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Antígeno 2

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1 
imunologia 
09/06/2021 
Antígeno 
introdução 
Antígeno (Ag) → é toda partícula ou 
molécula capaz de ser reconhecida pelos 
linfócitos e/ou anticorpos específicos. 
Variam em sua imunogenicidade, podem 
ser imunógenos fracos ou potentes. 
Imunogenicidade → capacidade dessa 
molécula em induzir/iniciar uma resposta 
imune humoral ou celular específica 
 
Antígenos exógenos X endógenos 
Exógeno: tudo que se refere ao ambiente 
externo ao indivíduo e a célula. 
Ex: bactérias 
Endógeno: o que a célula produz e expressa 
no seu ambiente celular 
Ex: moléculas presentes no tecido que 
quando é rompido é exposto, 
Vírus que entram em células. 
 
Natureza dos constituintes 
desse antígeno 
• Proteínas (melhores antígenos); 
• Polissacarídeos (agrupamento de 
açúcares); 
• Lipídeos. 
Ácidos nucleicos não são bons antígenos, 
nem imunógenos. 
 
 
 
Proteínas: bons imunógenos 
Polissacarídeos: maus imunógenos 
(exceção polissacarídeos derivados de 
meningococos e pneumococos que ativam 
linfócitos B) 
Lipídeos: quando purificados são incapazes 
de ativar linfócitos, mas funcionam como 
haptenos e podem ser conjugados com 
proteínas 
Ácidos nucleicos: purificados também não 
promovem resposta imune 
 
Ag microbianos-parasitários: bactérias, 
vírus, parasitas, amebas 
Ag não-microbianos 
 
Ag bacterianos 
• Ag O: LPS 
• Ag K: cápsula 
• Ag H: flagelos 
• Pili (pequenos pelos na superfície das 
bactérias), porinas (proteínas de parede), 
proteínas de choque térmico, exotoxinas, 
glicoproteínas, ácido nucleico 
 
 
2 
 
 
Ag virais 
• Proteínas do capsídeo 
• Lipo e glicoproteínas 
• Antígenos e endógenos (síntese induzida 
por vírus integrados ao genoma) 
 
 
Ag fúngicos-parasitários 
• Fungos, parasitas, protozoários 
• Bons antígenos, maus imunógenos 
(dificuldade em induzir reposta 
imunológica, memória imunológica, não 
temos vacinas para fungos e parasitas) 
 
 
 
 
 
 
Ag não-microbianos 
• Antígenos de superfície células 
• Grupo sanguíneo (compatibilidade, 
células reconhecem) 
• Complexo principal de 
histocompatibilidade (MHC) 
• Proteínas de superfície (CD: Cluster of 
differentation, grupamento de 
diferenciação) 
• Autoantígenos (hormônios, células da 
membrana basal, proteínas 
mitocondriais, ácidos nucleicos) 
• Toxinas (cobra, inseto, produtos 
químicos) 
• Inócuos (pólen, fuligem, esporos) 
 
 
 
3 
Características determinantes 
da imunogenicidade 
• Alto peso molecular (superiores a 
100.000 Da): moléculas muito pequenas 
são difíceis de serem reconhecidas 
• Estranheza (distância filogenética): 
quanto mais diferentes 
filogeneticamente, mais fácil ser 
reconhecida 
• Complexidade química: quanto mais 
complexa, mais fácil ser reconhecida 
• Degradabilidade 
 
 
 
 
 
 
Epítopo, Epitopo ou determinante 
antigênico: menor porção do antígeno com 
potencial de gerar a resposta imune 
É o sitio de ligação especifico que é 
reconhecido por um anticorpo ou por um 
receptor de superfície de linfócito T (TCR). 
Cada antígeno pode conter um ou mais 
epítopos, sendo iguais ou diferentes. 
 
 
Haptenos: moléculas pequenas de baixo 
peso molecular que apresentam apenas 
antigenicidade. Necessitam de moléculas 
carreadoras para desencadear uma 
resposta imune adequada. 
 
 
 
 
 
4 
Dose do imunógeno 
Dose insuficiente: falha em ativar linfócitos 
suficientes (indução de um estado não-
responsivo) 
Dose elevada: estado não-responsivo (célula 
entra em anergia, principalmente os 
linfócitos) 
Reforços: vacinas 
 
VIAS DE ENTRADA/INOCULAÇÃO DO 
IMUNÓGENO 
• Intravenosa (i.v.) → na veia 
• Intradérmica (i.d.) → na pele 
• Subcutânea (s.c.) → subjacente a pele 
• Intramuscular (i.m.) → no músculo 
• Intraperitoneal (i.p.) → na cavidade 
peritoneal (abdômen) 
 
destino DO IMUNÓGENO 
• Via sanguínea → baço 
• Pele → inflamação local, linfonodos 
regionais 
• Mucosas → tonsilas, placas de Peyer

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