Gerar maneiras de superar as preocupações, uma de cada vez, em ordem de importância. Ferramentas para divergir: Brainstorming ou PPCO (em inglês: pluses, potentials, concerns, ways to overcome concerns, ou seja, vantagens, potenciais, preocupações, maneiras de superar preocupações). De acordo com a CEF (2016, p. 27), a fase de convergência do PF tem como função: Se você tiver várias soluções, poderá ser utilizada uma Matriz de Avaliação, para ajudar a selecionar e re�nar. Revisar os critérios de sucesso da segunda etapa, apuração de fatos – FF. Esclarecer para ser o mais especí�co possível. Por exemplo: "Será operacional em três meses?" é mais especí�co do que "Estará pronto em breve?". Revisar sua declaração de solução junto com suas listas do PPCO. Selecionar as opções mais importantes, para incorporar e criar uma solução mais robusta que comece com "AGORA, o que eu me vejo fazendo é...". Ferramentas para convergir: votação por pontos, matriz de avaliação. Como resultado da execução desta etapa, podemos encontrar uma solução a ser implementada. Podemos a�rmar, neste instante, que "AGORA, o que nos vemos fazendo é...". A partir daí, podemos passar para a última etapa da metodologia. Busca da Aceitação (Accept-�inding - AF) A partir de agora, com uma solução viável, nas mãos, nosso objetivo é desenvolver um plano de ação para concretizá-la. O plano de ação deve contemplar todos os passos que precisam ser realizados com a �nalidade de solucionar, de fato, o problema e um cronograma de implementação (CEF, 2016). De acordo com o CEF (2016, p. 28), a fase divergente do AF tem como propósito: Criar uma lista de "assistentes" que podem ajudar a tornar sua solução uma realidade. Devemos listar maneiras de obter ajuda; Criar uma lista de “impedimentos” e maneiras de superar sua resistência à implementação da solução; Criar uma longa lista de breves declarações de todas as ações necessárias, para tornar a sua solução uma realidade. Exemplos de perguntas divergentes: Quem pode ajudá-lo com sua solução? Quais recursos estão disponíveis (pessoas, materiais, dinheiro)? Como você pode obter aceitação para esta solução? Como você pode criar entusiasmo? Quem pode resistir ou precisar ser convencido? Quais são algumas das coisas que você pode precisar trabalhar para superar? Quais são algumas das contingências que você pode desenvolver para sua solução? Quais etapas você pode tomar para colocar sua solução em ação? Por onde você pode começar? Quais ações de curto prazo você precisa tomar? Que ações intermediárias você precisa tomar? Que ações de longo prazo você precisa tomar? Como você pode manter o entusiasmo por esta solução? O que você pode fazer nas próximas 24 horas? Ferramentas para divergir: Brainstorming, Brainwriting, Matriz RACI. De acordo com a CEF (2016, p. 29), a fase convergente do AF tem como propósito: Revisar a sua lista e selecionar todas as ações necessárias, para garantir o sucesso; Criar um plano de ação – uma das ferramentas mais e�cientes é o 5W2H (What, Who, When, Where, Why; How, How much): o que fazer? Quem fará isso? Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto custará?; Organizar suas ações de acordo com quando elas precisam ser concluídas, do mais cedo para o mais recente; Atribuir cada ação a uma pessoa, de�nir datas especí�cas e delegar a alguém, para garantir que todas as ações estejam sendo executadas; Atribuir pelo menos uma ação de “kick-o�” que possa ser concluída, nas próximas horas, e depois nas próximas 24 horas; Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate), plano de ação (5W2H). Como resultado da última etapa, temos o desenvolvimento da ferramenta Plano de ação. Listar recursos e etapas de ação necessários, para vender ou implementar solução selecionada. Classi�cando as etapas da ação por curto, médio e longo prazo, deveremos especi�car o que, quem, quando, onde e quem veri�ca a etapa, como ela será realizada e quanto custará. Na tabela abaixo, podemos observar um modelo para a aplicação de um plano de ação. Quadro 3.1 - Plano de ação Fonte: Elaborado pelo autor. Conforme pudemos observar, ao longo da exposição da metodologia, o CPS é uma ferramenta fantástica, para desenvolver soluções criativas ao sistema produtivo, cada vez mais complexo e diversi�cado. Agora, apresentaremos uma outra metodologia de solução de problemas, chamada TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas, cuja tradução da língua russa remete à sigla TRIZ. A metodologia aqui apresentada como TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas (Também conhecida pelo seu acrônimo em inglês TIPS – Theory of Inventive Problem Solving) foi proposta pelo autor russo Genrich Altshuller, com a proposta de desenvolver uma teoria que de�ne os padrões generalistas de soluções inovadoras e as características semelhantes que soluções diferentes precisaram solucionar. Esta metodologia �cou famosa, ao longo dos anos, por ser associada à elaboração de diversas patentes de produtos inovadores (ALTSHULLER, 1999; CARVALHO; BACK, 2001). A teoria proposta por Altshuller (1999) tem como objetivo oferecer um conjunto de ferramentas, para compreender o processo inovativo aplicado, sistematicamente, com um intuito claro: resolver problemas. A partir desta premissa, ele passou a estudar o registro das patentes registradas, no setor militar do governo russo, nos anos 1940 e 1950, e passou a buscar as conformidades (semelhanças) nas patentes que produziram resultados concretos. Assim, ele propôs um processo de elaboração de soluções, chamado Metodologia TRIZ -Metodologia TRIZ - Teoria da SoluçãoTeoria da Solução Inventiva deInventiva de ProblemasProblemas de processo da TRIZ. Os passos do processo da TRIZ podem ser dispostos na lista abaixo: 1. De�ne-se uma contradição: Busca-se, nesta etapa, encontrar o motivo causador do problema, ou seja, o que não está funcionando que motivou essa pesquisa. 2. Avalia-se o objeto do estudo: Busca-se, nesta etapa, encontrar quais são os recursos disponíveis, para solucionar o problema. Os materiais utilizados, os equipamentos utilizados, as condições nas quais o sistema está inserido, os procedimentos de trabalho e os stakeholders do processo são exemplos de recursos utilizados, para atingir o objetivo. 3. Planeja-se os resultados: busca-se, nesta etapa, de�nir quais são os resultados esperados após a implementação da solução. 4. Desenvolve-se as ideias: busca-se, nesta etapa, gerar os insights, utilizando os quarenta princípios da metodologia. Sim, o processo da TRIZ avalia 40 (quarenta!) princípios que buscam avaliar um problema especí�co, sob o prisma de um problema genérico que possui solução e, a partir dela, desenvolver uma solução especí�ca. Vamos, agora, apresentar os quarenta princípios inventivos básicos da TRIZ, propostos por Altshuller (CARVALHO; BACK, 2001): 1. Segmentação ou fragmentação Fracionar o objeto de estudo em múltiplas partes independentes pode gerar insights para uma reconstrução criativa, além de proporcionar a remontagem ou redesign de alguma das partes. 2. Remoção ou extração Dividir o objeto do estudo em partes pode oferecer ao planejador a possibilidade de remover alguma parte do produto/processo, para evidenciar possibilidades de obter o resultado esperado. 3. Qualidade localizada Aproveitar a possibilidade de aproveitar um produto/serviço em uma função nova ou inesperada. Podemos exempli�car essa situação como uma espátula utilizada como régua. 4. Assimetria Desfazer a simetria regular de um objeto/serviço, para explorar novas visões de utilização do objeto de estudo. Esta situação auxilia a desenvolver novos insights sobre a utilização dos produtos. 5. Consolidação Avaliar como os processos/partes do todo podem ser combinados, para produzir novas possíveis soluções ao problema. 6. Universalização Descobrir novos possíveis usos para os produtos pode oferecer soluções para situações diversas. 7. Aninhamento Também conhecida como “matrioska”, tem