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A NOVA FRONTEIRA – MATOPIBA A região do Matopiba, é uma espécie de “regionalização” do agronegócio no Brasil, considerada a última fronteira agrícola, formada pelos principais estados produtores de soja, milho, algodão e pecuária, entre outros produtos. O termo foi criado a partir das primeiras sílabas dos estados participantes: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A delimitação territorial do Matopiba teve como principal critério as áreas de Cerrado existentes nas quatro unidades da Federação. O segundo ponto foram os dados socioeconômicos, analisados pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (GITE) da Embrapa (ANUÁRIO DA REGIÃO OESTE DA BAHIA, 2015). A região abriga quase 6 milhões de habitantes e 324 mil estabelecimentos agrícolas. São terras a preços baixos, cada vez mais disputadas, com certa uniformidade climática, pedológica e geomorfológica, o que facilita a mecanização agrícola baseada na revolução. A Bacia do Rio Grande tem grande importância para a Bahia e o Brasil. Ela está diretamente ligada à relevância econômica do estado no contexto mundial, pois contribuiu para que o Brasil passasse da condição de grande importador de alimentos à de exportador mundial de grãos e têxteis. Do ponto de vista socioambiental, trata-se de uma região complexa, que necessita de um planejamento visando à proteção de unidades de conservação, sítios arqueológicos, terras indígenas, assentamentos de reforma agrária e comunidades quilombolas, de fecho de pasto e ribeirinhas. Ocorre na região disputas de territórios e grilagem de terras, como ultimamente podemos acompanhar nos noticiários o assassinato de um agricultor que denunciou o esquema de grilagem na operação Faroeste, comandada pelo MPF, esta operação segundo as notícias tem até magistrados envolvidos, onde desembargadores e juízes foram alvos da operação pela PF na Bahia, acusados de corrupção por venda de decisões.
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