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SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório pode ser dividido estruturalmente em partes superiores e inferiores, e funcionalmente em uma porção condutora e uma porção respiratória CAVIDADE NASAL O septo nasal é a PAREDE MEDIAL da cavidade nasal. É formada por cartilagem septal, osso vômer e lâmina perperdicular do osso etmoide. → O TETO DA CAVIDADE NASAL, é formada por ossos frontonasal, etmoidal e esfenoidal → O ASSOALHO (piso) da cavidade nasal é formado pela maxila, parte chamada de processo palatino da maxila e a lâmina horizontal do processo palatino, o que vai separar a parte nasal da oral. → PAREDE LATERAL: conchas nasais (superior, média e inferior), entre as conchas estão presentes os meatos. Na cavidade nasal estão presentes as conchas nasais. Quando o ar passa pelas conchas, este é turbilhado entre elas, fazendo com que o ar seja aquecido (isso ocorre pois o epitélio respiratório é altamente vascularizado), umidificado( e filtrado (isso, pela presença de cílios e da mucosa nasal, a qual prende as partículas). A cavidade nasal apresenta 4 SEIOS PARANASAIS. Estes são ossos pneumáticos, ou seja, ossos cheio de ar que alí vão ser aquecidos e são drenados para as conchas nasais, através de seus óstios. Se por algum motivo (como presença de muco espesso, processo infeccioso, inflamatório) que obstrua a drenagem desse ar para as conchas, terá acúmulo de secreção, causando a sinusite → Seio frontal → Seio etmoidal → Seio esfenoidal → Seio maxilar OBS: os seios paranasais também são constituídos por epitélio respiratório, porém possui menos células caliciformes, e se apresenta mais baixo FARINGE É dividida em: → NASOFARINGE : • É específica do sistema respiratório, pois é a única que só apresenta passagem de ar • Se comunica com a cavidade nasal pelas coanas e com o sistema auditivo pela óstio faríngeo da tuba auditiva (este é protegido por uma proeminência/ elevação chamada tônus tubário). Além disso, apresentam 2 pregas envolvendo este óstio, a prega salpingopalatina (está próxima ao palato) e salpingofaríngea (mais próxima a faringe), recebem esse nome pois recobrem músculos com esses nomes. Este músculo tem a função da abertura dó óstio na hora da deglutição • Ali, está presente a TONSILA FARÍNGEA, a qual faz parte do sistema de defesa (correspondem a tecido linfoide associado a mucosa), pois é capaz de produzir anticorpos para combater agentes estranhos, sendo formada por tecido linfoide. • Ainda apresenta a TONSILA TUBÁRIA (não entre no anel), ela é menor que as demais, mas tem a mesma função de defesa, pois é formada por tecido linfoide. → OROFARINGE : apresenta a tonsila lingual e palatina. Seu epitélio diferente dos demais é estratificado pavimentoso OBS: na deglutição o palato mole fecha a cavidade da nasofaringe não deixando que o alimento sofra um refluxo e vá para a cavidade nasal → LARINGOFARINGE : estende-se a partir do osso hióide, se comunica com a laringe pela epiglote, que obstruiu o esôfago com a passagem do alimento LARINGE É um esqueleto cartilaginoso (formada apenas por cartilagens, não apresenta ossos). Tendo no total 9 cartilagens e estas são unidas uma as outras por membranas e ligamentos Dentro da laringe, está presente as pregas vocais. Assim, além da função de condução do ar, tem também a função fonatória (ou seja, de pronação da voz) Tem função do fechamento da glote, fazendo com que o ar passe para as vias aéreas e o alimento para esófago. Está localizada em C3 e C6 A laringe une a parte inferior da faringe a traqueia → OBS: saber apenas 5 cartilagens: tireóidea, cricóidea, epiglótica, e aritenóidea (que é par) CARTILAGEM TIREÓIDEA • É a primeira cartilagem e a maior • Essa cartilagem apresenta uma elevação na sua parte central chamada proeminência laríngea, que aparece mais na fase da puberdade nos homens (pomo-de-adão) • Essa cartilagem apresenta 2 lâminas: direita e esquerda (que são as laterais) • Apresenta a incisura tireóidea superior. (Incisura é algo mais profundo, parece um V) • Cornos superiores e inferiores direito e esquerdo • É importe salientar que essa CARTILAGEM ELA NÃO É UM ANEL, está apenas na parte anterior e lateral da laringe. O que fecha sua parte posterior é músculo. CARTILAGEM CRICÓIDEA • Está abaixo da cartilagem cricóidea • Esta já é um anel que circunda toda a laringe • Sua parte anterior (da frente) é um arco e a posterior é lâmina • É estreita na parte da frente e se dilata na parte superior CARTILAGEM ARITENÓIDEA • É uma cartilagem par • Apresenta 3 lados, tendo o formato de pirâmide. • A base desta cartilagem tem contato com a lâmina da cartilagem cricóidea. E seu ápice com outra cartilagem chamada corniculada • Apresenta também um ligamento chamado ligamento vocal, que irá a auxiliar na formação das pregas vocais. Sendo assim, a cartilagem aritenóidea tem função de movimentação para poder auxiliar na abertura e fechamento das pregas vocais CARTILAGEM EPIGLÓTEA Esta cartilagem da flexibilidade a epiglote, para ocorrer o fechamento da região da laringe, para que alimentos não entrem no S.R Lembra uma colher OSSO HIÓIDE → Esse osso está abaixo do crânio, não articula com nenhum osso do corpo. → Serve como ponte entre musculatura e ligamentos MEMBRANAS E LIGAMENTOS DA LARINGE As membranas e ligamentos possuem nomes de acordo com sua localização • MEMBRANA TIREO-HIÓIDEA : esta liga a parte superior e os cornos superiores da cartilagem tireóidea no osso Hióidea • LIGAMENTO CRICOTIREÓIDEO MEDIANO : este liga a cartilagem crióidea à tireóidea. É chamado mediano, pois está no meio • LIGAMENTO CRICOTRAQUEAL : liga a cartilagem cricóidea ao 1ª anel da traqueia ARTICULAÇÕES → Para que as cartilagens se movimentem, precisam de articulações • ARTICULAÇÃO CRICOTIREÓIDEA ; • ARTICULAÇÃO CRICOARITENÓIDEA ; MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE: • M. cricotireóideo • M. cricoaritenóideo posterior • M. aritenóideo oblíquo • M. aritenóideo transverso CAVIDADE DA LARINGE Essa cavidade se estende do ádito da laringe (ou seja, abertura/início da laringe) até a margem inferior da cartilagem cricóidea. É dividida em: • VESTÍBULO DA LARINGE: é a região do ádito até a prega vestibular • VENTRÍCULO DA LARINGE : que é um espaço entre a prega vestibular e a vocal (essas 2 pregas se movimentam para a saída do som) • CAVIDADE INFRAGLÓTICA: cavidade entre a prega vocal e a margem inferior da cartilagem cricóidea TRAQUEIA Vai da laringe (cartilagem cricoidea), até a bifurcação em bronquios É um tubo fibrocartilaginoso, que é envolvida por anéis cartilaginosos incompletos posteriormente (tendo de 16 a 20 cartilagens hialina, em forma de C). Sua parte de trás apresenta músculo liso (sendo chamada de parede membranácea). Isso é de extrema importância pois impede que se colabe, pois se fosse um anel completo seria rígido. Entre as cartilagens apresentam os ligamentos anulares Está localizada entre C6 e T5 É dividida em região cervical e torácica (nessa região mais inferiormente a traqueia se ramifica em brônquios, e esse ponto de bifurcação é chamado de CARINA) A traqueia se bifurca em brônquio principal direito e brônquio principal esquerdo. Sendo o direito mais verticalizado e o esquerdo encurvado. Isso faz com que quando o indivíduo aspira alguma partícula, esta tende a ir para o brônquio direito pois é mais verticalizado. OBS: a traqueia internamente é revestida pelo epitélio respiratório BRÔNQUIOS A árvore brônquica, é composta de uma série de tubos respiratórios que se ramificam progressivamente em tubos mais estreitos que se estendem no interior dos pulmões. Esse estreitamento ocorre para facilitar as trocas gasosas Brônquio principal direito e esquerdo primeira ordem.Estes entram nos pulmões pelo hilo pulmonar Brônquio principal direito (é mais curto, mais verticalizado e possui maior diâmetro): • brônquio lobar superior direito • brônquio lobar médio direito segunda ordem • brônquio lobar inferior direito Brônquio principal esquerdo (é mais comprido, mais angulado, e tem menor diâmetro) : • brônquio lobar superior esquerdo segunda ordem • brônquio lobar inferior esquerdo → o brônquio lobar superior direito ramifica em Brônquios segmentares (terceira ordem) • Segmentar apical • Segmentar posterior • Segmentar anterior → O brônquio lobar médio direito ramificam em 2 brônquios segmentares • Segmentar medial • Segmentar lateral → O brônquio lobar inferior direito se ramifica/emite 5 brônquios segmentares • Sementar superior • segmentares basal medial • segmentar basal anterior • segmentar basal lateral • segmentar basal posterior → já o brônquio lobar superior esquerdo emite • brônquio segmentar apicoposterior • brônquio segmentar anterior • brônquio segmentar lingular inferior • brônquio segmentar lingular superior → já o brônquio lobar inferior esquerdo emite: • brônquio segmentar superior • brônquio segmentar basal medial • segmentar basal anterior • segmentar basal lateral • segmentar basal posterior Bronquíolos (quarta ordem) Bronquíolos terminais (5° a 16° ordem) Bronquíolos respiratórios (17° a 19° ordem) Ductos alveolares (20° a 22° ordem) SACOS ALVEOLARES - ALVÉOLOS (23° ORDEM) OBS: esse escalonamento ocorre primeiramente (brônquios principais D e E, pois deve-se mandar o ar para os 2 pulmões. Em seguida tem que dividir em brônquios lobares pois os pulmões direitos tem 3 lobos e o pulmão esquerdo só 2 lobos, assim, deve-se mandar para todos esses lobos. A PARTIR DOS DE 4º ORDEM RECEBE O NOME DE BRONQUÍOLOS, é importante salientar que a medida que o trato respiratório vai se estendendo o diâmetro das estruturas vão diminuindo, assim como a espessura das paredes, e a presença de cartilagens tendo portanto um menor fluxo de ar. BRONQUÍOLOS DA 17º A 19º ORDEM JÁ OCORRE TROCA GASOSA OS BRONQUÍOLOS VÃO DA 4º ORDEM ATÉ A 19º ORDEM, NÃO APRESENTAM CARTILAGEM , E SIM FIBRAS ELÁSTICAS (ESTAS SOFREM EFEITO DO AMBIENTE, ESTRESSE, SOMÁTICO, O QUE PODE FAZER COM O QUE SE COLABEM) PULMÕES É um órgão par, que se estende da clavícula ao diafrágma • Tem função de realizar trocas gasosas • Cada pulmão apresenta MARGEM (ANTERIOR, INFERIOR E POSTERIOR ) UMA BASE, UM ÁPICE E TRÊS FACES FACES: → Costal (lateral): tem contato com as costelas → Mediastínica (medial): contato com a região do mediastino. Nessa região apresenta o Hilo, que consiste em uma região que apresenta todo que sai e entra nos pulmões ( ex: veias pulmonares, artérias pulmonares, vasos linfáticos, brônquios principais) → Diafragmática (base, inferior): contato com diafragma PULMÃO DIREITO: FISSURAS: são o que separam os lobos, são bem profundas → Oblíqua → Horizontal LOBOS: → Superior → Médio → Inferior PULMÃO ESQUERDO FISSURAS: → Oblíqua LOBOS: → Superior → Inferior OBS: a Língula é uma projeção do lobo superior OBS: Possui impressão cardíaca em sua face mediastinal PLEURA É um saco seroso que reveste os pulmões Apresenta 2 membranas :PARIETAL (parte mais externa, revestindo a parede torácica- tecido conjuntivo fibroso) e VISCERAL (grudada com o pulmão, revestindo-o- mesotélio, e fina camada de conjuntivo com fibras elásticas e colágenas) → A pleura parietal se divide de acordo com o que está em contato, podendo ser pleura costal, mediastinal e diafragmática CAVIDADE PLEURAL é um espaço entre as camadas da pleura que possui uma pequena quantidade de líquido pleural seroso, este permite que os 2 folhetos se deslizem na hora da respiração (lubrificando). Quando o diafragma se contrai, ele puxa a pleura parietal que faz o pulmão abaixar, de forma que a pressão lá dentro vai ficando negativa e permitindo a inspiração Os Recessos costodiafragmático e costomediastinal, apresentam uma quantidade maior de líquido HISTOLOGIA Na porção condutora: CAVIDADE NASAL, NASOFARINGE, LARINGE, TRAQUEIA E BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS são formados por epitélio respiratório. As funções dessa porção condutora é conduzir o ar para a troca gasosa, aquecer, umidificar e filtrar o ar. Além disso, tem função de olfato e fala A MEDIDA QUE O TRATO RESPIRATÓRIO SE ESTENDE, O NÚMERO DE ESTRUTURAS AUMENTA (EM RAZÃO DAS RAMIFICAÇÕES), A ALTURA DAS CÉLULAS EPITELIAIS DIMINUI, A QUANTIDADE DE CARTILAGENS E CÉLULAS CALICIFORMES DIMINUI, E A QUANTIDADE DE FIBRAS ELÉSTICAS E MÚSCULO LISO AUMENTAM. ISSO TUDO OCORRE, PARA FACILITAR E PERMITIR QUE OCORRA AS TROCAS GASOSAS EPTÉLIO RESPIRATÓRIO É um epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes • Ou seja, as células são altas (colunares), apresenta núcleos desalinhados aparentando ter mais de uma camada, mas tem apenas 1 (por isso pseudoestratificado). Presença de células caliciformes, que são produtoras de muco, os quais prendem partículas estranhas e por meio dos batimentos dos cílios (essa região apresenta uma grande quantidade de mitocôndrias para garantir energia para essa movimentação), conseguem sair do trato respiratório OBS: o aquecimento e umidificação ocorrem graças a grande vascularização A maior quantidade de células presente nesse epitélio são as colunares ciliadas. Em segundo são as células caliciformes • Além disso, apresentam outros tipos de células no epitélio respiratório, como as CÉLULAS EM ESCOVA (células colunares). Estas são receptores sensoriais. Estas células apresentam microvilosidades (projeções da membrana), e na base dessas células, possui terminações nervosas aferentes (sensoriais, as quais levam o estímulo do trato respiratório para o centro neural) • Outro tipo de células são AS BASAIS (que são pequenas e arredondadas), que são células troco, estão sempre sobre a lâmina basal. Essas células troco, que são indiferenciadas, se multiplicam por mitoses, e dão origem as células colunares ciliadas, em escova, caliciformes, sendo responsável pela renovação do epitélio respiratório • Outro tipo são CÉLULAS GRANULARES , as quais são pequenas, arredondadas e possuem grânulos em seu citoplasma. É uma célula que faz parte do sistema neuro endócrino, de forma que secretam substancias que sinalizam processos no aparelho respiratório TRAQUEIA MUCOSA: • Epitélio respiratório pseudoestratificado (a traqueia é revestida internamente pelo epitélio respiratório). Abaixo, encontra-se: • Lâmina própria de conjuntivo frouxo (este é ricamente vascularizado, que auxilia no aquecimento e umidificação). Sendo rico em fibras elásticas, linfócitos e plasmócitos) SUB MUCOSA: • Músculo liso bronquial espiralado. Esse músculo também serve para defesa pois com a sua contração provoca a tosse. • glândulas seromucosas ADVENTÍCIA: reveste externamente a traqueia • Cartilagem hialina • Tecido conjuntivo frouxo (e é ele que liga a traqueia aos órgãos e tecidos adjacentes) EPTÉLIO RESPIRATÓRIO A medida que o trato respiratório de estende (principalmente após a bifurcação da traqueia), ocorre diminuição de cartilagem, de células caliciformes e diminuição da altura das células (ou seja de seu espessamento). E ocorre aumento de células elásticas e de músculo liso. Já na porção respiratória é composta por: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos BRÔNQUIOS Na árvore brônquica, ou seja, na ramificação dos brônquios, apresentam tecido linfático associado a mucosa brônquica (BALT), que consiste em um acúmulo de linfócitos T e B (células de defesa) Músculo liso bronquial espiralado CAMADAS : MUCOSA: • Epitélio respiratório(nos mais calibrosos) • Lâmina própria de conjuntivo (rica em fibras elásticas), • camada muscular lisa em espiral • possui glândulas seromucosas • E Placas de cartilagem hialina, que será revestida pela adventícia (a qual é formada por tecido conjuntivo) ADVENTÍCIA • Tecido Conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. É a adventícia que reveste externamente BRONQUÍOLOS Não apresentam: cartilagem, Glândulas e nódulos linfáticos MUCOSA: • Epitélio cilíndrico simples ciliado (porção inicial) ou cúbico simples ciliado (porção final). O epitélio dos bronquíolos possuem regiões especiais que possuem corpos neuroepitelias (quimiorreceptores), que detectam alterações nos gases • Algumas céls caliciformes podem estar presentes LÂMINA PRÓPRIA: • Delgada –Conjuntivo rico em fibras elásticas e músculo liso sem glândulas. • Camada muscular bem desenvolvida ADVENTÍCIA: Conjuntivo Nos bronquíolos já apresenta-se, um epitélio cúbico simples, rico em fibras elásticas Já nos bronquíolos não há mais presença de cartilagens NOS BRONQUÍOLOS TERMINAIS APRESENTAM CELS. DE CLARA ABUNDANTES (NÃO CILIADAS), ESTAS SÃO CÉLULAS GRANULOSAS QUE SECRETAM PROTEÍNAS QUE PROTEGEM CONTRA INFLAMAÇÕES DUCTOS ALVÉOLARES • Apresentam epitélio pavimentoso simples (é bem fino para permitir as trocas gasosas) • Lâmina própria rica em fibras elásticas (o que permite que os alvéolos se expandam na hora da inspiração e contraiam na expiração) e reticulares (sustentam os capilares ao redor dos alvéolos) ALVÉOLOS • Epitélio pavimentoso simples, e tecido conjuntivo bem delicado (formado pelas fibras elásticas que permitem a distensão e as reticulares que sustentam os capilares), e ainda possui os capilares sanguíneos • Apresenta uma parede entre 2 alvéolos chamada septo intralveolar (ou parede interalveolar), esta apresenta 3 tipos de células: → As células endoteliais dos capilares: são as mais numerosas e com núcleo mais alongado. O endotélio é contínuo (não frenestrado) → os pneumócitos, a do tipo 1 (formadas por células pavimentosas, com núcleo achatado. Além disso possui desmossomos que ligam um pneumócito ao outro, e zonas de oclusão, as quais impedem que o líquido do espaço intersticial passe para os alvéolos). São abundantes nos alvéolos e são as que realizam trocas gasosas). → E os pneumócitos do tipo 2 (são formadas por células cúbicas simples. Presente em poucas quantidades. E são elas que produzem o líquido surfactante, o qual é responsável em não deixar ocorrer acúmulo de água nos alvéolos, já que o ar chega umedecido e se os alvéolos acumulam água, irá prejudicar as trocas gasosas). • Além disso apresentam macrófagos na superfície dos alvéolos e nos septos intralveolares, os quais vão realizar fagocitose de partículas que chegaram nos alvéolos, depois que este é fagocitado, se adere ao muco e é levado pelos batimentos dos cílios em rumo a faringe para ser excretado, ou deglutido MALT (TECIDO LINFÁTICO ASSOCIADO A MUCOSA) O MALT consiste em acúmulo de tecido linfoide presentes no tecido conjuntivo. estão abaixo do tecido epitelial (ou seja, na mucosa do órgão) O tecido linfático associado a mucosas está presente nas portas de entradas (ou seja, no trato digestivo, no trato respiratório e geniturinário) pelo fato de serem sistemas que possuem facilidade para a entrada de microrganismos. Por essa razão é necessário a presença de células de defesa para o combate destes O MALT podem formar também, órgãos bem estruturados como tonsilas TONSILAS As tonsilas são aglomerados de tecido linfático, incompletamente encapsulados. Em geral, estão localizadas abaixo do epitélio de revestimento de porções iniciais do sistema digestório e respiratório TONSILA PALATINA É dupla, e está localizada na orofaringe. São formadas por tecido linfoide em faixa espessa, e está abaixo do epitélio estratificado pavimentoso da faringe (apresenta esse epitélio, pois tem-se a passagem do alimento e isso faz com que tenha atrito na região, sendo importante portanto, apresentar um epitélio estratificado) No interior das tonsilas palatinas são encontradas células difusas e tecido linfoide organizado em folículos linfoides Seu epitélio sofre de 10 a 20 invaginações (chamadas criptas) que penetram profundamente o parênquima, e são nessas invaginações que terá o contato de possíveis microrganismos com os nódulos linfáticos, tendo portanto, a defesa. Essas criptas são compostas por células epiteliais descamadas, linfócitos, saliva, produtos de inflamação MECANISMOS DE DEFESA – SISTEMA RESPIRATÓRIO • Vibrissas da cavidade nasal • Epitélio respiratório • Reflexo do espirro e da tosse • Elementos linfóides e BALT (tecido linfóide associado aos brônquios) • Macrófagos alveolares (céls.poeira) • Células de clara (nos bronquíolos terminais) TONSILA FARÍNGEA É única, e está localizada na região superoposterior da faringe (nasofaringe). É recoberta por epitélio respiratório. E diferencia-se da palatina por ser formada por pregas da mucosa e não apresenta criptas. Sendo assim, nestas dobras desembocam ductos de glândulas seromucosas É formada por tecido linfático difuso (ou seja, células de defesa estão espalhadas) e nódulos linfáticos TONSILAS LINGUAIS São pequenas, mas numerosas. E estão localizadas na orofaringe (na parte posterior da língua) São formadas por tecido linfático e recobertas por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado Cada tonsila, possui uma cripta (ou seja, uma invaginação do epitélio), que se estendem para o interior da tonsila. Em sua base apresentam ductos das glândulas salivares mucosas SISTEMA RESPIRATÓRIO E ENVELHECIMENTO Em idosos diminui a complacência, pelo fato de diminuir a musculatura alveolar Em fumantes, ocorre metaplasia, que é a troca do epitélio colunar ciliado por um epitélio mais resistente, pois está ocorrendo agressão Escamosas ou epitélio estratificado, portanto perde os cílios, e o muco não é expelido TEORIAS DE ENVELHECIMENTO: Os fatores que mais sobressaem o envelhecimento é o estilo de vida, fatores externos, cultura. Ou seja, são esses os fatores que aumentam ou diminuem o envelhecimento TEORIAS: • 1º teoria genética: fala que o envelhecimento ocorre em razão de alterações bioquímicas, que já são programadas pelo próprio genoma • 2º teoria das telomerases; diminuição dos telômeros a cada divisão celular, o que faz com que os cromossomos vão encurtando. Isso faz com que quando o telômero estiver bem curto, as divisões celulares param de acontecer • 3ªTeoria da alteração nuclear: a medida que a idade passa tem-se instabilidade da lamina nuclear, as células perdem componentes estruturais • Teoria dos radicais livres: o corpo cada vez mais produz radicais livres, pelo oque comemos, pelo local que vivemos, pela incidência de raios UV. E estes atacam células saudáveis retirando elétrons, já que procuram sua estabilidade Em idosos a produção de il-6 (citocina responsável pela hematopoiese, e é produzida pelas células tronco) é diminuída, dessa forma, diminuirá a produção de precursores linfoides e mieloides e consequentemente haverá diminuição de células de defesa . Portanto, o sistema imune do idoso é diminuído. ENVELHECIMENTO: o envelhecimento humano ocorre em 3 níveis diferentes: • biológico: esse envelhecimento, envolvem mudanças fisiológicas, anatômicas, bioquímicas e hormonais • psicológico: está relacionado a mudanças de atitudes e limitações de capacidades • social: Corresponde a soma de alterações biológicas, psicológicas e sociais, que depois de alcançar a vida adulta leva uma redução gradual das capacidades de adaptação e desempenho físico e psicológico do indivíduo. Portanto, caracteriza-se por uma perda gradual nas reservas do organismo, com aumento do risco de contrair doenças e declínio na capacidade física e mental.E no envelhecimento o declínio dessa capacidade pode ser de 2 tipos: SENESCÊNCIA: É naturalmente o envelhecimento celular e tecidual É o envelhecimento sadio, onde as alterações (anatômica e funcional) que ocorrem são fisiológicas (normais) desse processo Por exemplo, temos a leve perda auditiva (presbiacusia), diminuição da visão (presbiopia), leve alteração da memória, entre outras mudanças que não caracterizam doenças SENILIDADE : corresponde a perda do funcionamento físico e mental, decorrente de patologias. Abrange processos patológicos (doenças) “típicos da velhice” que podem acometer alguns indivíduos, como doença do coração, câncer, demências (por exemplo, a Doença de Alzheimer), depressão etc. ENVELHECIMENTO CELULAR Isso ocorre, pois é visto que nos núcleos, os nucléolos acumulam incursões, tem-se encurtamento dos cromossomos. No citoplasma passa a apresentar grânulos de pigmentos estranhos (como a lipofuscina). As organelas passam a estar destorcidas, e as membranas presentaram elementos tóxicos (peroxidação lipídica). Ou seja, com o passar da idade, as células passam a sofrer alterações em sua composição, o que faz com que vá diminuindo sua função ENVELHECIMENTO TECIDUAL os tecidos irão apresentar aumento das fibras de colágeno, e diminuição das fibras elastinas. Com isso o tecido fica mais rígidos, o que vai alterar várias funções no organismo ALTERAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO PELO ENVELHECIMENTO o indivíduo com o decorrer da idade apresentará uma imunosenessência (refere-se às disfunções do sistema imunitário relacionadas com a idade que contribuem para uma maior incidência de doenças infecciosas) Os linfócitos T são as células efetoras da resposta celular que mais sofrem os efeitos do envelhecimento. Uma das características do sistema imunitário do idoso é a involução do timo, que sofre uma alteração histológica, uma vez que o tecido linfóide é gradualmente substituído pelo tecido adiposo, o que provoca diminuição progressiva na capacidade de proliferação/maturação de linfócitos T. Com o envelhecimento, uma outra alteração que ocorre no sistema imunológico é o aumento na proporção das células de memória, quando comparadas com as células virgens, o que consequentemente diminui a ação de defesa contra novos antígenos e pode deixar o organismo mais vulnerável. Além disso, no envelhecimento, tem-se diminuição dos telômeros nas replicações, o que faz com que os cromossomos vão encurtando. Portanto, por esse motivo, ocorre a senessência replicativa de linfócitos, pois como os telômeros diminuem a divisão celular na replicação dos linfócitos param de ocorre, diminuindo-os. Em idosos a produção de il-6 (citocina responsável pela hematopoiese, e é produzida pelas células tronco) é diminuída, dessa forma, diminuirá a produção de precursores linfoides e mieloides e consequentemente haverá diminuição de células de defesa. Portanto, o sistema imune do idoso é diminuído Outra alteração no sistema imune é o estresse oxidativo. Todas essas alterações, fazem com que o sistema imune seja comprometido e fique mais incapacitado de combater patógenos. Por essa razão idosos, estão mais susceptíveis a infecções ALTERAÇÕES NO SISTEMA RESPIRATÓRIO Primeiramente, é importante salientar que os idosos, apresentam perda muscular, pois os músculos destes, começam a perder proteínas, e são substituídas por tecido adiposo e colágeno. Portanto haverá enfraquecimento dos músculos respiratórios Uma das mais importantes alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento é a diminuição da complacência pulmonar, já que a capacidade e volume pulmonar diminuem (isso porque os bronquios e bronquiolos estreitam, e tem-se aumento de colágeno, o qual substitui as fibras de elastina, isso faz com que diminua a elasticidade e tenha mais risco de colabamento dos alveolos). Portanto, haverá diminuição nas trocas gasosas. Além disso, ocorre calcificação das cartilagens; menor atividade dos cílios, do muco e reflexo da tosse (o que diminui a proteção contra agentes estranhos); nos pulmões ocorre diminuição dos septos alveolares (ou seja, menor superfície para trocas) A produção do surfactante, também está diminuída nos idosos. Na deficiência do surfactante os alvéolos poderão colabar na expiração, ANEMIA NOS IDOSOS Além disso é importante salientar, que como no envelhecimento, o indivíduo tem perda gradual da funcionalidade celular e tecidual, este começa a utilizar as reservas fisiológicas para a manutenção da homeostase. Porém quando o envelhecimento, está associdado a uma patologia (doenças agudas), isso promove uma alteração na homeostase, promovendo falência dos sistemas, como no caso clínico da SP, o sistema hematopoiético, o qual acarreta a anemia (que corresponde a diminuição da hemoglobina circulante). A anemia pode ser ferropriva: a qual está relacionada a alimentação inadequada, com baixa ingestão de fe+. E este é um componente da hemoglobina que irá transportar o O2. Ou pode ser uma anemia gerada por inflamação crônica. Já que o processo inflamatório, libera várias citocinas (como: Il-6, Il-1, TNfa, IFNy) que são citocinas que promovem diminuição da produção de eritropoetina nos rins. Este é um hormônio responsável pela produção e maturação das hemácias. Além disso aumenta a produção de um hormônio chamado Hepcidina produzido no fígado, e tem a função de inibir a ferroportina, de forma que não deixa o ferro sair das células (aumentando a feritina). Isso faz com que o ferro circulante. Ambos levando a anemia ferropriva. Ainda pode ser uma anemia causada por doenças renais crônicas. Que provocam a anemia pelo fato de não produzirem eritropoetina suficiente, e é esta que estimula a divisão celular,e amadurecer o eritroblasto ALTERAÇÃO ÓSSEA Os idosos possuem maior fraqueza e maior risco de fratura que pessoas novas pois: Fisiologia normal de pessoa nova: Os rins produzem o hormônio 1,25 DOH o qual produz a vitamina D (a responsável por reabsorver ca+2). Sendo portanto o rim responsável por excretar P, e reabsorver Ca+2. O cálcio, vem da alimentação e cai no intestino, lá ele vai ser reabsorvido pela vitamina D, e cai no sangue. O sangue, possui uma relação de 2 Ca, para 1 P. sendo assim, quando há excesso de ca+2 no sangue, será produzido pela tireoide a calcitonina, a qual tira Ca+2 do sangue e manda para o osso. E o paratormônio, que tira Ca+ do osso e manda para o sangue, quando este está em baixa quantidade. Em pessoas idosas tem-se a diminuição das funções celulares, o que pode provocar doença renal crônica. Nesses indivíduos, o rim não consegue produzir o hormônio 1,25 DOH, para ter a reabsorção de Ca+2 pela vitamina d no intestino. Portanto, o rim está reabsorvendo P, e excretando Ca+2. Com a diminuição de Ca+2, o sangue estará com baixa desse e em elevada quantidade de P. Isso faz com que seja estimulado a tireoide a produzir o paratormônio (hiperparatireodismo) para mandar mais Ca+2 para o sangue (já que este está com baixíssima quantidade), porém, esse ca+2, quando cai no sangue vai para o rim, que vai secreta-lo. Ou seja so terá perda de Ca+2, e tanto o osso, como a corrente sanguínea, portanto, não chegará mais ca+2 e o indivíduo terá enfraquecimento dos osso, e maior risco de fratura.