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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE QUÍMICA/DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITTATIVA II – QUI 01110 NOME: Aline Monteiro Machado TURMA: A RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL Prática 11: Determinação de Potássio em vinagre pelo método analítico de Adição-Padrão 1. Objetivo: Verificar a concentração de potássio em vinagre através do método da adição-padrão. 2. Resultados experimentais: Tabela 2 - Volumes das substâncias a serem adicionadas para confecção das soluções padrão, conc. de K na amostra e intensidade de emissão. Valores de Iemissão são valores experimentais. Solução Padrão Vol.(mL) de amostra (vinagre) Vol (mL) de solução padrão 100 mg.L-1 de K Água Conc. de K (mg.L-1) adicionada à amostra Intensidade de emissão 1 5 0 q.s.v. 0 13 2 5 5 idem acima 10 31 3 5 10 idem acima 20 46 4 5 15 idem acima 30 60 5 5 20 idem acima 40 72 6 5 25 idem acima 50 84 q.s.v.= quantidade suficiente para completar o volume do balão 2.2.1 Calcular o valor da concentração de K (mg.L-1) adicionado a partir da concentração da solução padrão. Sol. Padrão 1 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 0 mL = Cf x 50 mL Cf = 0/50 Cf = 0 mg/L Sol. Padrão 2 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 5 mL = Cf x 50 mL Cf = 500/50 Cf = 10 mg/L Sol. Padrão 3 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 10 mL = Cf x 50 mL Cf = 20 mg/L Sol. Padrão 4 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 15 mL = Cf x 50 mL Cf = 30 mg/L Sol. Padrão 5 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 20 mL = Cf x 50 mL Cf = 40 mg/L Sol. Padrão 6 Ci x Vi = Cf x Vf 100 mg/L x 25 mL = Cf x 50 mL Cf = 50 mg/L 2.2.2 Construir a curva de calibração relacionando a Intensidade de emissão e Concentração adicionada de K. Fig. 1: Curva de calibração por adição-padrão de potássio 100 mg/L. 2.2.3 A partir da curva de calibração determinar a concentração de K na amostra de vinagre. y = 1,4057x + 15,857 1,4057x + 15,857 = 0 1,4057x = - 15,857 x = | - 15,857 / 1,4057 | x = 11,280 CK = 10x (fator de diluição) CK = 11,280 x 10 CK = 112,8 mg/L 3. Questões 3.1 Discuta sobre as diferenças conceituais e experimentais dos dois últimos experimentos de fotometria de chama: Determinação de potássio em água mineral e em vinagre. No experimento da determinação de potássio em água mineral o método de calibração foi a calibração externa, enquanto que nesse experimento o método de calibração é o de adição-padrão. Na calibração externa, a amostra e a solução-padrão são injetados separadamente e a análise quantitativa é realizada através da comparação com algum parâmetro externo (absorbância ou intensidade de fluorescência, por exemplo). Um dos propósitos é diminuir ou compensar efeitos espectrais. É um método mais prático e que obtém resultados mais precisos, porém, demanda que a matriz tenha composição e concentrações perfeitamente conhecidas. Já na calibração por adição-padrão, o objetivo é excluir ou minimizar o efeito de componentes de uma matriz complexa ou de composição desconhecida, ou seja, quando não há garantias de que o comportamento da solução-problema seja significativamente comparável com o comportamento da solução matriz, em termos de intensidade de emissão. Para isto, a própria amostra é utilizada como matriz para construção da curva de calibração, e a determinação do analito é feita através da extrapolação dos valores dessa curva até o ponto onde y=0, ou seja, na intersecção com o eixo x. Esta extrapolação matemática proporciona resultados mais precisos, mas garante que fatores como a viscosidade e a tensão superficial da matriz não interfiram na intensidade de emissão, proporcionando análises fidedignas. Outra diferença importante é que na calibração por adição padrão as alíquotas de amostra serão sempre idênticas. Intensidade de emissão X Concentração adicionada de K 0 10 20 30 40 50 13 31 46 60 72 84 Concentração de K (mg/L) adicionada à amostra Intensidade de emissão
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