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Cryptococcus sp

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Cryptococcus sp. 
Referências bibliográficas 
 Microbiologia Médica (cap. 57, 58, 64 e 65) 
 Goldman-Cecil Medicina (cap. 332 a 339) 
 
Micoses oportunistas sistêmicas – leveduras clássicas 
Grupos de alto risco: indivíduos submetidos à transfusão de sangue, transplante de medula e 
sangue, transplante de órgãos sólidos e cirurgias de grande porte (especialmente cirurgia do trato 
gastrointestinal [GI]); também portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e de 
doença neoplásica, pacientes sob terapia imunossupressiva, idosos e crianças nascidas 
prematuramente 
→ Principais agentes: Candida albicans, Cryptococcus neoformans e Aspergillus fumigatus 
 
 
Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii 
 São leveduras encapsuladas, que variam do esférico ao oval, e medem entre 2 e 20 μm de 
diâmetro. 
 Reproduzem-se por gemulação a partir de uma base relativamente estreita. Normalmente 
produzem um único brotamento, mas algumas vezes brotamentos múltiplos ou em cadeias 
podem estar presentes 
 O fungo é encontrado no solo e fezes de pombos (levedura) 
 Apresenta CÁPSULA mucopolissacarídica, sobrevivendo em ambiente hostil por meses e 
até anos 
 Nos tecidos: a cápsula é maior. No meio ambiente: a cápsula é mais delgada, favorecendo 
a transmissão por aerossóis 
 Fatores de virulência: cápsula, melanina e as enzimas: fosfolipase, proteinase, urease e 
fenol-oxidase 
 A criptococose apresenta-se nas formas subaguda ou crônica 
 O fungo é inalado, atingindo primeiramente os pulmões 
 Tem tropismo pelo sistema nervoso central (SNC), podendo causar meningite 
 Infecção se dá em pacientes imunossuprimidos 
 
 
 
PATOGÊNESE 
O microrganismo é inalado do meio ambiente, causando inicialmente uma infecção pulmonar. 
Nesse momento, a principal defesa do hospedeiro é a fagocitose e a citotoxicidade dependente do 
complemento por macrófagos e neutrófilos. As células NK também podem eliminar o 
microrganismo. Em última análise, no entanto, a imunidade celular específica (células T) é o fator 
do hospedeiro mais importante na limitação da replicação do C. neoformans. Na maioria dos 
hospedeiros imunocompetentes, a infecção permanece localizada nos pulmões e não provoca 
doença. É provável a persistência de poucos microrganismos no interior de granulomas subpleurais 
em muitos indivíduos que tiveram infecção pulmonar. Se o hospedeiro se torna imunossuprimido, 
o organismo pode, então, reativar e se disseminar para outros sítios. O C. neoformans é claramente 
neurotrópico, e a principal manifestação da doença é a meningoencefalite. Entretanto, a 
disseminação para vários órgãos é possível, especialmente naqueles indivíduos com imunidade 
celular deficiente. 
Os fatores de virulência do C. neoformans incluem a cápsula, o que requer opsonização para 
uma fagocitose eficiente, e a produção de melanina, que se demonstrou ocorrer in vivo e permite 
que o organismo resista à morte intracelular. Estes dois fatores podem ajudar a explicar a virulência 
do agente uma vez que tenha atingido o sistema nervoso central (SNC). Os níveis de anticorpos e 
de complemento são baixos no cérebro, e, assim, a fagocitose do organismo é mínima. O tecido 
cerebral fornece altas concentrações de substratos, tais como as catecolaminas, utilizadas na 
produção de melanina pela atividade enzimática da fenoloxidase do C. neo formans, contribuindo, 
assim, para a sobrevivência do organismo. – Goldman-Cecil Medicina 
 
RESUMINDO: Adquirida pela inalação de células de C. neoformans e C. gattii em aerossóis 
encontrados no ambiente. 
A partir dos pulmões, o fungo se dissemina geralmente para o sistema nervoso central (SNC) e 
produz a doença clínica em indivíduos suscetíveis. 
 
VARIAÇÕES 
 C. neoformans 
o var. grubii (sorotipo A) 
o var. neoformans (sorotipo D) 
o sorotipo AD 
 C. gattii 
o sorotipos B e C 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 Criptococose pulmonar 
o Variação: Desde um processo assintomático até uma pneumonia bilateral fulminante. 
Infiltrados nodulares podem aparecer em apenas um lobo pulmonar ou ser bilaterais, 
tornando-se mais difusos em infecções mais graves. A cavitação é rara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Meningocefalite 
o C. neoformans é o agente mais comum de meningite fúngica e tende a ocorrer em 
pacientes com baixa imunidade celular. 
o Doença pode ser crônica, fatal, se não tratado. As meninges e o tecido cerebral 
subjacente são envolvidos. Observa-se febre, dores de cabeça, meningismo, 
distúrbios visuais, alterações mentais e convulsões.

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