Análise de Julgados

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Análise de Julgados 
Direito Constitucional III
Professora: Prof. Marcia Andrea Bühring
Nome: Natália de Oliveira Siqueira
Ementa – Julgado 01:
EMENTA
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. NÃO COMPROVAÇÃO. De acordo com o estabelecido no art. 5º, inc. LXIX, da Constituição da República e no art. 1º da Lei 12.016/2009, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sujeito a violação ou ameaça de violação. Hipótese em que a prova disponível nos autos não é suficiente à demonstração de existência de direito líquido e certo.
Análise – Julgado 01
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O caso julgado, “Mandado de Segurança, Direito Líquido e certo – Não comprovação” O caso retrata sobre a posse em cargo público, onde a impetrante refere ter comprovado a sua experiência no cargo Auxiliar de cozinha, experiência essa comprovada através de contrato de trabalho, que indica a sua experiência nas atividades exigidas pelo cargo de Merendeira, com ingresso através de concurso público. Ocorre que nesta etapa a candidata viu indeferida a sua posse, pelo fato de não possuir tal experiência comprovada pelo regime CLT. 
Análise – Julgado 01 – continuação e finalização:
A impetrante então ingressa com processo de Mandado de Segurança, por Direito Líquido e certo, sem amparo no habeas corpus ou habeas data, requerendo a sua posse no cargo. 
Entretanto, em sentença os magistrados indeferiram o pedido, entendendo que a parte não comprovou a veracidade do documento, bem como sua experiência profissional no cargo, fato exigido para a posse no mesmo. 
“O art. 1º da Lei 12.016/09 é cristalino ao prever o mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, portanto depende de provas robustas de ato ilegal ou abusivo da autoridade que viole direito líquido e certo”.
Ementa – Julgado 02: 
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Análise - Julgado 02: 
A parte autora ajuízou mandado de injunção, requerendo o direito de aposentadoria especial previsto no § 4º do art. 40 da Constituição Federal. 
Para fundamentar o pedido, a impetrante alegou exercer atividade considerada perigosa e insalubre, exercendo o cargo de escrivã de polícia do estado de São Paulo por mais de 31 anos, para fins de aposentadoria, sendo 31 anos de trabalho estritamente policial, situação que a assegura o direito a aposentadoria especial.
Análise - Julgado 02: 
Na seqüência, vieram as informações da autoridade impetrada, que defende a inadequação da via eleita, bem como a ausência dos requisitos necessários à concessão do benefício. Concessão que ofenderia "os princípios constitucionais da isonomia, da precedência do custeio, e do equilíbrio financeiro e autuarial."
Por unanimidade, o tribunal julgou parcialmente procedente a ação, acatando o pedido da impetrante. 
Ementa – Julgado 03:
EMENTA : DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. HABEAS DATA. ARTIGO 5º, LXXII, CRFB/88. LEI Nº 9.507/97. ACESSO ÀS INFORMAÇÕES CONSTANTES DE SISTEMAS INFORMATIZADOS DE CONTROLE DE PAGAMENTOS DE TRIBUTOS. SISTEMA DE CONTA CORRENTE DA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL-SINCOR. DIREITO SUBJETIVO DO CONTRIBUINTE. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. 
Análise – Julgado 03: 
A parte recorreu à Secretaria da Receita Federal do Brasil os extratos pertinentes às anotações constantes do Sistema de Conta Corrente de Pessoa Jurídica-SINCOR, o Sistema Conta-Corrente de Pessoa Jurídica-CONTACORPJ, como de quaisquer dos sistemas informatizados de apoio à arrecadação federal, no que diz aos pagamentos de tributos federais, informações que não estão acobertadas pelo sigilo legal ou constitucional, visto que requerida pelo próprio contribuinte, sobre dados próprios.
Análise – Julgado 03: 
O habeas data é a garantia constitucional adequada para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais, visto isso, foi dado provimento ao recurso,
Ementa – Julgado 04:
EMENTA
HABEAS CORPUS. SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR. NÃO CABIMENTO. I - Não se admite a utilização do habeas corpus como meio de proteção ao direito de dirigir, considerando que o seu cabimento se restringe à hipótese de defesa da liberdade de locomoção primária, assim entendida como o direito do indivíduo de ir, vir e permanecer (liberdade física). II - Precedentes do TST, do STJ e da 1ª SDI deste TRT4.
Análise Julgado 04:
A parte autora ajuizou Habeas Cosrpus, alegando que a parte vinha sofrendo constrangimento ilegal por ato do Juiz da Vara do Trabalho, o qual determinou a suspensão do seu direito de dirigir, contrariando entendimento das instâncias superiores.
A liminar foi deferida pela relatora para cassar a decisão que determinou a suspensão da CNH do favorecido; Sendo os autos remetidos ao ministério do trabalho para parecer, que julgou pela extinção do processo sem julgamento do mérito, por inadequação da via eleita.