por objetivo incentivar o desenvolvimento de projetos que possam ser utilizados em cascata, ou seja, um produto/processo dentro do outro, para produzir novas soluções. 8. Contrapeso Desenvolver métodos de balancear o sistema, quando houver in�uências externas ao sistema que inter�ram em seu funcionamento. 9. Compensação prévia Prover medidas prévias, antecipando-se aos problemas, para se prevenir ou diminuir seus efeitos, quando da ocorrência de sinistros. 10. Ação prévia Agir em estágios futuros de processos cíclicos pode auxiliar a transição entre os estados. 11. Amortecimento prévio Avaliar o processo de detecção de possíveis falhas e iniciar o processo de contenção. 12. Equipotencialidade Explorar o potencial de movimentação e leiaute do produto/serviço, movendo- o, lateralmente, no espaço e veri�cando os efeitos, no sistema, para atingir a e�ciência máxima do processo. 13. Inversão Explorar a inversão do produto/serviço, trocando etapas do processo poderá produzir soluções para o problema. 14. Recurvação Clari�car em quais situações as áreas planas podem ser substituídas por objetos curvilíneos. É a explanação sobre a visão tangencial das coisas. 15. Dinamização Utilizar os agentes externos a favor da promoção da solução dos problemas, avaliando o impacto sobre as suas estruturas e a sua integridade. 16. Ação parcial ou excessiva Determinar como o processo interno é afetado na ocasião de uma peça/etapa produzir uma força maior ou menor, em busca de uma solução viável. 17. Transição para nova dimensão Na ocasião de todas as visões aplicadas ao sistema não solucionar o problema, evidenciar novas visões sob outras dimensões pode produzir novas possibilidades. Evidenciar a dimensão temporal ao sistema também é uma potencial solução para o problema. 18. Vibração mecânica Aplicar energia no processo, seja pelo aumento da velocidade (energia cinética) ou da energia potencial (forças conservativas) e avaliar os impactos produzidos. 19. Ação periódica Avaliar como a repetição forçada de uma força em um determinado ponto especí�co do objeto/processo atua em prol da solução do problema. 20. Continuidade da ação útil Avaliar o impacto da redução do intervalo (espaço vazio ou tempo ocioso) melhora o processo/produto do resultado esperado. 21. Aceleração Avaliar o impacto da velocidade na execução das etapas de um processo/objeto, para reduzir a possibilidade de erros. 22. Transformação de prejuízo em lucro Também conhecida como “bênção disfarçada”, resume-se em avaliar se os resultados negativos obtidos em um determinado produto/serviço não podem ser reaproveitados, para produzir benefícios. De fato, muitos resultados “desastrosos” combinados podem produzir soluções fantásticas. Sabe a penicilina? Surgiu a partir de um “erro” de Alexander Fleming. 23. Retroalimentação Buscar erros, no sistema, para alimentar o ciclo, novamente, com informações valiosas sobre eles pode evidenciar a possibilidade de melhorias no processo/produto. 24. Mediação Introduzir novos elementos entre os gaps de um produto/serviço pode melhorar o seu �uxo, reduzindo, temporariamente ou permanentemente, os resultados negativos. 25. Autosserviço Identi�car se os rejeitos (processos ou produtos que não resolveram o problema) podem ser reaproveitados no processo de autorregulação ou autorreparação. 26. Cópia Identi�car se uma parte de um processo/produto pode ser replicado, para evitar a execução do processo inteiro e evidenciar seus resultados, diminuindo as perdas, ao longo da sua execução. 27. Uso e descarte Lançar mão de descartáveis (objetos cuja vida útil é curta), para desempenhar um papel relevante no processo de solução, evitando o descarte de objetos de vida útil durável. 28. Substituição de meios mecânicos Trocar meios físicos por sistemas intangíveis (papel por documentos em mídia digital, por exemplo) pode melhorar os processos ou expor falhas em sua execução. 29. Construção pneumática ou hidráulica Trocar produtos sólidos por líquidos ou gases, para avaliar a reação do processo em vigor e veri�car a solução do problema. 30. Uso de �lmes �nos e membranas �exíveis Veri�car se a utilização de �lmes mais �nos melhora o processo estabelecido e se os resultados são viáveis. Como exemplo, podemos observar o comportamento das placas de conversão fotovoltaica. 31. Uso de materiais porosos Avaliar se a introdução de vazios, ou a ampliação dos buracos existentes pode introduzir uma vantagem na condução do processo/produto. Em muitos casos, a presença de espaços vazios tem o objetivo de reduzir o peso dos objetos. 32. Mudança de cor Alterar a cor de um determinado componente de um produto pode alterar seu comportamento, no processo, melhorando sua e�ciência. 33. Homogeneização Avalie o comportamento do sistema se algum dos materiais utilizados fosse substituído e identi�que oportunidades de melhoria. 34. Descarte e regeneração Identi�car, e�cientemente, como e quando os produtos/processos são descartados ou reaproveitados dentro na construção da solução pode produzir insights sobre seu melhor aproveitamento. 35. Mudança de parâmetros e propriedades Entender o processo de mudança nas características dos produtos/processos pode favorecer o desenvolvimento de soluções aos problemas propostos. Derreter o aço torna-o mais fácil de moldá-lo, não? 36. Mudança de fase Avaliar como o �uxo energético atua, durante a transição entre os estados físicos, também proporciona possíveis soluções para os problemas. Os sistemas de refrigeração utilizam esse princípio. 37. Expansão térmica Avaliar como a transmissão de calor funciona nos elementos sólidos é outro comportamento que pode proporcionar soluções aos problemas. Os disjuntores termomagnéticos utilizam o princípio da diferença da dilatação entre materiais diferentes, para interromper os circuitos elétricos. 38. Uso de oxidantes fortes Identi�car se a presença ou ausência de oxigênio pode melhorar ou piorar os processos. Imagine promover uma combustão sem a presença de oxigênio? Não existe essa possibilidade. 39. Uso de atmosferas inertes Explorar o efeito da remoção da variável ambiental, passando o processo para um sistema fechado, independente destas variáveis externas que introduzem efeitos negativos, pode evidenciar potenciais soluções. 40. Uso de materiais compostos Utilizar materiais compostos em vez de materiais simples pode melhorar suas condições de produzir soluções melhores, pois a composição com outros materiais pode remover erros ou condições adversas em potencial em busca de soluções ótimas. Quando se utiliza brita na composição do concreto, o objetivo é aumentar a sua resistência mecânica que, sem ela, a mistura de cimento e areia não conseguiria atingir. Ao longo da exposição dos quarenta princípios inventivos da TRIZ, podemos observar sob quantos diversos aspectos a solução dos problemas pode atuar, especialmente no que tange aos sistemas técnicos, em busca de soluções baseadas em três conceitos fundamentais: idealidade, contradição e recursos. A idealidade busca oferecer uma proporção entre o número de funções desejadas de um determinado produto/processo e o número de funções indesejadas. A contradição são os requisitos incongruentes do sistema técnico avaliado e os recursos podem ser de�nidos como elementos do sistema, sejam eles internos ou externos que ainda não fazem parte do processo em estudo. O objetivo, após a execução do processo da TRIZ, é resolver as contradições do nosso sistema, buscando a idealidade por meio da utilização dos recursos disponíveis (CARVALHO; BACK, 2001). A partir do entendimento exposto, podemos avaliar que a Teoria da Solução Inventiva de Problemas - TRIZ é uma excelente metodologia de resolução de problemas, especialmente, quando falamos de problemas, na área de engenharia, visto que muitos dos princípios da execução da técnica interferem, diretamente, nos sistemas produtivos industriais. praticarVamos Praticar Imagine o seguinte cenário: temos um problema especí�co