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Acesso venoso

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1 
 
Vitória Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
Acesso venoso 
 
 
Tipos de acessos 
-Periférico; 
® Circulação venosa periférica; 
® Extremidades; 
-Central: 
® Punção periférica; 
® Punção central; 
® Dissecção; 
 
Acesso periférico 
-Acesso a veias periféricas para administração de medicamentos 
necessários para compensação rápida do paciente; 
-Coleta de sangue para exames; 
-Curto ou médio prazo; 
-Indicação: 
® É um procedimento indicado quando desejamos fazer a 
administração de drogas anestésicas e adjuvantes, por 
exemplo, assim como fluidos intravenosos (como soro ou 
medicações), transfusões de sangue e/ou hemoderivados. 
-Dispositivos: 
® Jelco: 
 
*Quanto menor for o número da agulha, maior será o seu 
calibre 
® Scalp: 
 
 
-Locais: 
 
 
 
 
 
2 
 
Vitória Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
-Técnica: 
® Começar com a higienização das mãos com água e sabão e 
posicionando o paciente em uma posição confortável, seja 
em decúbito dorsal ou na posição sentada. 
® Após posicionado o paciente, deve-se escolher a veia de 
acesso e escolher também o dispositivo a ser utilizado, 
dentre os dois mais utilizados (dispositivo intravenoso 
agulhado ou cateter periférico curto sobre agulha). 
® Logo após isso, já com as luvas de procedimento vestidas, 
colocaremos o garrote, assim como na técnica de coleta de 
sangue. 
× O garrote deverá ser colocado um pouco acima do 
local a ser puncionado, em média 15 a 20 cm da veia 
escolhida. 
® Estando o garrote posicionado, posso começar a antissepsia 
da região com uma gaze ou algodão embebida em álcool a 
70%. 
× Lembrar de sempre deixar o álcool secar antes de 
introduzir a agulha na pele do paciente! 
® Se optar por fazer o acesso com o cateter curto: deve-se 
inserir a agulha com o bisel voltado para cima (SEMPRE) e 
com uma angulação de 45 graus em relação a pele e a 
partir daí, retificamos a agulha até 15 graus. 
® Introduzir até que se veja sangue refluindo pelo cateter. 
Quando isso acontecer, já se pode parar de introduzir a 
agulha, pois eu já se cheguou na veia. 
® Sendo assim começa-se a introduzir somente o cateter, 
enquanto mantem a agulha parada, ou até mesmo pode dar 
uma leve retraída na agulha à medida que introduz mais o 
cateter com o dedo indicador. 
® Após introduzir até o final, retirar a agulha por completo, 
retirar o garrote e conectar o equipo ao perfusor, para 
administração da solução. 
® Lembrar também de liberar o fluxo da solução e ajustar o 
gotejamento de acordo com a necessidade. 
® Além disso, realizar também a fixação do cateter na pele 
do paciente com o adesivo estéril e sempre anotar o dia em 
que foi realizado o procedimento juntamente com a 
assinatura do profissional que o realizou. 
® Dispositivo intravenoso agulhado: se preferir fazer o acesso 
utilizando o dispositivo intravenoso agulhado, deve-se 
seguir basicamente os mesmos passos. Introduzir o 
dispositivo com um ângulo de 45 graus e, em seguida, 
retificar para 15 graus, sempre introduzindo a agulha com 
o bisel voltado para cima. Introduzir a agulha até observar 
o retorno de sangue através do dispositivo, momento em que 
se conecta a seringa para administrar o medicamento ou 
alguma solução, retirando o dispositivo logo após o término 
da infusão, fazendo uma compressa com a gaze no local da 
punção para estancar o sangramento e colocando um 
curativo estéril por cima. 
*Quando utilizamos o dispositivo intravenoso agulhado, 
preferimos por fazer medicações e/ou soluções de rápida 
infusão, visto que não é um cateter de demora. Sendo assim, 
para infusão de soro fisiológico, albumina, entre outros, 
prefere-se a utilização do cateter curto. 
 
 
 
Acesso central 
-Define-se por canulação venosa central o posicionamento de um 
dispositivo apropriado de acesso vascular cuja extremidade 
atinja a veia cava superior ou inferior, independentemente do 
local da inserção periférica; 
-Indicações: 
® Administração de medicamentos lesivos às veias periféricas; 
® Controle da administração de fluidos, com a verificação da 
pressão venosa central; 
® Nutrição parenteral; 
® Monitorização hemodinâmica durante operações ou em 
unidades de tratamento intensivo, com uso de cateter para 
verificação da pressão na artéria pulmonar (Swan-Ganz); 
® Inserção de cateteres para hemodiálise; 
® Implante de marca-passo cardíaco; 
® Implante de cateteres de longa permanência, para 
tratamento quimioterápico ambulatorial ou para 
hemodiálise; 
® Ausência de acessos perife1ricos; 
-Contraindicações: 
® Discrasia sanguínea; 
® Lesão de pele na região a ser acessada para acesso; 
® Indisponibilidade de serviço de radiologia; 
® Instabilidade hemodinâmica; 
® Desconforto respiratório agudo; 
-Punção central: 
® Jugular interna; 
® Jugular externa; 
® Subclávia; 
® Femoral; 
-Dificuldades técnicas: 
® Inexperiência do operador; 
® Operações prévias sobre as áreas de punção (incluindo a 
dissecção auxiliar para a punção subclávia) irradiação 
terapêutica do pescoço; 
® Punções prévias; 
® Índice de massa corporal maior do que 30 ou menor do que 
20; 
-Técnica: 
® Técnica asséptica; 
® Trendelemburg; 
® Aqualizar o cateter e a agulha de punção; 
® Preferencialmente à direita; 
® Seldinger x Intracath; 
× A Técnica de Seldinger, que consiste em puncionar a 
veia central com uma agulha longa, de pequeno 
calibre, por dentro da qual avança-se um fio-
guia. Com o fio-guia na posição adequada, um 
dispositivo de dilatação venosa é introduzido vestindo o 
mesmo. A seguir, o cateter é passado vestindo o fio-
guia até a posição desejada. 
 
 
3 
 
Vitória Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
 
 
 
 
® Posicionar na veia cava superior; 
× O melhor parâmetro radiológico para o 
posicionamento do cateter é o ângulo formado pela 
traqueia e o brônquio-fonte direito. A ponta do cateter 
deve ficar a 3cm caudais ao ângulo; 
-Jugular interna – via anterior e posterior: 
® Anterior: 
× Referencial anatômico: ápice do triangulo de Sedillot 
(que é formado pela cabeça esternal e clavicular do 
músculo esternocleidomastóideo). 
× Posicionamento do paciente: posição de Trendelenburg 
com a cabeça rotacionada contralateral ao acesso. 
× Introdução da agulha de 18G: direcione a ponta da 
agulha para o mamilo ipsilateral com angulação de 
30 a 40 da pele. 
× Menor taxa de complicação em relação à subclávia, 
mas pode trazer algum desconforto ao paciente, pela 
localização cervical. 
® Posterior: 
× Referencial anatômico: região posterior do músculo 
esternocleidomastoideo, entre a porção média e 
inferior, a cerca de 5 cm acima da clavícula, 
normalmente marcada pela presença da veia jugular 
externa. 
× Introdução da agulha 18G: anteromedialmente, em 
direção à fúrcula esternal. 
 
 
-Complicações: 
® Hematoma; 
® Punção arterial; 
® Pneumotórax; 
® Hemotórax; 
® Fratura do cateter; 
® Infecção local; 
® Deslocamento por tração; 
® Trombose; 
 
o Mecânicas: 5-19% dos pacientes; 
o Infecciosas: 5-26%; 
o Trombocíticas: 2-26%; 
 
Dissecção 
-Locais: 
® Cefálica; 
® Basílica; 
® Braquial; 
® Axilar; 
® Crossa da safena; 
® Safena magna; 
® Jugular interna; 
® Facial; 
-Técnica: 
® Asséptica; 
® Bloqueio local; 
® Incisão da pele sobre o local da veia; 
® Dissecção venosa; 
® Isolamento da veia com reparos de fio inabsorvível; 
® Confecção de túnel subcutâneo; 
® Flebotomia; 
® Passagem do cateter; 
® Fixação; 
-Complicações: 
® Imediatas: 
× Ligadura arterial inadvertida; 
× Lesão de nervos periféricos; 
× Sangramento/hematoma; 
× Perfuração venosa: hemotórax e hidrotórax; 
× Perfuração cardíaca: tamponamento; 
× Posição inadequada do cateter; 
® Tardias: 
× Obstrução do cateter; 
× Trombose venosa; 
× Infecção da ferida; 
× Sepse; 
× Endocardite;

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