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ASBC 7 DIP - Lívia Barcelos

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Lívia Barcelos machado
 828186
Doença
Inflamatória
Pélvica 
Mais comum: infecção por C. trachomatis e N. gonorrhoeae
Bactérias da classe das Molicutes (Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum) podem estar envolvidas
Bactérias do meio ambiente vaginal, como Gardnerella vaginalis, Bacteroides spp. podem contribuir para o quadro
ETIOLOGIA POLIMICROBIANA
Tópicos: 
Olho e região orbital
Pálpebras
Aparelho lacrimal
Órbita
Bulbo do olho
Nervos
Caso clínico
Tópicos: 
Olho e região orbital
Pálpebras
Aparelho lacrimal
Órbita
Bulbo do olho
Nervos
Caso clínico
 formação do abscesso tubo ovariano 
canalicular, instalando-se na tuba uterina. 
Nesse local, com reação tecidual, se inicia a formação de conteúdo purulento, que pode se desprender, passar através das fímbrias e derramar no peritônio pélvico, ocasionando pelviperitonite. Pelo fato de o acúmulo ser maior no fundo de saco de Douglas, esse local se apresenta com maior sensibilidade, desencadeando dispareunia e dor ao toque
vaginal e, sobretudo, no fundo de saco de Douglas. 
Nesse tempo, alças intestinais e epíplon tendem a bloquear o processo purulento, formando o denominado “complexo tubo-ovariano”.
À medida que aumenta a viscosidade desse conteúdo, pode ocorrer a fusão das fimbrias tubárias, provocando aprisionamento de pus dentro das tubas, denominado de piossalpinge. 
Com esse conteúdo aprisionado, ocorrem diminuição dos níveis de oxigênio e aumento gradativo na proliferação dos anaeróbios em detrimento dos aeróbios. Esse conteúdo purulento pode se propagar para os ovários, constituindo, então, o ATO. 
Esse pode posteriormente ser esterilizado e formar uma massa multicística com conteúdo citrino estéril, denominado de hidrossalpinge, como forma de sequela do processo infeccioso e inflamatório.
 Embora menos frequente, o conteúdo do ATO pode aumentar a tensão intra-abscesso e se romper, podendo ocasionar um quadro grave com grande derramamento de pus no peritônio, choque séptico e até levar a óbito
Microrganismos vaginais ascendem instalando-se na tuba uterina. 
 Formação de conteúdo purulento  pode causar pelviperitonite 
 Dispareunia e dor ao toque vaginal e no fundo de saco de Douglas
 
Alças intestinais e epíplon bloqueiam o processo purulento “complexo tubo-ovariano”.
 a viscosidade do conteúdo  fusão das fimbrias tubárias  aprisionamento de pus nas tubas (piossalpinge)
  dos níveis de O2 e  na proliferação de anaeróbios. Conteúdo purulento pode se propagar para os ovários  ATO.
Conteúdo do ATO pode aumentar a tensão intra-abscesso e se romper
Tópicos: 
Olho e região orbital
Pálpebras
Aparelho lacrimal
Órbita
Bulbo do olho
Nervos
Caso clínico
Dor abdominal ou pélvica: evento principal nas pacientes sintomáticas. Mesmo nelas, a dor habitualmente não é severa, apresentando-se inicialmente como desconforto e eventualmente progredindo, sendo frequentemente bilateral
Febre, calafrios
Dispareunia: devida à inflamação dos ligamentos pélvicos ou mesmo por algum grau de peritonite, dependendo do tempo de evolução;
Corrimento vaginal ou cervical, coceira ou odor
Sangramento vaginal
Disúria: associada à dor, sobretudo na presença de uretrite;
Dor lombar
 Náusea e vômitos
3 critérios MENORES + 1 critério MAIOR 
 OU
1 critério ELABORADO
CRITÉRIOS MENORES
Temperatura oral > 38,3 ºC
CRITÉRIOS MAIORES
Dor em baixo ventre espontânea
CRITÉRIOS ELABORADOS 
USG endovaginal ou RM sugerindo a presença de ATO ou complexo tubo-ovariano 
Dor à palpação anexial
Dor à mobilização cervical
Secreção vaginal/cervical anormal
VHS ou PCR aumentados
Isolamento de gonococo ou clamídia endocervical
Biópsia endometrial demonstrando a presença de endometrite;
Laparoscopia demonstrando sinais sugestivos de infecção tubária ou tuboperitonial
Mais de 10 leucócitos por campo de imersão em material de endocérvice
Leucocitose em sangue periférico
Massa pélvica
Grande variação de sinais e sintomas
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Iniciar tratamento antes da confirmação laboratorial ou de imagem
DDX em mulheres 15-44a com dor abdominal baixa ou dor pélvica à mobilização do cérvice 
Tópicos:7- (USTV): avaliação inicial de dor pélvica, pode mostrar imagem de:
Espessamento da parede tubária maior que 5 mm (100% de sensibilidade);
Septos incompletos intratubários;
Sinal da roda dentada (corte transversal) (95% a 99% de especificidade);
Espessamento e líquido tubário;
ATO.
,4-bem como por cultura para gonococo e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência;
Exames de urina tipo I e urocultura (afastar ITU)
Exame bacterioscópico para avaliar vaginose bacteriana
Identificação do agente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia e gonococo
Teste de gravidez, se essa não pode ser excluída com certeza (afastar gravidez ectópica)
Ultrassonografia transvaginal (USTV): avaliação inicial de dor pélvica
Hemograma completo (avaliar presença de leucocitose)
Provas bioquímicas inflamatórias (VHS e PCR)
Tópicos: Nos casos de ATO, idealmente devem fazer parte do esquema de
antibióticos o metronidazol ou a clindamicina, sempre iniciados em
nível hospitalar endovenoso, com tempo mínimo de internamento de
24 horas. À medida que a paciente melhora e não apresenta quadro
de temperatura elevada, o esquema pode ser trocado para VO, a
clindamicina (450 mg VO de 6 em 6 horas) ou o metronidazol (500
mg VO 12 em 12 horas), para completar pelo menos 14 dias de
tratamento, com doxiciclina ou azitromicina. Na presença de ATO,
sugere-se a continuação do tratamento após a alta com azitromicina
500 mg por dia (ou doxiciclina 100 mg a cada 12 em 12 horas),
associada a metronidazol 500 mg a cada 12 em 12 horas prologado
por mais três semanas. Nos casos de abscesso que se estenda até o fundo de saco
vaginal ou mesmo abscesso em fundo de saco de Douglas que se
encontre acoplado à cúpula vaginal em algumas situações, opta-se
por drenagem dele pela via vaginal, com coleta de material para
pesquisa de agentes. O procedimento de culdocentese (punção do
fundo de saco de Douglas) também pode ser realizado
1. TRATADO de Ginecologia FEBRASGO. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 2717 p. ISBN 978-85-352-9214-5
2. MENEZES, Maria Luiza Bezerra et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: doença inflamatória pélvica. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, p. e2020602, 2021.
Tópicos: TRATADO de Ginecologia FEBRASGO. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. 2717 p. ISBN 978-85-352-9214-5
Olho e região orbital
Pálpebras
Aparelho lacrimal
Órbita
Bulbo do olho
Nervos
Caso clínico

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