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871-AULA-3-Práticas-Pedagógicas-3

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: 
ESPAÇOS NÃO ESCOLARES 
AULA 3
COMUNICADO SOBRE A PANDEMIA COVID-19 
Caro aluno, 
Devido à pandemia que enfrentamos neste momento, estamos passando por 
tempos desafiadores, juntos e com esforços de cada um, certamente 
venceremos essas adversidades. 
Pensando na saúde e bem-estar de todos os nossos alunos, corpo docente e 
administrativo, e seguindo as determinações dos órgãos municipais, estaduais e 
dos Ministérios da Saúde e da Educação, as práticas pedagógicas propostas 
pelo seu curso deverão ser desenvolvidas em casa. 
Precisamos nos assegurar de que nossos alunos estão em segurança e, por 
isso, pedimos que você utilize sua criatividade, mas não deixe de realizar suas 
práticas, pois elas são fundamentais para a sua formação. 
FLUXO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
A parte de planejamento/organização e RELÁTORIO DAS ATIVIDADES devem 
ser realizados em sua casa... NÃO HÁ PERDA DA QUALIDADE DO PRODUTO 
A SER APRESENTADO! 
PARTE PRÁTICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 
Vale realizar as atividades propostas em cada projeto com os pais, irmãos, 
sobrinhos (QUE RESIDAM EM SUA CASA...), vale fazer videoconferência com 
a amiga que é professora, com o colega que trabalha como secretário, enfim, 
use sua imaginação, mas não deixe de fazer suas práticas pedagógicas e postar 
no portal, pois essas atividades compõem sua avaliação. 
Se você residir sozinho(a), utilize a imaginação, mas execute o plano da 
atividade que você está propondo para as PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. 
Temos certeza de que essa pandemia se trata de algo que iremos superar e, 
rapidamente, poderemos normalizar nossas vidas. 
Um abraço, 
Equipe da Faculdade Futura 
Escolha do 
espaço e 
planejamento 
Abertura 
Olá!
É bastante incomum imaginarmos um pedagogo atuando em espaços diversos 
como um tribunal de justiça, sindicato ou agência de turismo.
Nesta aula, você estudante será convidado a refletir sobre alguns 
questionamentos como por exemplo: O que o pedagogo poderá fazer em um 
espaço não escolar como um tribunal? Que tipo de atividade o estudante de pedagogia 
pode elaborar para ser aplicada em um espaço não escolar, como um sindicato? De que 
forma eu, como futuro pedagogo, posso contribuir para que a aprendizagem ocorra em 
um espaço não escolar como uma agência de turismo? Além disso, nesta aula 
iniciaremos o desenvolvimento de nossas atividades que compõem a prática pedagógica em 
espaços não escolares.
BONS ESTUDOS!
PRÁTICA PEDAGÓGICA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
1° PASSO
Para iniciar este projeto é necessário escolher um espaço não escolar de sua 
cidade ou região. Tal escolha, é importante, pois, somente a partir dela, 
poderemos elaborar as atividades pedagógicas a serem desenvolvidas no referido 
espaço.
DICA IMPORTANTE
Pense num ambiente em que se sinta confortável, familiarizado com o espaço para 
que seu aproveitamento seja o mais satisfatório possível.
Por exemplo: não adianta eu escolher desenvolver atividades em um hospital ou em um 
asilo, se não estou familiarizado com as circunstâncias encontradas nestes ambientes.
Veja algumas possibilidades:
• Igreja;
• Tribunais
• ONGs;
• Agências ou espaços de turismo;
• Hospitais ou unidade básica de saúde;
• Asilo ou Casa de Repouso.
• Sindicatos
• Associações de bairros
É importante que você visite o local com antecedência e solicite aos responsáveis 
por ele uma autorização para atuar neste espaço. Apresente-se como 
estudante de Pedagogia e explique que se trata de uma atividade acadêmica.
2° PASSO
Com a escolha do ambiente definida, agora é o momento de planejar suas atividades. 
Não se esqueça de fazer suas anotações, pois elas serão importantes para a 
elaboração de seu relatório final.
O ideal, neste caso, é que você elabore um diário de bordo, onde descreva passo 
a passo todas as etapas que precisou concluir para desenvolver seu 
projeto.
Assim, por exemplo, ao escolher desenvolver suas atividades em um asilo, 
é importante conhecer seus dirigentes, anotar seus telefones de contato, endereço 
do espaço, solicitar uma reunião com eles, para se apresentar e 
apresentar seu projeto. Ter todas estas informações anotadas em um diário, 
permitirá que você tenha acesso e não se esqueça de informações imprescindíveis 
na elaboração do relatório final.
DICA IMPORTANTES:
Pense em atividades simples, possíveis de ser realizadas dentro do tempo que 
você tem disponível e que respeite a faixa etária de seu público.!
É fundamental que você elabore um cronograma detalhado de suas atividades 
para que consiga cumpri-las e finalizar seu projeto dentro do prazo.
Elabore um cronograma das etapas dessa atividade e a ordem em que elas ocorrerão.
Abaixo você encontra um exemplo de cronograma de 
atividades. Observe que elas estão distribuídas ao longo dos meses de um 
ano. Caso você não disponha deste tempo, construa seu cronograma, 
distribuindo as atividades em semanas ou mesmo nas datas específicas em 
que pretende realizá-las.
RESPEITO À FAIXA ETÁRIA
Se eu escolho atuar em um asilo, é fundamental que eu elabore atividades condizentes 
com a terceira idade. De nada vai adiantar se eu propuser, por exemplo, uma dança 
das cadeiras para estas pessoas, que apresentam mobilidade reduzida.
DICA IMPORTANTE
Como se trata de um planejamento, ele deve ser flexível em virtude de imprevistos que 
possam acontecer. Assim, é muito importante que você tenha um “'plano B', caso haja 
um imprevisto e necessidade de troca de atividade.
Exemplo:: se eu escolho desenvolver uma atividadeqque necessite ser aplicada em quatro 
dias consecutivos e, em conversa com os dirigentes da instituição, descubro que 
não háá datas disponíveis, tenho dois caminhos possíveis:
1) Posso modificar minha atividade para que ela se encaixe nas datas disponíveis;;ou
2) Posso mudar a atividade inicial e aplicar meu plano B.
DICA IMPORTANTE
Para que sejam bem elaboradas e aplicadas, é fundamental que você se 
baseie no conhecimento adquirido ao longo do curso de LICENCIATURA para a 
concretização de seu trabalho.
EXEMPLOS DE ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Asilo ou Casa de Repouso: Este público merece muito carinho e atenção. Que 
tal propor“um resgate das memórias?”Pode ser uma atividade que 
promova uma roda de conversa, com música e um belo chá da tarde para coroar a 
experiência.
Agências ou espaços de turismo: Numa agência de turismo pode ser elaborada 
uma atividade que auxilie os funcionários a vender pacotes turísticos, uma 
atividade que apresente as características das várias regiões brasileiras, como o tipo de 
clima, vegetação, referências à população etc.
Templos / Igrejas: atividades lúdicas de integração entre as crianças com a 
confecção de desenhos, por exemplo. Ao término, você poderá organizar 
uma exposição para a comunidade, assim, os resultados serão compartilhados e 
apreciados por todos.!
Associações de bairros: atividades manuais e artesanato, por exemplo. Ao 
término, você poderá organizar uma exposição e venda dos produtos 
confeccionados pelos moradores, sendo o lucro revertido para melhorias do 
bairro ou para a própria associação.
Referencial Teórico 
Para aprofundar seu conhecimento acerca dos Espaços não Escolares, convidamos 
a fazer a leitura do artigo abaixo:
EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: PEDAGOGIA SOCIAL TRANSFORMADORA E MOTIVADORA 
Marcela Fernanda Ramos
Poucos são os estudos sobre a prática de educação não-formal, embora diferentes 
seguimentos da sociedade venham direcionando o olhar para esta pedagogia social 
como campos de conhecimento e de ação profissional. A escola é uma instituição que 
desenvolve papel central na formação dos educandos que por ela passam, 
exercendo principalmente acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados. 
Porém, a educação vai além do espaço delimitado pelos muros escolares e salas de aula. O 
indivíduo ao longo de toda a trajetória de vida adquire conhecimentos concebidos por 
suas próprias experiências, por relações sociais com outros indivíduos, no âmbito 
familiar e em instituições educadorasformais e não formais. Esta última nada mais é 
que um processo de aprendizagem social centrada no indivíduo, por meio do 
desenvolvimento de atividades extra-escolares. É um processo voluntário de aprendizagem 
e de educação fora da escola, que acontecem em ong's, instituições religiosas, iniciativas 
particulares e programas sociais públicos. Essa prática é necessária e importante 
quando se pensa em um processo educacional que priorize a prática de atividades que 
favoreçam atividades culturais, de criação, esportes, rodas de conversas, relações de 
trocas de vivências, entre diversas outras atividades educacionais. Tanto as 
conceitualizações quanto os trabalhos empíricos, apresentam interdisciplinaridade e 
flexibilidade como características desta modalidade de educação. A educação não-
formal pode se desenvolver nos mais variados espaços, sendo uma 
modalidade crescente no cenário nacional e pouco explorada nos meios acadêmicos. 
BOA LEITURA
EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: PEDAGOGIA 
SOCIAL TRANSFORMADORA E MOTIVADORA 
Marcela Fernanda Ramos
RESUMO 
Poucos são os estudos sobre a prática de educação não-formal, embora 
diferentes seguimentos da sociedade venham direcionando o olhar para esta 
pedagogia social como campos de conhecimento e de ação profissional. 
A escola é uma instituição que desenvolve papel central na formação dos 
educandos que por ela passam, exercendo principalmente acesso aos 
conhecimentos historicamente sistematizados. Porém, a educação vai além 
do espaço delimitado pelos muros escolares e salas de aula. 
O indivíduo ao longo de toda a tragetória de vida adquire conhecimentos 
concebidos por suas próprias experiências, por relações socias com outros 
indivíduos, no âmbito familiar e em instituições educadoras formais e não 
formais. Esta última nada mais é que um processo de aprendizagem social 
centrada no indivíduo, por meio do desenvolvimento de atividades extra-
escolares. É um processo voluntário de aprendizagem e de educação fora da 
escola, que acontecem em ongs, instituições religiosas, iniciativas 
particulares e programas sociais públicos. 
Essa prática é necessária e importante quando se pensa em um processo 
educacional que priorize a prática de atividades que favoreçam atividades 
culturais, de criação, esportes, rodas de conversas, relações de trocas de 
vivências, entre diversas outras atividades educacionais. Tanto as 
conceitualizações quanto os trabalhos empíricos, apresentam 
interdisciplinaridade e flexibilidade como características desta modalidade 
de educação. A educação não-formal pode desenvolver-se nos mais variados 
espaços, sendo uma modalidade crescente no cenário nacional e pouco 
explorada nos meios acadêmicos. 
PALAVRAS – CHAVES: Educação não-formal; Educador social; Pedagogia 
social. 
INTRODUÇÃO 
No campo educacional existem três práticas diferentes, que acontecem 
separadas, porém, não independentes uma da outra, são elas: educação 
formal, educação informal e educação não-formal. 
Educação formal trata-se do que ocorre dentro de escolas públicas e privadas, 
cursos de aperfeiçoamento e treinamento, etc., onde o desenvolvimento das 
aulas acontece na maioria das vezes dentro de uma sala, por meio de livros 
didáticos, lousa e caderno. 
A educação informal está diretamente voltada ao comportamento, hábitos, 
valores não intencionados e não institucionalizados. 
A prática da educação não-formal ocorre no período inverso ao que o aluno 
frequenta a escola regular. 
De acordo com Libâneo (2002), podemos entender que a educação não-
formal refere-se às organizações políticas, profissionais, científicas, culturais, 
agências formativas para grupos sociais, educação cívica, etc., com atividades 
de caráter intencional. A educação não-formal vem apresentando 
crescimento em nosso país, principalmente no estado de São Paulo onde 
obras sociais, organizações não governamentais e instituições privadas e 
religiosas, se preocupam com a realidade social de crianças e adolescentes 
que vivem principalmente em bairros periféricos e de baixa renda. 
A prática da educação não-formal desenvolvidas por diversas instituições, 
ocupam o aluno com atividades produtivas e longe do tempo ocioso inverso 
ao escolar, onde um número grande de crianças ficariam pelas ruas, sujeitas 
à conhecerem uma realidade bastante real no país, como drogas, cigarro e 
bebida. Ao contrário, a criança ou adolescente frequentadora de projetos 
sociais, tem a oportunidade de aprenderem uma profissão, pelo fato de que a 
maioria das instituições e projetos de educação não-formal desenvolvem seus 
trabalhos por meio de oficinas culturais, esportivas e profissionalizantes. 
 “Talvez o maior problema para entender a tragédia do desenvolvimento 
brasileiro, seja compreendê-lo subordinado à lógica econômica que trata as 
classes sociais como se tivessem organizadas de forma contínua. Como se 
Apartheaid só fosse racial e localizado na África do Sul.” (Cristóvão Buarque). 
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL 
“O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na 
transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da 
realidade e da sua própria capacidade de transformar [...] Ninguém luta 
contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas de 
contorno não discirna; [...] Isto é verdade se, se refere às forças sociais[...] A 
realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é 
modificável e que ele o pode fazer.” (PAULO FREIRE) 
A expressão “educação não-formal” começa a aparecer relacionada ao campo 
pedagógico simultaneamente a uma série de críticas ao sistema formalizado 
de ensino, em um momento em que diferentes setores da sociedade como 
serviço social, saúde, cultura, pedagógico e outros, veem o universo escolar e 
a família, impossibilitados de representar todas as demandas sociais que lhes 
são cabíveis, impostas ou ainda desejadas. 
O termo educação não-formal apareceu no final da década de sessenta. Neste 
período surgem discussões pedagógicas, vários estudos sobre a crise na 
educação, as críticas radicais a instituição escolar, a formulação de novos 
conceitos e seus paradigmas. Assim esta crise é sentida na escola e acaba por 
favorecer o surgimento do campo teórico da educação não-formal 
(TRILLA,1996). 
Dentre os fatores considerados importantes para o surgimento da educação 
não-formal, pode-se citar as mudanças ocorridas nas estruturas familiares de 
classe alta, e até mesmo aquelas mudanças que resultaram devido às 
modificações nas próprias relações de trabalho, assim como o fato das 
crianças e jovens na atualidade não terem espaço seguro para desenvolverem 
a socialização no mundo moderno e suas transformações, no sentido de 
redirecionarem e reorganizarem a estrutura familiar conforme as 
necessidades de espaço, trabalho e localidade, e até mesmo a preocupação de 
deixar os filhos, sendo que os pais, por opção ou por necessidade, são 
direcionados para o campo profissional. 
Todas estas modificações, em seus contextos trouxeram a necessidade da 
sociedade se reorganizar, respondendo às mudanças inclusive no campo 
educacional. 
 Estes fatores levaram a percepção de que somente os modelos de educação 
difundidos pela escola e pela família já não mais davam conta da realidade 
social atual, entretanto não havia conhecimento, credibilidade e 
amadurecimento das propostas para preencher as lacunas existentes. 
Cada característica promoveu por um lado o fortalecimento de uma nova 
maneira de compreender o papel da educação formal e por outro, para dar 
visibilidade a outros fazeres educacionais fora do contexto da escola 
tradicional, passando a legitimar e valorizar outras maneiras de educar e 
educar-se e, por fim, a compreensão e aceitação de que o meio também educa. 
A educação não-formal está sendo difundida, mas não se restringindo 
somente aos processos de ensino-aprendizagem nas escolas formais, tem o 
seu foco em oficinas artesanais, culturais, esportivas e recreativas.Segundo Gohn (2008), esta modalidade aborda processos educativos que 
acontecem fora da escola, em organizações sociais, movimentos não 
governamentais (ONGs) e outras entidades filantrópicas atuantes na área 
social. 
Até os anos oitenta a educação não-formal era um campo com menos 
importância no Brasil, tanto para as políticas organizacionais quanto aos 
educadores. 
Afonso (1992) entende a educação formal, como aquela organizada com uma 
determinada sequência e proporcionada pelas escolas. 
Os pais informalmente em casa, garantem a seus filhos as mesmas 
oportunidades dos “saberes”, porém a escola vem trazendo um saber 
elitizado e em muitas vezes, excluindo os já excluídos pela sociedade. 
A educação transmitida pelos pais na família, na interação com os amigos, no 
convívio diário em clubes, teatros, leituras de jornais, revistas, livros, etc; são 
considerados temas da educação informal, aquela que ocorre nos espaços de 
possibilidades educativas no decurso na vida, tendo caráter permanente. O 
que difere a educação não-formal da informal, é que na primeira existe a 
intencionalidade de dados, dispostos a criar, proporcionar ou buscar 
determinadas qualidades com objetividade. 
Inicialmente a educação não-formal era vista como um conjunto de processos 
delineados para alcançar a participação de indivíduos a determinados grupos: 
• De alcance rural;
• De envolvimento comunitário;
• De educação básica ou planejamento familiar.
As mudanças econômicas, sociais, principalmente com relação ao mundo do 
trabalho, ocorrentes nos anos noventa trouxeram grandes destaques a 
educação não-formal. Os processos de aprendizagens em grupos passaram a 
serem valorizados, dando importância aos valores culturais que articulam as 
ações dos indivíduos. Passou-se, ainda, a falar de uma nova cultura 
organizacional que, em geral exige aprendizagem de habilidades extra-
escolares. Mas, o novo campo para a educação não-formal não se formou 
apenas pelas mudanças econômicas e pelos apelos da mídia que utilizava 
atividades e projetos desenvolvidos em entidades sociais como pano de fundo 
para incentivos fiscais ou abatimentos em deduções fiscais. 
Garcia (2007), cita Philip Coombs, como um dos primeiros autores a 
considerar a educação não-formal no amplo contexto educacional sendo 
reconhecido por outros autores como a origem da educação não-formal e 
informal, aplicados a área da educação. 
Alguns estudiosos e organismos internacionais como a ONU e a UNESCO 
também têm contribuído para as discussões que giram em torno do assunto. 
Em 09/03/1990 na Tailândia, foi realizada uma Conferência Mundial sobre 
eduação para todos, dando origem a dois documentos denominados 
“Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para 
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem” onde as experiências das 
ONGs em programas de educação foram consideravelmente delineadas como 
possibilidade efetiva de trabalho na área educacional. 
É possível concluir que, partindo deste documento, a educação-formal 
começa a ser formalizada como campo pertencente ao setor educacional. 
Parece ser este o momento do nascimento, não da ação da educação-não 
formal, como área conceitual. 
Mesmo existindo uma aceitação, ao menos por pesquisadores e estudiosos da 
terminologia “educação não-formal” e de quais ações e propostas estão 
presentes neste campo, os textos estudados nos mostram que há um processo 
de aceitação de tudo isso, e que em alguns aspectos, ele é bastante lento, ainda 
sem muita clareza sobre qual relação da educação não-formal com outras 
áreas de conhecimento, como também uma “definição” do termo, fato que 
ainda aponta discussões e necessidades de estudos e pesquisas. 
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL: PRÁTICAS E REALIDADES 
Entende-se como projeto social o conjunto de valores, crenças, propostas e 
diretrizes que explicam e organizam a práxis de um movimento, grupo ou 
organização social. 
Este conjunto de idéias revela a opção política do grupo através de sua forma 
de conhecer e atuar socialmente de forma concreta, de determinar suas 
metas, objetivos e estratégias devendo ser extraído e compartilhado pelo 
coletivo (GOHN, 2005). 
A Organização não Governamental – ONG – é definida como uma organização 
que não seja parte do governo, nem tenha sido fundada pelo Estado, dispondo 
de autonomia administrativa e atuando sem fins lucrativos em áreas 
específicas, como as de natureza social, cultural e com objetivos 
essencialmente não comerciais. Parte de seus recursos tem origem privada. 
Geralmente é associada à Organização das Nações Unidas. 
Gohn (2008), ao estudar a educação não-formal, desenvolvida junto a grupos 
sociais organizados ou movimentos sociais, chama nossa atenção para as 
questões das metodologias e modos de funcionamento, por ser um dos 
aspectos mais relevantes do processo de aprendizagem, mas lembra que é 
preciso aprofundar as pesquisas ao redor dos movimentos sociais e seus 
processos de encaminhamento. 
Garcia, em palestra ministrada no GEMEC – Campinas em 09/08/2008, fala 
que a educação não-formal tem que ser compreendida pela sociedade como 
um direito e não como assistencialismo, embora este olhar de 
assistencialismo para com as ONGs e os projetos sociais esteja impregnado da 
visão de sociedade, até mesmo nas comunidades inclusas e nas entidades. Isso 
acontece, segundo a estudiosa, porque muitas vezes a sociedade deixa de 
cobrar do poder público, suas devidas obrigações, embora, mais a frente ela 
afirme que em alguns casos realmente não se trata de projetos, mas sim de 
assistencialismo, o que muitas vezes encontra-se guiado pela mídia ou pelo 
enaltecimento pessoal. 
A educação não-formal vai além do assistencialismo. Visa ao desenvolvimento 
de valores, acreditando que a aprendizagem se dá por meio das práticas 
sociais, respeitando as diferenças existentes para a absorção e elaboração dos 
conteúdos implícitos ou explícitos no processo ensino e aprendizagem. 
A flexibilidade é bastante presente no estabelecimento dos conteúdos que 
permeiam a educação não-formal, assim como a criação e organização de seus 
espaços, sendo criados e recriados conforme os modos de ação previstos nos 
objetivos maiores que dão sentido ao fato de determinadas necessidades de 
grupos sociais pertencentes à comunidade estarem se reunindo. 
Os espaços de educação não-formal, segundo Simson e Park (2001), deverão 
ser desenvolvidos segundo alguns princípios como: 
• Apresentar caráter voluntário;
• Proporcionar elementos para a socialização e solidariedade;
• Visar o desenvolvimento social;
• Favorecer a participação coletiva;
• Proporcionar a investigação e, sobretudo proporcionar a participação dos
membros do grupo de forma descentralizada.
Assim, devem ser considerados os desejos e anseios da comunidade com a 
qual se pretende trabalhar e partindo de estudos, do conhecimento da 
realidade em questão, fazer uma integração com as ações a serem 
desenvolvidas. 
A partir destas caracterizações, fica claro que não há como pensar a educação 
não-formal sem levar em consideração a comunidade, pois é muito difícil o 
envolvimento voluntário e de doação das pessoas com algo a que não se 
sintam pertencentes. Por estas razões, atualmente muitos projetos foram 
fundados e contam não somente com voluntários, mas também com 
funcionários contratados de acordo com as leis trabalhistas, dentre eles, 
professores, secretários, assistentes sociais, psicólogos, etc. Em determinados 
municípios esses projetos ou instituições recebem auxílio financeiro para o 
pagamento de seus funcionários. 
Quando a escola é vista como um espaço social, levando em conta os 
constantes processos de construção de identidade, sendo eles de caráter 
pessoal e social, automaticamente temos que pensar em práticas que o tempo 
todo nos faça manter parceiros da sociedade, favorecendo processos, onde a 
mesma possa integrar e transformar. 
Muitas entidades e projetos sociais, organizam as suas atividades 
enriquecendoseus espaços com atividades comumente denominadas de 
oficinas. 
Para Silva (2007), oficinas são espaços organizados por um grupo social, onde 
são direcionadas propostas ligadas ao fazer, a aplicabilidade de determinadas 
atividades que possibilitem o ato de aprender, não somente aquilo que é 
ensinado, como também o que o meio lhe possibilita, levando em 
consideração o espaço, materiais, memória, enfim, aquilo que esteja sendo 
vivenciado e efetuado no momento dessas vivências. 
A oficina que conscientiza e promove a transformação é aquela que propicia 
ao sujeito a importância de sentir-se parte, parte das ações envolvidas e 
desenvolvidas, que tem como foco de visão construir perspectivas de maiores 
descobertas e potencialidades, que age como órgão facilitador de expressão. 
Nesta idéia destacam-se algumas oficinas em evidência no cenário das obras 
sociais. 
O EDUCADOR SOCIAL 
O educador, ou ainda, o educador social, segundo Caro e Guzo (2004), são 
denominações dadas ao profissional que se insere em projetos sociais e ou em 
ações existentes em projetos. 
Segundo as autoras acima, o nome educador apareceu denominando este 
profissional por falta de nomenclatura cabível, sendo que neste campo 
educacional existem pedagogos ou estagiários e existe também um número 
considerável de voluntários atuantes neste campo da educação sem formação 
na área pedagógica, os “leigos”, como muitas vezes são chamados, porém, em 
diversos casos, portadores de habilidades artesanais e culturais, que dispõem 
de seu tempo para repassar seus conhecimentos à todos os alunos 
frequentadores da entidade onde o mesmo (a) colabora. 
Quando se trata de ter como foco o educador dentro das instituições, 
entidades, ONGs, centros comunitários muitos profissionais optam por esta 
área da educação por restrições do mercado de trabalho nas escolas formais, 
questionando o ingresso na educação não-formal como opção ou necessidade 
(TRILA, 2006). 
Simson, palestrando para um grupo de educadores do GEMEC Campinas em 
14/06/2008, aborda a relação do educador social com as práticas na 
educação não-formal, afirmando serem uma constante busca de 
transformação entre o negativo e positivo, procurando entender o peso do 
excluído, sem fazer diferenças, pois as diferenças impossibilitam um espaço 
de convivência, no sentido de poder captar e perceber as demandas e as 
dificuldades dos educandos. 
Esse autor também identifica, como falha, o fato do educador querer ver os 
educandos de forma homogênea, sem levar em consideração que as crianças 
inseridas neste campo educacional têm suas particularidades, (assim como as 
demais), carregando consigo suas singularidades e seus problemas de 
convívio social. 
O educador social tem que mediar interesses, levando o educando a querer 
buscar caminhos para a aproximação com o entendimento da vida em 
sociedade, conhecendo suas histórias sem negar suas memórias, resgatando-
as de forma contínua. 
As crianças e adolescentes, muitas vezes, levam consigo angústias e 
sentimentos de injustiça para as oficinas, e suas expectativas são unicamente 
serem ouvidos, cabendo ao educador utilizar-se de várias estratégias para 
que o diálogo aconteça, buscando a compreensão e transformando-a em 
valorização, fazendo da sua ação um multiplicador, capaz de transformar o 
estigma em qualidade, reintegrando o educando ao caráter colocado 
socialmente. 
 O ato do educador volta-se à busca da compreensão das mudanças 
políticas e sociais que ocorrem independente de nossas vontades, cabendo a 
ele descobrir nos educandos a corda que vibra, como dizia Dom Bosco (2005), 
ao referir-se às jóias escondidas dentro de cada criança, de cada adolescente, 
que eles próprios desconhecem a existência. 
Todo educador deve ser um profissional reflexivo, ou seja, aquele que está 
sempre se questionando, revendo, aperfeiçoando sua prática e se auto-
avaliando, este é o profissional crítico, aquele que leva o aluno a pensar. Dessa 
forma, há uma troca, pois enquanto o educador está ensinando, ele também 
está aprendendo. 
Gadotti (2007, p.42) enfoca a constante preocupação do educador Paulo 
Freire voltado para a formação do professor e destaca: “o professor precisa 
saber muitas coisas para ensinar, mas o mais importante não é o que é preciso 
saber, mas como devemos ser para ensinar. O essencial é não matar a criança 
que existe ainda dentro de nós. Matá-la seria matar o aluno que esta à nossa 
frente”. 
Alguns educadores chegam até a educação não-formal por acaso, outros por 
opção, e outros, ainda, por identificação com as lutas sociais, levando em 
consideração que na visão dos movimentos sociais, a educação, seja ela 
formal, não-formal ou informal é vista como uma luta de classes. 
Os educadores que atuam neste contexto tem funções diferentes, não como 
um quebra cabeça com peças prontas, mas como um encontro de peças que 
se encaixam com a prática, com a vivência de cada um, com suas diferenças, 
seus questionamentos. 
Fator de grande importância na prática não-formal, é a flexibilidade que se 
apresenta, que se faz necessária nesta educação, pois não é a atividade que 
vai dizer o que ou quem é a educação não-formal, mas sim o projeto político 
adotado e vivenciado pelo educador e consequentemente pela criança. 
Assim, o educador social pode ver as possibilidades de contribuição para a 
transformação, olhando para si e se vendo como agente transformador, 
fugindo às propostas ideológicas que há por trás de tudo, fugindo da visão 
salvadora de querer inserir a criança na sociedade sendo que ela já nasce 
parte de uma sociedade. 
 Com base na vivência diária, o educador não deve usar o desânimo, 
cruzar os braços ou dizer que não adianta contribuir, pois o cotidiano é que 
faz a educação acontecer, quando se está com a criança e os adolescentes, os 
valores e crenças também estão juntos. 
Freire (1996, p.53 ) nos diz que como educador precisamos olhar para o que 
os grupos com os quais trabalhamos trazem consigo não simplesmente para 
o que falam deles, assim, “a leitura do mundo precede a leitura da palavra” e
continua, dizendo que um bom educador é aquele que sabe provocar
inquietudes, que aguça a curiosidade, mas que permite que o educando
busque com autonomia.
Ao falar do educador social, Caro e Guzo (2004) destacam a satisfação pessoal 
como sendo um grande diferencial, além das qualidades adquiridas 
independentemente de conhecimentos adquiridos na academia. 
Este educador social também possui a consciência de sua pouca valorização e 
da importância de sua relação com os educandos, sendo ciente da 
responsabilidade social que o segue. Além disso, a competência técnica 
científica precisa ser compatível com a amorosidade necessária as relações 
educativas (FREIRE, 1996). 
O educador precisa ser coerente em seu discurso e em sua ação prática. Só há 
oportunidade de educar para a vida se a escola estiver imersa na realidade e 
na vida cotidiana dos educandos, de suas famílias, comunidade, município e 
país. 
Park (2005) realizou uma pesquisa envolvendo educadores do ensino formal 
responsáveis por possíveis pontes com projetos desenvolvidos por ONGs, a 
perceber como enxergam os projetos vivenciados pela educação não-formal 
e suas estratégias de ação. Foi interessante perceber no relato de uma vice-
diretora, ao falar das parcerias com as ONGs e outras entidades, 
considerando-as importantes, porém abordava questões como falta de 
práticas diárias nas relações, apontando também para questões como o 
autoritarismo frequente. Apesar disso, enalteceu o trabalho das ONGs como 
realmente necessários, principalmente onde o poder público não atuava. 
Já na fala de outra educadora do ensino formal, fica clara a falta de 
credibilidade, da inconstância em muitas atividades exercidas pela educação 
não formal, citando como exemplo o reforço escolar relacionado aos modos 
de compensarem as carências socioeconômicas dos atendidos e as 
dificuldades estruturais das próprias organizações. 
Mas,de forma geral, podemos observar que os educadores, sejam aqueles que 
trabalham no ensino formal, sejam aqueles que trabalham nos projetos 
considerados de educação não-formal, acreditam que todos poderão 
beneficiar-se de um trabalho que acompanha as duas propostas educativas. 
Segundo Trilla (1993) o setor educativo não - formal é disperso e 
heterogêneo, mas enorme quanto à sua realidade atual e potencialidade 
futura. 
No contexto educação não-formal, o trabalho do educador e dos oficineiros, 
necessitam de muita dedicação, criatividae e amor, pois para os educandos 
manterem-se participativos diariamente, as atividades devem ser prazerosas 
e dinâmicas, capazes de deixá-los envolvidos e compreendendo que aquele 
espaço onde frequentam, é de grande valia para torná-los bons cidadãos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos: para que?. São Paulo: 
Cortez, 2002. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
TRILLA, J. A pedagogia da felicidade. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
GOHN, M. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 2007. 
AFONSO, Almerindo Janela. Sociologia da educação não-formal. In: Park, 
Margareth Brandini; FERNANDES, Renata Sieiro. Educação não-formal: 
contextos, percursos e sujeitos. Campinas: Setembro, 2005. 
GARCIA, Valéria Aroeira. Educação não formal do histórico ao trabalho 
local. In: PARK; FERNANDES; CARNICEL (Org.). Palavras- chave em Educação 
não- formal. Holambra: Setembro; Campinas/CMU, 2007. 
SILVA, Carla Regina. Oficinas. In: PARK; FERNANDES; CARNICEL 
(Org.). Palavras- chave em Educação não- formal. Holambra: Setembro; 
Campinas/CMU, 2007. 
CARO, S.M.P. GUZZO, R.S.L. Educação social e psicologia. Campinas: Alínea, 
2004. 
SIMSOM, Olga Rodrigues de Moraes von .; PARK, Margareth Brandini ; 
FERNANDES, Renata. Sieiro. Educação não-formal: Cenários da Criação, 
(Orgs). Campinas: Unicamp, 2001. 
PARK, M. B.; FERNANDES, R. S. Educação não-formal: contextos, percursos e 
sujeitos. In: PARK; FERNANDES; CARNICEL (Org.). Palavras- chave em 
Educação não- formal. Holambra: Setembro; Campinas/CMU, 2007. 
Portfólio 
ATIVIDADE
PRÁTICA PEDAGÓGICA 1
Agora chegou a sua vez!!
Para esta prática, eleja um espaço não escolar onde deseje desenvolver sua 
atividade pedagógica. Marque uma visita ao espaço e uma reunião com 
seu dirigente. Nesta reunião, você deverá se apresentar como estudante e 
explicar que as atividades que deseja conduzir nesta instituição compõem parte 
de sua formação acadêmica. Faça uma entrevista com o dirigente, colhendo 
informações importantes sobre a instituição, tais como:
• Data de fundação e História da Instituição
• Objetivos da Instituição
• Número de funcionários
• Número de pessoas atendidas
• Horários de funcionamento
Ao final, inicie o preenchimento de seu diário de bordo, descrevendo nele 
todas as informações coletadas durante a reunião. Elas serão extremamente 
valiosas para a organização de suas atividades e para a elaboração de 
seu relatório final. Observação: se possível, colete detalhes no site da instituição e 
tire fotos para usar em seu trabalho.
OBS: OBS: Para Para redigir redigir sua sua resposta, resposta, use use uma uma linguagem linguagem acadêmica. acadêmica. Faça Faça um um textotexto 
comcom no no mínimo mínimo 20 20 linhas linhas e e máximo máximo 25 25 linhas. linhas. Lembre-se Lembre-se de de não não escrever escrever emem 
primeiraprimeira pessoa pessoa do do singular, singular, não não usar usar gírias, gírias, usar usar as as normas normas da da ABNT: ABNT: texto texto comcom fonte fonte 
tamanhotamanho 12, 12, fonte fonte arial arial ou ou times, times, espaçamento espaçamento 1,5 1,5 entre entre linhas, linhas, textotexto justificado.justificado.
Pesquisa 
Após ter escolhido a instituição, chega a hora de iniciar 
seu planejamento. Elabore um planejamento e o cronograma de suas atividades
Independentemente de questões metodológicas e didáticas, o planejamento é 
a base de qualquer projeto bem-sucedido, isto é, que alcance os resultados almejados.
Reflita sobre as atividades que pretende propor nesta prática e faça uma lista 
das etapas que necessita cumprir para executá-la.
Em seguida, organize estas etapas em um quadro, contendo a data de execução 
de cada uma delas, ou seja, elabore o seu cronograma de atividades.
N
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