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Relatório TH II | Basic Life Support (BLS)

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FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
Fundação Educacional Lucas Machado 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA (TH2) 
 Camila Augusta dos Santos Professora:
 
 
 Treinamento de Habilidades 2 Disciplina:
 segunda-feira (08h55 às 11h40) Dia da semana e horário: 
 João Vitor Carmo de Novaes Aluno:
 BLS (BASIC LIFE SUPPORT) Tema da aula:
 
 
 OBJETIVO DO APRENDIZADO 1.
 
O objetivo do aprendizado envolve realizar de maneira correta a ressuscitação cardiopulmonar 
(RCP) associada à desfibrilação rápida em caso de parada cardiorrespiratória. Ademais, também 
que aprender a sequência dos procedimentos necessários para a obtenção de sucesso nessa 
técnica, além de comandar a equipe que realiza a RCP, estabelecendo as prioridades, as funções 
que deverão ser desempenhadas por cada socorrista e a alternância das funções. Dessa forma, os 
alunos deverão ter saído dessa aula de TH II capazes de realizar o BLS (Basic Life Support) em 
situações em que a aplicação dessa técnica mostra-se necessária. 
 
 INDICAÇÃO DA TÉCNICA 2.
 
As orientações para a reanimação cardiopulmonar ser realizada são determinadas pela American 
Heart Association para profissionais de saúde. De acordo com essa instituição, um indivíduo, ao 
sofrer um desmaio com possibilidade de desenvolver parada cardiorrespiratória, deve ser socorrido 
com essa técnica em casos nos quais haja ausência de resposta aos estímulos e/ou de respiração. 
Portanto, torna-se necessário reconhecer a parada cardíaca. Ressalta-se aqui que o indivíduo 
nessas condições dificilmente está respirando, não possui pulso carotídeo, não responde às 
perguntas nem aos estímulos externos. Deve-se ainda atentar se há movimentação torácica ou 
ruídos que indiquem respiração, além de sentir se há saída e entrada de ar na boca da pessoa 
afetada. Logo, não percebendo qualquer resposta ou sinal, é preciso solicitar ajuda e a reanimação 
deve ser iniciada imediatamente. 
 
 CONTRAINDICAÇÃO DA TÉCNICA 3.
 
Segundo o Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR, a RCP não deve ser iniciada se as 
seguintes situações estiverem presentes: rigidez cadavérica, decapitação, decomposição, 
esmagamento do tórax e se execução do RCP puder colocar o socorrista sob risco. Ademais, cita-se 
que a realização do BLS é contraindicada ainda para pacientes que estejam com pulsação e/ou com 
elevação torácica (característica de quem está respirando) e para aqueles que estiverem 
responsivos. 
 
 PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZADOS PARA INDICAR ESSA TÉCNICA 4.
 
Os parâmetros do caso clínico em questão que foram utilizados para indicar essa técnica foram a 
perda de consciência do paciente, que se encontrava irresponsiva mesmo após os estímulos 
realizados pelo médico, sem pulso e não respirava. 
 
 MATERIAIS NECESSÁRIOS 5.
 
- 5 Manequins RCP (ResusciAnnie com skillguide e Little Annie) 
- 1 caixa de luvas de procedimento (P, M, G) 
- 12 máscaras faciais de ventilação 
- 5 unidades ventilatória (ambú) com látex e régua de oxigênio ou cilindro 
- 12 face shield 
- 1 aspirador portátil 
- 5 toalhas para coxim 
- 5 desfibrilador externo automático (DEA) 
 
 DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 6.
 
Suporte Básico de Vida em adultos para profissionais da saúde: 
 
 Seguir o mnemônico do atendimento em SBV: “C-A-B-D”. 
 “C” - Compressões (30 compressões) 
 “A” - Abertura das vias aéreas 
 “B” - Boa ventilação (duas ventilações) 
 “D” - Desfibrilação. 
 Utilizar o mnemônico após detecção da PCR. 
 Profissionais no atendimento 
 Profissional 1 - Responsável pelas compressões iniciais (compressor) 
 Profissional 2 - Alterna compressões e ventilações com o 1º socorrista, operador do DEA e 
coordenador da equipe 
 
Sequência do Atendimento (Figura 01): 
 
 Certifique que o local é seguro para você e para a vítima, se seguro prossiga atendimento; 1.
 Avalie a responsividade da Vítima; 2.
 Toque a vítima pelos ombros chamando-a; 3.
 Se a vítima responder, se apresente e converse perguntando se ela precisa de ajuda; 
 Se vítima irresponsiva, chame por ajuda imediatamente; 
 Chame por ajuda, utilize o celular para não deixar a vítima sozinha; 4.
 Ligue para Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192 ou escolha um dos 
presentes, para chamar; 
 Se DEA disponível no local, vá buscá-lo; 
 Caso tenha 2 socorristas, 1 pegará o DEA e chamará por ajuda, enquanto outro da 
sequência no atendimento; 
 Coloque o manequim na posição horizontal, em decúbito dorsal, em superfície firme; 5.
 Posicionar-se ao lado do manequim, à altura do tórax; 6.
 Cheque o pulso carotídeo e a respiração simultaneamente; 7.
 Observe se há elevação do tórax da vítima e pulso por no máximo por 10 segundos; 
 Inicie RCP se a vítima não respirar ou apresentar gasping e se pulso ausente; 8.
 Se dificuldade de detectar pulso, inicie as compressões imediatamente; 
 Se a vítima não respira e tem pulso presente, aplique uma ventilação a cada 5 a 6 
segundos (10 a 12 ventilações/minuto); 
 Se vítima respira e tem pulso fique a seu lado; 
 Realize compressões eficientes na frequência de 100 a 120/minuto; 
 Cheque o pulso a cada 2 minutos, se não detectar pulso inicie os ciclos de compressão e 
ventilação; 
 Aplique ciclos de 30 Compressões e 2 Ventilações caso tenha dispositivo de barreira; 9.
 Se o profissional não possuir dispositivo barreira ou não se sentir preparado para aplicar 
as ventilações, realize apenas as compressões contínuas de 100 a 120 por minuto; 
 Se houver mais de um socorrista, alterne as funções de compressão e ventilação a cada 
2 minutos, a fim de manter a qualidade da RCP; 
 Aplique 2 ventilações caso tenha dispositivo de barreira; 10.
 Realize a abertura da via aérea: manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo 
e, se houver suspeita de trauma, elevação do ângulo da mandíbula; 
 Verifique a presença de corpo estranho, removendo, se possível; 
 Realize ventilações boca-a-boca (use barreira face Shield), boca-máscara (máscara de 
bolso - pocket mask) ou Bolsa/Válvula-Máscara, por 1 segundo; 
 Na ausência de material para ventilação, pode optar por manter somente as 
compressões até a chegada de socorro ou retorno da circulação espontânea; 
 Realize desfibrilação rápida se necessário, imediatamente, assim que o DEA estiver disponível; 11.
 Posicione o DEA ao lado da vítima oposto ao que o compressor se encontra; 12.
 Aplique as pás corretamente no tórax da vítima (não interromper as compressões); 13.
 Isole a vítima e deixe que o DEA analise o ritmo cardíaco e siga as instruções automáticas do 14.
dispositivo; 
 Em caso de ritmo chocável, certificar-se que ninguém esteja em contato com a vítima e 15.
pressionar o botão SHOCK; 
 Retorne as compressões/ventilações, logo após o choque ou após o DEA instruir nenhum 16.
choque recomendado; 
 Após 2 minutos o DEA instruirá nova análise do ritmo e choque, se necessário; 17.
 Prossiga com os ciclos de RCP/DEA até retorno da circulação espontânea; 18.
 Alterne compressões e ventilação entre os dois socorristas. O socorrista que trouxe o DEA passa 19.
a realizar as compressões (sem trocar de lado) e o primeiro socorrista se posiciona acima da 
cabeça da vítima para realizar as ventilações com a bolsa-valva-máscara. Após a próxima análise 
do ritmo os socorristas trocam de função. 
 
Figura 01: Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde. DEA: desfibrilador externo 
automático; RCP: ressuscitação cardiopulmonar; SAV: Suporte Avançado de Vida. 
OBSERVAÇÕES: 
 Quando o socorrista não conseguir realizar a manobra de elevação do ângulo da mandíbula e 
suspeitar de trauma cervical, sem evidência de lesão na cabeça, devem-se utilizar as manobras 
de inclinação da cabeça e elevação do queixo, pois apenas 0,12 a 3,7% das vítimas apresentam 
lesão espinhal, sendo o risco elevado quando há lesão craniofacial ou Glasgow < 8. 
 A hiperventilação é contraindicada, pois pode aumentar a pressão intratorácica, diminuindo a 
pré-carga e o Débito Cardíaco (DC), e comprometendo a sobrevida.RELATO DA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA 7.
 
Minha experiência durante a aula de BLS foi ótima, pois consegui aprender muito bem cada passo 
que deve ser realizado para ser obtida uma ressuscitação efetiva. Tenho convicção de que 
encontro-me capacitado para realizar esse procedimento ao exercer meu trabalho como médico, 
uma vez que, além de memorizar toda a sequência dos procedimentos necessários, trabalhamos 
com diversos casos clínicos que simularam acontecimentos reais de parada cardiopulmonar, nos 
quais tivemos que lidar com a emoção e saber controlar toda a situação assim como um 
profissional da saúde faria. 
 
 REFERÊNCIAS 8.
 
QUILICI, A. P. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz de Ressuscitação 
Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia 
– 2019. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019. 
 
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR: CONFIRA ESSE GUIA COMPLETO. CMOS Drake. Disponível em: 
https://cmosdrake.com.br/blog/reanimacao-cardiopulmonar-guia/. Acesso em: 12 de dezembro de 
2020. 
 
MANUAL DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR- SIATE/CBPR. Corpo de Bombeiros do Paraná. 
Disponível em: 
http://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/arquivos_restritos/files/documento/2018-
12/rcp.pdf. Acesso em: 12 de dezembro de 2020.

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