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Sistema Articular: Tipos de Articulações

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31/05/2021 Estácio
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=484C213F2649B0F19DC3C571017D5F6755F498C755DDA5E3272FA16E8D0734… 1/16
Disciplina: Anatomia Sistêmica
Aula 2: Sistema articular
Apresentação
Nesta aula, você conhecerá os tipos de articulações presentes no corpo humano,
compreendendo a característica de cada uma delas e seus componentes, além de
saber que algumas possuem locais específicos no corpo humano.
Você identificará que, apesar de algumas articulações serem do mesmo tipo, elas
apresentam subclassificações devido aos componentes que a formam ou como se
movimentam.
Observará, ainda, os componentes presentes nas articulações sinoviais, que são as
que possuem mais mobilidade no corpo e são classificadas de acordo com sua forma
e sua movimentação.
Objetivos
Diferenciar os tipos de articulações presentes no corpo humano;
Comparar as articulações do tipo cartilaginosas;
Descrever as articulações sinoviais com seus componentes e suas
características.
31/05/2021 Estácio
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O sistema articular
O sistema articular, também chamado de Artrologia, é a área da Anatomia
que estuda as articulações.
Mas afinal é articulação ou junta?
Muitas vezes ouvimos as pessoas se referindo às articulações como juntas,
mas será que isso está errado?
Não está errado. Apesar de, no latim, as articulações serem chamadas de
compagibus – no caso das articulações do corpo humano, elas têm origem no
termo juncturae que significa acoplamento, pois é o que ocorre entre os ossos
do corpo.
Por isso, alguns autores da Anatomia e até mesmo da Cinesiologia e
Biomecânica se referem às articulações como junturas.
 Fonte: Por S K Chavan / Shutterstock
E de onde surge o termo articulação, então?
Apesar de escritos em latim, os termos anatômicos sofrem uma influência
enorme do grego, de onde veio arthroseon. Sendo assim, a Artrologia tem
origem nas raízes gregas: arthron (articulação).
O que é uma articulação?
Em síntese, uma articulação é a junção de duas ou mais estruturas que, além
de ossos, podem ser de cartilagens ou tecido fibroso.
Nem toda articulação permite movimentação, cada uma tem características
próprias que vão determinar a sua mobilidade junto com os tipos de tecido
que a compõe.
Classificação das articulações
Podem ser classificadas em três tipos, que se subdividem depois.
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Essa classificação se dá, em partes pelo tecido que compõem, nos casos das
fibrosas e cartilaginosas ou por necessitarem de um líquido para lubrificar e
auxiliar na movimentação delas, a sinóvia, presente nas articulações
sinoviais.
Alguns autores classificam essas articulações de acordo com a sua
mobilidade:
SINARTROSES
As articulações fibrosas são denominadas sinartroses por serem
consideradas quase imóveis.
ANFIARTROSES
As articulações cartilaginosas recebem o nome de anfiartroses, por serem
articulações semimóveis.
DIARTROSES
As articulações com mobilidade ampliada, que são as sinóvias, passam a se
chamar diartroses.
Agora, você pode estar se questionando sobre como saber a diferença entre
os tipos de articulação.
A primeira forma que classificamos é pelo tipo de elementos que compõem
essa articulação.
Vamos conhecer agora, mais detalhadamente, cada uma delas.
Articulações Fibrosas ou Sinartroses
Neste tipo de articulação as estruturas são mantidas unidas por tecido
conjuntivo fibroso, localizado em uma camada intermediária.
As articulações fibrosas são consideradas quase imóveis devido a não
apresentarem mobilidade ou, em alguns casos, ter movimentação mínima.
 Exemplo de articulação fibrosa. | Fonte:
Sobotta, 2012
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Este tipo de articulação é dividido em dois tipos principais (alguns autores
consideram três), que são:
Sindesmoses
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam ligamentos ou membranas interósseas formadas por uma
grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso.
Um exemplo desse tipo de articulação é a membrana interóssea entre a
tíbia e a fíbula ou mesmo a articulação tíbio-fibular distal.
Suturas
 Fonte: Sobotta, 2012
Apresentam menor quantidade de tecido conjuntivo fibroso e forma
conexões mais curtas.
As suturas estão localizadas no crânio e se dividem em quatro formas,
conforme as superfícies ósseas articulares: plana, serrátil, escamosa e
esquindilese.
Nas suturas planas as superfícies articulares são planas ou quase
planas, resultando em uma linha reta após a junção.
Nas suturas serrátil, também conhecidas como denteadas, as
superfícies articulares lembram uma serra com seus dentículos. A sua
linha de junção é semelhante ao encontro de duas serras.
As suturas escamosas e as superfícies articulares se sobrepõem umas
às outras, semelhante às escamas dos peixes.
Já as suturas do tipo esquindilese e as superfícies ósseas se articulam
como se fossem a crista de um osso se alojando na fenda de outro osso.
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Gonfoses
Esse tipo de articulação se assemelha à fixação de um pino, com origem
do grego gomphos (que significa prego, pino). Neste tipo um processo
está inserido em uma cavidade, um exemplo clássico é a fixação dos
dentes nos processos alveolares. Alguns autores preferem abordar as
gonfoses dentro das suturas.
Articulações cartilaginosas ou anfiartroses
Neste tipo de articulação os ossos possuem pouca movimentação, devido ao
seu constituinte. Pode-se afirmar que produzem movimentos elásticos, pois
ocorre um retorno natural ao seu estado inicial após o movimento.
Este tipo de articulação pode ser dividido em dois subtipos, baseado na
natureza da camada que se interpõe entre as superfícies articulares, que são:
a) Sincondrose
Nas articulações desse tipo a camada entre as superfícies articulares é
preenchida por cartilagem hialina. Essas articulações podem ser permanentes
ou temporárias.
Como o próprio nome já diz as sincondroses permanentes ficam durante toda
a nossa vida sem ocorrer junção definitiva das superfícies.
Exemplo: as cartilagens costais que movimentam a caixa torácica.
 Fonte: Sobotta, 2012
Já nas articulações sincondroses temporárias ocorre a sinostose, que é a
soldadura das superfícies ósseas.
Um exemplo desse tipo de articulação são as placas ou os discos epifisários
existentes nos ossos longos para que ocorra o crescimento do indivíduo.
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Essas placas quando atingimos a idade adulta, entre 18 e 25 anos, param de
crescer e com isso se transformam em osso sólido.
 Fonte: SCIELO | Disponível em:
https://scielo.conicyt.cl/
<https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0370-
41062013000600011> . Acesso em: 01 ago.
2018
Alguns adolescentes apresentam uma doença na
placa existente no tubérculo da tíbia. Nessa
idade, ainda não é uma tuberosidade. É a doença
de Osgood-Schlatter.

Saiba mais
Leia o texto Doença de Osgood-Schlatter: o que é, quais são as
causas e como tratar?
<//www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-
pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/>
b) Sínfises
As articulações cartilaginosas do tipo sínfises possuem as características de
terem camada de fibrocartilagem espessa recobrindo as superfícies
articulares, ressaltando que estas superfícies já recebem uma fina camada de
cartilagem hialina.
Os discos intervertebrais são exemplos clássicos de articulações do tipo
sínfise. Diferente das sincondroses, não ocorre sinostose nas sínfises, exceto
em casos patológicos.
https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-41062013000600011http://www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/doenca-de-osgood-schlatter/
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 Fonte: Fonte: Netter, 2008
Articulações Sinoviais ou
Diartroses
As articulações sinoviais possuem um tecido conjuntivo vascular responsável
pela formação da membrana sinovial. Essa membrana é responsável por
secretar a sinóvia, o líquido sinovial, tendo como principal função lubrificar a
articulação.
Estas articulações possuem amplitude de movimento variáveis, que pode ser
limitada pelos ligamentos, músculos, tendões e até mesmo pelo formato das
superfícies ósseas articulares.
Além da membrana sinovial e do líquido sinovial, as articulações sinoviais
apresentam outros componentes específicos. São eles:
Cavidade
articular
Neste tipo de articulação existe um espaço entre as
superfícies articulares.
Essa cavidade é completa ou parcialmente dividida por um
disco ou menisco.
Cápsula
articular
Tem a finalidade de manter a união das extremidades dos
ossos que se articulam (não confunda com a superfície).
Nela, existe uma cápsula espessa de tecido conjuntivo
fibroso.
Cartilagem
articular
É uma fina camada de cartilagem hialina que recobre as
superfícies articulares dos ossos, e tem a função de diminuir
o atrito entre as superfícies ósseas quando executamos
movimentos na articulação.
Ligamentos
São formados por uma densa camada de tecido conjuntivo
fibroso, criando um feixe. A maioria dos ligamentos possui
uma função de estabilizar a articulação e limitar o
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movimento.
Esses ligamentos recebem uma classificação específica de
acordo com a sua localização.
São elas:
Ligamentos capsulares — formam a cápsula articular,
surgem como um espessamento da cápsula articular;
Ligamentos extracapsulares ou extra-articulares
— localizados fora da capsula articular, isto é, com a
função de ligar as estruturas articular externamente e,
em alguns casos, tem apenas a função de limitar o
movimento;
Ligamentos intracapsulares ou intra-articulares —
localizados no interior da articulação ligando as
estruturas articulares internamente.

Comentário
Pessoas com Síndrome de Down podem apresentar hiperfrouxidão
ligamentar, o que requer mais cuidado no lidar com esses indivíduos.
 Articulação do ombro | Fonte: Sobotta, 2012

Saiba mais
Leia o artigo Instabilidade atlantoaxial e hiperfrouxidão ligamentar
na Síndrome de Down
<//www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf> .
http://www.scielo.br/pdf/%0D/aob/v13n4/a01v13n4.pdf
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Classificações
Classificação baseada na sua movimentação
Também chamada de classificação funcional, tem relação direta com os eixos
de movimento e divide-se em:
Não axial
Se o movimento realizado não ocorre nos eixos de movimento (deslizamento).
Uniaxial
Se a articulação só consegue se movimentar em um eixo (flexão e extensão
do cotovelo).
Biaxial
Quando a articulação consegue se movimentar em dois eixos (punho), que faz
flexão, extensão, desvio ulnar (adução) e desvio radial (abdução).
Triaxial
Quando a articulação permite movimento nos três eixos que realiza flexão,
extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral (ombro).

Exemplo
 Fonte: Shutterstock
Perceba como seu ombro se movimenta em todos os eixos, realize com
ele os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial
e rotação lateral.
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Observe que no simples gesto de pentear o cabelo você utiliza todos
esses eixos.
Assista ao vídeo Movimentos do complexo articular do ombro
<https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac> .
Classificação baseada na sua forma
É a que chamamos de classificação morfológica. Divide-se nos seguintes
tipos:
Plana
É um tipo de articulação que realiza movimentos de deslizamento. É
considerada uma articulação não axial.
As superfícies articulares apresentam-se como planas ou ligeiramente curva.
Ocorre entre os ossos cuneiformes, localizados na região do tarso, no pé.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Gínglimo
Tem origem na palavra ginglymos (que significa dobradiça, em grego).
A aparência e a movimentação da articulação se assemelha a tal, fazendo com
que o movimento ocorra apenas em um eixo, tornando uma articulação
uniaxial.
Os movimentos que ocorrem são de flexão e extensão. Um exemplo clássico é
a articulação do cotovelo (umeroulnar).
 Fonte: Sobotta, 2012.

Atenção
A articulação do joelho é tratada por alguns autores como sendo do tipo
gínglimo. Porém, ela é muito mais complexa, pois possui graus de
rotação medial e lateral, além de conseguir realizar uma leve abdução e
https://www.youtube.com/watch?v=aYNV7ucN0ac
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adução. E para complicar mais a análise dessa articulação, as superfícies
articulares são côndilos femorais se articulando com côndilos tibiais, o
que poderia colocá-la na classificação de condilar.
Trocoide
É uma articulação que se movimenta como um pivô. Por isso, muitas vezes é
utilizada essa denominação também, até porque a origem da palavra trocoide
vem do grego trochos (pivô, roldana) mais eidos (semelhante a). Caracteriza-
se pelo movimento que é executado em torno de um eixo vertical, realizando
movimentos de rotação.
Esse tipo de articulação é classificado funcionalmente como uniaxial e um
exemplo é a articulação entre a primeira vértebra (atlas) e a segunda (áxis),
chamada de articulação atlantoaxial, que nos permite girar a cabeça para
um lado e para outro.
Assista aos 3 primeiros minutos do vídeo Articulação atlantoaxial em 3D
<https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4> .
Elipsoide
Alguns autores também a chamam de articulação condilar. Já outros
separam as duas em classificações distintas, visto que as condilares possuem
côndilos que se articulam – mas o princípio de classificação é o mesmo.
Neste tipo de articulação, percebe-se que uma superfície é côncava e a outra
convexa, logo são discordantes.
Sua classificação funcional é do tipo biaxial, considerando que ela realiza
movimentos nos eixos transversal (flexão/extensão) e sagital
(abdução/adução). Como exemplo temos a articulação entre o rádio e a
região do carpo.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Selar
O nome desta articulação tem afinidade direta com sua aparência, pois possui
a forma de sela. As superfícies articulares são côncavas-convexas.
https://www.youtube.com/watch?v=CRuSSOQO2L4
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Este tipo também realiza movimentos nos eixos sagital e transversos,
assemelhando-se com as elipsoides.
Um exemplo ocorre entre o osso trapezoide e o primeiro metacarpo, ambos
na mão, mais precisamente no polegar.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Esferoide
Neste tipo de articulação, uma superfície esférica ou semiesférica se articula
com uma cavidade.
O professor Liberato Di Dio (2002) faz um comparativo bastante interessante
ao citar a articulação como “...a superfície articular do osso proximal em
forma de taça, cuja cavidade aloja uma esfera (bola) da superfície articular do
osso distal”.
É classificado funcionalmente como triaxial, pois realiza movimentos nos três
eixos articulares. A articulação entre o úmero e a escápula é um exemplo.
 Fonte: Sobotta, 2012.
Atividade
1. As articulações ou junturas servem para unir duas ou mais estruturas
que podem inclusive ser ossos. Uma delas é composta por tecido
conjuntivo fibroso, com fibrascurtas e está localizada na cabeça. Esse
tipo de articulação recebe o nome de:
 a) Suturas
 b) Sinovial
 c) Sindesmose
 d) Sínfese
 e) Sincondrose
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2. Existem articulações no corpo que possuem, em sua maioria, grande
mobilidade, elas também recebem o nome de diartroses. Porém,
apresentam alguns componentes essenciais na sua estrutura. Assinale a
opção que não representa um componente de uma articulação sinovial:
 a) Cápsula articular
 b) Líquido sinovial
 c) Ligamento
 d) Fibras longas
 e) Cartilagem articular
3. As articulações são união de duas ou mais estruturas que podem ser
ossos, cartilagens ou tecido fibroso. Uma delas é denominada diartrose
ou sinovial, possuindo alguns elementos básicos. Assinale a opção que
pertence às articulações do tipo sincondroses:
 a) Líquido sinovial
 b) Ligamento
 c) Fibras de conexão curta
 d) Cartilagem hialina
 e) Cápsula articular
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4. Correlacione o componente com a articulação respectiva:
Cartilagem hialina
Pouca quantidade de tecido conjuntivo fibroso
Grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso
FIbrocartilagem
Sinóvia
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Referências
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2000.
DI DIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2002.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s anatomia para
estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DRAKE, R. L. et al. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R.; ROSS, L. M. Atlas de anatomia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
HANSEN, J. T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
MOORE, K. L.; AGUR, A. M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SNELL, R. S. Anatomia clínica para estudantes de Medicina. 5. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SOBOTTA, J. et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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Próximos Passos
Classificação funcional dos músculos estriados esqueléticos;
Componentes do músculo estriado esquelético;
Tipos de músculos.
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Visite a página da MSD para profissionais de Saúde e leia o artigo
Subluxação da cabeça do rádio
<https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/les%C3%B5es-
intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-
luxa%C3%A7%C3%B5es-e-
estiramentos/subluxa%C3%A7%C3%A3o-da-cabe%C3%A7a-
do-r%C3%A1dio > para entender por que é comum as crianças
deslocarem a cabeça do rádio e por que não devemos puxá-las pelo
antebraço.
Leia o artigo Artrite reumatoide – sintomas, causas e tratamentos
<https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html
> e aprenda sobre artrite reumatoide, uma doença diretamente
associada ao sistema articular.
Leia o artigo Hérnia discal – procedimentos de tratamento
<//www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf > e entenda um
pouco sobre esse problema que incapacita diversas pessoas.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-e-estiramentos/subluxa%C3%A7%C3%A3o-da-cabe%C3%A7a-do-r%C3%A1dio
https://www.mdsaude.com/2010/02/artrite-reumatoide.html
http://www.scielo.br/pdf/aob/v9n4/v9n4a05.pdf

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