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semiologia óssea

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@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Semiologia óssea 
O tecido ósseo aparentemente é estático, mas ele 
representa o produto de um equilíbrio que 
acontece a nível molecular e celular. Esse 
equilíbrio é bioquímico dinâmico que envolve as 
células a desenvolver processos de deposição 
óssea e reabsorção óssea. 
• As células jovens são também denominadas de 
osteoprogenitoras que vão formar os 
osteoblastos. O osteoblasto vai formar um 
osteócito que sintetiza e mineralizar a matriz 
óssea. 
• Os osteócitos são células maduras que vão 
manter a matriz óssea. 
• Os osteoclastos são responsáveis pela 
reabsorção, remodelação e desmineralização 
óssea. 
De acordo com algumas patologias esse equilíbrio 
bioquímico dinâmico pode ser desbalanceado. 
O equilíbrio é osteoclástico - osteoblástico 
Osteoclastico: ruim. Causam a reabsorção. 
Osteoblasto: bom. Responsável pela 
neoformação. 
Se houver uma proliferação alterada e tiver mais 
osteoclastos vai gerar um desequilíbrio que ao 
invés de formar um osso maduro, vai formar um 
tecido fibroso/osso imaturo (formação rápida que 
pode ser fisiológica ou patológica). 
De acordo com a presença de alguma agressão 
seja ela local ou sistêmica, vai acontecer o 
estimulo celular que vai levar a reabsorção óssea 
que está ligada a proliferação de células gigantes 
(osteoclastos). Essa reabsorção pode ser pontual 
(doença local, como uma periodontite localizada), 
rápida ou persistente, se for persistente ela vai 
levar a substituição do osso lamelar reabsorvido 
que pode envolver uma combinação de osso 
imaturo pouco organizado e grande quantidade 
de tecido fibroso reparativo. 
“Algumas vezes, uma doença que afeta os ossos 
maxilomandibulares nada mais é do que uma 
alteração sistêmica que está envolvendo todos 
os ossos” - Sérgio Kignel. 
Noções sobre o metabolismo ósseo 
Composição óssea: 
Sais minerais inorgânicos: (constituem cerca de 
75% do peso ósseo seco). É formando 
principalmente por: 
• Fosfato e carbonato de cálcio; 
• Cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)3]; 
• Outros Minerais (Mg, Na, K, F, Zn, Cl, SO4) 
Matriz Orgânica (corresponde a 25% do peso 
seco). É formado por: 
• Fibras de colágeno; 
• Substância básica (Líquido extracelular, 
Albumina, mucoproteína, ácido hialurônico, 
lipídios, etc...); 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Controle do metabolismo ósseo 
• Formação e Reabsorção Óssea; 
• Ingestão, absorção e excreção de cálcio; 
• Tem que ter um equilíbrio entre a formação 
e reabsorção óssea e entre ingestão, 
absorção e excreção de cálcio; 
• Principais Hormônios envolvidos: 
Paratormônio (PTH) e Calcitonina 
(Hiperpartireoidismo); 
• Demais hormônios envolvidos: Hormônios 
Hipofisários (Nanismo, Gigantismo que 
levam ao nanismo, gigantismo e 
acromegalia); 
• Hormônios Gonadotróficos; 
• Vitamina como a vitamina D. 
Osteoblastos: 
• Formação do osso; 
• Atuam na formação do osso; 
• Aumentam a Fosfataseas taxas de fosfatase 
alcalina; 
• Atuam na reparação de fraturas; 
• Vitamina D, Vit. Influenciam no 
metabolismo de vitamina D, Vit. C, 
Estrogênio, GHe hormônio gonadotrófico; 
• Responsáveis pela mineralização óssea. 
Osteoclastos: 
• Produtores de colágeno; 
• Responsáveis pela reabsorção óssea - lise e 
desmineralização; 
• São sensíveis ao Paratormônio (estímulo); 
• Sensíveis à calcitonina (inibição). 
• São sensíveis à calcitonina sendo inibidos. 
Osteócitos: 
• Atuam em estado de repouso; 
• São estimulados por fatores hormonais. 
Fósforo (P) 
Íon que está em segundo lugar depois do cálcio 
em abundância e que integra a estrutura dos 
ossos e dentes dando maior solidez a eles. 
O Fósforo compete com o cálcio na absorção e na 
fixação óssea. 
Está contida em carnes, peixes, ovos e leite. 
Podem ter casos de: 
• Hipofosfatemia: redução de fósforo. Está 
ligada a quadro de paciente que tem 
hiperparatireoidismo e alcoolismo crônico; 
• Hiperfosfatemia: aumento de fósforo. Está 
ligado a quadros de hipoparatideoidismo, 
Hipervitaminose D e fraturas ósseas. 
Cálcio (CA) 
Responsável por manter os ossos e dentes 
saudáveis. 
• Aproximadamente 50% do cálcio circulante 
se encontra ligado à proteína sérica. 
• A concentração do cálcio vai depender de 
um balanço entre: Absorção intestinal; 
liberação ou deposição óssea e perda pela 
excreção urinária, fezes ou suor. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
• Fatores mais importantes na regulação da 
calcemia são: Vasta reserva óssea (os ossos 
são um armazenamento/reserva do cálcio) 
e a existência de um duplo sistema 
hormonal que controla a média de 
reabsorção óssea; 
• Níveis acima de 10,5 mg já podem ser 
considerados patológicos. 
Aumento do paratormônio (PTH): leva ao 
aumento do número de osteoclastos que 
contribui para a reabsorção da matriz óssea e 
liberação de Ca. 
Aumento da calcitonina: Inibe a reabsorção da 
matriz óssea e atua de maneira antagônica do 
PTH. 
Interferentes na absorção e excreção do cálcio: 
• Fósforo – o excesso prejudica a absorção. 
• Vitamina D – a deficiência prejudica a 
absorção do cálcio. 
• Cafeína – aumenta a excreção urinária de 
cálcio. 
• Fibras – o excesso dificulta a absorção do 
cálcio. 
• Sal (NACL) – o excesso aumenta a excreção 
do cálcio. 
• Magnésio – compete pela absorção e 
fixação no osso. 
• Tetraciclinas e penicilinas – funcionam 
como quelantes (se ligam) de cálcio. Seu 
uso excessivo na gravidez pode ocasionar 
má formação óssea e problemas com a 
dentição do bebê. 
HIPERCALCEMIA – muito cálcio sérico. Níveis 
séricos acima de 10,5mg/dL: 
• Hiperparatireoidismo primário que leva ao 
aumento da produção de PTH; 
• Está associada com o Hipervitaminose D 
que leva ao aumento da absorção intestinal 
de cálcio. 
• Condições secundárias: mieloma múltiplo, 
Doença de Hodgkin, presença de tumores 
malignos ósseos: Metástases no esqueleto; 
• Outras neoplasias que pode ser não óssea. 
HIPOCALCEMIA - níveis séricos abaixo de 8,8 
mg/dL: 
• Está associada a quadros de 
hipoparatireoidismo; 
• Pseudo-hipoparatireoidismo: são células 
que possuem resistência das células alvo ao 
PTH; 
• A casos de insuficiência renal e deficiência 
de vitamina D que pode ser nutricional ou 
raquitismo associado a vitamina-D. 
Cálcio urinário 
A urina de 24 horas interfere na: Absorção 
intestinal do cálcio; Reabsorção óssea; Filtração e 
a reabsorção tubular. 
• Hipercalciúria: muito cálcio urinário pode 
ser um sinal de cálculo renal, 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
hiperparatireoidismo ou baixo volume 
urinário. 
• Hipocalciúria: pouco cálcio urinário que 
pode estar associado a deficiência de 
vitamina D e hipoparatireoidismo. 
Vitamina D 
• Influencia no metabolismo do cálcio e do 
fósforo estimulando a absorção intestinal e 
estimulando a reabsorção renal; 
• Regula a liberação de PTH; 
• Aumenta a mobilização de Cálcio nos ossos. 
Paratormônio (PTH) 
“hormônio secretado pela glândula paratireoide 
em resposta a quadros de hipocalcemia ou 
hipofosfatemia”. 
Ações: 
• Vitamina D: estimula absorção intestinal de 
cálcio. 
• Rins: aumenta excreção de Fosfato e 
diminui a excreção de Cálcio. 
• Ossos: Aumenta a reabsorção óssea através 
da atividade osteoclástica. 
• Induz o aumento da fosfatase alcalina de 
hipercalcemia e hipofosfatemia. 
• Esse hormônio atua tanto na atividade 
osteoclástica como na atividade 
osteoblastica. 
 
Calcitocina 
“hormônio secretado principalmente pelas 
células parafoliculares da tireóide em resposta 
aos níveis de cálcio plasmático”. 
• Tem efeito oposto ao PTH. 
Ações: 
• Ossos: Inibe a reabsorção óssea 
osteoclástica. 
• Rins: Inibe a reabsorção de cálcio e fósforo 
pelos túbulos. 
• Como resposta, vai gerar um quadro de 
hipocalcemia Sérica. 
Fosfatase alcalina 
“É uma glicoproteína específica encontrada na 
superfície dos osteoblastos”. 
• São produzidosnos ossos, fígado e 
placenta. 
• É muito utilizada como marcador 
bioquímico do metabolismo ósseo. 
• Mostra substâncias que retratam a 
formação ou a reabsorção óssea. 
• Os marcadores de formação (fosfatase 
alcalina óssea): São todos frutos da síntese 
osteoblástica e servem também como 
marcador ósseo que mostra o 
remodelamento ósseo que podem estar 
presente em algumas patologias, como: 
Osteoporose, Doença de Paget e 
Osteomalácia. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Quando tem a presença de muita fosfatase 
alcalina tem a atividade osteoblática aumentada 
que pode levar as alterações de metabolismo 
ósseo, como as doenças hepáticas, alterações 
fisiológicas e alterações patológicas. 
Exames laboratoriais solicitados para 
doenças ósseas 
Como rotina, utilizam-se os seguintes exames: 
• Dosagem de cálcio no sangue e urina; 
• Dosagem de fósforo no sangue e urina; 
• Dosagem de fosfatase alcalina no sangue; 
• Dosagem de proteínas totais no sangue; 
• Dosagem de creatinina no sangue para 
obter o índice de filtragem tubular renal. 
Osteoporose 
“Acontece por conta de uma redução 
concomitante do mineral e da matriz óssea com 
deterioração da microarquitetura do tecido 
ósseo”. 
Classificação 
Primária: Tipo I – 
• É caracterizada por uma alta reabsorção 
óssea; 
• Atividade osteoclástica acelerada; 
• É característica da osteoporose pós 
menopausa; 
• Acontece em mulheres mais jovens, a partir 
dos 50 anos. 
Tipo II – 
• É caracterizada por uma reabsorção óssea 
normal ou ligeiramente aumentada; 
• Atividade osteoblástica diminuí (Formação 
óssea diminuída); 
• É também chamada de osteoporose senil 
ou de involução; 
• Acomete mulheres mais idosas (a partir dos 
70 anos) e homens. 
Achados Laboratoriais: 
• Solicitando as taxas de cálcio: sangue 
(normal), urina (aumentado) e fosfatase 
alcalina (elevada); 
• Solicitando também a densitometria óssea: 
vai medir a densidade mineral óssea (BDM) 
através de uma análise computadorizada. 
Osteomalácia e raquitismo 
“É uma mineralização incompleta do tecido ósseo 
resultante de vários distúrbios no metabolismo 
do cálcio e fósforo”. 
Ocorre através da deficiência de vitamina D que 
pode estar acontecendo por: 
• Menor Ingestão de vitamina D; 
• Absorção inadequada; 
• Exposição inadequada a luz solar; 
• Distúrbio no metabolismo dessa vitamina; 
• Presença de alguma doença hepática ou 
renal. 
 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Achados laboratoriais: 
• Aumento de fosfatase alcalina; 
• Hipocalcemia e Hipofosfatemia. 
Doença de Paget 
É também chamada de “Osteíte deformante” 
• É um distúrbio crônico e sua causa ainda é 
não é estabelecida; 
• Leva a um rápido comprometimento do 
remodelamento ósseo; 
• Acomete todos os ossos, principalmente no 
crânio, Fêmur, pelve e vértebras; 
• O paciente é caracterizado pelo que é 
chamado de face leonina. 
Características Clínicas e Radiográficas: 
• São caracterizadas pela reabsorção e 
deposição anormais do osso; 
• Distorção e enfraquecimento dos ossos 
afetados; 
• A maioria dos casos afeta mais de um osso 
e não é de maneira localizada; 
• Mais comum em idosos e seu aspecto 
radiográfico é em “flocos de algodão”; 
• Apresenta uma dor óssea severa, 
principalmente se estiver associada a 
estruturas nervosas. 
Achados Laboratoriais: 
• Elevados níveis Séricos de fosfatase 
alcalina. 
Hiperparatireoidismo 
Doença decorrente da hiperfunção das glândulas 
da paratireoide, que produzem o PTH 
(paratormônio), ou seja, tem uma hiperfunção da 
glândula que vai produzir o PTH. 
Essa doença pode ser primária ou secundária: é 
considerado primário quando está associado a 
presença de tumor ou hiperplasia das 
paratireoides e secundário quando está associado 
a insuficiência renal ou estado nutricional do 
paciente. 
É importante lembrar que o PTH vai regular a 
concentração do cálcio sérico. Quando tem muito 
PTH vai ter uma redução do cálcio sérico. 
Características Clínicas e Radiográficas: 
• Perda generalizada da lâmina dura que 
circunda o dente; 
• Diminuição na densidade trabecular e 
borramento do padrão trabecular normal; 
• Resulta um aspecto de “vidro fosco”; 
• Esses achados são comuns em pacientes 
que possui tumor marrom. 
Achados laboratoriais: Aumento do PTH. 
Características clínicas das doenças 
ósseas 
Sinais e Sintomas clínicos: não são específicos, ou 
seja, eles podem ser presentes ou Ausentes. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Sintomatologia: é pobre e só se desenvolve 
apenas em fases relativamente avançadas da 
doença, porque vai ter expansão óssea e dor 
associada. 
Sinal mais comumente encontrado: Expansão 
óssea com deformação. 
Alterações dentais: Mobilidade dental, 
reabsorções radiculares e deslocamento dos 
dentes de sua posição original na arcada. 
Dor: Sintoma tardio. A não ser que tenha um 
envolvimento de estruturas nervosas. 
Normalmente quando apresenta dor, o paciente 
relata a sensação de ardor ou prurido na área 
envolvida. 
Diagnóstico: é feito através do exame clínico, 
exames radiográficos e exames laboratoriais. 
Após elencar todos esses exames parte pra fazer 
a biópsia e exame histopatológico. 
Quando tem a presença dessas lesões 
radiolúcidas intraósseas, antes da realização da 
biópsia o que pode ser feito é uma punção 
aspirativa por agulha. Pode ser feito em 
hemangioma Central; Cisto Ósseo Aneurismático 
e fístulas arteriovenosas devemos. 
Em cistos de grandes proporções pode ter a 
presença de flutuação, rompimento da cortical 
óssea ou de crepitação e cortical delgada. 
 
Tumor marrom do 
hiperparatireoidismo 
Características Clínicas e Radiográficas: 
• É caracterizada pelo aumento de volume; 
• Cor semelhante à da mucosa que pode 
variar do vermelho escuro ao marrom 
(essas cores podem apresentar hemorragia 
abundante ou deposição de hemossiderina; 
• Esse tumor marrom acontece muito em 
pacientes que estão em estágio final do HPT 
(Primário ou secundário); 
• Quando o paciente é tratamento do HPT a 
lesão regride lentamente; 
Radiograficamente: 
• Lesão radiolúcida, osteolítica bem 
demarcada (Uni ou multilocular). 
 
A Excisão do tumor, dependendo do seu tamanho 
pode levar a um prejuízo da função do local 
acometido. 
Achados laboratoriais: 
• Aumentado: Cálcio sérico, creatinina, 
fosfatase alcalina e PTH. Diminuído: Fósforo 
 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Osteonecrose dos maxilares 
associada ao uso de bifosfanatos 
 
Bifosnato 
• É uma classe de medicamentos que tem 
ação de potente capacidade de inibir a 
reabsorção óssea; 
• São indicados no caso de tratamento de 
desordens do metabolismo ósseo; 
• É indicado para pacientes com osteoporose, 
mieloma múltiplo, metástase óssea que 
tem como tumor primário o câncer de 
mama, próstata e pulmão 
Mecanismo de ação 
1. Reduz a atividade osteoclástica, diminuindo 
a vida útil e inibindo o recrutamento das 
células e a atividade dos osteoclásticos; 
2. Os bifosfanatos tem a capacidade de se 
ligar fortemente na hidroxiapatita presente 
na superfície mineral óssea, tendo um 
desequilíbrio no mecanismo de reabsorção 
chamado de supressão do turnover ósseo 
que vai levar a necrose principalmente em 
regiões que tem um metabolismo intenso 
(maxila e mandíbula). 
A osteonecrose dos maxilares ocorre como um 
efeito adverso ao uso dos bifosfanatos. 
 
• Maior risco desta condição está associado 
ao bifosfanatos de uso intravenoso e tem 
sido relatado em alguns casos do uso oral 
também. 
• O risco existe e é difícil de ser avaliado, por 
isso cada situação clínica deve ser analisada 
de maneira individualizada. 
• Fazer uma anamnese no início do 
atendimento bem feita. 
Características clínicas: 
• São áreas de exposição óssea; 
• Coloração branco-amarelada e tecido mole 
circunjacente inflamado.Tratamento: 
• Prescrição de enxaguantes com 
propriedades antimicrobianas; 
• Uso de antibióticos; 
• Desbridamento/remoção do osso necrótico 
(características de cada estágio). 
Estágio 1 – pacientes assintomáticos, mas que já 
tem exposição óssea e não evidência de infecção. 
Estágio 2 - exposição óssea; Infecção; relato de 
dor e eritema local, com ou sem secreção 
purulenta. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Estágio 3 - exposição óssea e infecção que pode 
levar a uma fratura patológica. Presença de 
fístula extraoral ou osteólise (que pode se 
estender para a região da borda inferior da 
mandíbula). 
Diagnóstico: 
• É feito através do exame clínico da lesão e 
da anamnese (saber se faz o uso de 
bifosfanato) e investigar (tipo, dose, tempo 
de uso “quanto mais tempo ele usa, pior é o 
prognóstico” e via de administração). 
Tratamento: (é um desafio) 
• Tratar o paciente antes do uso do 
bifosfanato (Prevenção); ter o controle de 
cárie e doença periodontal.

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