Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Farmácia Centro Universitário Anhanguera Campus: Campo Limpo Renata O. Silva; Simone Berto Fleury Mendonca; Dalton Giovanni Nogueira da Silva. O papel do farmacêutico na redução dos riscos da automedicação Objetivo Introdução Resultados e Discussão Referências Considerações Finais No Brasil cerca de 20 mil pessoas morrem vitimas da automedicação, no entanto foi possível evidenciar que, essa prática não está relacionada somente com o grau de escolaridade, mas também com a falta de informação do individuo sobre os riscos que essa prática pode acarretar a saúde. A população deve ser orientada, pois os mesmos utilizam de analgésicos para aliviar seus sinais e sintomas, podendo mascarar outros tipos de patologias e diagnostico de doenças mais graves, que pode requerer cuidados específicos. Outros fatores podem levar o indivíduo a se automedicar com; fatores culturais, sociais e financeiros, pois existem os denominados fármacos de venda livre de prescrição e afim de minimizar as dores o individuo acaba se automedicando através de amigos, parentes e profissionais não envolvidos com a saúde. Sabe-se que, alguns fármacos podem ter efeitos benéficos para algumas pessoa e pra outras efeitos maléficos na mesma condição. Portanto o farmacêutico dentro de suas competências profissionais , dever está sempre conscientizando a população qual é a melhor maneira de se administrar um medicamento, desde a dispensação até a administração do mesmo. Quando se trata de medicamentos deve-se obter o máximo de cuidado possível no momento da administração, pois o mesmo pode causar sérios danos a saúde se for administrado de maneira incorreta. A automedicação é uma prática comum em diferentes culturas, e é utilizada como estratégia para selecionar problemas de saúde, especialmente em população, onde o acesso a serviços de saúde é precário. Portanto essa prática pode ocasionar danos como; reações adversas graves, resistência microbiana, interações medicamentosas e gastos desnecessários, principalmente em grupos de baixa renda. Devido aos riscos que pode ser causado a saúde ,é essencial compreender o impacto da automedicação entre a população, afim de conscientiza-las a procurar sempre um profissional capacitado para orienta-los sobre qual é a melhor forma de administrar um medicamento. Metodologia Trata-se de uma revisão da literatura, e os materiais utilizados foram; livros e artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, lançados na base de dados , Lilacs, Googlo Acadêmico e Scielo. Os descritores da pesquisa foram; automedicação, atenção farmacêutica e risco a saúde. ARRAIS, Paulo Sérgio D. et al. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 31, p. 71-77, 1997. LOYOLA FILHO, Antônio Ignácio de et al. Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí. Revista de Saúde Pública, v. 36, p. 55-62, 2002. PAULO, Luiz Gonçalves; ZANINI, Antônio Carlos. Automedicação no Brasil. AMB Revista Associação Medicina Brasileira, v. 34, n. 2, p. 69-75, 1988. SOTERIO, Karine Azeredo; DOS SANTOS, Marlise Araújo. A AUTOMEDICAÇÃO NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE: uma revisão. Revista da Graduação, v. 9, n. 2, 2016. SOUSA, Hudson WO; SILVA, Jennyff L.; NETO, Marcelino S. A importância do profissional farmacêutico no combate à automedicação no Brasil. Revista eletrônica de farmácia, v. 5, n. 1, 2008. Vol. V (1), 67-72, 2008. ZUBIOLI, Arnaldo. O farmacêutico e a automedicação responsável. Pharmácia Brasileira, v. 3, n. 22, p. 23-26, 20. A automedicação é um problema de saúde pública, e o estudo teve como objetivo mostrar os riscos que essa prática pode trazer a saúde e avaliar o comportamento da população em relação a utilização de medicamentos Portanto é impossível acabar definitivamente com a automedicação, mas é possível minimizar, buscando estratégias para que a relação entre os profissionais de saúde paciente fiquem mais próximas, com a implantação da atenção farmacêutica como parte de serviços farmacêuticos. Abordar os riscos da automedicação e descrever de que maneira o farmacêutico pode contribuir para a redução desses risco.
Compartilhar