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A Cultura do Planejamento

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	A Cultura do 
 Planejamento
	Wilson Martins 
 Filho *
	Que o brasileiro é 
 considerado um dos povos mais empreendedor do 
 planeta isso não há o que questionar. Se este ano 
 se comportar como nos dois últimos, 14 milhões de 
 pessoas iniciarão novos empreendimentos. 
 Aparentemente, este deveria ser um dado de que nos 
 orgulhássemos, ou seja, resultado de um 
 planejamento político econômico, aliado ao 
 “espírito” empreendedor do povo brasileiro. 
 Entretanto, o principal motivo que está por trás 
 dessa performance é justamente conseqüência da 
 ausência desse planejamento, aliado ao fechamento 
 de postos formais de trabalho, assim como, pela 
 desqualificação profissional que o mercado de 
 trabalho moderno exige – 43% são empreendedores 
 por necessidade. Desta forma, por uma falta de 
 lugar ao sol, a população economicamente ativa se 
 vê sem alternativa que não seja o improviso – “o 
 jeitinho brasileiro”, abrindo seu próprio negócio, 
 muitos renegados à informalidade. Diferentemente 
 de outras culturas, que não demonstram tão alta 
 “taxa de empreendedorismo” quanto o nosso. Nesses 
 países seus investimentos são na grande maioria, 
 feitos por oportunidades percebidas ou até mesmo 
 condicionamento para prática de suas carreiras 
 acadêmicas. 
Assistimos nos últimos dez 
 anos um “boom” de pequenos empreendimentos 
 retratado pela grande disseminação não só de 
 franquias, mas também de marcas independentes - 
 todos negócios de pequeno e médio porte. Deve-se 
 levar em consideração além do sonho do brasileiro 
 em desejar ser seu próprio patrão, assim como a 
 oportunidade de financiamento que houve em função 
 dos Programas de Demissão Voluntária, resultado de 
 downsizings, reengenharias, privatizações 
 etc.
Triste não seria, se negócios abertos 
 por necessidade não apresentassem tão alto índice 
 de insucesso em relação aos empreendimentos que se 
 deram por oportunidade de negócio. Aqui, estima-se 
 que durante o primeiro ano, 31% das empresas 
 fecharão suas portas e 60% não completará o quinto 
 ano de atividade, revela-nos o Sebrae-SP. E o pior 
 é que 76% dos que encerram suas empresas esvaíram 
 com todos ou grande parte de seus 
 recursos.
Qualquer que seja a causa do 
 empreendimento, este sempre estará baseado em um 
 risco eminente, em tomadas de decisões, nos 
 investimentos financeiros, nas mudanças e na 
 criatividade, que por sua vez, serão amenizados 
 pelo que o brasileiro não tem como característica 
 cultural – planejamento.
Historicamente já 
 começamos num improviso, por exemplo: o 
 descobrimento da Ilha de Vera Cruz (Brasil) foi 
 casualidade ou, o Sr. Pedro Cabral junto com sua 
 equipe de navegadores já haviam planejado 
 aportarem no Monte Pascoal em 1500? 
Teria 
 Dom Pedro I, levado em consideração as ameaças e 
 as oportunidades quando resolveu à margem 
 ribeirinha do Ipiranga, “no grito” proclamar a 
 independência do Brasil de Portugal ou foi um 
 improviso imposto por uma necessidade eminente? 
 
A transição do regime monárquico para o 
 republicano não se diferencia em forma dos outros 
 fatos históricos, haja vista que a proclamação da 
 república se deu em meio de tal desorganização que 
 a população sem ser consultada, só tomou 
 conhecimento que não havia mais império quando 
 perceberam que a bandeira havia sido trocada – 
 diga-se de passagem, que a bandeira também foi 
 feita às pressas, improvisaram uma que mais se 
 parecia à americana com listas verdes e amarelas, 
 até que finalmente, semanas depois chegaram ao 
 modelo que temos hoje, quando então substituíram o 
 brasão do império pelo círculo com estrelas e a 
 faixa escrita Ordem e Progresso - por que não 
 Planejamento e Progresso?
O fato de termos 
 sidos educados sob a idéia ilusiva de que “o 
 futuro a Deus pertence” e que “ele sabe o que 
 faz”, gerou uma inércia aos projetos. 
 Subliminarmente existe a sensação de que não há 
 necessidade de despender-se tanto tempo em 
 planejamento, pois “se Deus quiser, tudo vai dar 
 certo”. Da mesma forma, que o nosso sistema 
 colonial desenvolveu o paternalismo, em que se 
 garantia a todos os membros desde a casa grande 
 até a senzala proventos que lhe garantiam uma 
 estabilidade permanente não se justificando 
 desenvolver planos que buscassem outros 
 objetivos.
Nosso cenário econômico 
 inflacionário dos últimos cinqüenta anos também 
 colaborou para que nós brasileiros não usássemos 
 da prática de planejar. Até 1994 com a adoção do 
 real (R$), quem conseguiria montar um plano 
 orçamentário para dois anos que não sofresse 
 correções quase que mensalmente? 
Por 
 poucas vezes nos vimos diante de situações de 
 escassez, como por exemplo, a do petróleo nas 
 décadas
de 1970 e 1980 e a de energia elétrica em 
 2001. Estes fatos exigiram de toda a população um 
 racionamento e consequentemente, uma mobilização 
 para se manter por um determinado período sob a 
 rigidez de metas de consumo. Se houvessem 
 investimentos e planejamentos antecipados, não 
 teriam o proalcool e as usinas termoelétricas sido 
 implementados há mais tempo?
Inúmeros são 
 os exemplos que provam nossa falta de 
 planejamento, as conseqüências poderiam ter sido 
 piores. Quem sabe? Porém, graças a atributos como 
 a intuição, flexibilidade, entusiasmo e 
 principalmente a criatividade, mesmo que estes 
 tenham sido procrastinados - afinal “o brasileiro 
 deixa tudo para última hora”, conseguimos atenuar 
 a gravidade de muitos problemas, até mesmo com 
 certa maestria superar paradigmas, mas que de 
 maneira nenhuma foram menos onerosas. 
 
Quando pensamos em negócio, mais cedo ou 
 mais tarde estaremos tratando da parte mais 
 sensível do ser humano - “o bolso”. Portanto, não 
 dá mais para eternamente continuarmos agindo como 
 “bombeiros”, afinal o dinheiro queimado não tem 
 volta. O hibridismo no qual compõe nossa cultura 
 nos tornou um povo também empreendedor, mas nem 
 por isso, bem sucedido, salvos exceções. 
 
Sem sombra de dúvida que políticas 
 públicas de educação e crédito, redução dos 
 encargos e da burocracia são elementares para nos 
 qualificar enquanto “pequenos” grandes 
 empreendedores desse país. Entretanto, esperar por 
 decisões exógenas é balela. Devemos nos antecipar, 
 e usar nossas peculiares aptidões e inverter esse 
 estigma de insucesso. O fato de termos a 
 consciência de que grande parte de nossas ações é 
 impulsiva, ou que “dançamos conforme a música” já 
 é o suficiente para tomarmos as devidas precauções 
 e agir com mais cautela - planejar é o único 
 caminho. Para ser empreendedor não basta ter uma 
 boa idéia, dinheiro e gostar do ramo. É 
 fundamental usar da nossa flexibilidade, 
 racionalidade e criatividade durante o processo de 
 planejamento. Pesquisar mercado, concorrentes, 
 orçar e então ponderar: será que vale a pena? 
 
	*Pós-graduado em 
 Comunicação Empresarial, Economista e Gestor de 
 Marketing. Consultor e Administrador de 
 Franchising, facilitador em treinamentos para 
 Atendimento ao Cliente, Liderança de Equipe e 
 Venda Consultiva. Professor voluntário da Junior 
 Achievement. 
	Os artigos 
 divulgados no site correspondem às opiniões de 
 seus autores. 
Os esclarecimentos que se 
 fizerem necessários serão obtidos através dos 
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