Resumo dos capítulos 1 e 2 de Terapia Cognitivo Comportamental: Teoria e Prática

Prévia do material em texto

Anotações
Terapia Cognitivo Comportamental: Teoria e Prática
@psi.taismarques
Capítulo 1 e 2 - Introdução e Visão geral do tratamento
30 páginas em 3
https://www.instagram.com/psicostudiest/
@psi.taismarques
A Terapia Cognitivo Comportamental surgiu entre as décadas de 1960 e 1970 e foi
desenvolvida pelo então Dr. Aaron Temkin Beck, psicanalista e professor assistente de
psiquiatria na Universidade da Pensilvânia.
Na época, o Dr. Beck estava se dedicando à experimentos com o intuito de demonstrar a
validade empírica da psicanálise e fazê-la ser aceita como uma ciência. Para a psicanálise o
paciente era depressivo pois necessitava sofrer, porém, os experimentos mostraram outra
coisa para Beck: os pacientes possuem pensamentos automáticos negativos; o que o levou a
buscar uma nova explicação para a depressão e, posteriormente, a desenvolver a Terapia
Cognitivo Comportamental (TCC).
A TCC é uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada
para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos
disfuncionais (inadequados, inúteis) e possui uma ampla abrangências de transtornos e
problemas.
Para a TCC os pensamentos disfuncionais são comuns a todos os transtornos psicológicos e a
modificação das crenças disfuncionais latentes constrói uma mudança mais efetiva.
Os terapeutas cognitivos trabalham no nível das crenças básicas do paciente sobre si mesmo,
o mundo e as outras pessoas.
A pegunta principal da TCC é : "O que estava se passando na minha mente?" (quais eram os
meus pensamentos automáticos?).
O paciente deve ser guiado durante as sessões, principalmente as iniciais, mas deve-se
estimular uma participação mais ativa por parte dele conforme as sessões vão se avançando
(o trabalho deve ser colaborativo, como o de um professor com um aluno).
Bons resultados no tratamento estão relacionadas com uma aliança terapêutica positiva.
Afirmações empaticas, escolha das palavras, tom de voz, expressões faciais e linguagem
corporal demonstram um compromisso e compreensão com o paciente.
Após o paciente descrever um problema, deve-se conceituar o mesmo em voz alta e de forma
resumida. Posteriormente deve-se solicitar o feedback do paciente para que se fortaleça a
aliança terapêutica e a conceituação seja mais precisa, conduzindo a um tratamento mais
efetivo.
Deve-se solicitar um feedback no final de todas as sessões para fortalecer aliança terapêutica
significativamente, demonstrando respeito e interesse pelos sentimentos do paciente. Os
feedbacks também podem ser solicitados ao longo da sessão, de forma genuína e sem
exageros, mas caso o paciente não se sinta confortável com o interesse excessivo por
feedbacks, você deverá se adaptar.
https://www.instagram.com/psicostudiest/
@psi.taismarques
Para aumentar a compreensão do paciente sobre tratamento é necessário explicar a estrutura
geral das sessões e aderir a elas de forma flexível ao longo do tratamento.
Um dos objetivos da sessão é melhorar o humor do paciente durante a mesma e criar um
plano de ação para que ele se sinta melhor e aja de maneira mais funcional durante a semana.
O que será feito durante cada sessão irá depender dos sintomas do paciente no dia, sua
conceituação, a qualidade da aliança terapêutica, o estágio do tratamento e, principalmente,
os problemas que pacientes tiver trazido para a sessão.
Um dos principais pontos das sessões é ajudar o paciente a identificar, avaliar a validade e
utilidade dos pensamentos automáticos e descatastrofizar os medos.
Para verificar a validade dos pensamentos automáticos, deve-se planejar colaborativamento
durante a sessão experimentos comportamentais que o paciente possa realizar durante a
mesma e fora dela referente ao problema em pauta 
É importante que o paciente tenha um caderno da terapia para não se esquecer de coisas
importantes tratadas nas sessões e os exercícios para casa.
10) A Terapia Cognitivo Comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o
pensamento, o humor e o comportamento;
1) A Terapia Cognitivo Comportamental está beseada em uma formulação em desenvolvimento
contínui dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de paciente em termos
cogntivos;
2) A Terapia Cognitivo Comportamental requer uma aliança terapeutica sólida;
3) A Terapia Cognitivo Comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa;
4) A Terapia Cognitivo Comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas;
5) A Terapia Cognitivo Comportamental enfatiza especialmente o presente;
6) A Terapia Cognitivo Comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser
seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída;
7) A Terapia Cognitivo Comportamental visa ser limitada no tempo;
8) As sessões de Terapia Cognitivo Comportamental são estruturadas;
9) A Terapia Cognitivo Comportamental ensina o paciente a indentificar, avaliar e a responder a
seus pensamentos e crenças disfuncionais;
https://www.instagram.com/psicostudiest/
@psi.taismarques
Desenvolvimento da relação terapêutica.
Planejamento do tratamento estruturação das sessões.
Identificação e resposta às cognições disfuncionais.
Ênfase positivo.
Facilitação da mudança cognitiva e comportamental entre as sessões (exercícios de casa).
A estrutura das sessões é parecida, mas as intervenções podem mudar consideravelmente
dependendo de cada caso.
Estabelecer (ou restabelecer) a aliança terapêutica, checar o humor, os sintomas, experiências
do paciente durante a semana e pedir que o paciente nomeie os problemas que mais deseja
ajuda para resolver (caso ele tenha dificuldade, colaborativamente, deve-se definir os
problemas em pauta durante a sessão de acordo com o que está incomodando o paciente).
Examinar as atividade de autoajuda (exercícios de casa/ plano de ação) caso não seja a 1º
sessão.
PRIMEIRA PARTE
Discutir com o paciente sobre o problema escolhido como pauta, coletar dados sobre o
problema, reforçar o modelo cognitivio, conceituar cognitivamente as dificuldades do
paciente (pensamentos, emoções e comportamentos), ajudá-lo a avaliar e a responder a esses
pensamentos automático, pedir que ele resuma o que entendeu e planejar colaborativamente
uma estratégia de enfrentamento;
SEGUNDA PARTE
Decidir colaborativamente um exercício para casa/ plano de ação (normalmente é pedido que
o paciente identifique e responda aos pensamentos disfuncionais durante a semana)
TERCEIRA PARTE
Revisar os pontos importantes tratados na sessão
Solicitar um feedback
QUARTA PARTE
Obs: o formato da sessão pode ser alterado (ex: eu particularmente prefiro decidir os exercícios
depois de revisar os pontos importantes)
https://www.instagram.com/psicostudiest/