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1 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese Fratura • Solução de continuidade óssea: é toda vez que o osso entra em solução de continuidade. • A fratura pode ser completa ou incompleta. • Resultado de sobrecarga única ou repetitiva. ❖ Pode ocorrer fratura por stress, e não necessariamente por um trauma, onde aquele osso recebeu uma sobrecarga repetitiva (como maratonista ou um militar), que vai ser justamente a fratura por sobrecarga/estresse repetido no osso, que chega ao ponto de quebrar. ❖ Pode ocorrer pelo clássico trauma: acidente automobilístico ou trauma por contusão. • ExpostaXfechada: ❖ É importante lembrar que a fratura exposta não tem necessariamente um osso pra fora, pode ser somente a comunicação entre o hematoma fraturário e o meio externo. • SimplesXcominutiva: ❖ Simples: apresenta apenas 2 fragmentos ósseos. ❖ Cominutiva: apresenta mais de 2 fragmentos. Importante: o termo fissura está em desuso. Consolidação óssea Quando se tem uma fratura, o objetivo do tratamento da fratura é sempre a consolidação óssea, ou seja, o osso “colar”. Para que ele consolide, o osso passa por três fases. 3 FASES 1. Inflamatória: dura em torno de 2 semanas. 2. Reparo (calo mole → calo duro). ❖ Tem-se a formação de um calo mole (basicamente feito de cartilagem) que, posteriormente, vai se transformar em calo duro, onde começa-se a enxergar a formação óssea. Tempo: em torno de 6 semanas, indo da semana 1-2 até a semana 8. 3. Remodelação: ❖ Tem início na quarta semana e vai até o segundo ano. Desse modo, observa-se que o osso tem até dois anos para fazer a estrutura que ele vai ficar no final, depois da remodelação toda. Na radiografia não é possível enxergar nada que seja cartilagem. Então, ao fazer um Raio X na quarta semana, na fase de reparação, por exemplo, tem-se basicamente a formação de calo mole, pois a formação de calo duro ocorre no finalzinho da reparação, que é quando o raio X consegue enxergar o calo ósseo (a partir mais ou menos da 4º semana até a 6º-8º semana). Se for antes disso (antes da 4º semana), como só vai haver calo mole, não é possível a visualização na radiografia. O que é visto é a estabilidade da fratura, a fratura para de se movimentar e o paciente começa a melhorar da dor. A dor é um grande sinal na ortopedia, então quando o paciente começa a melhorar da dor, significa que aquela fratura não está mais mexendo/movimentando, e isso provavelmente é devido a formação de um calo mole que faz com aquela fratura não se movimente mais. Para que haja consolidação óssea, é necessária: ❖ Estabilidade: o que o ortopedista vai colocar para dar estabilidade: gesso, placa, haste. ❖ Biologia: entram as questões do próprio organismo, ou seja, se o paciente não é desnutrido, se possui uma boa vascularização, se não apresenta nenhum outro problema de saúde, como diabetes (dificulta a cicatrização), osteoporose (às vezes dificulta a cicatrização também, apesar de consolidar normalmente). ❖ A biologia é uma coisa inerente ao paciente, e embora o profissional consiga mexer na biologia, o que ele vai mexer bastante é na estabilidade. Princípios da Osteossíntese 2 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese Ao observar o gráfico acima, vê-se que as fases são sobrepostas, então enquanto está ocorrendo a fase inflamatória, a fase de reparação também já começou; desse modo, a próxima fase não espera a anterior acabar para iniciar. Enquanto ocorre a fase inflamatória, onde tem-se um hematoma, o processo que leva ao recrutamento de fibroblastos, condrócitos e condroblastos, a fase de reparação também já começa, assim como enquanto está ocorrendo a fase de reparação, a fase de remodelação já começa. Princípios de fixação Quando ocorre uma fratura, deve-se obedecer a princípios, que são basicamente quatro: Redução da fratura para restaurar as relações anatômicas Existem várias técnicas de redução, e a mais simples de todas é a denominada tração – contra tração; toda vez que houver uma fratura tem-se encurtamento e rotação, e o que é feito para melhorar isso é o movimento de tração, sendo necessário o movimento de contra tração, que pode ser feito ou pelo ser humano ou com a mesa de tração (mesa ortopédica: função de contra tração - segura o membro para que se possa tracionar). A redução da fratura ocorre para que sejam restauradas as relações anatômicas, onde tenta-se uma redução mais anatômica possível. Na imagem, observa-se as mãos da direita (situadas próximas ao punho do paciente) puxando o membro para a direita, enquanto as outras mãos (situadas no antebraço) fazem o movimento de contra tração, ou seja, uma puxa e a outra segura. Acima do braço (imagem), é feito um movimento axial para reduzir, não é uma tração; isso é um ponto de apoio para melhorar a deformidade. Normalmente esse processo é feito no centro cirúrgico com o paciente anestesiado. Evita-se fazer reduções em pronto socorro (apesar de ser muito visto). Não precisa ser sob foco aberto, ou seja, não é preciso abrir para a redução. Dessa forma, o movimento feito na redução é basicamente tração e contra tração, pois se for apenas tracionado, o membro do paciente vai vim, puxando o ser humano, e a intenção não é essa, e sim ganhar comprimento. São utilizados mecanismos acessórios, como por exemplo o ponta bola (utilizado na imagem), para tentar melhorar as deformidades. Fixação da fratura promovendo estabilidade absoluta ou relativa Ao reduzir, conseguiu-se ganhar comprimento, rotação e deformidade, ou seja, chegou-se em uma situação quase que anatômica, mas depois disso, se soltar a tração, é óbvio que o membro vai voltar para a mesma posição que estava antes. Então é necessário agregar algum método de fixação. Essa fixação pode ser feita com o gesso, com haste, com placa, com papelão (antigamente usava-se galho de árvore), a fim de estabilizar esse membro de alguma forma. A escolha do método de fixação vai depender do grau de deformidade que se tem e da instabilidade de cada fratura, como por exemplo, nas fraturas incompletas consegue-se tratar as vezes apenas com gesso, enquanto que fraturas cominutivas, muito desviadas. geralmente tem que submeter ao tratamento cirúrgico. No pré hospitalar, se tiver por exemplo com um pé “pendurado para trás” faz somente o alinhamento do membro, de forma bem cautelosa e imobiliza-o. Nada de fazer redução sem nem antes ver um raio x, por exemplo. Desse modo, a única coisa que o generalista faz é alinhar e imobilizar. Preservação do suprimento sanguíneo Deve-se tentar preservar ao máximo a biologia, evitando danos às partes moles, como por exemplo, no tratamento cirúrgico deve-se evitar incisões grandes, abrir demais para tirar todo o periósteo, tirar toda a vascularização daquele osso. Então é bastante importante ter cuidado na cirurgia com as partes moles, preservando ao máximo o suprimento sanguíneo e as partes da biologia do paciente, pois se for feita uma incisão muito grande, se for retirada muitas partes moles para poder ver esse osso, não vai 3 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese ser possível ter uma boa evolução da fratura por falta de biologia. Deve-se tentar o máximo possível ser cauteloso e cuidadoso nessas partes moles, pois é importantíssimo para a evolução favorável essa fratura. Mobilização segura e precoce Nesse caso, é colocar o paciente para reabilitar o mais precoce possível, principalmente devido à questão da mobilidade articular, já que atualmente tenta-se atuar o mais rápido possível para que o paciente comece a mexer o mais rápido possível. Em relação a pisar no chão, às vezes demora um pouco mais, mas em relação à mobilização, na grande maioriadas vezes, pede-se para mobilizar logo. É importante ressaltar que o torniquete NUNCA deve ser feito no pré-hospitalar. A mobilização articular é feita sem tocar o membro no chão, às vezes, ou com carga parcial. Por exemplo: numa cirurgia de joelho, se orienta mexer, dobrar e esticar o joelho, e quando for andar, usar muletas. Vai solicitar que o paciente faça mobilização articular (às vezes com carga, às vezes sem carga). Retomando os 4 Princípios: 1. Redução: restaurar as relações anatômicas; 2. Fixação da fratura: dar estabilidade; 3. Preservação da Biologia: principalmente do suprimento sanguíneo ósseo; 4. Mobilização segura e precoce. Estabilidade Estabilidade relativa • Consolidação secundária com formação de calo ósseo → método de consolidação óssea natural em que o corpo faz inicialmente um hematoma ao redor de todo o envelope do osso, e depois ele é substituído por cartilagem e depois por osso, completando a remodelação e a consolidação. Imagem: fratura de fêmur. É possível perceber que os fragmentos estão desviados, tem pouco contato entre eles, mesmo assim, essa fratura formou um calor ósseo ao redor e consolidou. É possível que o membro fique com deformidades, mas a fratura naturalmente consolidou. Se colocar gesso sem reduzir, vai consolidar, porém de forma desviada, isso é chamado de consolidação viciosa, o paciente fica com limitações. Para corrigir essa lesão depois desse estágio, tem que abordar, abrir, quebrar o calo ósseo, refazer e fixar. É muito mais agressivo e trabalhoso. Estabilidade absoluta • Consolidação primária sem formação de calo ósseo. É um método não-natural em que se faz compressão entre os fragmentos, após reduzir de forma anatômica. Imagem 2: fratura de tíbia, em que foi preciso abrir, reduzir de forma anatômica sob visualização, colocar os fragmentos justapostos e passar um parafuso pra fazer compressão. Na imagem 1 tem a linha da fratura, em que foi feita a redução anatômica, ou seja, cada fragmento certinho com seu oposto, e há então a formação de ósteon - osteoclasto que vai na frente e osteoblasto que vai atrás formando um osso. Esse tipo de consolidação não tem formação de calo ósseo, é completamente diferente da estabilidade relativa. Métodos pra compressão: placa, parafusos, fios. A relativa e a absoluta são métodos diferentes, mas ambos são efetivos. A absoluta normalmente é utilizada nas fraturas articulares (joelho, punho), para não haver formação de calo ósseo. Já na diáfise, por exemplo no fêmur, esse calo ósseo não atrapalha em nada. 4 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese Sempre que houver gesso é estabilidade relativa, pois não tem como fazer compressão de fragmentos. E pra fazer a absoluta precisa abrir, ver a fratura e fazer a compressão. O calo ósseo é mais frágil do que o parênquima ósseo e predispõe à refratura, ou seja, pode quebrar novamente e geralmente quebra no mesmo local da fratura. Implante Gesso • Feito para estabilidade relativa; • É a mais simples de todos, usado desde à Idade Média. O que se faz é reduzir os fragmentos e estabilizar com o gesso. Imagem: gesso fechado, circular, dá uma estabilidade relativamente muito boa e, em geral, é utilizado em fraturas pouco desviadas e bastante em crianças. Atualmente já existe gesso sintético, coça um pouco menos, e pode até molhar, mas o custo é mais elevado, o que faz com que seja pouco utilizado. Placas • Estrutura metálica, normalmente feita de aço inoxidável, que é feito com os espaços pra colocar os parafusos. ❖ Não bloqueada. ❖ Bloqueada. Imagem 1: fratura de tíbia, em que a placa foi utilizada. Se passou os parafusos para fechar a articulação e deslizou a placa até lá em baixo. Lembrar de nunca chamar essa estrutura de prótese. Placa não bloqueada. Esta é uma estabilidade relativa! Dá pra ver que se deixou um espaço grande. A placa foi fixada em cima e embaixo, e toda a região da fratura ficou sem parafusos pra permitir que essa parte balance, mobilize. No princípio da estabilidade relativa, não fazemos compressão no foco de fratura, só reduz, ganha comprimento, ganha rotação, ganha o encurvamento, fixa nos dois pontos e deixa a área da fratura “trabalhar”. A vantagem da estabilidade relativa pra diáfise, é que, em geral, se consegue preservar o suprimento sanguíneo. Lembrando que pra fazer compressão, é necessário expor a fratura toda, reduzir anatomicamente e fixar. Pra isso precisa ver o osso, expor mais a região, incisão maior, tirar mais suprimento sanguíneo. Por isso, para fraturas diafisárias (tíbia, antebraço, úmero) faz, preferencialmente, estabilidade relativa. Faz uma pequena incisão em cima, desliza a placa por baixo da pele, faz uma pequena incisão embaixo. É uma cirurgia muito menos agressiva e a recuperação/mobilização é mais rápida. Atualmente já se tem placas bloqueadas, tem a mesma função da placa anterior, porém tem uma rosca dentro do orifício do parafuso, e nesse parafuso, também tem uma rosca nele. Então, esse parafuso além de fixar no osso, vai fixar também na placa. Então, são placas muito mais estáveis e, principalmente no osso osteoporótico, são preferíveis. A placa pode ser retirada depois. A função da placa é a mesma do gesso (consolidação óssea). Normalmente se espera todo aquele período de remodelação, até uns 2 anos. Parafuso Imagem: vê-se uma fratura de escafoide com a inserção de um parafuso para fazer a estabilização. Nesse caso, fez a estabilidade absoluta, pois abriu, viu a fratura, colocou os fragmentos justapostos e fez compressão usando parafuso. Obs: esse parafuso tem uma tecnologia interessante, pois o passo de rosca de um lado é maior do que do outro. Assim, na hora que gira, um lado dá uma volta, enquanto o outro dá duas voltas. Isso faz com que um fragmento seja comprimido em outro. 5 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese Haste intramedular Imagem: incisão de tíbia. Foi feita uma incisão na parte de cima, escorregou a haste por dentro da medula do osso, fixando com parafusos embaixo. Isso bloqueia a rotação dessa haste para o osso não girar. Isso é estabilidade relativa. Só foi feita estabilidade na parte de cima e de baixo, não mexendo na parte da fratura, do calo mole. Em fraturas diafisárias, a intenção não é reduzir de forma anatômica. O que se quer é o alinhamento correto e a preservação da biologia. Colocação guiada por raio C. Pergunta: na fíbula poderia ter recebido outra placa. Mas, em geral, a fíbula só recebe 15% do peso da perna, não tendo necessidade de fixá-la. Se a fratura fosse mais embaixo, até 7 cm da articulação, já seria considerado tornozelo (e não fíbula), tendo a necessidade de fixar. Sempre que é uma articulação exige redução anatômica. Fixador externo Fica para fora da pele. É muito usado, principalmente em situações que há sinais infecciosos, danos grandes em partes moles. Isso é fazer controle de danos. O fixador externo é preferível nos casos em que há maior chance de infecção, pois uma infecção com o uso de uma haste, por exemplo, seria mais prejudicial. Após o controle da infecção e melhora das partes moles, coloca um implante dentro (placa ou haste). Precisa estar sem sinais de infecção. Os pinos do fixador externo têm que obedecer pelo menos uma distância de 4cm do foco de fratura. Não pode ficar dentro do foco. Eles ficam proximal e distal, obedecendo a distância. Colocação guiada por raio C. O fixador externo também é um princípio de estabilidade relativo, mas a haste é muito mais estável do que o fixador externo. Os parafusos (fixadores internos) são damage control. O damage totl care já faz direto a haste. Uma cirurgia de fixador externo érápida (15-20 minutos), mas para colocar uma haste leva em torno de 1h e meia. Fios de Hirschner É um fio de aço inox. Tem vários tamanhos de grossura: de 0,5 milímetro até 4 milímetros. Vai reduzir e fixar os fios cruzados. Se passasse um fio somente, a fratura teria a tendência de girar. Por isso, usa dois fios cruzados. O princípio de estabilidade é relativo. Após o período de remodelação, de 4-6 semanas, faz a retirada dos fios, não espera aquele período de remodelação. Os fios, em geral, ficam para fora. Para retirar, basta puxar, mas isso é feito em centro cirúrgico, para evitar dor e traumas. Grande revisão Na estabilidade relativa não precisa ter a redução anatômica, não precisa abrir e ver a redução anatômica, basta fazer o alinhamento. Na estabilidade absoluta (consolidação óssea sem formação de calo ósseo), a estabilidade anatômica pode ser feita com placa, parafuso ou com fios (banda de tensão), sendo o mais comum o parafuso. Na estabilidade absoluta é feita de forma direta: reduziu anatômico, passou um osteon (osteoclasto + osteoblasto), e esse osso vai consolidar. Implantes: gesso (relativa), placa (relativa e absoluta – a depender do jeito), parafusos (em geral, absoluta), haste intramedular (relativa na maioria das vezes), fixador externo (relativa; bastante usado para damage control), fio de Kirschner. Complicações Consolidação viciosa CONSOLIDAÇÃO VICIOSA, ou seja, a fratura consolidou, mas de forma inadequada, sem redução anatômica, ou com rotação dos fragmentos, com perda do alinhamento. 6 Beatriz Machado de Almeida Ortopedia – Aula 4 - Osteossíntese Retardo de consolidação • A consolidação da fratura não está ocorrendo no período esperado: o período de 6-8 semanas é o previsto de consolidação óssea, onde já se espera sinais de formação de calo ósseo (mole ou duro), com melhora da dor, Imagens: fratura de fêmur tratada com fixador externo → o pino foi passado muito próximo da fratura, que predispõe muito à infecção óssea. O fixador externo não é usado para tratar fêmur hoje, pois não tem estabilidade adequada para isso, sendo mais usando haste ou placa. Na imagem, já tem 3 meses da fratura, sem sinal nenhum de calo ósseo. Então, há um retardo de consolidação. • A fratura poderá consolidar sem intervenção cirúrgica: apesar de não estar indo bem, ainda há chance dá fratura consolidar sem intervenção cirúrgica. Pseudoartrose • A fratura ainda existe e o processo de consolidação cessou. Imagem: fratura de tíbia. Há processo de fibrose dentro. Essa tíbia não vai consolidar sem intervenção cirúrgica. • A fratura não vai consolidar sem intervenção cirúrgica. A OMS define um prazo de 9 meses. Após esse período, se fratura não consolidou, não vai mais consolidar, independente do tratamento tentado (choque, pisar, célula tronco). Esse tempo pode variar a depender do osso e do tipo de fratura: o tempo de consolidação de um fêmur é completamente diferente do de um dedo. 9 meses é um prazo médio. No retardo de consolidação, pode-se tentar mudar de método. Na pseudoartrose, se não houver intervenção cirúrgica, não vai consolidar mesmo! RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS • Estabilidade absoluta é early total care. • Damage control em geral usa fixador externo. Material baseado na aula de Dr. Davi Veiga – Medicina UniFTC – 7º semestre
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