimicrobianos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As T CD8+ destroem células que foram infectadas por vírus e bactérias, 
transplantadas e tumorais. A ativação e diferenciação pode ser via 
cruzada ou direta. 
 
A apresentação cruzada do antígeno: primeiro a APC apresenta o 
antígeno para uma CD4+ que regula positivamente a expressão do 
coestimulador CD40 e CD40-L, dai esta CD4+ torna-se apta a produzir IL-2 
que estimulara a diferenciação da CD8+ em efetora e também sua 
expansão clonal. 
 
Ao conectar-se a CD8+ virgem, há o 1º sinal (MHC I – TCR), 2º sinal (B7 – 
CD28), o licenciamento e também 2º sinal (CD40 – CD40-L) e por fim o 3º 
sinal (IL-2). 
 
Mas nem todas as ativações precisam do licenciamento anterior da 
CD4+, podendo acontecer a ativação direta entre APC e CD8+ (via direta). 
Neste caso, o 3º sinal é via IL-12, e a CD8+ produz seu próprio IL-2 para se 
proliferar. 
 
Foi sugerida uma variação da via de ativação que envolve a célula 
dendrítica e as células T CD4· e CD8+vírus-específicas para uma via 
chamada de licenciamento, na qual a ativação das células T CD4· e T CD8· 
pela célula dendrítica constitui acontecimentos separados. Na via de 
licenciamento, uma célula dendrítica imatura interage primeiro com 
uma célula T CD4+; a célula dendrítica regula positivamente moléculas 
coestimuladoras (particularmente CD40), e a célula T CD4· regula 
positivamente CD40L. A célula dendrítica agora madura, com CD40 
regulado positivamente e capacidade de sintetizar e secretar IL-12, pode 
separar-se da célula T CD4 para interagir e ativar uma célula T CD8 vírus-
específica inocente. 
 
IL – 2→ Diferenciação e proliferação da CD8+ 
 Manutenção de memoria 
 Liberada por TH0 e TH1 
IL – 12→ Diferenciação CTL→ CD8 + efetora 
 Ativação das NK 
 Proliferação CD4 + TH1 
 Liberada por linfócitos B e macrófagos 
 
A destruição pelas células T CD8+ ocorra por 2 vias. A primeira, e 
considerada a via predominante para a destruição da maioria das células 
alvo, envolve o conteúdo dos grânulos no interior das células T CD8+. Os 
principais constituintes dos grânulos envolvidos na destruição da célula 
alvo são perforinas e granzimas. A perforina forma poros na membrana 
da célula alvo, causando o aumento da permeabilidade da membrana 
celular e culminando na morte da célula; as granzimas são serina 
proteases que penetram na célula alvo através dos poros criados pela 
perforina, interagem com componentes intracelulares para induzir 
apoptose. 
 
A segunda via é a da Fas – Ligante: a interação FasL- Fas causa a ativa a 
apoptose da célula alvo via uma ativação sequencial de caspases, um 
conjunto de enzimas proteolíticas, no interior da célula alvo. 
 
A formação de células CD8+ de memoria depende das seguintes 
citocinas: 
 
IL – 15→ Sobrevivência CD8+ memoria 
 Liberado por linfócitos T 
IL – 21→ Induz memória e previne exaustão 
 Liberada por CD4+

Outros materiais