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Apostila soldador eletrico

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SOLDAGEM 
Processo eletrodo revestido 
© SENAI - PR, 2002 
CÓDIGO DE CATÁLOGO :2202 
Trabalho elaborado pela Diretoria de Educação e Tecnologia 
do Departamento Regional do SENAI - PR , através do 
LABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional. 
Coordenação geral Marco Antonio Areias Secco 
Elaboração técnica Jucianí Dos Santos 
Marcio Luiz Rufini 
Equipe de editoração 
Coordenação Lucio Suckow 
Diagramação José Maria Gorosito 
Ilustração José Maria Gorosito 
Revisão técnica Juciani Santos 
Revisão Final Dalva Cristina da Silva 
Capa Ricardo Mueller de Oliveira 
Referência Bibliográfica. 
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica 
SENAI - DET - DR/PR 
S474u SENAI - PR. DET
 Soldagem - Processo eletrodo revestido.
 Curitiba, 2002, 123p 
CDU - 621.791.75 
Direitos reservados ao 
SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Departamento Regional do Paraná 
Avenida Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico 
Telefone: (41) 350-7000 
Telefax: (41) 350-7101 
E-mail: senaidr@ctb.pr.senai.br 
CEP 80530-902 — Curitiba - PR 
mailto:senaidr@ctb.pr.senai.br
SUMÁRIO 
Eletrodo revestido 
Histórico da soldagem ........................................................................................................ 05
 
Importância da soldagem ................................................................................................... 07
 
Eletrodo (generalidades) .................................................................................................... 09
 
Corrente elétrica ................................................................................................................. 11
 
Perigos específicos da operação de soldagem ................................................................. 16
 
Arco elétrico ........................................................................................................................17
 
Eletrodo revestido (especificações) ................................................................................... 20
 
Precauções de segurança ................................................................................................. 25
 
Eletrodo revestido (tipos e aplicações) .............................................................................. 26
 
Intensidade de tensão.........................................................................................................31
 
Preparação para a soldagem ............................................................................................. 33
 
Movimentos dos eletrodos .................................................................................................. 36
 
Respingos ........................................................................................................................... 39
 
Soldagem (característica, qualidades, recomendações) .................................................. 41
 
Segurança em soldagem elétrica ...................................................................................... 43
 
Juntas ................................................................................................................................. 45
 
Posições de soldagem ....................................................................................................... 50
 
Símbolos de solda .............................................................................................................. 58
 
Apêndice - Metrologia e Tecnologia Mecânica aplicada à Soldagem ................................. 70
 
Paquímetro ......................................................................................................................... 71
 
Solucionando problemas .................................................................................................... 79
 
Aços ao carbono.................................................................................................................87
 
Aços especiais ou aços-ligas ............................................................................................. 88
 
Ferro fundido.......................................................................................................................93
 
Identificação dos metais ..................................................................................................... 97
 
Conceitos e Medidas .......................................................................................................... 99
 
Bibliografia .........................................................................................................................123
 
HISTÓRICO DA SOLDAGEM 
Soldagem é a técnica de unir duas ou mais partes, 
assegurando entre elas a continuidade e as características 
mecânicas e químicas do material. 
A palavra soldagem designa a ação de unir peças: a 
palavra solda designa o resultado ou produto da operação. 
Parte do desenvolvimento que levaria aos métodos de 
soldagem empregados atualmente teve origem em tempos 
remotos. É bem possível que a origem dos metais tenha 
coincidido com a do fogo, tido como descoberto por volta do 
ano 8000 a.C. Há 5000 anos, na cidade de Ur, Caldéia, uniam 
- se peças de ouro, considerando o primeiro metal obtido e 
utilizado, por meio de uma técnica hoje conhecida com 
soldabrasagem. 
Há 3000 anos, o homem inventou o processo de forjar a 
quente, concentrando o calor na zona da peça que queria ligar, 
seguido de martelamento. 
O advento do ferro, por volta de 2000 a, C. ,foi um passo 
importante para a metalurgia. Descobertas arqueológicas 
indicam que o início do desenvolvimento do metal deu-se na 
Mesopotânia, de onde foi para a China e Índia, e depois para o 
Egito, Grécia e Roma. Nesse período, o homem começou 
fabricar utensílios de duas ou mais partes por meio de união 
por forjamento a quente, colocando uma peca sobre a outra 
até que se soldassem. 
Uma das mais antigas notícias que se tem sobre a 
soldagem remota ao forjamento da espada de Damasco, (1300 
a.C. ) e ao uso de uma espécie de maçarico soprado pela 
boca, usando álcool ou óleo como combustível: Esta técnica 
usada pelos egípcios para fundir e soldar bronze, foi transmitida 
a gregos e romanos. 
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5 
SENAI-PR 
Desde sua descoberta, a soldagem tem sido de grande 
importância para todos os segmentos industriais; seu 
desenvolvimento foi baseado nas necessidades de cada 
época; descobertas , novos processos, novas técnicas 
surgiram para atender a uma demanda específica. 
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6 
SENAI-PR 
A IMPORTÂNCIA DA SOLDAGEM 
A soldagem é sem dúvida alguma o meio mais barato, 
importante e versátil de união entre os materiais após os anos 
30, quando utilizava-se rebites. 
Sua importância caracteriza-se pelo fato de unir todos 
os metais comerciais, de ser aplicado em qualquer local, por 
propiciar flexibilidade de projeto, reduzir custos de produção e 
fabricação e pela facilidade em ser utilizado em recuperação 
e manutenção de manufaturados. 
O campo de aplicação de soldagem é praticamente 
irrestrito. Assim sendo, sua aplicação pode variar desde a 
viabilização de uma cadeira com armação metálica , até as 
naves espaciais mais sofisticadas, que seriam inviáveis sem 
o conhecimento da soldagem.
 A soldagem é indispensável na industria naval ( navios, 
submarinos, etc.) na industria mecânica ( construção de 
equipamentos, bens de capital, etc.) na industria 
automobilística, na industria aeronáutica ( satélites, aviões, 
naves espaciais, mísseis , etc.) na construção civil ( estruturas 
metálicas, pontes, edifícios, etc.) na industria nuclear ( reatores, 
sistemas de resfriamentos, etc.) na industria energética ( cabos 
de transmissão, turbinas, etc., ) em vasos de pressão, em 
industrias petroquímicas, em plataformas marítimas, na micro 
eletrônica, além de outras centenas de aplicações. 
A multidisciplinaridade de conhecimentos é outra 
características fundamental da soldagem, já que seus 
requisitos essenciais são a metalúrgica, a mecânica, a 
eletrotécnica, a química, a física, os materiais, o controle de 
qualidade, a segurança além de outros fatores inerentes à 
produção industrial. 
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7 
SENAI-PR 
Soldagem 
Atribui-se o nome de soldagem ao processo pelo qual 
se consegue a união, assegurando na junta a continuidade 
das propriedades químicas e físicas do metal base. 
Solda 
Zona de união das peças, a solda é um processo manual 
ou mecânico que se utiliza ou não do calor e da pressão, ou 
ainda, que recorre à combinação de ambas usando 
temperaturas com ou sem uso de pressão, ou com uma 
combinação das duas. Através da solda é possível unir, revestir 
ou refazer peças alterando ou não suas características 
originais. 
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8 
SENAI-PR 
ELETRODO (GENERALIDADES) 
Apresentando-se na forma de uma vareta metálica, o 
eletrodo é especialmente preparada para servir como material 
de deposição nos processos de soldagem a arco. 
Fabrica-se o eletrodo com material ferroso e não ferroso. 
Tipos 
Existem dois tipos: o eletrodo revestido ou sem 
revestimento. 
Eletrodo revestido 
O eletrodo revestido tem um núcleo metálico, um 
revestimento à base de substância químicas e um extremo 
não revestido para ser fixá-lo no porta- eletrodo . 
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O núcleo é a parte metálica do eletrodo que serve como 
material de deposição. Sua composição química e sua seleção 
se fazem de acordo com o material da peça a soldada. 
O revestimento é um material composto por distintas 
substâncias químicas, e tem as seguintes funções: 
1. dirige o arco, conduzindo a uma fusão equilibrada e 
uniforme; 
2. cria gases que atuam como proteção evitando o 
excesso de oxigênio e hidrogênio; 
3. produz uma escória que cobre o metal de deposição, 
evitando o resfriamento brusco e também o contato 
do oxigênio e do hidrogênio . 
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SENAI-PR 
4. contém determinados elementos de liga para a 
obtenção uma boa fusão com os distintos tipos de 
metais; 
5. estabiliza o arco. 
Condições de uso 
O eletrodo deve estar livre de umidade e seu núcleo deve 
ser concêntrico. 
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Eletrodo nu 
Um eletrodo estirado ou laminado chama-se eletrodo nu. 
Seu uso é limitado pela alta absorção de oxigênio e nitrogênio 
do ar e instabilidade de seu arco. 
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SENAI-PR 
CORRENTE ELÉTRICA 
Denominamos de corrente elétrica os movimentos 
ordenados de cargas elétricas através de um corpo. 
Tipos de corrente elétrica 
Corrente contínua ( + - ) 
Quando a corrente elétrica segue sempre na mesma 
direção e sentido chama-se corrente contínua. A fonte 
fornecedora desta corrente mantém constante sua polaridade, 
ou seja: 
a) o borne negativo sempre será negativo; 
b) o borne positivo sempre será positivo. 
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Corrente alternada (~) 
A corrente que passa através de um corpo sofrendo 
inversão de sentido em intervalos regulares de tempo, 
caminhando primeiro num sentido e depois no outro chama­
se corrente alternada. 
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11 
SENAI-PR 
Cada borne, ora será negativo, ora será positivo. 
Vemos nas figuras o sentido da corrente alternada em 
um transformador. 
Intensidade da corrente elétrica 
A corrente elétrica, seja ela alternada ou contínua pode 
ter sua intensidade medida. 
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12 
SENAI-PR 
Para medir a intensidade de corrente usa-se a unidade 
de medida chamada ampère, que é representada pela letra A. 
Tensão elétrica 
Já foi visto que corrente elétrica é um movimento 
ordenado de cargas elétricas através de um corpo. Estas 
cargas, porém, não se movem sem que haja uma força 
atuando sobre elas, fazendo-as circular. 
A essa força atuante dá-se o nome de tensão elétrica. 
Portanto, tensão elétrica é a força que movimenta as 
cargas através de um corpo e que tem como unidade o volt, 
que é representado pela letra V. 
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Obtenção da corrente elétrica na soldagem 
Nas soldagens, a corrente elétrica pode ser obtida por 
meio de: 
� máquina de solda geradora; 
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SENAI-PR 
� máquina de soldar transformadora; 
� máquina de soldar retificada; 
Efeito da tensão elétrica na soldagem 
A tensão faz com que a corrente elétrica prossiga 
circulando, mesmo depois que o eletrodo é afastado da peça 
fazendo com que o arco elétrico se mantenha. O arco produz 
alta temperatura, fundindo o material do eletrodo e da peça, 
formando a solda. 
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Sentido de circulação da corrente elétrica 
A corrente elétrica sempre circula do pólo negativo ( - ) 
para o pólo positivo ( +) 
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14 
SENAI-PR 
 
Polaridades 
No processo de soldagem, quando a máquina de solda 
está operando, a corrente elétrica sai pelo borne A , desloca­
se pelo cabo até a peça que está sendo soldada, provoca a 
fusão do material da peça com o material do eletrodo através 
do arco elétrico, passa pelo eletrodo e retorna ao borne B , 
através do cabo, entra novamente na máquina e, pelo circuito 
interno, torna sair pelo borne A. 
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Por isso é comum dizer que quando o cabo porta-eletrodo 
está ligado ao pólo negativo da máquina temos umapolaridade 
negativa ou direta, e quando o cabo porta-eletrodo está ligado 
ao pólo da máquina, temos uma polaridade positiva ou 
indireta. 
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15 
SENAI-PR 
PERIGOS ESPECÍFICOS DA OPERAÇÃO 
DE SOLDAGEM 
São considerados perigosos os raios, a luminosidade, 
as altas temperaturas e os respingos lançados durante a 
soldagem. 
Dos raios emitidos durante a soldagem os mais nocivos 
são: 
Raios ultravioleta e infravermelho 
Raio ultravioleta 
O raio do tipo ultravioleta provoca queimaduras graves, 
com destruição das células e, com isso, a destruição prematura 
da pele, ataque severo ao globo ocular, podendo resultar em 
conjuntivite catarral,úlcera da córnea, etc. 
Raio infravermelho 
É o raio infravermelho responsável por danos como 
queimaduras de 1º e 2º graus, cataratas (doença dos olhos 
que escurece a visão), freqüentadores de cabeça, vista 
cansada. 
Observação 
Os raios infravermelhos e ultravioletas são invisíveis. 
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ARCO ELÉTRICO 
É o fenômeno físico produzido pela passagem de uma 
corrente elétrica, através de uma atmosfera gasosa, gerando­
se nesta zona, alta temperatura, que é aproveitada como fonte 
de calor em todos os processos de soldagem pôr arco elétrico. 
Características 
� arco elétrico chamado também de arco voltaico,que 
desenvolve uma elevada energia em forma de luz e 
calor, alcançando uma temperatura de 4000ºC , 
aproximadamente, Forma-se por contato elétrico e 
posterior separação, a uma determinada distância fixa 
dos pólos negativos e positivos. 
Este arco elétrico mantém-se pela alta temperatura do 
meio gasoso interposto entre dois pólos. 
Vantagens 
O arco elétrico oferece a vantagem de aproveitar a fonte 
de calor do processo de soldagem por arco, com o fim de 
fundir os metais nos pontos a serem unidos. Uma vez fluidos, 
todos esses metais formam uma massa única . 
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Desvantagens 
O arco elétrico provoca irradiação de raios luminosos, 
ultravioletas e infravermelho, que produzem transtornos 
orgânicos. 
Observação 
Além do seu papel de fonte de calor, o arco elétrico ainda 
conduz as gotas de metal, depositando-as na peça, o que 
permite executar soldas sobre cabeça. 
Sopro magnético 
O sopro magnético é uma das grandes dificuldades, 
eletrodo que o soldador encontrará, principalmente na 
soldagem por arco de corrente contínua. 
O sopro magnético produz-se por forças eletromag­
néticas, que atuam sobre o arco elétrico, especialmente 
quando ele se encontra sobre bordas extremos ou partes da 
peça que têm forma aguda, produzindo flutuações no arco, 
com direções diversas e movimentos violentos. 
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Este efeito provoca o desvio do metal fundido para um 
dos lados da peça que está sendo soldada. O desvio ocorre 
em razão da maior força do campo magnético, que, por sua 
vez, é provocada pela falta de uniformidade da distribuição 
desse mesmo campo. 
A distorção do campo magnético acontece porque o arco 
não vai pelo caminho mais curto do eletrodo à peça. Ele se 
desvia pelos campos magnéticos que nela aparecem, 
produzidos pela intensidade de corrente necessária para soldar. 
O soldador tem vários meios à sua disposição para 
limitar o efeito do sopro magnético. 
1. Manter inclinado o eletrodo é o primeiro recurso para 
evitar este fenômeno. 
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2. Colocar a conexão de massa ou retorno no lugar mais 
próximo da peça a soldar. 
3. Usar duas conexões de massa, uma peça e a outra 
na mesa de trabalho. 
4. Usar blocos de aço, para alterar o curso magnético 
ao redor do arco. 
5. Usar um arco elétrico curto. 
6. Soldar com corrente alternada. 
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ELETRODOS REVESTIDOS (ESPECIFICAÇÕES) 
Os eletrodos classificam-se por um sistema combinado 
de números e letras, que permite identificar e selecionar o tipo 
de eletrodo recomendado, conforme o trabalho a ser realizado. 
Deve atender ao seguinte: 
a) tipo de corrente que se dispõe. 
b) posiçãoda peça a soldar. 
c) natureza do metal e resistência que deve possuir. 
Esta classificação utiliza um sistema, composto por uma 
letra maiúscula colocada como prefixo, seguida de quatro 
dígitos . 
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O símbolo E significa eletrodo para soldagem a arco 
elétrico manual. 
Os dois primeiros dígitos, (de um total de quatro), indicam 
a resistência e a tração em milhares de libras por polegada 
quadrada. 
Na figura 1 o número 60 significa 60.000 libras por 
polegada quadrada, o que eqüivale a 42,2 kg por milímetro 
quadrado. 
O terceiro digito, (de um total de quatro) indica a posição 
para soldar. 
O número 1 significa: soldar em todas as posições. 
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Os dois últimos dígitos em conjunto indicam a classe de 
corrente a usar e a classe de revestimento. O número 13 
significa revestimento com rutílio, corrente contínua ou 
alternada, pólo positivo. Para determinar o significado do terceiro 
digito, utiliza-se a equivalência seguinte: 
Para o terceiro digito: 
1. Todas as posições; 
2. Juntas em ângulo interior, em posição horizontal ou 
plana; 
3. ..... ..... .....; 
4. Posição plana somente. 
Os dois últimos dígitos em conjunto, indicam o tipo 
de revestimento e a corrente de soldagem bem como a 
polaridade da mesma. 
Exemplos: 
E-xx10 = Eletrodo com revestimento celulósico, ao sódio, 
de alta penetração, corrente contínua (cc) e somente, ao pólo 
(+) positivo. 
E-xx11 = Eletrodo com revestimento celulósico, ao 
potássio,de penetração atenuada, corrente alternada (ca) , ou 
corrente contínua (cc), ao pólo (+) positivo. 
E-xx12 = Eletrodo com revestimento rutílico orgânico, 
média penetração, escória viscosa, corrente alternada (ca), 
ou corrente contínua (cc) , ao pólo negativo (-). 
E-xx13 = Eletrodo com revestimento rutílico orgânico de 
media penetração, escória fluida, corrente alternada (ca) ou 
corrente contínua (cc) ao pólo positivo (+) ou negativo (-). 
E-xx14 = Eletrodo com revestimento rutílico com adição 
de 30% de pó de ferro, média penetração, corrente alternada 
(ca) ou corrente contínua (cc) ao pólo positivo (+) e negativo (-). 
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E-xx16 = Eletrodo com revestimento básico de fluoreto 
de cálcio, média penetração, corrente alternada (ca) ou 
corrente contínua (cc), ao pólo positivo (+). 
E-xx18 = Eletrodo com revestimento básico, de fluoreto 
de cálcio com adição de pó de ferro de aproximadamente 30%, 
media penetração, e corrente contínua (cc) ao pólo positivo (+). 
E-xx24 = Eletrodo com revestimento rutílico, com adição 
de 50% de pó de ferro, média penetração, corrente alternada 
(ca) e corrente contínua (cc) ao pólo positivo (+) e negativo (-). 
E-xx27 = Eletrodo com revestimento mineral com adição 
de 50% de pó de ferro, média penetração, corrente alternada 
(ca) e corrente contínua (cc) ao pólo positivo (+) e negativo (-). 
E-xx28 = Eletrodo com revestimento básico, de fluoreto 
de cálcio, com adição de 50% de pó de ferro, corrente contínua 
(cc) ao pólo positivo (+) e negativo (-). 
Observação 
c/c - corrente contínua, c/a - corrente alternada 
( + ) pólo positivo ( - ) pólo negativo 
o sufixo representado por uma letra alfabética indica o 
ou os elementos liga em % contido no metal depositado como 
segue: 
Exemplos: 
E-xx -A1 E-xx -G 
E que são: 
A1 = 0,5 Mo% 
B1 = 0,5 Cr - 0,5 Mo% 
B2 = 1,25 Cr - 0,5 Mo% 
B3 = 2,25 Cr - 1,0 Mo% 
C1 = 2,5 Ni % 
C2 = 3,25 Ni % 
C3 = 1,0 Ni - 0,35 Mo - 0,15 Cr % 
D1 e D2 = 0,25 a 0,45 Mo - 2,00 Mn % 
G = 0,5 Ni mínimo, 0,30 Cr mínimo, 0,20 Mo mínimo, ou 
0,10 V mínimo % sendo que só um elemento é requerido. 
M = 1,3 a 1,8 Mn - Ni - 0,40 Cr - 0,25 a 0,50 Mo - 0,05 
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AGRUPAMENTO DE ELETRODOS INDICADOS PARA DIFERENTES TAREFAS
 
Peça Tarefa Tipo de eletrodo 
Juntas de topo e em ângulo em 
perfis vazados de paredes finas, Rutílico 
em posições obrigatórias 
Solda em ângulo com valor da 
garganta efetiva igual a 5mm, Rutílico comem chapas para perfis, nas pó de ferro
posições de soldagem horizontal 
e plana 
Chanfro em duplo V em barras 
de tração com grande espessura, Básico 
na posição de soldagem plana 
Solda em ângulo em console 
com chapas de 10mm de 
espessura, em posições 
obrigatórias. 
Junta de topo em tubulações, em 
posições obrigatórias. 
Rutílico 
ou 
básico 
Cordão 1: 
Celulósico ou básico 
Cordão 2:
 
Celulósico
 
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SENAI-PR 
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 
Importante 
Todos os processos de soldagem podem produzir 
emanações prejudiciais. 
Utilize sempre o EPI - (equipamento de proteção 
individual) adequado. 
Procure soldar em ambientes com ventilação adequada. 
Recomendações gerais: 
� Proteja-se, use os EPI’s para cada processo. 
� Use ventilação ou exaustão no local de soldagem. 
� Evite o contato com parte elétrica em operação. 
� Evite o contato do fluxo com a pele e visão. 
Recomendação do uso de Lentes Filtrantes 
Processo Arco Elétrico Tonalidade 
Até 100 ampères 10 
Acima de 100 a 300 ampères 12 
Acima de 300 ampères 14 
Processo MIG-MAG, TIG 10 - 12 
Processo Oxiacetilênico 6 
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ELETRODO REVESTIDO (TIPOS E APLICAÇÕES) 
Segundo a natureza do material de revestimento, se 
conhecem-se industrialmente três tipos fundamentais de 
eletrodos revestidos que são: o básico, que contém, em seu 
revestimento, cálcio ou calcita. Rutílio, que possui alto teor de 
óxido de rutílio ( titânio ), e o tipo celulósico. O revestimento 
destes eletrodos, contém mais de 12% de matéria orgânica 
combustível, ácido e oxidante. 
Estes dois últimos são menos usados que o primeiro. 
Eletrodo com revestimento básico
 
Espessura de revestimento
 
Geralmente o revestimento é grosso, poucas vezes é 
revestimento médio. 
Formação de gotas 
Normalmente as gotas têm de tamanho médio. 
Corrente e polaridade 
Os eletrodos são usados com corrente contínua, no pólo 
positivo. Em alguns casos pode-se soldar com corrente 
alternada. 
Posição para soldar 
Todas as posições são empregadas na soldagem, 
quando se utiliza eletrodo com revestimento básico.. 
Profundidade de penetração 
A profundidade de penetração com este tipo de eletrodo 
é mediana. 
Manejo 
O arco deve manter-se curto. 
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Tipo de escória 
De aspecto marrom, a escória é densa. 
Aplicações 
Os eletrodos com revestimento básico são apropriados 
para grandes espessuras, para construções rígidas, aços de 
baixa liga e aços de alto teor de carbono. 
Eletrodo com revestimento rutílico
 
Espessura do revestimento
 
O revestimento, neste caso, é geralmente médio ou 
grosso, poucas vezes o revestimento é delgado. 
Formação de gotas 
As gostas são grossas quando o revestimento é delgado, 
médias quando o revestimento é médio, pequenas quando o 
revestimento é grosso. 
Corrente e polaridade 
A maioria destes tipos de eletrodo podem ser utilizados 
com ambas as correntes. Geralmente o eletrodo está no pólo 
positivo; somente em alguns casos, no pólo negativo. 
Posição para soldar 
Pode-se soldar em todas as posições quando o eletrodo 
tem revestimento rutílico. 
Profundidade de penetração 
A espessura do revestimento do eletrodo com 
revestimento rutílico determina a profundidade da penetração. 
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Manejo 
Produzindo um arco suave e tranqüilo, o eletrodo com 
revestimento rutílico é de fácil manejo. 
Aplicação 
Utilizam-se os eletrodos de revestimento delgado em 
espessuras finas, os de revestimentos médio ou grosso para 
enchimento. 
Eletrodo com revestimento celulósico
 
Espessura de revestimento
 
O revestimento, nos casos de emprego do eletrodo com 
revestimento celulósico, é médio. 
Formação de gotas 
Médias até grandes são as gotas que se formam nos 
processos de solda em que se utiliza eletrodo com o tipo de 
revestimento em estudo. 
Corrente e polaridade 
Estes eletrodos podem ser usados com ambas as 
correntes. Geralmente se utiliza com corrente contínua e 
polaridade invertida, ou seja, o eletrodo no pólo positivo e peça 
no negativo. 
Posição para soldar 
Em todas as posições podem-se soldar peças, quando 
se usa eletrodo com revestimento celulósico. 
Profundidade de penetração 
Com este tipo de eletrodo consegue-se uma penetração 
muito boa. 
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Manejo 
É de fácil manejo com arco curto o trabalho de solda ao 
se utilizar o eletrodo assim revestido. 
Tipo de escória 
O eletrodo com revestimento celulósico apresenta pouca 
formação de escória, que tem forma delgada e se cristaliza 
rapidamente. 
Aplicação 
Este tipo de eletrodo presta-se especialmente para 
aplicações difíceis e trabalhos de grande resistência. 
Eletrodo com revestimento ácido 
O eletrodo com revestimento ácido é recoberto de óxido 
de ferro, óxido de manganês e outros desoxidantes. 
A posição de trabalho mais recomendada para este tipo 
de eletrodo é a plana. 
Eletrodo com revestimento oxidante 
O revestimento deste tipo de eletrodo assim se denomina 
porque contém óxido de ferro (hematita), podendo ter ou não 
óxido de manganês. 
Sua penetração é pequena e suas propriedades 
mecânicas muito ruins. É usado em trabalhos nos quais o 
aspecto do cordão é mais importante do que sua resistência. 
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SENAI-PR 
OBSERVAÇÃO: 
Em alguns tipos de revestimentos são adicionadas 
partículas metálicas que dão ao eletrodo outras características 
como: 
� maior rendimento de trabalho (pó de ferro); 
� propriedades definidas (ferro ligas). 
Funções de revestimento 
As funções do revestimento são muitas. Vamos, a seguir, 
discriminar as mais importantes e dividi-las em três grupos: 
Funções elétrica 
Tornar o ar entre o eletrodo e a peça melhor condutor, 
facilitando a passagem da corrente elétrica, o que permitirá 
estabelecer e manter o arco estável (ionização). 
Função metalúrgica 
Formar uma cortina gasosa para envolver o arco e o 
metal em fusão, impedindo a ação prejudicial do ar (oxigênio e 
nitrogênio), e também adicionar elementos de liga e 
desoxidantes para diminuir as impurezas. 
Função física 
Guiar as gotas de metal em direção à peça de fusão, 
facilitando a soldagem nas diversas posições, e atrasar o 
resfriamento do cordão através da formação da escória 
proporcionando melhores propriedades mecânicas à solda. 
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INTENSIDADE DE TENSÃO 
No comportamento de uma corrente elétrica de soldagem 
distinguem-se três tipos de tensão: 
Tensão sem carga 
A tensão que antecede a iniciação do arco (60 a 70 volts 
aproximadamente) denomina-se tensão sem carga. 
Tensão de abertura do arco 
Recebe o nome de tensão de abertura do arco aquela 
que ocorre no momento de se fazer o arco (mínima). 
Tensão de trabalho 
A tensão de trabalho ocorre durante a soldagem (30 volts 
aproximadamente). 
Na soldagem com corrente alternada, seleciona-se 
somente a intensidade de corrente (amperagem ) requerida. 
Para a soldagem com corrente contínua, existem aparelhos 
que exigem também da tensão. 
Na corrente contínua ( polaridade ), esta troca de 
polaridade, vem indicada nos folhetos sobre eletrodos. 
Para calcular a intensidade normal de um eletrodo, toma­
se como base 35 ampères por milímetro de espessura do 
núcleo. 
Exemplo: 
Para um eletrodo de 4mm de diâmetro a intensidade 
normal será: 
I = 4mm x 35 ampères/ mm 
I = 140 ampères. 
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