Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
202007334541- Larissa Nunes Lopes Resenha Audiência Família Processo: 10059392015 3º vara de Família Regional de Jacarepaguá/RJ Ação de Pensão Alimentícia Conforme o rito comum a juíza inicia a audiência perguntando se há possibilidade de conciliação e mediação. O advogado do réu alegando que o mesmo não é pai do menor, diz que não há possibilidade. O réu solicitou depoimento pessoal pela genitora do menor e após isso o advogado do réu faz as perguntas necessárias. Autor: João Genitora: Elisabete A Genitora alega que não mora junto com réu há 4 anos e informa que o mesmo tem 4 filhos contando com o seu filho. Informa também que na época da concepção “ficava” com o réu, a mesma somente se encontrava com o mesmo em sua residência e não mantinha outro relacionamentos a não ser com o ele. A Genitora também informa que pretendia reatar o relacionamento, porque o amava e que o réu não reatava o relacionamento, pois possuía duvidas de serem infelizes novamente. Réu: Eduardo O mesmo alega que não é pai da criança, pois só ia na casa da mesma para ver seu outro filho. O requerido alega que deixou de ver o outro filho, para que não suspeitassem que ele fosse pai do autor e que não se submeteu ao exame, pois alega que assim, vai provar que traiu a genitora e diz que quem tem que fazer o ônus da prova é a mesma. O réu é eletricista, recebe 2 mil reais e paga 200 reais de pensão para seus outros dois filhos, que das duas pensões que paga apenas uma foi fixada judicialmente, a outra ele deposita o mesmo valor na conta da Elisabete. Ele alega estar se relacionando com a Camila há 4 anos e informa estar separado da Elisabete nesse mesmo período também. Testemunha 1: Cristina A mesma alega que é vizinha da senhora Elisabete há 20 anos e que as partes já moraram sobre o mesmo teto e depois se separaram, que a genitora possui um filho chamado João e que presenciou no passado, que os dois tentaram reatar o relacionamento. A mesma já presenciou as partes saindo juntos e de mãos dadas no ano passado. Cristina diz que depois da gravidez da Elisabete o presenciou poucas vezes e que não sabe se a genitora teve outros relacionamentos além do relacionamento com o réu. A testemunha aponta que as visitas do réu ao filho eram frequentes e que não presenciou o réu entrando na residencia da genitora nesse período que a mesma se encontrava grávida e já o viu na companhia de outra senhora de “cabelo loiro”. Testemunha 2: Taina A mesma é faxineira no prédio de Dona Elisabete e trabalha no local há cerca de10 anos. Taina alega que há 3 anos o réu não mora com a genitora. A testemunha mencionou o nome de Francisco, um senhor que trabalha no prédio fazendo reparos e que divide apartamento com o zelador. A testemunha relata que Francisco vai recorrentemente ao apartamento de Elisabete e ninguém sabe o verdadeiro motivo. Testemunha 3: Alexandre Alexandre é dono de um estabelecimento próximo ao prédio. A testemunha diz que conhece a senhora Elisabete há 3 anos e que a mesma vai acompanhada no seu estabelecimento de seu Francisco e que eles formavam um casal e que os mesmos saiam sempre juntos do bar. Advogada do Autor: Afirma que o réu é o pai do autor pela súmula 301 do STJ que diz: "Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade." Afirmando assim que o mesmo possui presunção de paternidade. Advogado do Réu: Afirma que a presunção é relativa e que ficou comprovada que a representante possuía um relacionamento além do relacionamento que mantinha com réu, podendo assim, seu Francisco ser pai do autor. Promotora: A mesma, afirma TOTAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA EM FACE DO RÉU. Pelo motivo do mesmo se negar ao exame de DNA, indicando assim presunção de paternidade.
Compartilhar