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Aspectos epidemiológicos cardiovasculares (1)

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Aspectos epidemiológicos da doença cardiovascular
Simone kury
1
Fatores de risco coronariano
 Condição ou o problema de saúde que aumenta a chance de desenvolver alguma doença cardiovascular (KAISER, 2004; POZZAN et al.,2004; SIMÃO et al., 2014; MALACHIAS, 2016). 
2
Fatores de risco coronariano
Publicado originalmente em 2017 e atualizado recentemente, o relatório produzido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em parceria com a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde), apresenta uma visão global das 10 principais causas de mortes no mundo ( gráfico a seguir).
Em 2017, cerca de 56 milhões de pessoas morreram – quase metade delas tinha 70 anos ou mais; 27% com idade entre 50 e 69 anos; 14% com idades entre 15 e 49 anos; apenas 1% com idades entre 5 e 14 anos; e cerca de 10% eram crianças com menos de cinco anos.
3
Gráfico baseado no quadro com as principais causas de morte
4
Dislipdemia
Também conhecida como hiperlipidemia, é o aumento dos níveis de lipídeos ou lipoproteínas no sangue (XAVIER et al., 2013). 
O colesterol total é composto pelo HDL (high-density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade), pelo LDL (low-density lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade) e pelos triglicerídeos. Sendo assim, variações nos valores de LDL, HDL e dos triglicerídeos irão afetar o colesterol total que tem a finalidade de mensurar o risco cardiovascular (GORDON et al., 1977; SAAD, 2004; SANTOS, 2012; FRANCA, 2006). 
O HDL é o colesterol bom e o LDL e os triglicérides são chamados de colesterol ruim. 
O aumento do colesterol ruim e/ou a queda do colesterol bom favorecem o surgimento da aterosclerose, que por sua vez, aumenta a chance de o indivíduo apresentar doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, angina, tromboses, acidentes vasculares e falência cardíaca (GORDON et al., 1977; FRANCA, 2006; SANTOS, 2012).
5
Dislipidemia
HDL
Protetor do vaso sanguíneo;
Participa do transporte reverso do colesterol (TRC); propriedade que o HDL tem de transportar ésteres de colesterol dos tecidos periféricos para o fígado;
 ação antioxidante, 
ação inibitória da agregação plaquetária, 
ação anti-inflamatória e
 estimulante da produção de óxido nítrico que é um potente vasodilatador 
LDL
Lipoproteína de baixa densidade, é o maior carreador de colesterol para as células e está associado ao início de processo da arteriosclerose. (XAVIER et al., 2013), 
6
Dislipidemias
Podem ser primárias ou secundárias. As dislipidemias primárias não têm uma causa aparente, caracterizam-se apenas pelo aumento nas concentrações séricas das lipoproteínas e apresentam um forte fator genético associado. As secundárias são decorrentes de alguma alteração renal, metabólica, endócrina e autoimune (SANTOS, 2012; XAVIER et al., 2013). 
Tabagismo
Fator de risco modificável;
 Importante fator de risco, não apenas para doenças cardiovasculares, mas também para doenças respiratórias, úlcera péptica e diversos tipos de cânceres. É a principal causa de enfermidades e mortes evitáveis. Os indivíduos fumantes com até 50 anos de idade possuem cinco vezes mais chance de sofrerem infarto agudo do miocárdio quando comparados com não fumantes (CARVALHO, 2000; GRAVINA; ZANINI et al., 2006; GRESPAN; ARAÚJO, 2009). 
Tabagismo
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que, todos os anos, 8 milhões de pessoas morrem em decorrência do tabagismo, e a maioria de seus usuários vive em países de baixa e média renda, o que faz que o peso das enfermidades decorrentes seja ainda maior.
De acordo com o relatório de Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), havia no Brasil, em 2008, 24,6 milhões de fumantes acima de 15 anos de idade. A tabela 1.4 mostra a evolução do percentual de fumantes no Brasil.
No Brasil, 428 pessoas morrem diariamente em razão da dependência à nicotina. O câncer, as doenças cardíacas e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) estão na lista dos males mais comuns entre esses indivíduos.
Tabagismo
Existem inúmeros compostos tóxicos e agentes carcinogênicos na fumaça do cigarro. O sistema respiratório é um órgão muito danificado ocorrendo lesões nos cílios, brônquios, alvéolos, sistema de defesa e na atividade enzimática. Um único cigarro fumado por dia reduz o batimento ciliar em 60%.
 Entre cinco a dez segundos após a inalação, a nicotina chega ao cérebro. Neste órgão, a nicotina compromete a memória e o desempenho metal e dependendo da dose inalada, induz um estado de euforia ou um efeito ansiolítico (AMBROSE; BARUA, 2004). 
No sistema cardiovascular, ocorre espessamento fibroso da camada íntima das coronárias e das arteríolas intramiocárdicas, aumento da espessura da camada íntima e média da artéria carótida e formação de aterosclerose. A nicotina também afeta o índice cardíaco, a contratilidade, o fluxo coronariano e a pressão arterial (AMBROSE; BARUA, 2004; CASTARFELI, 2007; SILVA, 2009). 
Tabagismo
O tabagismo passivo também é considerado um problema de saúde pública e é representado por indivíduos não fumantes expostos à fumaça do cigarro, principalmente em ambientes fechados. O tabagista passivo também possui risco aumentado para o desenvolvimento de DCV (GRAVINA; GRESPAN; ARAÚJO, 2009; SILVA, 2009). 
11
Síndrome metabólica / diabetes mellitus
Síndrome metabólica é caracterizada por anormalidades clínicas e laboratoriais que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Em geral, esses indivíduos apresentam obesidade com acúmulo de gordura na região abdominal, intolerância à glicose, hipertensão arterial, dislipidemia e resistência à insulina/diabetes mellitus (POZZAN et al., 2004; UEHARA, 2006; SKYLER et al., 2017).
Os critérios diagnósticos para síndrome metabólica:
13
Síndrome metabólica / diabetes mellitus
A síndrome metabólica é conhecida também como síndrome da resistência à insulina por ser este o principal mecanismo desencadeador das demais alterações. A resistência à insulina tem seu início associado à obesidade, outro fator de risco cardiovascular evitável (POZZAN et al., 2004; UEHARA, 2006).
É quando a insulina circulante não exerce sua função nos tecidos, sendo assim, existe dificuldade de a insulina colocar a glicose dentro das células, como consequência, o pâncreas secretará mais insulina (na tentativa de colocar glicose dentro das células) resultando em um quadro de hiperinsulinemia. Sendo assim, o pâncreas será sobrecarregado e com o passar do tempo ele perderá a capacidade de secretar quantidade suficiente de insulina para vencer a resistência à insulina, assim, a glicose aumentará na corrente sanguínea e o indivíduo desenvolverá a diabetes, também conhecido como hiperglicemia (MILECH et al., 2017; SKYLER et al., 2017).
 
Síndrome da resistência à insulina
Esquema visual
15
Diabetes
Diabetes tipo 1
Frequentemente diagnosticada na infância;
Em 80% dos casos, o fator causador da diabetes tipo 1 está relacionado a variações genéticas causando destruição das células β,;
Fatores ambientais podem influenciar a autoimunidade das células β pancreática e contribuir na gênese da diabetes.
Diabetes tipo 1
Infecções virais, ingestão precoce de cereais e glúten e baixas concentrações de vitamina D (POZZAN et al., 2004; ROIVAINEN; KLINGEL, 2010; SCHNEIDER; VON HERRATH, 2014; MILECH et al. 2017; SKYLER et al., 2017).
Diabetes tipo 1
Diabetes tipo 2
Acomete adultos e idosos e está relacionada aos maus hábitos alimentares, sedentarismo e obesidade;
A diabetes tipo 2 se desenvolve quando há alteração na secreção de insulina pelas células β pancreática, secretando quantidade insuficiente de insulina ou na ação inadequada dessa insulina, causando resistência à insulina (ZIEGLER et al., 2003; POZZAN et al., 2004; MILECH et al. 2017; SKYLER et al., 2017). CATEGORIA JEJUM 2H APÓS 75
Diabetes tipo 2
Prevenção
Na prevenção primária “o paciente não é um paciente”, ou seja, é uma pessoa sem doença que busca na prevenção uma forma de evitar o aparecimento de doenças. A vacinação e a manutenção de um estilo de vida saudávelsão exemplos de prevenção primária (FILHO; SALLES; SALVETTI, 2005). 
A prevenção secundária é feita com o objetivo de evitar a ocorrência de novos eventos cardiovasculares ou evitar complicações das doenças já existentes (SAAD, 2004; MENEGHELO et al., 2005).
A prevenção secundária envolve mudanças comportamentais – como modificação dos hábitos alimentares, prática regular de atividade física – e tratamento das comorbidades já existentes (MENEGHELO et al., 2005). 
Atividade física
A atividade física é essencial para a prevenção e para o tratamento sobretudo das dislipidemias. A atividade física aeróbica regula o metabolismo dos lipídeos e contribui para um menor acúmulo de gordura, auxiliando também no controle da obesidade. 
É benéfica também na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial; indivíduos ativos apresentam 30% menos chance de desenvolver HAS (FILHO; SALLES; SALVETTI, 2005; CICHOCKI et al., 2017). 
Atividade física
Efeitos agudos e crônicos
Atividade física
Efeitos agudos e crônicos

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