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entrega_2 - A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA

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A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Maria do Carmo]
RESUMO
Este Paper tem como objetivo geral identificar e apontar a importância da Cultura Afro-Brasileira no ensino de História, apresentando uma análise teórica que ficou estruturada em três partes de acordo com os objetivos específicos, que foram apontar as contribuições da cultura africana para formação do povo brasileiro, identificar práticas educacionais empregadas no ensino da cultura afro-brasileira, e apresentar dificuldades encontradas no ensino da cultura afro-brasileira. A pesquisa foi básica, pois não tem aplicação prática, e a sua abordagem foi combinada entre quantitativa e qualitativa, descritiva e bibliográfica, pois foram analisadas referências teóricas já publicadas, em meios escritos e eletrônicos. Apontou-se que a Cultura Afro-Brasileira é de grande importância no ensino da História
Palavras-chave: Cultura; Afro-Brasileira; Contribuições
INTRODUÇÃO
A finalidade do presente trabalho é relatar os resultados encontrados durante a realização da pesquisa sobre a Cultura Afro-Brasileira tendo como tema: A Importância da Cultura Afro-Brasileira no ensino de História.
Os objetivos específicos, tratam de apontamento das contribuições da cultura africana para formação do povo brasileiro, identificação de práticas educacionais empregadas no ensino da cultura afro-brasileira, e apresentação das dificuldades encontradas no ensino da cultura afro-brasileira.
A pesquisa foi básica, e a sua abordagem foi combinada entre quantitativa e qualitativa, descritiva e coleta bibliográfica que serviram para responder qual a importância da Cultura Afro-Brasileira no ensino de História, nos levando a uma avaliação desse resultado.
DESENVOLVIMENTO
2 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO DE HISTÓRIA.
O presente paper se propôs a analisar referenciais teóricos já existentes sobre a importância da Cultura Afro-Brasileira no Ensino de História. Considerou-se importante esta análise pela contribuição da mesma na construção do conhecimento histórico e conforme alguns autores no ensino de História a Cultura Africana nos deixou um grande legado, que serviu na formação da sociedade brasileira. Como diz Moura (1992) que:
Vindos de várias partes de África, os negros escravos trouxeram as suas diversas matrizes culturais que aqui sobreviveram e serviram como patamares de resistência social ao regime que os oprima e queria transformá-los apenas em máquinas de trabalho. (MOURA, 1992, P.33).
A sociedade brasileira caracteriza-se por uma pluralidade étnica, sendo este produto de um processo histórico que inseriu num mesmo cenário três grupos distintos: portugueses, índios e negros de origem africana. Esse contato favoreceu o intercurso dessas culturas, levando à construção de um país inegavelmente miscigenado, multifacetado, ou seja, uma unicidade marcada pelo antagonismo e pela imprevisibilidade (MENEZES, 2002).
2.1 CONTRIBUIÇÕES DA CULTURA AFRICANA PARA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO.
Na busca para conhecer as contribuições da Cultura Africana para a formação do Povo Brasileiro, podemos apontar várias influências deixadas na música, alimentação, jogos, danças, religião. Para Sacramento (2014, p. 87):
A presença da África no Brasil manifesta-se em múltiplas dimensões de nossa sociedade. Está na religiosidade, no respeito aos ancestrais, na oralidade, nas palavras que usamos, nos hábitos alimentares, na ancestralidade, nos modos de organização comunitária, na musicalidade e na diversidade de manifestações culturais, como o samba de roda, o tambor de crioula, a capoeira, o jogo no Sudeste (Sacramento, 2014, p. 87)
Nota-se que o cruzamento cultural entre estes povos africanos propiciou a construção de uma identidade cultural brasileira, ou cultura afro-brasileira. Uma vez que, eles não temeram em “inventar códigos de comportamentos e de recriarem práticas de sociabilidade e culturais” (Paiva 2001, p.23)
2.2 PRÁTICAS EDUCACIONAIS EMPREGADAS NO ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA.
As práticas educacionais devem respeitar as características de cada um, que pertencem a diferentes classes sociais, etnias, raças, religiões, dentre outros. E sendo assim:
Torna-se necessário refletir sobre as práticas educacionais desenvolvidas no espaço escolar, de forma que busquem trabalhar com as diferenças existentes e com as relações de identificação e diferenciação que ocorrem não apenas em seu interior, mas que se estendem externamente, refletindo diretamente nas práticas sociais desenvolvidas pelos sujeitos em suas relações cotidianas. (ALVES; STOLL; ESPÍNDOLA, 2016, p. 15).
Para Candau (2011), a escola é o espaço principal para potencializar processos de aprendizagem mais significativos e produtivos, na medida em que reconhece e valoriza a cada um dos sujeitos neles implicados, combate todas as formas de silenciamento, invisibilidade e/ou inferioridade de determinados sujeitos socioculturais, favorecendo a construção de identidades culturais abertas e de sujeitos de direito, assim como a valorização do outro, do diferente e o diálogo intercultural.
2.3 DIFICULDADES ENCONTRADAS NO ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA.
Ainda são encontradas dificuldades no ensino da Cultura Afro-Brasileira mesmo sendo o ambiente escolar um lugar propício ao combate as diferenças étnico-raciais. 
Conforme CANDAU (2011, p.13-14):
Não há educação que não esteja imersa nos processos culturais do contexto em que se situa. Neste sentido, não é possível conceber uma experiência pedagógica “desculturizada”, isto é, desvinculada totalmente das questões culturais da sociedade. Existe uma relação intrínseca entre educação e cultura (s). Estes universos estão profundamente entrelaçados e não podem ser analisados a não ser a partir de sua íntima articulação. No entanto, há momentos históricos em que se experimente um descompasso, um estranhamento e mesmo um confronto intenso nestas relações. Acredito que estamos vivendo um desses momentos (CANDAU, 2011, p.13-14).
A proposta de se trabalhar a cultura africana no ensino de História visa valorizar como também conhecer as origens do povo brasileiro. E nessa linha de análise Gontijo (2003) ressalta que o papel do ensino de História é contribuir para eliminar “conceitos errados”, culturalmente disseminados, sobre diferentes grupos que compõem o país, além de possibilitar a compreensão, o respeito e valorização da diversidade sociocultural e a convivência solidária em uma sociedade que se quer democrática, ou seja, o estudo da história favorece a construção de uma “cultura de participação” em “comunidades imaginadas”, sejam elas relativas a grupos ou à comunidade nacional mais ampla e englobante (GONTIJO, 2003, p. 70). Porém o problema principal encontrado no processo de ensino de História Africana é referente aos preconceitos que se têm sobre a África. 
Para Henrique Cunha Júnior, “a imagem do africano na nossa sociedade é a do selvagem acorrentado à miséria. Imagem construída pela insistência e persistência das representações africanas como a terra dos macacos, dos leões, dos homens nus e dos escravos” (CUNHA JR, 1997: p. 58).
A Cultura Afro-Brasileira é caracterizada por sua pluralidade étnica, por essa miscigenação de raças, e na busca pelo conhecimento das contribuições da cultura africana para a formação do povo brasileiro encontramos diversas influências na música, alimentação, jogos, danças e religião. Devido a esse cruzamento cultural é preciso se trabalhar com práticas educacionais voltadas para as diferenças existentes em nosso país, acabando com as dificuldades encontradas e passando a valorizar a diversidade sociocultural.
CONCLUSÃO
Procurou-se nesse Paper apontar as contribuições da cultura africana para formação do povo brasileiro, identificando práticas educacionais empregadas no ensino da cultura afro-brasileira, e apresentando as dificuldades encontradas no ensino da cultura afro-brasileira. Constatou-se que a Cultura Afro-Brasileira é de grande importância no ensino de História para que se conheça as nossas origens.Já as práticas educacionais empregadas, ainda carecem de estudos pois a ideia de etnias deve ser inserida em contextos sociais, para que se possa entender melhor os fenômenos étnicos contemporâneos, tendo a escola um ambiente propicio a essas expressões como movimentos étnicos correntes em nosso cotidiano, como também trabalhar as desigualdades raciais brasileiras. A metodologia da pesquisa foi básica, e a sua abordagem foi combinada entre quantitativa e qualitativa, descritiva e coleta bibliográfica.
REFERÊNCIAS
ALVES, Simone Silva & STOLL, Vitor Garcia & ESPÍNDOLA, Quellen Colman. (Re) Educação das Relações Étnico-Raciais: ação-reflexão na formação de professores na Educação Básica. Revista de linguagens, artes e estudos em culturas - v. 02, nº 01, 2016, p. 13-29.
CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antônio Flávio (Org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 13 – 37
CUNHA JUNIOR, Henrique. A história africana e os elementos básicos para o seu ensino. In. COSTA LIMA, Ivan e ROMÃO, Jeruse (org). Negros e currículo. Série Pensamento Negro em Educação nº. 2. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros/NEN, 1997.
GONTIJO, R. Identidade nacional e ensino de História. In: ABREU, ft.; SOIHET, R. (Org.). Ensino de História conceitos, temática e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. p. 55-79.
MENEZES, W. O Preconceito Racial e suas Repercussões na Instituição Escolar. Rio de Janeiro, RJ. Editora: Unijui, 2002.
MOURA, Clóvis et al. A Variável Cultural: Cultura de Resistência. In: MOURA, Clóvis. História do Negro Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992. Cap. 4. p. 33-38. (Princípios)

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