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Pesquisa Científica: Conceito, Tipos e Técnicas

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UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1
SUMÁRIO
2UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Objetivos: 
• Conceituar e interpretar o termo “pesquisa científica”.
• identificar as principais classificações e tipos de pesquisa científica.
• Reconhecer as principais técnicas de pesquisa e de coleta de dados.
AULA 3
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 2
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Chegamos à Aula que trata sobre a Pesquisa Científica. Até o momento, você aprendeu 
importantes conceitos teóricos, os quais fornecem as bases para sua compreensão e a iniciação 
no caminho da Ciência, não é verdade? E, durante o estudo e o aprendizado construído, até 
esse ponto da Disciplina, você pôde perceber a importância da Pesquisa Científica para a 
construção do conhecimento científico e para o avanço da Ciência e o progresso humano. 
Agora, porém, apresentamos um importante questionamento: Você sabe definir o que é a 
Pesquisa Científica? Você já conhece o Método Científico, e sabe que existem diferentes 
“Ciências”. Sendo assim, existiriam, também, diferentes tipos de Pesquisa Científica? É com 
essas reflexões e, considerando a importância da Pesquisa Científica, que iniciaremos o estudo 
da Aula 3. Aprofunde seus conhecimentos sobre a Pesquisa Científica, para que, ao final desta 
Aula, você esteja mais familiarizado com seus métodos e técnicas; e, perceba que ser um 
pesquisador não é uma “coisa de outro mundo”! O pesquisador é aquele que busca respostas 
para problemas observados, por meio de métodos e técnicas característicos da Ciência! 
Portanto, abrace seu lado pesquisador e vamos aprender mais sobre a pesquisa!
AULA 3 - A PESQUISA CIENTÍFICA: 
CONCEITO, TIPOS E TÉCNICAS
Vamos começar? 
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 3
Para contextualizar e ajudá-lo (a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você 
estudará na Aula 3, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente 
para o Mapa Mental apresentado a seguir:
MAPA MENTAL PANORÂMICO
A PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITO, 
TIPOS E TÉCNICAS
A Pesquisa Científica: 
conceito
Classificação quanto à 
Natureza da Pesquisa
A Observação
Classificação quanto à 
Abordagem da Pesquisa
A Descrição
A Entrevista
Classificação quanto à 
Finalidade da Pesquisa
A Amostragem
O Questionário
Classificação quanto à Forma 
de Obtenção de Informações
A Comparação
O Formulário
Análise e Síntese
Os tipos de Pesquisa Científica
Técnicas de Pesquisa
Principais Instrumentos de 
Coleta de Dados em Pesquisas 
Científicas
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 4
1 - A PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITO
Pesquisar pode ser considerado, de uma forma geral, buscar soluções para problemas 
observados. A Pesquisa Científica é a busca por soluções para problemas, de maneira racional, 
analítica, sistemática e metodológica (lembra-se do significado dessas palavras, certo?); sendo 
um processo fundamental para a construção do conhecimento (RODRIGUES, 2006), como 
você já deve ter concluído até esse ponto da Disciplina.
Ela é fundamental, também, na formação de estudantes universitários, como você, porque, 
como aponta Rodrigues (2006, p. 88), “na universidade, professores, alunos e pesquisadores 
devem estar comprometidos com a pesquisa científica, tendo em vista que a universidade 
é o local em que deve ocorrer a aquisição e a produção do conhecimento”. Dessa forma, 
desenvolver pesquisas durante a sua formação é uma maneira de enriquecer seu aprendizado 
e suas habilidades e competências para a atuação profissional futura. Por isso, é importante 
que você compreenda o que é uma pesquisa e quais são seus principais tipos e técnicas. 
Barros e Lehfeld (2007) explicam que pesquisar é um ato natural e necessário a todos os 
indivíduos: por exemplo, o(a) administrador(a) de empresas utiliza a pesquisa para aprimorar 
métodos de produção ou o nível de organização da empresa; você, Aluno(a), pode utilizar a 
pesquisa como um meio para estudo; e, um(a) consumidor(a) pode pesquisar acerca de seus 
direitos. Ou seja, a Pesquisa é um recurso que não se limita à universidade.
No entanto, para que a Pesquisa seja considerada “científica”, ela deve ser efetivada pela 
utilização da Metodologia Científica e de Técnicas adequadas para a obtenção de dados 
relevantes ao conhecimento e à compreensão do assunto investigado (BARROS; LEHFELD, 
2007). 
Cervo, Bervian e Silva (2007), de forma similar, ao definirem a Pesquisa Científica, explicam 
que ela é uma atividade voltada para a investigação de problemas teóricos ou práticos, por 
meio do emprego de processos científicos; buscando uma resposta ou solução para esses 
problemas com o uso do Método Científico. Para esses autores, os elementos dúvida/problema, 
método científico e resposta/solução são imprescindíveis, pois uma solução só poderá ocorrer 
se o problema tiver sido trabalhado com instrumentos científicos e procedimentos adequados.
Planejar uma Pesquisa depende de diferentes variáveis, como explica Köche (2015), tais como 
o tipo de problema a ser investigado, sua natureza e a situação espaço-temporal em que ele 
se encontra; além da natureza e o nível de conhecimento do investigador e das técnicas das 
quais ele dispõe para realizar sua investigação. Assim, o Autor explica que, devido à diversidade 
dessas variáveis das quais o planejamento de uma Pesquisa depende, pode haver, também, 
diversos tipos ou classificações de Pesquisa. 
Não há um consenso entre os estudiosos da Metodologia Científica acerca dessas classificações; 
e, por isso, você conhecerá, nesta Aula, as classificações mais comuns; sendo destacados os 
autores que as propuseram e explicaram os diferentes tipos de Pesquisa, definidos a partir dos 
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 5
critérios de classificação. Assim, de forma geral, as Pesquisas podem ser classificadas quanto:
•	 À sua natureza.
•	 Ao tipo de abordagem utilizado na coleta e análise de dados.
•	 À forma de obtenção de informações ou meios utilizados para a investigação.
•	 E, aos objetivos ou finalidades da Pesquisa.
2 - OS TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA
Conheça a seguir os principais tipos de Pesquisa Científica, a partir dos critérios de classificação, 
mencionados no item anterior.
2.1 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA PESQUISA
As Pesquisas podem ser classificadas, segundo a sua natureza, em Pesquisas Básicas ou 
Aplicadas (RAMOS; RAMOS; BUSNELLO, 2003). 
Um conceito importante sobre a Pesquisa Científica que você deve conhecer é 
o de Pesquisa ou Trabalho Científico Original. Segundo Rodrigues (2006), quando 
a Pesquisa é realizada com o objetivo de trazer novos conhecimentos para a 
Comunidade Científica e a sociedade, contribuindo para o progresso da Ciência 
e apresentando resultados inovadores, ela é uma Pesquisa Original. É uma Pesquisa 
Inédita, que ainda não foi realizada por nenhum outro pesquisador; realizada, 
portanto, pela primeira vez. 
DICA Da AUTORa
A Pesquisa Básica, também chamada de Pesquisa Pura, é aquela 
que busca acumular conhecimentos sobre o fenômeno ou o objeto 
estudado: o objetivo é ampliar o conhecimento disponível sobre 
o fenômeno ou objeto; sem aplicações práticas imediatas para o 
conhecimento produzido. Segundo os autores Barros e Lehfeld (2007, 
p. 93), o objetivo da pesquisa básica, a que os pesquisadores ainda 
chamam de “pesquisa teórica”, é o “conhecer por conhecer”.
PESQUISA 
BÁSICA
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 6
Para Cervo, Bervian e Silva (2007), tanto a Pesquisa Básica quanto a Pesquisa Aplicada são 
essenciais para o progresso humano e das Ciências, pois, enquanto a Pesquisa Básica busca 
a atualização de conhecimentos para uma nova tomada de posição;a Pesquisa Aplicada 
pretende, além disso, transformar em ação concreta os resultados de seu trabalho.
2.2 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ABORDAGEM DA PESQUISA
Quanto à abordagem, as Pesquisas Científicas são classificadas em Quantitativas e Qualitativas; 
além de existirem Pesquisas que mesclam essas duas abordagens.
A Pesquisa Aplicada, por sua vez, é aquela que, utilizando-se do 
conhecimento disponível, fruto das Pesquisas Básicas e de tecnologia, 
busca soluções para problemas concretos; contribuindo para fins 
práticos imediatos. Por meio da Pesquisa Aplicada criam-se, por 
exemplo, novos produtos, novas tecnologias e novos processos. 
P E S Q U I S A 
APLICADA
A Pesquisa Quantitativa, segundo Rodrigues (2006), é aquela cuja 
abordagem está relacionada à quantificação, análise e interpretação 
de dados, utilizando-se de técnicas estatísticas. Os dados obtidos na 
pesquisa são mensuráveis ou quantificáveis; empregando-se, para a 
sua análise, técnicas como porcentagem, mediana, desvio-padrão, 
dentre outras técnicas estatísticas; sendo, ainda, possíveis de serem 
representados graficamente. 
PESQUISA 
QUANTITATIVA
A Pesquisa Qualitativa é aquela cujos resultados não são analisados 
ou apresentados em formas de números, de estatísticas; eles são 
interpretados, levando-se em conta aspectos subjetivos. É utilizada para 
investigar problemas que os procedimentos estatísticos não podem 
alcançar, devido à sua complexidade; como aspectos psicológicos, 
opiniões, comportamentos e atitudes de indivíduos ou grupos 
(RODRIGUES, 20006). Ou seja, os resultados do estudo de aspectos 
como os mencionados não podem ser “transformados” em números e 
dados estatísticos; eles serão analisados e interpretados, segundo um 
raciocínio predominantemente indutivo, pelo pesquisador. 
PESQUISA 
QUALITATIVA
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2.3 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FINALIDADE DA PESQUISA
Quanto aos objetivos ou finalidades, de acordo com Rodrigues (2006), as Pesquisas podem ser 
classificadas como Exploratória, Descritiva e Explicativa.
A Pesquisa Exploratória é considerada um estudo inicial que objetiva 
buscar informações sobre determinado assunto ou descobrir um 
problema para estudo; utilizada, por exemplo, quando não se tem 
clareza sobre um determinado problema (RODRIGUES, 2006). Como 
explica Köche (2015), há casos em que não se tem um sistema de teorias 
e conhecimentos acerca de determinados fenômenos que se deseja 
estudar. Nesses casos, o Autor explica que é necessário realizar uma 
investigação que identifique a natureza do fenômeno e caracterize as 
variáveis que se quer estudar, relacionadas a esse fenômeno. Cervo, 
Brevian e Silva (2007) complementam que a Pesquisa Exploratória 
não requer a elaboração de hipóteses a serem testadas no trabalho; 
restringindo-se a definir objetivos e a buscar mais informações sobre 
determinado assunto. Realizam-se descrições precisas da situação 
estudada, na busca de descobrir as relações existentes entre seus 
elementos componentes.
PESQUISA 
EXPLORATÓRIA
A Pesquisa Descritiva, como o nome indica, realiza descrições de fatos 
e fenômenos, sem haver interferência ou manipulação desses fatos 
ou fenômenos. Busca descobrir a frequência com que o fenômeno 
estudado ocorre, sua natureza, características, causas, relações e 
conexões com outros fenômenos (BARROS; LEHFELD, 2007). Exemplos da 
utilização desse tipo de Pesquisa são os estudos que buscam descrever 
características de uma determinada comunidade; e, estudos de 
opinião ou de motivações de determinados grupos, como estudantes 
de uma escola ou colaboradores de uma empresa.
PESQUISA 
DESCRITIVA
A Pesquisa Explicativa é considerada o tipo de Pesquisa que mais 
aprofunda o conhecimento sobre o objeto estudado. Seu principal 
objetivo é identificar os fatores que determinam ou contribuem para 
a ocorrência dos fenômenos; procurando explicar as razões e causas 
das coisas (RODRIGUES, 2006). 
PESQUISA 
EXPLICATIVA
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2.4 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
A classificação de uma Pesquisa como Experimental leva em conta a forma como o estudo é 
conduzido; o procedimento realizado na investigação. Os outros tipos de Pesquisa, classificados 
de acordo com esse critério são, de acordo com Rodrigues (2006) são divididos em Pesquisas 
Bibliográficas, Documentais, de Campo e de Laboratório: 
A Pesquisa Bibliográfica, que é aquela que se desenvolve tentando 
explicar um problema; utilizando-se, para isso, do conhecimento 
disponível; é a Pesquisa realizada em material já publicado, como livros, 
revistas e artigos científicos, chamados de fontes secundárias (KÖCHE, 
2015; RODRIGUES, 2006). Segundo Fonseca (2002), qualquer Trabalho 
Científico inicia-se com a Pesquisa Bibliográfica: ela permite ao 
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto pesquisado; 
havendo, ainda, Pesquisas que são unicamente bibliográficas; 
procurando as referências teóricas já publicadas, com o objetivo de 
recolher informações/conhecimentos sobre o problema observado. 
PESQUISA 
BIBLIOGRÁFICA
Antes de falarmos sobre a classificação das Pesquisas de acordo com a forma de 
obtenção dos dados, ou dos procedimentos e meios utilizados na investigação, 
é pertinente diferenciar o que é uma Pesquisa Experimental e uma Pesquisa Não 
Experimental (Descritiva). 
A Pesquisa Experimental, também conhecida como “Experimentação”, é aquela 
em que as variáveis relacionadas ao objeto de estudo são manipuladas pelo 
pesquisador; ou seja, para atingir resultados, o pesquisador faz uso de aparelhos e 
instrumentos que a técnica moderna coloca a seu alcance; ou, de procedimentos 
apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as 
variáveis envolvidas no estudo (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007). 
A Pesquisa Descritiva, mencionada anteriormente, pode ser chamada, também, 
de Pesquisa Não Experimental (KÖCHE, 2015), já que, como foi explicado, na 
Pesquisa Descritiva não há interferência do pesquisador nos fatos e fenômenos 
estudados; o pesquisador investiga os fatos sem manipulá-los. 
DICA Da AUTORa
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A Pesquisa Documental é feita por 
meio de fontes primárias; utilizando 
documentos que, ainda, não 
foram analisados, como fotografias, 
testamentos, manuscritos, atas 
parlamentares, registros de 
nascimento, gravações, Leis, diários, 
etc. (RODRIGUES, 2006); ou seja, 
documentos de particulares ou 
aqueles conservados em arquivos 
públicos ou privados. 
PESQUISA 
DOCUMENTAL
A Pesquisa de Campo é aquela 
realizada no local onde os 
fenômenos investigados ocorrem 
ou ocorreram; em ambiente não 
controlado pelo pesquisador. Como 
explicam Barros e Lehfeld (2007), na 
Pesquisa de Campo, o pesquisador 
assume o papel de observador e 
explorador; coletando os dados no 
local (campo) em que ocorrem; 
havendo contato direto com o 
fenômeno estudado.
PESQUISA DE 
CAMPO
Na vida acadêmica, Você realizará diversas Pesquisas 
Bibliográficas, especialmente quando seus Professores 
lhe solicitarem, na forma de trabalhos, a descrição ou a 
sistematização do Estado da Arte, de determinado tema 
de estudo. Por essa razão, a Pesquisa Bibliográfica tem 
importância fundamental nos seus estudos.
Utiliza-se a expressão 
“Estado da Arte” ou “Estado 
do Conhecimento”, para 
identificar a Pesquisa 
que busca descrever 
o estado atual de 
conhecimento acerca de 
um problema estudado. 
Segundo Ferreira (2002), as 
Pesquisas conhecidas pela 
denominação “Estado da 
Arte”, são definidas como 
de caráter bibliográfico; e, 
buscam mapear e discutir 
certa produção acadêmica, 
em diferentes campos do 
conhecimento; realizando 
uma metodologia de caráter 
inventariante e descritivo 
da produção acadêmica 
e científica sobre o tema 
investigado. 
ESTADO DA ARTE
GLOSSÁRIO
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Vergara (2005), ainda, menciona os seguintes tipos: 
•	 A Pesquisa ex post facto, que é o estudo de fenômenos e fatos que já ocorreram, ou seja, 
fenômenos/fatos passados.
A Pesquisa de Laboratório é aquela feita a partir de dados obtidos 
em laboratório; buscando produzir ou reproduzir um fenômeno em 
condições controladas pelo pesquisador; que utiliza instrumentais 
específicos (RODRIGUES, 2006). No contexto de laboratório, geralmente 
se realizam mais Pesquisas Experimentais, como apontam Cervo, 
Bervian e Silva (2007).
PESQUISA DE 
LABORATÓRIO
Nas Pesquisas de Campo, o pesquisador tem contato com o 
fenômeno estudado no ambiente em que ele ocorre. Assim, Pesquisas 
que objetivam descrever a vegetação de um local ou analisar a 
água de um rio; ou, entrevistar uma comunidade para conhecer 
comportamentos específicos, condições sociais, ou de saúde; ou, 
Pesquisas realizadas com pacientes em hospitais ou clínicas, são 
exemplos de Pesquisas de Campo.
EXEMPLIFICANDO
Uma Pesquisa que objetiva verificar o crescimento de uma cultura 
de bactéria, com temperatura, luz e nutrientes controlados, é um 
exemplo de Pesquisa de Laboratório.
EXEMPLIFICANDO
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•	 A Pesquisa-ação, que pressupõe a intervenção na realidade estudada; ou seja, como 
explicam Barros e Lehfeld (2007), o pesquisador não permanece apenas levantando 
problemas ou dados; mas procura desencadear ações e avaliá-las em conjunto 
com população envolvida e estudada. É um tipo de Pesquisa no qual os pesquisados 
participam, junto com os pesquisadores, para elucidar a realidade em que estão inseridos; 
identificando problemas coletivos, buscando e experimentando soluções em situação 
real (THIOLLENT, 1997). Um exemplo da aplicação da Pesquisa-ação foi relatado pelos 
autores Costa, Politano e Pereira (2014). O trabalho foi desenvolvido em uma empresa do 
setor sucroalcooleiro, com o objetivo de solucionar um problema de contabilização de 
custos de mão de obra do sistema de informação da empresa; com o envolvimento entre 
o pesquisador e seus membros. É muito utilizada, também, nas Pesquisas realizadas com 
membros de comunidades e escolas. 
•	 O Estudo de Caso, que é a Pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou 
comunidade; ou, fenômeno, que seja representativo de seu universo (CERVO; BERVIAN; 
SILVA, 2007) – que seja representativo de indivíduos, famílias, grupos ou comunidades, ou 
fenômenos similares – para investigar aspectos sobre essas pessoas ou fenômenos. Para 
exemplificar esse tipo de Pesquisa, cita-se o Estudo de Caso realizado no Hospital Albert 
Einstein, com o objetivo de identificar problemas nos Centros Cirúrgicos do Hospital e 
desenvolver um plano de ação para aumentar sua eficácia operacional (DUARTE; MACAU; 
MARTINS, 2010). Por ser um Estudo de Caso, esse estudo pode ser considerado representativo; 
e, assim, a metodologia utilizada pode ser aplicada em outros hospitais que apresentam 
problemas semelhantes. 
É importante frisar que o fato de existirem variadas classificações para a Pesquisa 
Científica não significa que uma Pesquisa que você desenvolver deverá ser 
classificada em apenas um dos tipos apresentados nesta Aula. Como bem 
exemplifica o autor Rodrigues (2006), no estudo de um problema, o pesquisador 
pode utilizar a Pesquisa Bibliográfica, a Pesquisa de Campo, a Pesquisa Descritiva 
e a Abordagem Quantitativa para produzir um trabalho científico original. Como 
existem diferentes classificações para a Pesquisa, e como não existe um consenso 
quanto a essas classificações, não existe um referencial definitivo a ser seguido. O 
critério para a classificação do tipo de sua Pesquisa dependerá do seu enfoque, 
das condições de realização de seu estudo, de sua metodologia, objetivos, objetos 
de estudo, etc. (LAKATOS; MARCONI, 1999 apud RODRIGUES, 2006). 
DICA Da AUTORa
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3 - TÉCNICAS DE PESQUISA
Segundo Severino (2007), as Técnicas são os procedimentos operacionais que servem de 
mediação prática para a realização das Pesquisas. Podemos dizer que o Método estabelece 
o que fazer, ao passo que a Técnica estabelece como fazer (RODRIGUES, 2006). 
Cervo, Bervian e Silva (2007) explicam que podemos chamar de Técnicas todos os 
procedimentos científicos, utilizados por determinada Ciência, nas Pesquisas características 
de sua área. Assim, os autores seguem explicando que há Técnicas associadas a testes de 
laboratório, ao levantamento de opiniões de massa, à coleta de dados estatísticos; há Técnicas 
para determinar a idade de registros geológicos ou arqueológicos por medições de carbono, 
Técnicas para se conduzir entrevistas, dentre outras. Para todo Método de Pesquisa, podem ser 
utilizadas uma ou mais Técnicas, de acordo com o problema que se pretende investigar e as 
especificidades da Pesquisa; sendo essas Técnicas relacionadas à coleta dos dados a serem 
investigados (RODRIGUES, 2006). 
A coleta dos dados a serem investigados cientificamente é uma das etapas cruciais da Pesquisa; 
e, nesse momento, o pesquisador deve dispor de instrumentos ou técnicas apropriados ao 
seu objetivo e à população/fenômeno estudado e aplicá-los devidamente. Rodrigues (2006) 
considera que, na coleta de dados, as Técnicas mais comuns são a Observação, a Entrevista, 
o Formulário e o Questionário. Cervo, Bervian e Silva (2007) apontam que existem, ainda, 
procedimentos que são realizados em qualquer tipo de Pesquisa; sendo eles a Observação, a 
Descrição, a Comparação, a Análise e a Síntese. O Autor Mascarenhas (2012) cita, também, a 
Amostragem. Conheça, a seguir, um pouco sobre cada uma dessas Técnicas.
3.1 - A OBSERVAÇÃO
A Observação consiste em uma Técnica de Coleta de Dados a partir da observação e do 
registro diretos dos fatos ou fenômenos estudados; sendo uma das mais antigas Técnicas 
utilizadas pelas Ciências; e, podendo ser utilizada tanto pelas Ciências Naturais, quanto pelas 
Ciências Sociais (RODRIGUES, 2006). Citando as autoras Lakatos e Marconi (1988), Cervo, 
Bervian e Silva (2007) explicam que a Observação pode ser:
• Assistemática, quando ocorre de maneira espontânea, informal, sem planejamento 
prévio; 
• Sistemática, quando é planejada previamente e há controle do tempo, da periodicidade 
da observação e do uso de recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos;
• Participante, quando o observador se envolve com o objeto de Pesquisa; 
• Não Participante, quando o pesquisador deliberadamente se mantém na posição de 
observador e de expectador; sem se envolver com o objeto da observação; 
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• Individual, quando é feita por apenas um pesquisador; 
• Em Equipe, quando o objeto de estudo é observado por um grupo de pesquisadores; e, 
• Laboratorial, quando a observação ocorre em ambiente artificial, para isolar o objeto de 
Pesquisa de interferências externas. 
3.2 - A DESCRIÇÃO
Uma vez que a possibilidade de replicabilidade de um experimento é uma noção fundamental 
para a sua validação científica, os resultados da observação devem ser registrados, descritos 
de maneira precisa, para que o interlocutor ou leitor de sua Pesquisa seja capaz de visualizar 
exatamente aquilo que você observou e cada um dos passos dados na realização da Pesquisa 
e na aplicação das Técnicas de Pesquisa (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007). A Descrição é uma 
Técnica tão importante que você não verá um artigo científico, trabalho acadêmico ou relatório 
de pesquisa que não contenham uma sessão denominada “Metodologia” ou “Materiais e 
Métodos”, com a Descrição do que foi observado e das Técnicas empregadas na Pesquisa, 
tanto para a coleta, quanto para a análise dos dados.
3.3 - A AMOSTRAGEM
Suponha que você deseja realizar uma pesquisa para investigar determinado comportamento 
dosalunos do Uniaraxá. Você acha que seria fácil ter contato com cada aluno da instituição? 
A resposta provavelmente é negativa, já que estamos falando de um número elevado de 
pessoas. Ou seja, a população, ou universo, a ser pesquisado é muito grande. Nesse caso, 
como explica o Autor Mascarenhas (2012), a solução é utilizar técnicas de Amostragem. 
Segundo o Autor, chamamos de população ou universo, o conjunto formado por pessoas, 
empresas, animais, ou qualquer outro elemento que desejamos estudar. Nos casos em que a 
população que desejamos estudar é grande, devemos selecionar uma Amostra da mesma, 
que é formada por uma parte dessa população. 
Para escolher a Amostra, Mascarenhas (2012) explica que a amostragem pode ser Probabilística 
ou Não Probabilística. Segundo o Autor (2012, p.54):
• A Amostragem Probabilística é aquela submetida a tratamento estatístico, obtida por sorteio 
e com regras bem determinadas. A população, nesse caso, deve ser finita e totalmente 
acessível (como é o caso dos alunos de uma Universidade – trata-se de uma população 
finita), e todos devem ter as mesmas chances de serem escolhidos. Esse tipo de amostragem 
pode ser Aleatória Simples, ou Estratificada. 
• A Amostragem Probabilística Aleatória Simples consiste na seleção de participantes, feita 
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ao acaso.
• A Amostragem Probabilística Estratificada consiste no tipo de seleção em que o pesquisador 
divide a população em grupos, e, depois, seleciona aleatoriamente participantes de cada 
grupo para a amostra.
• A Amostragem Não Probabilística é o tipo em que não é necessário fazer uma escolha 
aleatória. De acordo com Mattar (s.d. apud OLIVEIRA, 2001), este é o caso em que seleção 
da amostra depende, ao menos em parte, do julgamento do pesquisador. Mascarenhas 
(2012) lembra que, nesse caso, é mais difícil generalizar os resultados da pesquisa. 
3.4 - A COMPARAÇÃO
A Técnica da Comparação será aplicável sempre que houver dois ou mais dados/fatos 
observados, com as mesmas propriedades gerais ou características particulares, para se 
abstraírem suas semelhanças e destacar suas diferenças (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007). 
Conforme explicam os autores citados, na aplicação da Técnica da Comparação está implícita 
a realização da análise e da síntese, que abordaremos a seguir; cujos passos são essenciais 
para a identificação das características particulares dos objetos comparados. 
3.5 - ANÁLISE E SÍNTESE
Analisar os dados coletados e realizar uma Síntese dessa análise são necessários em todas as 
Pesquisas Científicas. Leia o que os autores Cervo, Bervian e Silva (2007, p. 33) explicam sobre 
a Análise e a Síntese:
O grande obstáculo que é preciso vencer nas ciências é, por um lado, a complexidade dos 
objetos e, por outro, a limitação da inteligência humana. A inteligência não é capaz de tirar da 
complexidade de ideias, de seres e de fatos as relações de causa e efeito e as relações entre 
princípio e consequência. Por isso, há necessidade de analisar e dividir as dificuldades para 
melhor resolvê-las. Sem a análise, todo conhecimento é confuso e superficial; sem a síntese, 
é fatalmente incompleto. O conhecimento de um objeto não se limita ao conhecimento 
minucioso de suas diversas partes; deve-se ainda saber o lugar que ele tem no conjunto e a 
parte que toma na ação global. Por isso, à análise deve seguir-se a síntese (CERVO; BERVIAN; 
SILVA, 2007, p. 33).
Analisar, então, significa decompor o todo em quantas partes forem possíveis, para que as 
propriedades e as características do objeto de estudo (o todo) sejam mais bem compreendidas 
e explicadas. Ao se reconstituir o todo, pela reunião das partes analisadas, temos a Síntese. 
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4 - PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EM PESQUISAS CIENTÍFICAS
4.1 - A ENTREVISTA
A Entrevista é a Técnica por meio da qual o pesquisador coleta informações, a partir de uma 
conversa orientada com o entrevistado; ou seja, a Entrevista é uma conversa orientada para um 
objetivo definido: recolher dados para a Pesquisa (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007; RODRIGUES, 
2006). Na Entrevista, há, então, a interação verbal entre o pesquisador e o entrevistado. 
Cervo, Bervian e Silva (2007), ainda, lembram que se deve recorrer à Entrevista, quando não 
houver fontes mais seguras para as informações desejadas ou quando se quiser completar 
dados extraídos de outras fontes; devendo-se evitá-la para obter dados de valor incerto ou para 
informações precisas, cuja validade dependeria de observações controladas ou pesquisas, 
como datas e relações numéricas.
As Entrevistas podem ser Estruturadas, Semiestruturadas e Não Estruturadas. 
As Entrevistas Estruturadas são aquelas em que as perguntas a serem respondidas pelo 
pesquisado foram elaboradas previamente pelo pesquisador. Assim, o pesquisado 
responde, estritamente, às perguntas elaboradas pelo pesquisador.
As Entrevistas Não Estruturadas são aquelas em que não há perguntas específicas pré-
estabelecidas pelo pesquisador: a conversa se desenvolve acerca de uma questão 
principal – o que se quer investigar com a Pesquisa. 
Já, as Entrevistas Semiestruturadas são aquelas em que existe uma quantidade de 
perguntas pré-elaboradas pelo pesquisador; porém o entrevistado tem mais liberdade 
para falar sobre temas relacionados à questão principal estudada; sem responder 
apenas a questões específicas, elaboradas pelo pesquisador. 
4.2 - O QUESTIONÁRIO
O Questionário é constituído por uma lista de questões, relacionadas ao problema pesquisado, 
respondidas por escrito – e, não verbalmente, como a Entrevista – pelo pesquisado. Cervo, 
Bervian e Silva (2007) informam que a vantagem do Questionário é o fato de o respondente se 
sentir mais confiante para respondê-lo, devido ao anonimato; o que pode não acontecer na 
Entrevista. 
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As perguntas de um Questionário podem ser abertas ou fechadas e pode haver a combinação 
entre esses dois tipos de perguntas, em um mesmo Questionário. As perguntas abertas permitem 
a obtenção de respostas livres, com informações mais ricas e variadas – porém, sua análise é 
realizada de forma mais trabalhosa; as perguntas fechadas permitem obter respostas mais 
precisas, são de fácil aplicação e simples de serem analisadas (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
A escolha pelo tipo de pergunta dependerá dos dados que se deseja coletar. Quanto à 
quantidade de questões, recomenda-se que ele não seja muito exaustivo, para não desanimar 
o pesquisado (BARROS; LEHFELD, 2007).
4.3 - O FORMULÁRIO
O Formulário é uma lista informal, catálogo ou inventário que objetiva coletar dados, resultados 
de observações ou de interrogações aos pesquisados. Sua principal característica e vantagem 
é a de ser preenchido pelo próprio pesquisador; o que permite sua aplicação a qualquer 
tipo de informante, mesmo a analfabetos – o que não é possível com o Questionário (CERVO; 
BERVIAN; SILVA, 2007; RODRIGUES, 2006). 
O Formulário é um tipo de instrumento de Coleta de Dados, com o qual já estamos acostumados, 
pois, como exemplificam Cervo, Bervian e Silva (2007), órgãos públicos, empresas privadas 
e bancos utilizam esse instrumento para o cadastramento de clientes; sendo uma das suas 
principais fontes de alimentação de bancos de dados e de coleta de informações sobre 
clientes e consumidores. 
FIQUE ATENTO!!
Dentre outras técnicas relacionadas à parte prática de coleta 
de dados em Pesquisas Científicas, as autoras Marconi e 
Lakatos (2013) ainda citam os testes. Os testes são “instrumentos 
utilizados com a finalidade de obter dados que permitam medir 
o rendimento, a frequência, a capacidade ou a conduta de 
indivíduos, de forma quantitativa” (MACONI; LAKATOS, 2013, 
p.111). Tal técnica é muito utilizada no âmbito das Ciências 
relacionadas à Saúde. No campo da Psicologia,por exemplo, 
utilizam-se testes para avaliar a capacidade cognitiva de um 
indivíduo, sua personalidade, memória, saúde mental em geral, 
dentre outras aplicações. 
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Confira o site abaixo e fique por dentro das notícias sobre as Pesquisas Científicas, 
realizadas em uma das mais importantes Universidades Brasileiras.
•Núcleo de Divulgação Científica da Universidade de São Paulo (USP):
 http://ciencia.usp.br/
saiba mais!
Como falamos na Aula anterior, artigos científicos serão ferramentas de estudo 
bastante utilizadas durante a sua Graduação. Por isso, os conteúdos abordados na 
Aula 3 serão úteis e terão relação com diferentes disciplinas de seu curso, e, é muito 
possível que você mesmo(a) realizará atividades que envolvam a Pesquisa Científica. 
Por isso, compreendê-la, e conhecer melhor seus métodos, será útil em diferentes 
aspectos de sua trajetória de estudos. E, ao final dessa trajetória, ao elaborar o 
Trabalho de Conclusão de Curso, você, certamente, realizará um pesquisa de algum 
dos tipos aprendidos nessa Aula, e utilizará algum das técnicas de coleta de dados 
apresentadas!
CONECTANDO
Após essa Aula, você consegue explicar o conceito de Pesquisa Científica? É 
capaz de identificar as principais classificações e tipos de pesquisa científica? 
E, ainda, de reconhecer as principais técnicas de pesquisa e de coleta de 
dados? Caso consiga responder a essas questões, parabéns! Você atingiu 
os objetivos específicos da Aula 3! Caso tenha dificuldades para responder 
a algumas delas, aproveite para reler o conteúdo da Aula, e acessar o 
UNIARAXÁ Virtual e interagir com seus colegas, Tutor(a) e Professor(a). Você 
não está sozinho nessa caminhada! Conte conosco!
aUTOaVALIAÇÃO
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RECAPITULANDO
Esta foi a Aula que objetivou tratar sobre a Pesquisa Científica. Você conheceu os principais 
tipos de Pesquisa, segundo os critérios de classificação, definidos por diversos autores, os quais 
consideram diferentes características das Pesquisas. Compreendeu, também, que existem 
Técnicas importantes que são utilizadas em todas as Pesquisas e conheceu algumas das 
Técnicas ou Instrumentos de Coleta de Dados mais utilizadas em Pesquisas Científicas; e, que, 
você, certamente, utilizará, ao desenvolver sua própria Pesquisa. 
E, falando-se em sua própria pesquisa, um dos aspectos fundamentais a ser observado é a sua 
redação. Como você já aprendeu, os resultados das Pesquisas Cientificas devem ser relatados, 
e esse relatório deve ser realizado segundo diretrizes características da Redação Científica. 
Assim, esse será o próximo conteúdo a ser estudado, na Aula 4. 
Esperamos que esta Aula o(a) tenha estimulado a percorrer o caminho da Ciência! Este 
caminho proporcionará uma recompensa de grande valia para sua formação e atuação: o 
enriquecimento de seu conhecimento na área que você escolheu seguir profissionalmente.
Até a próxima Aula e bons estudos!
VIDEOAULA
Após a leitura e o estudo do seu livro-texto, chegou o momento de 
complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual 
de Aprendizagem e acesse a Videoaula referente à Aula.
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REFERÊNCIAS
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2007.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2007.
COSTA, E. P.; POLITANO, P. R.; PEREIRA, N. A. Exemplo de aplicação do método de Pesquisaação 
para a solução de um problema de sistema de informação em uma empresa produtora de 
cana-de-açúcar. Gestão & Produção, São Carlos, v.21, n.4, p.895-905, 2014.
DUARTE, A. L. C. M.; MACAU, F. R.; MARTINS, G. S. Eficiência operacional nos centros cirúrgicos 
do Hospital Albert Einstein. 2010. Disponível em: < https://www.insper.edu.br/wp-content/
uploads/2016/03/Caso-Einstein_VF-2a-leitura-ct-Com-marca.pdf>. Acesso em: dez. 2017.
FERREIRA, N. S.A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, 
Campinas, v. 23, n. 79, p. 257-272, ago. 2002. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Disponível em: https://
books.google.com.br/books?id=oB5x2SChpSEC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_
ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false. Acesso em: ago. 2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
KÖCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 
Petrópolis: Vozes, 2015.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 
2013. 
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MASCARENHAS, S. A. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. 
OLIVEIRA, T. M. V. Amostragem não Probabilística: Adequação de Situações para uso e 
Limitações de amostras por Conveniência, Julgamento e Quotas. Administração OnLine, v. 
2, n.3, 2001. Disponível em: < http://www.fecap.br/adm_online/art23/tania2.htm>. Acesso em: 
abr. 2018. 
RAMOS, P.; RAMOS, M. M.; BUSNELLO, S. J. Manual prático de metodologia da pesquisa: artigo, 
resenha, projeto, TCC, monografia, dissertação e tese. Blumenau: Acadêmica, 2003. 
RODRIGUES, A. J. Metodologia Científica: completo e essencial para a vida universitária. São 
Paulo: Avercamp, 2006.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. 
THIOLLENT, M. Pesquisa-Ação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.
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