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Anti-hipertensivos e diuréticos

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Condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos 
níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. A hipertensão resulta do 
aumento do tônus do músculo liso arteriolar vascular periférico, que 
leva ao aumento da resistência arteriolar e à redução da capacitância do 
sistema venoso. Contribui direta ou indiretamente para mortes por 
doenças cardiovasculares, uma vez que aumenta o risco para essas 
doenças (ex.: doença arterial coronariana, ICC, AVC isquêmico e 
hemorrágico, insuficiência renal, doença arterial periférica). 
Dentre os fatores de risco estão: genética, fatores socioeconômicos e 
estilo de vida (sedentarismo, consumo de álcool e muito sódio), idade 
maior que 60 anos, sexo feminino principalmente, obesidade e 
sobrepeso. 
Classificação da PA 
(Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020) 
 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
PA ótima < 120 e < 80 
PA normal 120 - 129 e/ou 80 - 84 
Pré-hipertensão 130 - 139 e/ou 85 - 89 
HA estágio 1 140 - 159 e/ou 90 - 99 
HA estágio 2 160 - 179 e/ou 100 - 109 
HA estágio 3 ≥ 180 e/ou ≥ 110 
 
Meta terapêutica 
 
Metas pressóricas gerais a serem obtidas com tratamento anti-
hipertensivo (Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020) 
Meta 
Risco cardiovascular 
Baixo ou moderado Alto 
PAS (mmHg) < 140 120 - 129 
PAD (mmHg) < 90 70 -79 
 
A abordagem terapêutica da PA elevada inclui medidas não 
medicamentosas e o uso de fármacos anti-hipertensivos, a fim de 
reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais. 
Quando tratar com medicamentos? 
 
Abrangência Recomendação Classe Nível de evidência 
HA estágio 2 e 3 Ao diagnóstico I A 
HA estágio 1 de moderado a 
alto risco cardiovascular 
Ao diagnóstico I B 
HA estágio I e baixo risco 
cardiovascular 
Aguardar 3 meses 
pelo efeito de 
intervenções no 
estilo de vida 
IIa B 
Indivíduos com PA 130-
139/85-89 mmHg e DCV 
preexistente ou alto risco 
Hipertensos idosos frágeis 
e/ou muito idosos 
PAS ≥ 160 mmHg I B 
Hipertensos idosos hígidos PAS ≥ 140 mmHg I A 
Indivíduos com PA 130-139/ 
85-89 mmHg sem DCV 
preexistente e risco baixo 
ou moderado 
Não recomendado III 
 
 
 
 
Recomendações sobre fármacos anti-hipertensivos 
São características desejáveis do fármaco anti-hipertensivo: 
• Ter demonstrado a capacidade de reduzir a morbidade e a mortalidade 
CV; 
• Ser eficaz por via oral; 
• Ser bem tolerado; 
• Ser administrado preferencialmente em dose única diária; 
• Poder ser usado em associação; 
• Ter controle de qualidade em sua produção. 
Recomenda-se: 
• Utilizar por um período mínimo de quatro semanas, antes de 
modificações, salvo em situações especiais; 
• Não utilizar medicamentos manipulados, pois não são submetidos a 
controle da farmacocinética e farmacovigilância; 
• O paciente deverá ser orientado sobre a importância do uso contínuo 
da medicação anti-hipertensiva, da eventual necessidade de ajuste de 
doses, da troca ou da associação de medicamentos e ainda do eventual 
aparecimento de efeitos adversos; 
• Não há evidências suficientes para a recomendação rotineira da 
administração noturna de fármacos anti-hipertensivos, exceto em 
condições especiais. 
 
A pressão arterial é regulada dentro de uma faixa estreita para prover 
perfusão adequada aos tecidos sem causar lesões ao sistema vascular, 
particularmente à túnica íntima arterial (endotélio). Ela é diretamente 
proporcional ao débito cardíaco e à resistência vascular periférica. O 
débito cardíaco e a resistência periférica são controlados 
principalmente por dois mecanismos sobrepostos de controle: os 
barorreflexos e o sistema renina-angiotensina-aldosterona. A maioria 
dos anti-hipertensivos diminui a pressão arterial, reduzindo o débito 
cardíaco e/ou diminuindo a resistência periférica. 
 
Barorreceptores e sistema nervoso simpático 
Os barorreflexos atuam alterando a atividade do sistema nervoso 
simpático. Por isso, são responsáveis pela regulação rápida da pressão 
arterial. Uma queda da pressão determina que os neurônios sensíveis à 
pressão (barorreceptores do arco aórtico e seios carotídeos) remetam 
menos impulsos aos centros cardiovasculares na medula espinal. Isso 
determina uma resposta reflexa imediata de aumento do estímulo 
simpático e diminuição parassimpática ao coração e aos vasos, 
resultando em vasoconstrição e aumento do débito cardíaco. Essas 
mudanças resultam em um aumento compensatório da pressão 
sanguínea. 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
Os rins são responsáveis pelo controle da pressão arterial ajustando o 
volume sanguíneo. Os barorreceptores nos rins respondem à pressão 
arterial reduzida (e à estimulação simpática de adrenoceptores β1), 
liberando a enzima renina. A ingestão baixa de sódio e o aumento da 
perda de sódio também tornam maior a liberação de renina. Essa 
peptidase converte angiotensinogênio em angiotensina I, que é 
convertida, por sua vez, em angiotensina II na presença da enzima 
conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um vasoconstritor 
circulante potente, que contrai arteríolas e veias, resultando no aumento 
Fármacos 
@waleska112 Med IX - UFOB 
da pressão arterial. A angiotensina II exerce ação vasoconstritora 
preferencial nas arteríolas eferentes do glomérulo renal, aumentando a 
filtração glomerular. Além disso, a angiotensina II estimula a secreção de 
aldosterona, levando ao aumento da reabsorção renal de sódio e ao 
aumento do volume sanguíneo, o que contribui para o aumento adicional 
da pressão arterial. Esses efeitos são mediados pela estimulação dos 
receptores da angiotensina II tipo 1 (AT1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulação do volume intravascular 
a) Diuréticos* 
Infrarregulação do tônus simpático 
b) Inibidores Adrenérgicos 
- agonistas alfa 2 
- betabloqueadores 
- alfabloqueadores 
Modulação do músculo liso vascular 
c) Vasodilatadores diretos 
d) Bloqueadores de canais de Ca+2 * 
Modulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona 
e) Inibidores da ECA* 
f) Antagonistas de receptor AT1 para angiotensina II* 
g) Inibidor direto da renina 
 
*Preferíveis em relação aos demais, usados em monoterapia. 
Diuréticos 
Classe muito utilizada, devido sua eficácia e baixo custo, por isso, é 
considerada a classe de primeira linha em várias diretrizes. Tem ação 
anti-hipertensiva por causa dos seus efeitos diurético e natriurético. 
Podem ser classificados em: 
Inibidores da anidrase carbônica 
Acetazolamida 
Metazolamida 
Diclorferamida 
 
Aqui apresentados devido a sua importância histórica. Hoje, são muito 
usados em oftalmologia nos pacientes portadores de glaucoma não 
controlado com outras medidas pois diminui o humor aquoso. 
Atuam no túbulo proximal sob a enzima anidrase carbônica, inibindo a 
reabsorção de bicarbonato de sódio (NaHCO3) e a secreção de ácido. 
Dessa forma, pelo aumento de eliminação de bicarbonato, aumentam o 
pH urinário e podem gerar acidose metabólica. 
Além da maior excreção do Na+, aumenta a excreção de Cl-, K+ (trocado 
por Na+ na porção distal do néfron) e fosfato. 
Diuréticos de alça 
Furosemida (Lasix®) Bumetamida 
Piretanida Ácido etacrínico 
 
Atuam na porção espessa da alça de Henle do nefrón proporcionando 
maior natriurese que os tiazídicos. Atuam rapidamente, bloqueando a 
reabsorção de sódio e cloreto nos rins, mesmo em pacientes com má 
função renal ou naqueles que não responderam ao diurético tiazídico. Os 
diuréticos de alça causam diminuição da resistência vascular renal e 
aumento do fluxo sanguíneo renal. Como os tiazídicos, eles podem causar 
hipopotassemia. Contudo, diferentemente dos tiazídicos, os diuréticos de 
alça aumentam o conteúdo de Ca2+ na urina, ao passo que os tiazídicos 
diminuem. Os diuréticos de alça raramente são usados isoladamente 
para tratar a hipertensão (sua eficácia anti-hipertensiva é, com 
frequência, modesta), Todavia, existem várias situações clínicas bem 
conhecidas nas quais os diuréticosde alça são preferíveis aos tiazídicos, 
incluindo hipertensão maligna e hipertensão baseada no volume em 
pacientes com doença renal crônica avançada. 
Efeitos adversos: desidratação e hipotensão, hipocalemia (K+), 
hipocalcemia, hipomagnesemia, ototoxicidade, deprime medula óssea, 
fotossensibilidade, distúrbios TGI, hiperuricemia, alcalose metabólica. 
OBS.: Aumenta os efeitos adversos dos digitálicos cardiotônicos e 
antiarrítmicos. 
Diuréticos tiazídicos 
Hidroclorotiazida 
Clorotiazida Clortalidona 
Indapamida Metolazona 
 
Inibem a reabsorção de Na+ na porção proximal do túbulo contorcido 
distal do nefrón, com natriurese de intensidade moderada. Com a maior 
excreção de sódio e água ocorre redução do volume extracelular, 
resultando em diminuição do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo renal. 
Com o tratamento prolongado, o volume de plasma volta ao normal, mas 
persiste o efeito hipotensor relacionado com a diminuição da resistência 
periférica. Os tiazídicos são úteis no tratamento combinado com uma 
variedade de outros anti-hipertensivos, incluindo β-bloqueadores, IECAs, 
BRAs e diuréticos poupadores de potássio. Com exceção da metolazona, 
os diuréticos tiazídicos não são eficazes em pacientes com função renal 
inadequada, que podem utilizar diuréticos de alça. Portanto, os tiazídicos 
são iIndicados para pacientes com função renal e cardíaca preservadas. 
 
Efeitos adversos: hipocalemia (K+), hipomagnesemia, hiperuricemia, 
hiponatremia, hiperlipidemia, disfunção erétil, tolerância a glicose 
diminuída (redução da liberação de insulina), aumento do colesterol. 
 
Esses fármacos induzem diminuição inicial do volume intravascular, que 
tem por efeito reduzir a pressão arterial ao diminuir o débito cardíaco. 
Entretanto, a diminuição do débito cardíaco estimula o sistema renina-
angiotensina, levando a retenção de volume e atenuação do efeito dos 
tiazídicos sobre o estado do volume. Foi aventada a hipótese de que tais 
agentes exercem efeito vasodilatador que complementa a depleção de 
volume compensada, acarretando redução sustentada da pressão 
arterial. Essa hipótese é corroborada pela observação de que o efeito 
anti-hipertensivo máximo dos tiazídicos é frequentemente obtido com 
doses mais baixas do que as necessárias para produzir efeito diurético 
máximo. Sendo assim, esses fármacos exercem seus efeitos sobre a 
pressão arterial ao influenciar tanto o débito cardíaco quanto a 
resistência vascular sistêmica. 
OBS.: não é uma escolha interessante para pacientes com resistência 
metabólica. 
ATENÇÃO: para esses pacientes, fuja de: betabloqueador + diuréticos. A 
melhor opção nesse caso é: IECA + bloqueador de canal de cálcio. Mas 
caso o paciente apresente tosse com o IECA, substitua esse por 
antagonista do receptor de angiotensina II. 
 
Poupadores de potássio 
Inibidores do transporte de sódio epitelial nos ductos distais e coletores 
Amilorida Triantereno 
Antagonistas de receptor da aldosterona 
Espironolactona Eplerenona 
 
Promovem natriurese de pequena intensidade, mas o principal efeito é a 
redução da excreção de potássio, A aldosterona tem a vantagem 
adicional de diminuir a remodelação cardíaca que ocorre na insuficiência 
cardíaca. Os diuréticos poupadores de potássio são usados algumas 
vezes associados aos diuréticos de alça e aos tiazídicos para reduzir a 
espoliação do potássio causada por esses diuréticos. 
Efeitos Adversos: hiperpotassemia, disfunção erétil, ginecomastia, 
hisurtismo, impotência, galactorréia, ciclos menstruais irregulares. 
 
A hipopotassemia constitui efeito adverso metabólico comum dos 
diuréticos tiazídicos e de alça, que inibem a reabsorção de Na+ nos 
segmentos proximais do néfron e aumentam, portanto, o aporte de Na+ e 
água aos segmentos distais. O aporte distal de Na+ resulta em aumento 
compensatório da reabsorção de Na+ no túbulo distal, acoplado a 
aumento da excreção de K+. Como este último efeito é mediado pela 
aldosterona (ver Capítulo 20), os diuréticos poupadores de K+ o atenuam, 
portanto ajudam a manter os níveis séricos normais de potássio. 
 
Amilorida 
Inibe canais de Na+ das células principais: diminui a excreção de 
Mg+2 e K+. 
 Efeitos Adversos: cefaleia; fadiga; hipercalemia; hiponatremia; 
ginecomastia; disfunção erétil; dispnéia; arritmias; alopécia; 
hemorragia; poliúria; hipotensão ortostática. 
 
 
Diuréticos osmóticos 
Manitol (I.V.) Ureia (I.V.) 
Glicerina (V.O.) Isossorbida (V.O.) 
 
São substâncias farmacologicamente inertes que são filtradas no 
glomérulo, mas que sofrem reabsorção incompleta ou que não são 
reabsorvidos de forma alguma pelo néfron. No interior deste, o principal 
efeito é exercido sobre as partes que são livremente permeáveis à água: 
túbulo proximal, ramo descendente da alça e túbulos coletores. Por 
conseguinte, o principal efeito dos diuréticos osmóticos consiste em 
aumentar a quantidade de água excretada, com aumento relativamente 
menor na excreção de Na+. 
Efeito na excreção urinária: 
-, HCO3-, fosfato. 
Usos terapêuticos: Insuficiência renal aguda, crise aguda de glaucoma, 
edema cerebral, síndrome do desequilíbrio dialítico (hemodiálise ou 
diálise peritoneal). 
Efeitos adversos: trombose (ureia), hiperglicemia (glicerina), edema 
pulmonar (ICC). 
 
Inibidores Adrenérgicos 
Agonistas α2 
Alfa-metildopa (Aldomet®) – preferido em gestantes 
Clonidina (Atensina®, Clonidin®) 
Guanabenzo (Lisapres®) 
Rilmenidina (também é inibidor dos receptores imidazolínicos). 
 
Reduzem o efluxo simpático do bulbo, com consequente redução de 
frequência cardíaca, contratilidade e tônus vasomotor. Estão disponíveis 
em formulações orais (clonidina também é encontrada em adesivo 
transdérmico) e foram amplamente utilizados no passado, a despeito de 
seu desfavorável perfil de efeitos adversos. 
Atuam diminuindo liberação de NA nas terminações adrenérgicas, o que 
leva à diminuição da FC e da RVP. 
Efeitos adversos: Sonolência, hipotensão postural, boca seca, disfunção 
sexual. 
 
Antagonistas dos receptores α1-adrenérgicos 
Doxazosina 
Prazosina 
Terazosina 
 
Os alfabloqueadores também são utilizados no tratamento da pressão 
arterial elevada. Eles inibem o tônus vasomotor periférico, reduzindo a 
vasoconstrição e diminuindo a resistência vascular sistêmica. A 
ausência de efeitos adversos sobre o perfil dos lipídios séricos durante o 
tratamento a longo prazo com antagonistas α1-adrenérgicos é 
frequentemente citada como notável vantagem desses fármacos em 
relação a outros medicamentos anti-hipertensivos. Todavia, o benefício a 
longo prazo dessa vantagem, se houver, ainda não foi estabelecido em 
ensaios clínicos randomizados. Além disso, em um estudo clínico de 
grande porte, comparando diferentes agentes anti-hipertensivos, houve 
incidência aumentada de insuficiência cardíaca no grupo randomizado 
para doxazosina. 
*Pode aparecer tolerância 
Efeitos adversos: tontura, hipotensão ortostática, fraqueza, sonolência, 
cefaleia, palpitação, congestão nasal, ejaculação retrógrada, hipotensão 
e síncope. 
Antagonistas dos receptores β-adrenérgicos 
Acebutolol, Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Carvedilol, Esmolol, Labetalol, 
Metoprolol, Nadolol, Nebivolol, Penbutolol, Pindolol, Propranolol, Timolol; 
 
Os famosos betabloqueadores são agentes comumente prescritos no 
tratamento da hipertensão. Seus efeitos cronotrópicos e inotrópicos 
negativos (e as reduções da frequência cardíaca, do volume sistólico e 
do débito cardíaco) são responsáveis pelo efeito anti-hipertensivo inicial 
dos antagonistas β. Foi também relatada diminuição do tônus 
vasomotor, com consequente redução da resistência vascular sistêmica, 
no tratamento mais prolongado. 
O protótipo dos β-bloqueadores é o propranolol, que atua em receptores 
β1 e β2. Bloqueadores seletivos de receptores β1, como metoprolol e 
atenolol, estão entre os β-bloqueadores mais comumente prescritos. O 
nebivolol é um bloqueador seletivo de receptores β1 queaumenta 
também a produção de óxido nítrico, levando à vasodilatação. Os β-
bloqueadores seletivos devem ser administrados cautelosamente em 
pacientes hipertensos que também têm asma. Os β-bloqueadores não 
seletivos, como propranolol e nadolol, são contraindicados devido ao 
bloqueio da broncodilatação mediada por β2. 
Utilizados principalemente para: pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) e 
angina do peito, IC com fração de ejeção reduzida (ICFEr), para 
o controle da frequência cardíaca (FC) e em mulheres com potencial de 
engravidar. 
Efeitos adversos: desatenção, e sensação de cansaço, capacidade de 
exercício diminuída, disfunção sexual, bronquioconstrição e bradicardia, 
distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica - 
fenômeno de Raynaud, depressão, intolerância à glicose e 
hipertrigliceridemia (não observado nos de 3ª geração). 
 
A retirada abrupta dos β-bloqueadores pode causar angina, infarto do 
miocárdio e mesmo a morte súbita de pacientes com doença cardíaca 
isquêmica. Por isso, esses fármacos devem ser reduzidos gradualmente 
ao longo de algumas semanas em pacientes com hipertensão e doença 
cardíaca isquêmica. 
Vasodilatadores diretos 
Os ativadores dos canais de K+, minoxidil e hidralazina, são 
vasodilatadores arteriais disponíveis por via oral utilizados 
ocasionalmente no tratamento a longo prazo da hipertensão. Minoxidil é 
ativador do canal de K+ metabotrópico, que hiperpolariza as células 
musculares lisas vasculares, atenuando, assim, a resposta celular a 
estímulos despolarizantes. Hidralazina é vasodilatador menos poderoso, 
cujo mecanismo de ação permanece incerto. Ambos podem causar 
retenção compensatória de Na+ e H2O, bem como taquicardia reflexa; O 
uso concomitante de antagonista β e diurético pode atenuar esses 
efeitos adversos. A administração de hidralazina é limitada pela 
ocorrência frequente de tolerância e taquifilaxia ao fármaco. 
Efeitos adversos: Hidralazina - cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e 
reação lupus-like (dose-dependente). Seu uso pode também acarretar 
anorexia, náusea, vômito e diarreia; Minoxidil - taquicardia reflexa e 
retenção de sódio. 
 
Inibidores de canal de cálcio 
Fenilalquilaminas: Verapamil 
Benzotiazepinas: Diltiazem 
Diidropiridínicos: anlodipino, nifedipino, felodipino, manidipino, 
levanlodipino, lercanidipino, lacidipino. 
 
Os BCCs são divididos em três classes químicas, cada uma com 
propriedades farmacocinéticas e indicações clínicas diferentes. 
Difenilalquilaminas: O verapamil é o menos seletivo dos BCCs e 
apresenta efeitos significativos nas células cardíacas e no músculo liso 
vascular. Ele é usado também no tratamento da angina e das 
taquiarritmias supraventriculares, bem como para prevenir a enxaqueca 
e a cefaleia em salvas. Tem efeitos cronotrópicos e inotrópicos 
negativos. Por isso, Verapamil e diltiazem devem ser evitados em 
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou com bloqueio 
atrioventricular, devido aos efeitos inotrópicos (força de contração do 
músculo cardíaco) e dromotrópicos (velocidade de condução) negativos. 
Inibe formação de focos arritmogênicos supraventriculares; 
Efeitos adversos: bloqueio atrioventricular de primeiro grau e 
constipação são efeitos adversos dose-dependentes do verapamil. Com a 
diminuição da velocidade de condução pode acontecer bradicardia, 
bloqueio AV e IC. Hipotensão; taquicardia reflexa sinusal inicial; 
constipação intestinal. Evite a associação com betabloqueadores. 
Benzotiazepínico: Como o verapamil, o diltiazem afeta tanto as células 
cardíacas quanto as do músculo liso vascular, mas apresenta efeito 
inotrópico cardíaco negativo menos pronunciado comparado ao efeito do 
verapamil. O diltiazem apresenta um perfil de efeitos adversos favorável. 
Efeito adverso: bradicardia; hipotensão. 
 
Diidropiridínicos: apresentam muito maior afinidade pelos canais de 
cálcio vasculares do que pelos canais de cálcio do coração. Elas são, por 
isso, particularmente benéficas no tratamento da hipertensão. As 
diidropiridinas têm a vantagem de interagir pouco com outros fármacos 
cardiovasculares, como a digoxina ou a varfarina, que são 
frequentemente usados em conjunto com BCCs. 
- Vasodilatação de leitos arteriais e vasodilatação coronariana; Podem 
causar ativação simpática reflexa. 
Efeitos adversos: vasodilatação excessiva, tonteira, hipotensão, cefaléia, 
rubor, náusea, tosse, edema de membros inferiores, edema pulmonar, 
hiperplasia gengival. Menos comuns: exantema, sonolência, aumento das 
enzimas hepáticas; Evite o uso em pacientes com insuficiência cardíaca 
com fração de ejeção reduzida. 
 
Inibidores da ECA 
Os IECAs diminuem a pressão arterial reduzindo a resistência vascular 
periférica sem aumentar reflexamente o débito, a frequência ou a 
contratilidade cardíaca. Esses fármacos bloqueiam a ECA que hidrolisa a 
angiotensina I para formar o potente vasoconstritor angiotensina II. A 
ECA também é responsável pela degradação da bradicinina, um peptídeo 
que aumenta a produção de óxido nítrico e prostaciclinas nos vasos 
sanguíneos. Ambos, óxido nítrico e prostaciclinas, são potentes 
vasodilatadores. Os IECAs diminuem os níveis de angiotensina II e 
aumentam os de bradicinina. Ocorre vasodilatação de arteríolas e veias 
como resultado da menor vasoconstrição causada pela redução dos 
níveis de angiotensina II e maior vasodilatação devido ao aumento da 
bradicinina. Reduzindo os níveis de angiotensina II circulante, os IECAs 
também diminuem a secreção de aldosterona, resultando em menor 
retenção de sódio e água. Os IECAs diminuem a pré-carga e a pós-carga 
cardíaca, reduzindo, assim, o trabalho cardíaco. 
Ações dos IECAs 
Diminuem estimulação do SN simpático 
Diminuem Retenção de água e sódio 
Diminuição da aldosterona 
Aumentam vasodilatação do músculo liso vascular 
Aumentam níveis de bradicinina 
Diminui remodelamento cardíaco 
Diminui RVP e retorno venoso 
 
Efeitos adversos: hipotensão, tosse irritativa (5 a 20% ), hiperpotassemia, eleva 
renina e angiotensina. Raro: IRA, angioedema. 
Contraindicados na gestação! 
 
Antagonistas do AT1 
Losartana 
Valsartana Irbesartana 
Antagonistas do receptor de angiotensina II (AT1) (também conhecidos 
como bloqueadores do receptor de angiotensina ou BRA) são agentes 
anti-hipertensivos orais que antagonizam competitivamente a ligação da 
angiotensina II a seus receptores AT1 cognatos. 
Além do efeito anti-hipertensivo, esses fármacos também podem 
diminuir a proliferação reativa da íntima arteriolar. À semelhança dos 
inibidores da ECA, mostram-se efetivos na redução da pressão arterial e, 
algumas vezes, substituem esses inibidores em pacientes com tosse 
induzida por tais medicamentos. A tosse, que constitui efeito adverso 
comum do tratamento com IECAs, resulta de aumento dos níveis de 
bradicinina induzido por esses fármacos; com frequência, esse efeito 
leva à falta de adesão do paciente ao tratamento ou à sua interrupção. 
Como os antagonistas do AT1 não afetam a atividade da enzima 
conversora responsável pela degradação da bradicinina, tosse não é 
considerada efeito adverso da terapia com BRA. 
Efeitos adversos: tonteira, fadiga, mialgia, cefaleia, tosse seca 
raramente, hipotensão, hiperpotassemia, insuficiência renal aguda. 
Contraindicados na gestação! 
 
Inibidor da renina 
O inibidor seletivo da renina, alisquireno, está disponível para o 
tratamento da hipertensão. Inibe diretamente a renina e, assim, atua 
mais precocemente no sistema renina-angiotensina-aldosterona do que 
os IECAs ou os BRAs. Ele reduz a pressão arterial com eficácia similar à 
dos BRAs, IECAs e tiazídicos. O alisquireno não deve ser usado 
rotineiramente associado com IECA ou BRA. O alisquireno pode causar 
diarreia, especialmente em doses altas, e pode causar também tosse e 
angioedema, mas possivelmente menos do que com IECAs. Como os 
IECAs e os BRAs, o alisquireno é contraindicado durante a gestação.É 
biotransformado pela CYP3A4 e é sujeito a interações de fármacos. 
 
Quando a pressão arterial é reduzida por intervenções farmacológicas, 
ativam-se respostas homeostáticas para elevá-la. Essas respostas 
podem ser amplamente divididas em reflexos barorreceptores e reflexos 
de perfusão renal. 
Os reflexos barorreceptores, que se originam no arco aórtico e no 
seio carotídeo, aumentam o efluxo simpático, resultando em taquicardia, 
aumento da contratilidade e vasoconstrição; todos esses efeitos elevam 
a pressão arterial. Simpaticolíticos, como os antagonistas β, atenuam 
as respostas de taquicardia e contratilidade, interrompendo o sistema 
nervoso simpático. Antagonistas α1 inibem a vasoconstrição, porém 
exercem mínimos efeitos sobre taquicardia ou contratilidade. 
A diminuição da perfusão renal induz a liberação aumentada de renina 
pelas células justaglomerulares do rim. A seguir, a renina cliva o 
angiotensinogênio em angiotensina I, que, por sua vez, é ativada ao 
potente vasoconstritor angiotensina II (não ilustrado). A angiotensina II 
aumenta a secreção adrenal de aldosterona, que atua sobre as células 
principais do ducto coletor, aumentando a reabsorção de Na+ (e, 
portanto, de água). Essa reabsorção aumenta o volume intravascular, 
provocando elevação da pressão arterial. Os diuréticos interrompem 
essa resposta homeostática ao diminuir a reabsorção de Na+ no néfron; 
os inibidores da renina impedem a geração de angiotensina I; os 
inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) interrompem a 
formação de angiotensina II; e os antagonistas de AT1 impedem a 
sinalização da angiotensina II nos órgãos-alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por isso, muito se tem utilizado a intervenção farmacológica com dois 
fármacos para diminuir a PA e as respostas compensatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Medicamento 
Dose diária 
habitual (mg) 
Freq* Comentários Indicações Contraindicações 
Diuréticos 
tiazídicos e 
similares 
Hidroclorotiazida 25-50 1 Doses mais elevadas dos tiazídicos e 
similares aumentam diurese sem 
adicionar ação anti-hipertensiva 
Insuficiência 
cardíaca, 
hipertensão 
sistólica 
Gota 
Clortalidona 12,5-25 1 
Indapamida 1,5 1 
Diuréticos de alça 
Furosemida 20-240 1-3 
Utilizada em IRC, ICC e estados de edema 
Bumetanida 1-4 1-3 
Diuréticos 
poupadores de K+ 
Espironolactona 25-100 1-2 Pode provocar hiperpotassemia, na IRC 
quando associada a IECA ou BRA Amilorida 2,5-5 1 
Bloqueadores dos 
canais de cálcio 
(BBC) di-
hidropiridínicos 
Anlodipino 2,5-10 1 
Evite o uso em pacientes com 
insuficiência cardíaca com fração de 
ejeção reduzida. 
Pode provocar edema de membros 
inferiores relacionado com a dose 
utilizada 
Hipertensão 
sistólica 
Bloqueio cardíaco 
Felodipino 10-60 1 
Nifedipino 10-30 1-3 
Manidipino 10-30 1 
Lacidipino 2-6 1 
Lercanidipino 10-20 1 
Levanlodipino 2,5-5 1 
BBC não di-
hidropiridínicos 
Verapamila 120-360 1-2 
Evite o uso em pacientes com ICC com 
fração de ejeção reduzida. Evite a 
associação com betabloqueadores e em 
pacientes com bradicardia. 
Diltiazem 80-240 1-2 
IECA 
Captoprila 25-150 2-3 Evite o uso em mulheres em idade fértil, 
pois há grande risco de 
malformações fetais e outras 
complicações. Contraindicada em 
associação a outros inibidores do 
sistema renina- 
angiotensina-aldosterona, exceto 
espironolactona na ICC. Risco de 
hiperpotassemia em pacientes com 
insuficiência renal renal ou que 
estejam recebendo suplementação de 
potássio. 
Nefropatia 
diabética ou 
outra 
nefropatia; 
Insuficiência 
cardíaca; 
IAM 
 
Estenose bilateral 
da artéria renal 
Hiperpotassemia 
Gravidez 
 
Enalaprila 5-40 1-2 
Benazeprila 10-40 1-2 
Lisonoprila 10-40 1 
Fosinoprila 10-40 1 
Ramiprila 2,5-20 1-2 
Perindoprila 2,5-10 1 
Bloqueadores dos 
receptores AT1 da 
Angiotensina II 
(BRA) 
Losartana 50-100 1-2 
Mesmas recomendações feitas aos IECA. 
Tosse associada 
a IECA; 
Nefropatia 
diabética ou 
outra 
nefropatia; 
Insuficiência 
cardíaca 
 
Estenose bilateral 
da artéria renal; 
Hiperpotassemia; 
Gravidez. 
 
Valsartana 80-320 1 
Irbesartana 150-300 1 
Candesartana 8-32 1 
Olmesartana 20-40 1 
Telmisartana 20-80 1 
 
 
◦ Para pacientes negros, desde que não haja contraindicações, é recomendado o uso de diuréticos e bloqueadores de canais de cálcio. 
◦ As classes de anti-hipertensivos recomendadas para idosos são os diuréticos tiazidicos, em baixas doses, IECA (enalapril), ARAII e bloqueadores 
de canais de cálcio. 
◦ Tratamento da HAS leve em gestantes deve ser focado em medidas não farmacológicas, já nas formas moderada e grave pode-se optar pelo 
tratamento medicamentoso, excluindo-se os iECAs e ARAII, em razão de efeitos teratogênicos. 
◦ Síndrome Metabólica: priorizando-se o emprego de anti-hipertensivos metabolicamente neutros ou que melhorem a sensibilidade à insulina, como 
os IECA, os BRA e os BCC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Medicamento 
Dose diária 
habitual (mg) 
Freq* Comentários Indicações Contraindicações 
Betabloqueadores 
(BB) não 
cardiosseletivos 
Propranolol 80-320 2-3 
A retirada abrupta dos BB deve ser 
evitada, pois pode provocar taquicardia 
reflexa e mal-estar. 
 
Nadolol 40-160 1 
 
 
 
Pindolol 10-60 1 
Possui atividade simpatomimética 
intrínseca que proporciona menor 
bradicardia. 
Betabloqueadores 
cardiosseletivos 
Atenolol 50-100 1-2 
Metoprolol 50-200 1 
Bisoprolol 5-20 1 
Nebivolol 2,5-10 1 Ação vasodilatadora via óxido nítrico. 
Carvedilol 12,5-50 1-2 Efeito α bloqueador: menor bradicardia. 
Simpatolíticos de 
ação central 
Metildopa 500-2000 2 
 
 
 
 Clonidina 0,2-0,9 2 
A retirada abrupta da clonidina pode 
provocar hipertensão rebote (crise 
hipertensiva) por liberação de 
catecolaminas na terminação sináptica. 
Rilmenidina 1-2 1-2 
 
 
 
Alfabloqueadores 
Prazosina 1-20 2-3 
Iniciar com dose baixa antes de deitar-
se, pois pode provocar 
hipotensão ortostática. Aumentar 
progressivamente a cada 2 dias. 
Há outros alfabloqueadores no mercado 
indicados exclusivamente para 
a hipertrofia benigna de próstata 
(tansulosina, alfuzosina, silodosina). 
Hipertrofia 
prostática 
Insuficiência 
cardíaca 
Doxazosina 1-16 1 
Vasodilatadores 
diretos 
Hidralazina 50-200 2-3 
Pode provocar retenção de sódio e água, 
hipervolemia e taquicardia 
reflexa. Deve ser usada em associação 
com diuréticos de alça. 
Síndrome lupus-like em dose alta. 
 
Inibidores diretos 
de 
renina 
Alisquireno 150-300 1 
Mesmas recomendações feitas aos IECA 
e BRA. 
 
 
Medicamentos Segurança 
Diuréticos: hidroclorotiazida e espironolactona; Inibidores adrenérgicos: alfametildopa e propranolol; 
vasodilatadores: hidralazina e minoxidil; BCC: verapamil, nifedipino, nimodipino e nitrendipino; IECA: benazepril, 
captopril e enalapril. 
Seguros 
Diuréticos: indapamida, furosemida e triantereno; Inibidores adrenérgicos: atenolol, bisoprolol, carvedilol. 
metoprolol, sotalol; BCC: anlodipino, isradipino, nisoldipino; IECA: lisinopril, ramipiril; BRA: candesartana e 
olmesartanana. Telmisartana após período perinatal. 
Moderadamente seguros 
Inibidores adrenérgicos: reserpina, prazosina e terazosina; 
BRA: telmisartana no período perinatal, valsartana 
Potencialmente perigosos 
BCC: bloqueador dos canais de cálcio; IECA: inibidor da enzima conversora de angiotensina; BRA: bloqueador do receptor de angiotensina IIa

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