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Vitalidade Fetal

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Vitalidade Fetal 
Perfil Biofísico Fetal (PBF) e Dopplervelocimetria
Perfil Biofísico Fetal
É o método de avaliação do bem estar fetal que inclui atividades biofísicas e a avaliação do volume de líquido amniótico 
· Quando solicitar
Cardiotocografia suspeita 
Auxilia a diminuir falso positivos
Pacientes com patologias 
reduzir prematuridade iatrogênica 
Fundamenta-se na hipótese de que as variáveis biofísicas fetais (movimentos respiratórios, movimentos corpóreos, tônus fetal e resultados da cardiotocografia) refletem a integridade funcional do sistema nervoso central e, como tal, espelham o estado de oxigenação. 
· Parâmetros: 
Marcadores agudos
I. Cardiotocografia basal 
FCF (primeira coisa que altera na vitalidade do veto)
Normal: 2 acelerações transitórias em até 40 minutos 
Padrão ativo, Hipoativo/ reativo, Hipoativo/reativo bifásico: Zugaib- Behle 
Padrão normal ou tranquilizador: MS
II. Ultrassonografia 
Movimentos respiratórios
Um ou mais episódios de movimentos respiratórios/torácico, rítmicos com 30 segundos de duração 
Aproximação e afastamento de arcos costais 
Movimentos em gangorra do diafragma
Movimentos corpóreos 
Presença de 1 movimento rápido e amplo 
ou 
Presença de 3 movimentos corporais lentos 
Tônus fetal:
Atitude fetal: fletido 
Presença de movimento fetal satisfatória
Movimento de abertura e fechamento das mãos e movimentos de sucção
ILA: índice de líquido amniótico (não é parâmetro agudo; ÚNICO que é crônico)
LA é produzido por rins e pulmões fetais 
O feto que está em hipoxemia crônica prioriza o fluxo em outros órgãos, assim ocorre redução da produção do LA e da perfusão renal. 
É avaliado através: 
 do ILA: 
4 quadrantes o abdome e com o USG avalia qual a maior quantidade LA em cada quadrante e soma os valores tendo no final o índice.
Somente se realiza após 28 semanas 
Classificação: 
I. ILA < 5: oligoâmnio (único que perde ponto no PBF)
II. ILA 5,1 - 8,0: reduzido 
III. ILA 8,1 - 18: normal 
IV. ILA 18 - 24,9: aumentado 
V. ILA > 25: polidrâmnio 
ou pelo maior bolsão:
É realizado em gestações precoces ( abaixo de 28 semanas)
Gemelaridade ( não consegue determinar os quadrantes adequadamente)
Normal > 2 cm
#Teoria da hipóxia gradual: 
A sensibilidade dos centros que coordenam os parâmetros no SNC fetal tem desenvolvimento completado em diferentes idades gestacionais. Assim, sua sensibilidade a hipoxemia, respeita a ordem inversa de sua formação 
· PBF simplificado:
 Cardiotoco 
ILA
· Analise: 
A) Pontuação 
0 se ausente 
2 se presente 
Nota mínima: 0 
Nota máxima: 10 
#sempre números pares
#Oligoâmnio e ILA < 5: resolve a gestação
Dopplervelocimetria
Estudo da velocidade do fluxo sanguineo nos vasos do corpo humano 
Circulação materna: avaliada pelas aa uterinas 
Circulação feto placentária: aa umbilical 
Circulação fetal: aa cerebral média e ducto venoso
O efeito doppler é o princípio físico no qual se verifica a alteração da frequência das ondas sonoras refletidas, quando o objeto (corpo) refletor se move em relação a uma onda sonora. 
Movimento do sangue no sistema cardiovascular 
· Avaliação: 
I. Qualitativa (forma da onda)
II. Quantitativa (índices)
Índice de pulsatilidade: relação sístole-diástole/velocidade medica 
Índice de pulsatilidade para veias: sístole-contração atrial/velocidade medica 
Relação sístole/diástole (relação A/B)
Indice de resistencia (sístole - diástole /sístole)
· Indicações
 Para quem tem chances de alterações placentárias ou de fluxo. 
Hipertensão DM 
Trombofílicas
cardiopatas
doença do colágenos 
pneumopatias restritivas 
· Artérias uterinas: 
Avalia a invasão trofoblástica 
Quando inadequada mantém a resistência alta
Alterado quando: 
presença de incisuras protodiastólicas bilateral após 24 a 26 semanas de gestação 
Índice de pulsatilidade > p95
Significa que há maior chance de doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) 
· Artéria umbilical 
Reflete a resistência placentária 
Placentação inadequada
Infartos placentários 
tromboses no leito placentário
Índice de pulsatilidade 
Relação sístole diástole 
Começam a alterar quando 30% da área placentária está comprometida 
Diástole zero (não tem fluxo na hora da diástole) e reversa (indicativo de parto) quando 70% alterada
Mau prognóstico 
Se a umbilical está alterada 
feto recebe menos nutriente e oxigênio
entra em hipoxemia 
acarreta resposta hemodinâmica fetal: ocorre centralização
feto prioriza áreas nobres como cérebro, coração e suprarrenais 
Não se relaciona com prognóstico do recém nascido 
é um mecanismo de defesa fetal
· Artéria cerebral média 
Usada para avaliar a centralização 
Avalia quando há insuficiência placentária (aumento da resistência da aa umbilical)
aumento do fluxo sanguíneo na diástole da artéria cerebral média 
redução de seus índices de pulsatilidade
· Ducto venoso 
Se centralizado, avalia o ducto venoso 
Vai ditar a conduta
A vasoconstrição dos demais territórios faz aumentar a pressão nas câmaras cardíacas. 
Alterações do território venoso 
Relação direta com acidose fetal
Determina a hora do parto 
#MEMORIZE: 
Índice de pulsatilidade <1,0: conduta conservadora
Índice de pulsatilidade (IP) entre 1,0 - 1,5: medidas para prematuridade e parto
tem acidose
Índice de pulsatilidade > 1,5 - parto imediato 
Após corticoide tem melhora transitória do PBF.
· Veia umbilical: 
Apresenta pulsações bifásicas ou trifásicas e são sinais de anormalidade 
Anormalidade no fluxo do ducto venoso, com onda “a” ausente ou reversa, avalia a veia umbilical 
Em fetos hidrópicos, as pulsações na veia umbilical são indicativas de grave comprometimento do concepto, evoluindo para óbito em mais de 70% dos casos.

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