Buscar

ATLAS DE ANATOMIA HUMANA

Prévia do material em texto

Anatomia Humana 
 
Profª Ingrid Jardim de Azeredo Souza 
 
2011 
Ingrid
Riscado
Ingrid
Texto digitado
2015
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 2 
 
INTRODUÇÃ O 
 
O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes 
de Cristo no sul da Itália com Alcméon de Crotona, que forneceu os mais 
antigos registros de observações anatômicas reais (animais). De Anatomia (da 
coleção hipocrática, meados do século IV a.C.) é talvez o mais antigo tratado 
de anatomia. Vários estudiosos e artistas como Aristóteles (384-322 a.C.), 
Herófilo da Calcedônia (315-255 a.C.) e Erasístrato de Quios (290 a.C.) Galeno 
de Pérgamo (130-200 d.C.), Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo 
Buonarotti (1475-1564), Andreas Versalius (1514-1564), William Harvey (1578-
1657) contribuíram para a construção da anatomia dos dias atuais. 
A American Association of Anatomists em 1981 propôs um amplo conceito de 
Anatomia onde “a anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação 
com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores 
temporais, genéticos e ambientais. A amplitude da anatomia compreende, em 
termos temporais, desde o estudo das mudanças em longo prazo da estrutura, 
no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária 
em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto 
prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal”. 
Segundo o Dicionário Houaiss, a etimologia de “anatomia” tem origem no termo 
grego anatome, que significa “incisão, dissecação de alto a baixo”, já que “ana“ 
tem o sentido de “de alto a baixo” e “tome” significa “corte, incisão”. Dissecação 
deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente 
etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente anatomia é a ciência, 
enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. 
Anatomia de superfície ou palpatória é um ramo da anatomia que trata da 
descrição visual da estrutura anatômica sem dissecar o organismo. Na 
anatomia humana observa-se marcos anatômicos que correspondem as 
estruturas profundas escondidas da vista. 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 3 
 
NOÇO ES SOBRE O ÃPÃRELHO 
LOCOMOTOR 
Os sistemas esquelético, articular e muscular formam o aparelho locomotor e 
realizam, em conjunto, a locomoção. Os sistemas esquelético e articular 
constituem a parte passiva e o sistema muscular é a parte ativa do aparelho 
locomotor. 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
O estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos, 
com eles formando um todo – O ESQUELETO. É o conjunto de ossos e 
cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e 
desempenhar várias funções. 
São 206 ossos nos indivíduos em que se considera completado o 
desenvolvimento orgânico. 
O tecido ósseo e o sistema esquelético desempenham várias funções básicas: 
1. Sustentação. O esqueleto fornece uma estrutura para o corpo, 
sustentando os tecidos moles e proporcionando pontos de fixação para 
a maioria dos músculos esqueléticos. 
2. Proteção. O esqueleto protege muitos órgãos internos de lesão. 
3. Auxílio ao movimento. Os músculos esqueléticos estão fixados nos 
ossos, por isso, quando os músculos se contraem, tracionam os ossos. 
Em conjunto, ossos e músculos produzem movimento. 
4. Homeostase mineral. O tecido ósseo armazena vários minerais, 
especialmente cálcio e fósforo. Conforme a demanda, os ossos liberam 
minerais no sangue, a fim de manter a homeostase e distribuir esses 
minerais para outras partes do corpo. 
5. Produção de células do sangue. No interior de certos ossos, um tecido 
conjuntivo denominado medula óssea vermelha produz eritrócitos, 
leucócitos e plaquetas, em um processo denominado hematopoiese. 
6. Armazenamento de triglicerídeos. Os triglicerídeos armazenados nas 
células adiposas da medula óssea amarela também contém células 
adiposas e poucas células sanguíneas. 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 4 
 
TIPOS DE OSSOS 
Quase todos os ossos do corpo podem ser classificados em quatro tipos 
principais, com base em sua forma: 
Ossos Longos 
Apresentam comprimento maior que a largura e consistem em uma haste e um 
número variável de extremidades. 
Ossos Curtos 
São levemente cubóides e quase iguais em comprimento e largura. 
Ossos Planos 
Geralmente são finos, proporcionam uma proteção considerável e fornecem 
superfícies extensas para a fixação muscular. 
Ossos Irregulares 
Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das 
três categorias anteriores. 
Ossos Pneumáticos 
Apresentam uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa 
e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos 
pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e 
esfenóide. 
Ossos Sesamóides 
 
Se desenvolvem na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que 
envolve certas articulações. Os primeiros são chamados intratendíneos e os 
segundos periarticulares. 
 
A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo. 
 
Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por 
exemplo, é um osso laminar, mas também pneumático; o maxilar é irregular, 
mas também pneumático, a patela é um osso curto, mas é também um 
sesamóide (por sinal, o maior sesamóide do corpo). 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 6 
 
DIVISÃO DO ESQUELETO 
 
 
Pode ser dividido em duas grandes porções: 
 
Esqueleto Axial – Compõe o eixo do corpo, ou estrutura central de 
sustentação. Contém 80 ossos, incluindo os ossos do crânio, a coluna vertebral 
e a parte óssea do tórax. 
 
Esqueleto Apendicular – Abrange os ossos dos membros, contém 126 ossos. 
Essa seção contém todos os ossos periféricos ao esqueleto axial: o cíngulo do 
membro inferior e os membros inferiores. 
 
A união destas duas porções se faz por meio de cinturas ou cíngulos: 
 
Cíngulo do Membro Superior ou Cintura Escapular – Consiste na clavícula 
e na escápula. 
 
Cíngulo do Membro Inferior ou Cintura Pélvica – É formado pela fusão de 
três ossos: ílio, ísquio e púbis. 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 7 
 
 
 
ESTRUTURA DOS OSSOS 
 
Como outros tecidos conjuntivos, o osso ou tecido ósseo contém uma matriz 
abundante de materiais intercelulares, circundando as células amplamente 
separadas. Essa matriz consiste em cerca de 25% de água, 25% de fibras 
colágenas e 50% de sais minerais cristalizados. Quando esses minerais são 
depositados na estrutura formada pelas fibras colágenas da matriz, cristalizam 
e o tecido endurece. Esse processo de calcificação é iniciado pelos 
osteoblastos, células formadoras de osso. Estão presentes três tipos de 
principais de células no tecido ósseo: os osteoblastos (células formadoras de 
osso), os osteócitos (células ósseas maduras) e os osteclastos (células 
destruidoras da matriz óssea). 
 
O osso não é completamente sólido, possuindo muitos espaços pequenos 
entre as suas células e os componentes da matriz. Alguns desses espaços são 
canais para os vasos que suprem as células ósseas com nutrientes. outros 
espaços são áreas de armazenamento para a medula óssea vermelha e, de 
acordo com o tamanho e da distribuição dos espaços, um osso pode ser 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 8 
 
classificado como compacto ou esponjoso. No conjunto, cerca de 80% do 
esqueleto correspondem a ossos compactos e 20% a ossos esponjosos. 
 
Embora os elementos constituintes sejam os mesmos nos dois tipos de 
substância óssea, elesdispõem-se diferentemente conforme o tipo considerado 
e, seu aspecto macroscópico também se difere. 
 
Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se 
fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre 
interposto. Por esta razão, este tipo é mais denso e rijo. 
 
Na substância óssea esponjosa as lamínulas ósseas, mais irregulares em 
forma e tamanho, se arranjam de forma a deixar entre si espaços ou lacunas 
que se comunicam umas com as outras e que, a semelhança do canal 
medular, contém medula Nos ossos longos a diáfise é composta por osso 
compacto externamente ao canal medular, enquanto as epífises são 
compostas por osso esponjoso envolto por uma fina camada de osso 
compacto. 
 
Nos ossos planos, a substância esponjosa 
situa-se entre duas camadas de substância 
compacta. Nos ossos da abóbada craniana, 
a substância esponjosa é chamada de 
díploe. Os ossos curtos são formados por 
osso esponjoso revestido por osso 
compacto, como nas epífises dos ossos 
longos. 
 
 
 
 
 
PERIÓSTEO 
 
No vivente e no cadáver o osso se encontra sempre revestido por delicada 
membrana conjuntiva, com exceção das superfícies articulares. Esta 
membrana é denominada periósteo e apresenta dois folhetos: um superficial e 
outro profundo, este em contato direto com a superfície óssea. A camada 
profunda é chamada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem 
em células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, promovendo 
assim o seu espessamento. 
 
Os ossos são altamente 
vascularizados. As artérias do 
periósteo penetram no osso, 
irrigando-o e distribuindo-se 
na medula óssea. Por esta 
razão, desprovido do seu 
periósteo o osso deixa de ser 
nutrido e morre. 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 9 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFÍCIE DOS OSSOS 
 
 
Os ossos apresentam na sua superfície, depressões, saliências e aberturas 
que constituem elementos descritivos para seu estudo. As saliências servem 
para articular os ossos entre si ou para a fixação de músculos, ligamentos, 
cartilagens. 
 
As superfícies articulares são lisas e revestidas de cartilagem comumente 
hialina. Entre as saliências reconhecem-se: cabeças, côndilos, cristas, 
eminências, processos. 
 
As depressões como as saliências, podem ser articuladas ou não, por exemplo, 
as fossas, fossetas, impressões, sulcos. 
 
Entre as aberturas, em geral destinadas à passagem de nervos ou vasos, 
encontram-se os forames, meatos, poros. 
 
 
ACIDENTES ÓSSEOS 
 
A textura da parte externa dos ossos varia, podendo ser lisa ou áspera. Os 
acidentes são locais de fixação muscular e passagem segura para nervos e 
vasos sanguíneos. 
 
As protuberâncias se projetam dos ossos para fornecer locais de fixação para 
os músculos, tendões, aponeuroses e ligamentos. Depressões, aberturas e 
concavidades fornecem faces articulares lisas e orifícios ou aberturas que dão 
passagens para tendões, nervos ou vasos sanguíneos. Algumas vezes essas 
formações também representam locais de fixação muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 10 
 
MEMBRO SUPERIOR 
 
 
 
 
 
Os ossos do membro superior correspondem ao ombro, braço, antebraço e 
mão. o ombro é chamado de cintura escapular e é formado pela clavícula e 
escápula, articuladas entre si. Em comparação com a cintura pélvica, a sua 
mobilidade é muito maior. Com o membro superior se controla a mão, que no 
ser humano é capaz de atividades complexas. 
 
A clavícula se articula com o esterno e o processo acrômio da escápula. 
 
A escápula tem forma triangular e se encontra sobre a face dorsal do tórax. Em 
sua parte posterior apresenta uma crista (espinha) que se dilata no acrômio. 
Este, dobrando-se para frente, articula-se com a extremidade acromial da 
clavícula. 
 
Na cabeça da clavícula está situada a cavidade glenóide, onde se articula com 
a cabeça do úmero. O corpo da escápula é laminar e coberto de músculos. A 
sua borda interna, o ângulo inferior, o acrômio, a espinha e a ponta do 
processo coracóide podem ser notados por debaixo da pele. 
 
O braço, formado pelo úmero, e o antebraço, formado pela ulna e pelo rádio, 
articulam-se no cotovelo. Estes dois últimos ossos, articulados entre si por um 
disco articular em sua porção distal, formam a articulação do punho com os 
ossos carpais. 
 
Vista Anterior 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 12 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 15 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 16 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 17 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 18 
 
SISTEMA MUSCULAR 
 
O sistema muscular representa cerca de 40% a 50% do peso corporal total e é 
formado por células altamente especializadas. De forma simplificada, dentro do 
corpo existem três variedades de músculo: o músculo liso (denominado 
involuntário ou não estriado), músculo cardíaco e músculo esquelético 
(denominado voluntário ou estriado). 
Músculo Liso 
Forma a camada muscular das paredes dos vasos sanguíneos e de órgãos 
ocos como o estômago. Não está sob controle voluntário, contraindo-se mais 
lenta e menos poderosamente do que o músculo estriado esquelético. 
Entretanto, é capaz de manter sua contração por mais tempo. 
Músculo Cardíaco 
Histologicamente, o músculo cardíaco apresenta estriações, assim como o 
músculo esquelético, porém, não está sob controle voluntário. 
Músculo Estriado Esquelético 
Constitui mais de um terço da massa corporal humana total. Os músculos 
apresentam várias formas: alguns são achatados e semelhantes a uma lâmina, 
outros são curtos e grossos, enquanto outros são longos e delgados. 
Independente da disposição das fibras musculares deve ser lembrado que todo 
movimento é produzido por encurtamento muscular, com a conseqüente ação 
de tracionar por meio de articulações mudando as posições relativas dos ossos 
envolvidos. 
Funções do Tecido Muscular 
1. Produzir os movimentos do corpo. Os movimentos corporais 
dependem do funcionamento integrado de ossos, articulações e 
músculos esqueléticos. 
2. Estabilizar as posições do corpo. As contrações do músculo 
esquelético estabilizam as articulações e ajudam a manter as posições 
do corpo, como ficar de pé ou sentado. Os músculos posturais 
contraem-se continuamente quando a pessoa está desperta. 
3. Regular o volume dos órgãos. As contrações sustentadas de faixas de 
músculos lisos, denominadas esfíncteres, impedem o refluxo do 
conteúdo de um órgão oco. O armazenamento temporário de alimento 
no estômago ou de urina na bexiga urinária é possível porque os de 
músculo liso fecham as de saída desses órgãos. 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 19 
 
4. Mover as substâncias no interior do corpo. As contrações do 
músculo cardíaco bombeiam o sangue ao longo dos vasos sanguíneos 
do corpo. As contrações dos músculos lisos também movem o alimento 
e outras substâncias ao longo do trato gastrintestinal, empurram 
gametas ao longo dos sistemas genitais e impulsiona a urina ao longo di 
sistema urinário. As contrações do músculo esquelético auxiliam o 
retorno do sangue ao coração. 
5. Produzir calor. Quando o tecido muscular se contrai, produz calor. Boa 
parte desse calor é usada para manter a temperatura corporal normal. 
Cada músculo esquelético é um órgão separado, composto de centenas a 
milharesde células musculoesqueléticas, denominadas fibras musculares 
devido à sua forma alongada. Os tecidos conjuntivos circundam as fibras 
musculares e os músculos inteiros, nos quais penetram os vasos sanguíneos e 
os nervos. 
Estruturas dos Músculos 
O termo fáscia é aplicado a uma lâmina ou faixa larga de tecido fibroso sob a 
pele ou em torno dos músculos e outros órgãos do corpo. Existem dois tipos de 
fáscia: (1) Tela subcutânea ou tecido subcutâneo, que é composta de tecido 
conjuntivo areolar e tecido adiposo e está imediatamente abaixo da pele. (2) 
Fáscia dos músculos, mais importante para o estudo dos músculos, composta 
de tecido conjuntivo denso não-modelado. Essa fáscia mantém os músculos 
unidos, separando-os em grupos funcionais. 
Vários revestimentos de tecido conjuntivo estendem-se a partir da fáscia dos 
músculos. O músculo inteiro é recoberto pelo epimísio, a qual pode ser mais 
espessa e forte ou fina e relativamente fraca. O perimísio circunda os feixes de 
10 a 100 ou mais fibras musculares denominadas fascículos. Finalmente, o 
endomísio, que envolve cada fibra muscular individual. O epimísio, o perimísio 
e o endomísio estendem-se além do músculo como um tendão – um cordão de 
tecido conjuntivo denso modelado composto de feixes paralelos de fibras 
colágenas. Sua função é fixar um músculo a um osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 20 
 
Contração Muscular 
 
O movimento intencional é uma característica fundamental do comportamento 
humano. O movimento é realizado pela contração dos músculos, colocando em 
ação um intrincado sistema de alavancas e polias formado por ossos, 
ligamentos e tendões. 
 
Todos os tipos distintos de tecidos musculares apresentam as seguintes 
características em comum (Braun & Simonson, 2007): 
 
1- Contratilidade: as fibras musculares alongadas se contraem melhor que 
uma célula quadrada ou redonda, criando assim tensão; 
2- Excitabilidade: as fibras são capazes de reagir a um impulso nervoso; 
3- Extensibilidade: os músculos podem se estender além de seu comprimento 
normal de repouso. 
Além de movimentar o esqueleto e as estruturas de tecido conjuntivo, os 
músculos também ajudam a movimentar o sangue e a linfa. 
 
Tipos de Fibras 
 
Fibras tipo I 
- fibras de contração lenta ou oxidativo lento; 
- associada ao metabolismo aeróbico fadigam mais lentamente; 
- velocidade de contração lenta; 
- rica em mioglobina e mitocôndrias; 
- tem como principal fonte de ATP a fosforilação oxidativa. 
 
Fibras tipo IIa 
- intermediária vermelha; 
- alto conteúdo de mioglobina e mitocôndrias; 
- velocidade de contração intermediária; 
- velocidade de fadiga intermediária; 
- principal fonte de ATP fosforilação Oxidativa. 
 
Fibras tipo IIb 
- branca; 
- baixa concentração de mioglobinas e mitocôndrias; 
- velocidade de fadiga rápida; 
- principal fonte de ATP glicólise. 
Fusos Musculares 
São encontrados dentro dos músculos e são considerados órgãos pequenos, 
porém complexos e com múltiplas funções. 
São compostos de fibras denominadas intrafusais e fibras extrafusais. 
Os fusos musculares são especialmente abundantes nos pequenos músculos 
da mão e do pé, embora também em grande número nos músculos dos braços 
e pernas. 
 
De maneira geral, os fusos possuem inervação aferente e eferente, 
funcionando como um receptor ao estiramento, enviando impulsos sensitivos 
por axônios aferentes, e contêm também fibras contráteis que são controladas 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 21 
 
por impulsos nervosos que os atingem via axônios motores de pequeno 
diâmetro a partir da medula espinhal. O grau de encurtamento das porções 
contráteis do fuso muscular regula a sensibilidade da porção receptora a 
estiramento do fuso muscular. Em essência, conforme os neurônios motores α 
causam contração das fibras extrafusais, a descarga dos neurônios motores ү 
causa contração das fibras intrafusais. 
 
A contração das fibras intrafusais proporciona uma faixa de variação ajustável 
da sensibilidade para comprimentos mutáveis do músculo. 
 
Órgãos Tendinosos de Golgi (OTG) 
 
Os órgãos tendinosos de Golgi residem dentro dos tendões dos músculos, 
perto do ponto de inserção da fibra muscular no tendão. O OTG é estimulado 
pela tensão produzida pelo pequeno feixe de fibras musculares. Os impulsos 
nervosos descarregados pelo OTG são transmitidos por grandes axônios 
aferentes de condução rápida à medula espinhal e cerebelo. 
A chegada dos impulsos do OTG na medula espinhal excita os interneurônios 
inibidores que inibem os neurônios Aα do músculo em contração, limitando a 
força desenvolvida àquela que pode ser tolerada pelos tecidos que estão sendo 
tencionados. 
 
Neurotransmissores 
 
Os neurônios enviam sinais de controle a outros neurônios ou aos músculos 
liberando substâncias químicas, chamadas neurotransmissores. Cada vez que 
um impulso chega à sinapse, neurotransmissores são liberados. 
Fisiologicamente a sinapse química entre dois neurônios pode ser excitadora 
ou inibidora. As excitadoras causam despolarização da membrana pós-
sináptica, fazendo com que o neurônio dispare um ou mais impulsos nervosos. 
A sinapse inibidora causa hiper polarização da membrana pós-sináptica que 
tende a manter inativo o neurônio pós-sináptico. 
A transmissão do impulso nervoso à placa motora é ampliada pela ação da 
acetilcolina. Tal mecanismo representa um sistema de amplificação que faz 
com que um fraco impulso nervoso estimule uma grande fibra muscular. A 
acetilcolina secretada faz com que a fibra muscular gere seu próprio impulso. 
Dessa forma, cada impulso nervoso, na verdade pára na placa motora e, em 
seu lugar, começa um impulso inteiramente novo no músculo. 
 
Potencial em Ação 
 
Quando um sinal é transmitido ao longo de uma fibra nervosa, o potencial de 
membrana passa por uma série de variações que, no seu conjunto, são 
chamados de potencial de ação. 
 
O potencial de ação pode ser produzido por qualquer fator que aumente 
bruscamente a permeabilidade da membrana aos íons sódio, que carregados 
positivamente, penetram no interior da fibra modificando o estado antes 
negativo de seu interior e desencadeando o potencial de ação. Esse primeiro 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 22 
 
estágio do potencial de ação é chamado de despolarização. A volta a valores 
negativos de repouso é chamada de repolarização. 
 
Fadiga Muscular 
 
A interrupção do fluxo de sangue para o músculo em contração causa a fadiga 
muscular quase completa em um minuto, mesmo quando o músculo não está 
ativo, devido à perda óbvia do fornecimento de nutrientes. 
 
O mecanismo da fadiga muscular ocorre em razão de ação prolongada da 
atividade muscular resultante, principalmente, da incapacidade de processos 
contráteis e metabólicos da fibra muscular, que não consegue produzir a 
mesma quantidade de trabalho. É importante ressaltar que as funções 
nervosas funcionam normalmente, os impulsos quase sempre passam pela 
placa motora para fibra nervosa e até potenciais de ação são gerados e 
passam pelo trajeto da fibra muscular, mas a depleção de ATP nas próprias 
fibras torna a contração gradativamente mais fraca. 
 
Cãibras e Espasmos 
 
A cãibra é uma contração forçada, dolorosa e involuntária das fibras 
musculares, podendo ser causadas por trauma, sobrecarga, perda de líquido, 
desequilíbrio hidroeletrolítico ou temperaturas extremas (Braun & Simonson, 
2007). Segundo os autores, as cãibras podem ser aliviadas por meio da 
massagem com gelo, que reduz os impulsos nervosos e a atividade celular dos 
fusos musculares, ou por meio de inibição recíproca, manipulação direta ou 
compressão. 
 
Tanto as câimbras quanto os espasmos ocorrem quando um músculo 
esquelético sofre contração involuntária e não relaxa imediatamente. Os 
espasmos sãocontrações musculares que provocam uma redução dos 
movimentos na articulação relaxada, podendo durar semanas. A Cãibra é um 
espasmo acompanhado de dor intensa. Espasmos e cãibras são causados por 
isquemia, rigidez muscular após lesão e baixos níveis sangüíneos de cálcio e 
magnésio. 
 
Hipertrofia e Hipertonia 
 
A hipertrofia muscular ocorre quando um músculo aumenta de tamanho em 
decorrência de uma atividade intensa ou repetitiva, onde o comprimento e o 
diâmetro das células musculares existentes aumentam porque o número de 
miofibrilas das células permanece inalterado. 
Na hipertonia, os músculos estão demasiadamente retesados, sendo músculos 
que não relaxaram de todo após uma contração. Por exemplo, em uma 
seqüência de exercícios que impõe contrações repetitivas de grupos 
musculares específicos, podem assumir um novo comprimento em repouso, 
mais curto e, são considerados hipertônicos, em que a circulação interna dos 
músculos hipertônicos fica reduzida, recebendo menos oxigenação que o 
necessário, gerando um quadro de isquemia. Os sintomas de hipertonia 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 23 
 
muscular são dor, desconforto, restrições da mobilidade funcional e padrões de 
compensação. 
 
Este é um padrão interconectado, denominado ciclo de dor-espasmo-dor, em 
que: 
1- a dor deixa a pessoa tensa, causando hipertonia; 
2- a hipertonia provoca isquemia; 
3- a isquemia provoca dor; 
4- a dor provoca hipertonia e, assim por diante. 
 
 
PRINCIPAIS MÚSCULOS PERTINENTES À CINTURA ESCAPULAR 
 
MÚSCULOS DO OMBRO OU ESCAPULARES 
 
Deltóide 
 
Inserção Proximal: Um terço lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e 
espinha da escápula. 
Inserção Distal: Tuberosidade deltóidea – úmero. 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6). 
Ação: Abdução do braço auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação 
lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da 
articulação do ombro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supraespinhal 
 
Inserção Medial: Fossa supra-espinhal – escápula. 
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Abdução do braço. 
 
 
 
 
Músculo deltóide 
 
Músculo Supraespinhal 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 24 
 
 
Infraespinhal 
 
Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula. 
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6). 
Ação: Rotação lateral do braço. 
 
 
 
 
 
 
 
Redondo Menor 
 
Inserção Medial: Dois terços superiores da borda lateral da escápula. 
Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6). 
Ação: Rotação lateral e adução do braço. 
 
 
 
 
Redondo Maior 
 
Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da 
escápula. 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero. 
Inervação: Nervo do Redondo Maior - Fascículo posterior do plexo braquial 
(C5 e C6). 
Ação: Rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro. 
 
 
 
 
 
 
Músculo Infraespinhal 
 
Músculo Redondo Menor 
 
Músculo Redondo Maior 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 25 
 
Subescapular 
Inserção Medial: Fossa subescapular. 
Inserção Lateral: Tubérculo menor. 
Inervação: Nervo Subescapular - Fascículo posterior (C5 e C6). 
Ação: Rotação medial e adução do braço. 
 
 
 
MÚSCULOS DO BRAÇO 
Coracobraquial 
 
Inserção Proximal: Processo coracóide – escápula. 
Inserção Distal: Um terço médio da face medial do corpo do úmero. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão e adução do braço. 
 
 
 
 
 
 
Bíceps Braquial 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal. 
Porção Curta: Processo coracóide. 
Inserção Distal: Tuberosidade radial. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço. 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Subescapular 
 
Músculo Coracobraquial 
 
Músculo Bíceps Braquial 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 26 
 
Braquial 
Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero. 
Inserção Distal: Processo coronóide e tuberosidade da ulna. 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6). 
Ação: Flexão de cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tríceps Braquial 
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal. 
Porção Medial: Meio distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial). 
Porção Lateral: Meio proximal da face posterior do úmero (acima do sulco 
radial). 
Inserção Distal: Olecrano. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8). 
Ação: Extensão do cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Braquial 
 
Músculo Tríceps Braquial 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 27 
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO 
Pronadores 
Pronador redondo 
 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna. 
Inserção Distal: Face lateral do um terço médio da diáfise do rádio. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 - C7). 
Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pronador quadrado 
Inserção Proximal: Um quarto da face anterior da ulna. 
Inserção Distal: Um quarto da face anterior do rádio. 
Inervação: Nervo Mediano (C8). 
Ação: Pronação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Pronador 
Redondo 
Músculo Pronador 
Quadrado 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 28 
 
Supinadores 
 
Supinador 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial. 
Inserção Distal: Face lateral e um terço proximal da diáfise do rádio. 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7). 
Ação: Supinação do antebraço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flexores superficiais e profundos 
Braquiorradial 
Inserção Proximal: Dois terços proximais da crista supracondiliana lateral do 
úmero. 
Inserção Distal: Processo estilóide do rádio. 
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6). 
Ação: Flexão do cotovelo, pronação de antebraço e supinação até o ponto 
neutro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Supinador 
 
Músculo Braquiorradial 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 29 
 
Flexor radial do carpo 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea). 
Inserção Distal: Face anterior do segundo metacarpal. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7). 
Ação: Flexão do punho e abdução da mão (desvio radial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmar longo 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial. 
Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores. 
Inervação: Nervo Mediano (C6 - C8). 
Ação: Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos 
flexores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Flexor Radial do 
carpo 
 
Músculo Palmar Longo 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 30 
 
Flexor ulnar do carpo 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olecrano. 
Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal. 
Inervação: Nervo Ulnar (C7 - T1). 
Ação: Flexão de punho e adução da mão (desvio ulnar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flexor superficial dos dedos 
Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento 
colateral 
ulnar. 
Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1). 
Ação: Flexão de punho e da IFP - 2º ao 5º dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Flexor Ulnar do 
Carpo 
 
Músculo Flexor Superficial 
dos dedos 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 31Flexor profundo dos dedos 
Inserção Proximal: Face anterior dos três quartos proximais da ulna e do rádio 
e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 - T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 - T1): 4º e 
5º dedos. 
Ação: Flexão de punho, IFP e IFD do 2º, 3°, 4° e 5º dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensores superficiais e profundos 
Extensor radial longo do carpo 
Inserção Proximal: Face lateral do um terço distal da crista supracondiliana do 
úmero. 
Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7). 
Ação: Extensão do punho e abdução da mão (desvio radial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Flexor Profundo 
dos dedos 
 
Músculo Extensor Radial 
Longo do Carpo 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 32 
 
Extensor radial curto do carpo 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8). 
Ação: Extensão do punho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensor ulnar do carpo 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Base do 5º metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C6 - C8). 
Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar). 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Extensor Radial 
Curto do Carpo 
 
 
Músculo Extensor Ulnar 
do Carpo 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 33 
 
Extensor dos dedos 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8). 
Ação: Extensão de punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos extrínsecos do polegar 
Flexor longo do polegar 
Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo 
coronóide da ulna e epicôndilo medial do úmero. 
Inserção Distal: Falange distal do polegar. 
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1). 
Ação: Flexão da IF do polegar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Extensor dos 
Dedos 
 
 
Músculo Flexor Longo do 
Polegar 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 34 
 
Abdutor longo do polegar 
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea. 
Inserção Distal: 1ª metacarpal. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8). 
Ação: Abdução da mão e do polegar 
 
 
 
 
 
 
Extensor curto do polegar 
Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8). 
Ação: Extensão do polegar 
 
 
 
 
 
 
Extensor longo do polegar 
Inserção Proximal: Face posterior do um terço médio da ulna e membrana 
interóssea. 
Inserção Distal: Falange distal do polegar. 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) 
Ação: Extensão do polegar. 
 
 
 
 
 
Músculo Abdutor Longo 
do Polegar 
 
 
Músculo Extensor Curto 
do Polegar 
 
 
Músculo Extensor Longo 
do Polegar 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 35 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 36 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 37 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 38 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 39 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 40 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 41 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 42 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 43 
 
 
 
 
 
Anatomia Humana – Profª Ingrid Jardim 44 
 
Refere ncias 
1. D`Angelo JG & Fattini CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar. 2ªed. Rio de 
Janeiro: Atheneu, 2000. 
 
2. Guyton AR & Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 9ªed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1997. 
 
3. Hall CM & Brody LT. Exercício Terapêutico Na Busca da Função. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
4. Houaiss A. Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. 1ª ed. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001. 
 
5. http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com. Obtido em 28/05/2009. 
 
6. Junqueira LC & Carneiro J. Histologia Básica. 9ªed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1999. 
 
7. Moore KL & Agur AMR. Fundamentos da Anatomia Clínica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1998. 
 
8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. 
http://www.sbanatomia.com.br/mensagem/pub/mensagem.php?tipo=0&id_m
ensagem=custom_historia#mundo. Obtido em 28/05/2009. 
 
9. Tortora GJ & Grabowski SR. Tortora Grabowski princípios de anatomia e 
fisiologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
 
10. Wolf-Heidegger G. Wolf-Heidegger, atlas de anatomia humana / [editora] 
Petra Köpf-Maier; traduzido sob supervisão de Hélcio Werneck. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2v.: il.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes