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AÇÃO CIVIL PÚBLICA

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PEÇA PRÁTICA – MODELO 
Ação Civil Pública 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE ______ (local onde ocorreu o dano) 
 
(espaço de cinco linhas) 
 
 
Nome da parte (artigo 5º da Lei nº 7.347/85), (colocar a qualificação completa: 
sede e domicílio no endereço e CNPJ/MF), representado por seu advogado Dr. 
(a) __________, inscrito na OAB/UF ______ que esta subscreve, com 
endereço na Rua (colocar endereço completo), local indicado para receber 
intimações (artigo 77, V, do CPC), vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, com fundamento na Lei nº 7.347/85, impetrar AÇÃO CIVIL 
PÚBLICA COM PEDIDO DE LIMINAR em face da EMPRESA X (colocar a 
qualificação completa da empresa), pelos motivos de fato e de direito a seguir 
expostos: 
 
I – DOS FATOS 
Fazer um breve resumo dos fatos colocando os pontos principais. 
II – DO DIREITO 
Colocar todos os artigos relacionados ao caso e que demonstram a lesão dos 
bens protegidos pela Lei nº 7.347/85. (meio ambiente, consumidor, entre outros 
– ver artigo 1º da referida lei.). 
III – DA LIMINAR 
O artigo 12 da Lei da Ação Civil Pública prevê que o juiz poderá conceder 
mandado liminar com ou sem justificação prévia. 
Importante demonstrar fumus boni iuris e o periculum in mora. 
Exemplos: Se a ação civil pública for para defesa do consumidor, o artigo 84, 
§3º do CDC deve ser citado. 
Se no polo passivo da demanda estiver uma pessoa jurídica de direito público é 
impreterível observar o disposto no artigo 2º da Lei 8.437/92. 
IV – DO PEDIDO 
Diante do exposto, o impetrante requer a Vossa Excelência: 
1. A citação do impetrado, na pessoa de seu representante legal, para 
responder, sob pena de revelia aos termos da presente ação e também 
para se manifestar sobre o pedido de liminar no prazo de 72 (setenta e 
duas) horas (indicar o artigo 2º da Lei nº 8.437/9 se for contra ato do 
Poder Público); 
2. A concessão de medida liminar para que se suspendam (descrever o ato 
que deu causa a ação) e mencionar o artigo 12 da Lei nº 7.347/85; 
3. A intimação do Ministério Público para oferecer parecer conforme artigo 
5º, §1º da Lei nº 7.347/85; 
4. Seja o pedido julgado procedente, tornando definitiva a liminar 
concedida, e condenando-se o impetrado a (especificar de acordo com o 
artigo 3º da Lei nº 7.347/85); 
5. A condenação do impetrado ao pagamento de custas e honorários de 
advogado. 
 
IV – DAS PROVAS 
 
Provará o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, 
especialmente pelos documentos juntados, oitiva de testemunhas e outras 
mais que se fizerem necessárias desde já requeridas. 
 
Valor da causa R$ _____ (colocar o valor por extenso). 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
 
Local e data. 
 
Advogado/OAB 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 Súmula 329 do STJ menciona que: O Ministério Público tem legitimidade 
para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público. 
 Incluir instrumento de mandato. 
 Na prova oficial 2 fase da OAB não abreviar os códigos, exemplo: CPC. 
Escreva sempre por extenso e completo Código de Processo Civil. 
 
 
ARTIGOS CITADOS DA PEÇA: 
 
 
Lei nº 7.347/85 
 
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação 
popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados: 
l - ao meio-ambiente; 
ll - ao consumidor; 
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico; 
IV – a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 
V – por infração da ordem econômica; 
VI – à ordem urbanística. 
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos. 
VIII – ao patrimônio público e social. 
Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular 
pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS ou outros fundos de natureza 
institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados. 
Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o 
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. 
Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
I – o Ministério Público; 
II – a Defensoria Pública; 
III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia 
mista; 
V – a associação que, concomitantemente: 
a) Esteja constituída há pelo menos 1 (um) anos nos termos da lei civil; 
b) Inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio 
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem 
econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos 
ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico. 
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará 
obrigatoriamente como fiscal da lei. 
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações 
legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de 
qualquer das partes. 
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por 
associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado 
assumirá a titularidade ativa. 
§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, 
quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou 
característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser 
protegido. 
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios 
Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos 
interesses e direitos de que cuida esta lei. 
 § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados 
compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, 
mediante cominações, que terá eficácia de título executivo 
extrajudicial. 
Art. 12º Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem 
justificação prévia, em decisão sujeita a agravo. 
§1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e 
para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia 
pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o 
conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, 
em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das 
turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do 
ato. 
§2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o 
trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, mas será devida 
desde o dia em que se houver configurado o descumprimento. 
 
 
 
 
CPC 
 
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, 
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do 
processo: 
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; 
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de 
que são destituídas de fundamento; 
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à 
declaração ou à defesa do direito; 
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza 
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; 
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o 
endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando 
essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou 
definitiva; 
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito 
litigioso. 
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das 
pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como 
ato atentatório à dignidade da justiça. 
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à 
dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis 
e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do 
valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 
§ 3 o Não sendo paga no prazoa ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 
2º será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em 
julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da 
execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97. 
§ 4º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente 
da incidência das previstas nos arts. 523, § 1º , e 536, § 1º. 
§ 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista 
no § 2º poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo. 
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria 
Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, 
devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo 
órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará. 
§ 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o 
restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar 
nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º. 
§ 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir 
decisão em seu lugar. 
 
 
CDC 
 
Art. 84º Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou 
não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará 
providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do 
adimplemento. 
§1º A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se 
por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do 
resultado prático correspondente. 
§2º A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (artigo 
287, do CPC). 
§3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de 
ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou 
após justificação prévia, citado o réu. 
§4º O juiz poderá, na hipótese do §3º ou na sentença, impor multa diária ao 
réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível 
com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito. 
§5º Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático 
equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca 
e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, 
impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial. 
 
Lei 8.437/92. 
 
Art. 2º No mandado de segurança coletivo e na ação civil pública, a liminar será 
concedida, quando cabível, após a audiência do representante judicial da 
pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 
setenta e duas horas.

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