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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA - FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DENE RELATÓRIO PARCIAL - PROJETO DE APLICAÇÃO Renner Siqueira França Cuiabá – MT 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA – FAET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DENE PROJETO DE APLICAÇÃO – SEMÁFORO INTELIGENTE Relatório Parcial, apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Mato Grosso, como parte dos requisitos da disciplina de Microprocessadores. Orientador: Prof. Dr. Nicolás Eusebio Cortez Ledesma. Renner Siqueira Franca Cuiabá – MT 2019 Sumário 1. RESUMO ............................................................................................................................5 2. LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..............................................................................................5 3. OBJETIVO .........................................................................................................................5 4. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................5 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................................6 5.2. Microcontroladores ....................................................................................................7 5.3. Sensor Reed Switch ....................................................................................................8 5.4. Sensor Reflexivo Infravermelho ................................................................................9 5.5. LEDs ............................................................................................................................9 6. SOFTWARE .....................................................................................................................10 6.1. Disposição dos Sensores ...........................................................................................10 6.2. Controle de Interseções ............................................................................................10 6.3. Programação .............................................................................................................11 6.3.1. Regulagem de Semáforos Isolados ......................................................................11 6.4. Implementação .........................................................................................................12 6.5. Controlador de Semáforo ........................................................................................12 6.6. Temporização ...........................................................................................................12 6.7. Cálculo do Tempo Verde .........................................................................................12 6.8. Código fonte .asm .....................................................................................................12 7. Conclusões.........................................................................................................................16 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................16 5 1. RESUMO Hoje nos grandes centros urbanos, com o calor da industrialização cada vez mais crescente e a demanda por locomoção viável na relação tempo e qualidade temos sofrido com a falta de um bom planejamento urbano. Mediante esse problema, a população está perdendo qualidade de vida ao ir dormir mais e acordar mais cedo para compensar o tempo perdido com os engarrafamentos. Tendo em vista essa problemática diária, o intuito deste trabalho é elaborar um projeto de um semáforo inteligente, onde tem a função de controlar o trafego de veículos de forma eficiente e tentar solucionar os problemas desafiadores existente em Cuiabá e nos grandes centros urbanos. O semáforo quando implantado de forma correta atuará como um ótimo controlador de trafego, pois a tecnologia de tráfego por meio de inteligência artificial tem se mostrado muito eficiente, isso porque ele possui a característica de intervir no direito de passagem para os diferentes movimentos de veículos, organizando o trânsito nas interseções, diminuindo os conflitos, aumentando a capacidade de escoamento, reduzindo a frequência de acidentes e otimizando o tempo de espera. Este trabalho propõe um controlador de tráfego que será implementado em uma interseção de uma maquete com intuito de que esse controlador possa se adaptar à demanda da via principal e via secundária, ou seja, regular os tempos de verde proporcionalmente ao fluxo de veículos a fim de diminuir ao máximo o atraso veicular. Por isso abordaremos essa temática. 2. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Frota de veículos no Brasil ............................................................................................7 Figura 2 - Microcontrolador PIC16F877A .....................................................................................8 Figura 3 - Sensor Indutivo ............................................................................................................8 Figura 4 - Sensor Piezoelétrico .....................................................................................................9 Figura 5 - LEDs – Verde, amarelo e vermelho ..............................................................................9 Figura 6 - Fluxograma - Lógica da Programação ............................Erro! Indicador não definido. Figura 7 - Sensores instalados nas vias.......................................................................................10 3. OBJETIVO O objetivo deste projeto de aplicação é projetar e implementar um sistema de controle de fluxo de trânsito onde será analisada duas vias, uma principal e uma secundária configurando-se uma bifurcação. Ambas as vias contarão com semáforos dotados de sistema inteligente, baseado em sensores para identificação do fluxo de trânsito, o qual incidirá diretamente no tempo de operação dos semáforos implementados. O sistema também contará em ambas as pistas com contagem progressiva de tempo de operação, variando conforme a intensidade de trânsito. 4. INTRODUÇÃO Os grandes centros urbanos vêm crescendo há algum tempo, com o aumento no número de habitantes e há consequentemente um aumento no número de veículos circulando nas ruas. Nesse âmbito as ruas e avenidas devem se adaptar a esse grande volume de tráfego diário e adaptar-se à variação que ocorre durante o dia. Em um cruzamento de duas ou mais vias existem movimentos que não podem ser feitos simultaneamente, pois são conflitantes entre si. Partindo deste conceito, o modelo 6 usual de controle de interseções apesar de já ser automatizado não está sendo mais o eficaz para monitoramento do tráfego, pois existe a necessidade de se aperfeiçoar a automatização, principalmente em função da demanda local de acordo a demanda de veículos. Sendo assim, este trabalho propõe o desenvolvimento de um semáforo inteligente e totalmente atualizado que faça o controle do tráfego passante em uma interseção tendo como base de sua programação um contador crescente da relação veículo / tempo. A preocupação com a mobilidade urbana deixou-se de ser apenas uma mera questão de planejamento urbano, hoje a busca por melhoramento no fluxo de veículos está diretamente atrelado no âmbito social, ou seja, de proporcionar as pessoas uma melhor qualidade de vida. Cada vez mais as pessoas utilizam automóveis para a sua locomoção e com o aumento na frota de veículos temque a cada dia o fenômeno do engarrafamento se torna maior, segundo Tannús, Soares e Costa (2013), citados por Castro, (2015, p.73) ”[...] trazem problemas para o deslocamento de usuários, aumento da poluição e aumento de acidentes[...]”. Castro (2015, p.73) diz que “[...] uma das soluções para ajudar a resolver os problemas encontrados no trânsito é utilizar recursos da área computacional para identificar e rastrear veículos”. Com todo esse mecanismo seria mais fácil programar os recursos para o desenvolvimento/ implantação de semáforos inteligentes. Segundo Chen, Li e Chen (2007) também citado por Castro (2015, p.73), os sistemas de vigilância de tráfego precisam ser discutidos e estudados, pois podem fornecer informações significativas e úteis, tais como excesso de velocidade e violação no trânsito. 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5.1. Realidade do Trânsito no Brasil O caos no trânsito já não é uma novidade nos grandes centros urbanos e com isso a população acaba buscando meios locomotivos diferentes. Essas dificuldades de deslocamento diário acabam gerando certo estresse. A lentidão na locomoção nos momentos que os usuários mais precisam chegar com facilidade ao seu destino tem se tornando um problema, isso não só para o motorista, mas também para os passageiros que estão cada dia mais dependentes dos serviços de transportes privados solicitados por plataforma digital, assim como também um problema de todos os usuários que colaboram com uma parcela para o mau funcionamento do sistema, resultando assim no caótico congestionamento. Dourado Montiní (2014, p.306) afirma que: [...] o trânsito já não é exclusivo das vias expressas, passou a pertencer as ruas de bairro, acidentes que ocupam duas faixas, fazem com que uma rodovia pare. A facilidade na aquisição, o maior conforto e a mobilidade, são algumas das vantagens oferecidas pelos meios de transportes ao condutor e também é de extrema importância citar que o crescimento demasiado também se expande às motos, utilizadas não somente para o uso pessoal, como também pelas empresas que as utilizam para movimentar a 7 economia, tendo como exemplo os office boys, os delivery’s, entre tantas outras utilidades, devido também a grande procura por esse tipo de veículo, principalmente nas grandes metrópoles. Em contrapartida essa facilidade dificulta cada vez mais a movimentação, fazendo com que o trafego fique cada vez pior. Figura 1 - Frota de veículos no Brasil Fonte:Reis ([s.d.]). Conforme mostrado na Figura 1, a frota de veículos no Brasil está em crescente aumento e analisando a distribuição de veículos por habitante, conclui-se então que a maioria do transporte utilizado é terrestre. A cidade de Cuiabá, atualmente tem aproximadamente 404 mil veículos circulando nas ruas segundo dados do DETRAN- MT (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso), então faz necessário ter um sistema de semáforos eficazes, fazendo assim com que os carros andem sem ficarem presos em pontos de lentidão e em congestionamentos. 5.2. Microcontroladores São dispositivos eletrônicos constituídos de portas de entrada e saída, temporizadores, contadores, controles de interrupção, conversor analógico para digital, e também memórias RAM e ROM. Esses dispositivos são para utilização com aplicações específicas e possuem diversos periféricos, isso tudo com seu tamanho reduzido. Tem um baixo consumo de energia e um baixo custo, o que se torna ideal para projetos de eletrônica. A linguagem aceita para a programação pode ser Assembly, Basic, C e dentre outras. Utiliza-se um gravador para compilar o programa. 5.2.1. PIC16F877A Fabricados pela Microchip conforme mostrado na figura 1, este microcontrolador processa dados de 8 bits. Seu nome é advindo de "Programmable Interface Controller". Eles contam com extensa variedade de modelos e periféricos internos, além de possuírem alta velocidade de processamento devido a sua arquitetura Harvard e conjunto de instruções RISC (conjuntos de 35 instruções), com recursos de programação por Memória flash. Características: 8 Sua frequência de operação (clock) vai até 20MHz, resultando em uma velocidade de processamento de 5 MIPS. Seu conjunto de instruções RISC se compõe de 35 instruções. Sua pinagem DIP tem 40 pinos. Possui memória (flash) de programa com 8192 palavras de 14 bits, RAM com 368 bytes e memória EEPROM com 256 bytes. Pode funcionar com alimentação de 2V a 5,5V. A versão mais recente do PIC16F877A contém um módulo de 2 comparadores analógicos (CMCON) e um módulo gerador de voltagem de referência (VRCON). Como periféricos ele possui: 5 conjuntos de portas de entrada e saída (total de 33 portas) Conversor analógico-digital de 10 bits de resolução e 8 canais de entrada 2 Módulos CCP Periférico de comunicação paralela e serial Em nosso projeto o PIC faz todo o processamento de informação e direciona os dados processados para os periféricos. Figura 2 - Microcontrolador PIC16F877A Fonte: Microchip Technology Inc - 2003 5.3. Sensor Reed Switch O sensor Reed Switch são dispositivos que funcionam como interruptores ao qual são acionados por campos magnéticos produzidos por ímãs ou eletro-ímãs. Ele é composto de uma capsula de vidro e de duas lâminas de um material ferromagnético (ligas de ferro e níquel). Estas lâminas estão muito próximas, porém sem contato entre elas tendo suas extremidades fixadas no vidro e mergulhadas em num gás inerte a fim de evitar oxidação. Esse sensor foi escolhido devido a sua facilidade de se obter, ao seu custo acessível e a sua flexibilidade de uso, podendo ser usado como sensor, comutador ou relé. Figura 3 - Sensor Reed Switch Fonte: Reed Switch – UFRGS 9 5.4. Sensor Reflexivo Infravermelho O sensor reflexivo parte do principio de emitir um feixe de luz infravermelho ao qual é rebatido na presença de um objeto e será capturado pelo fotossensor, logo, esse modelo escolhido já possui o emissor e receptor dispostos lado-a-lado. Este sensor foi escolhido devido a sua simplicidade para implementação e ao baixo custo da unidade, porém se analisarmos a sua implementação em uma situação real ele não seria recomendado devido à incidência de luz solar o que poderia provocar interferências em sua operação. Conforme ilustrado na figura 4, o LED IR é diretamente polarizado e ligado em série com um resistor de 270Ω. Desta forma este LED sempre estará emitindo luz infravermelha que será captada pelo sensor caso um carro se projete sobre ele. No segundo circuito tem-se o fotossensor ligado em paralelo com um resistor de 10 KΩ. Figura 4 – Sensor Reflexivo Infravermelho Fonte: Nova eletrônica - 2015 5.5. LEDs O LED (Light Emitting Diode) conforme mostrado na figura 4 é um dispositivo semicondutor ao qual é composto por uma junção PN (diodo), e quando é polarizado diretamente, emite luminosidade. O LED comercialmente começou a existir em 1962 apenas no tom de luz vermelha de baixa intensidade. Os LEDs de hoje possuem uma alta intensidade luminosa e são capazes de irradiar luz em todo o espectro visível, além possuir a infravermelha e a ultravioleta logo, ele tem sido cada vez mais utilizado para iluminações, em substituição a lâmpadas fluorescentes. Um LED basicamente é um diodo semicondutor, assim quando ele é polarizado diretamente, a combinação de seus elétrons e lacunas libera energia na forma de fótons. A cor da luz gerada é determinada pelo tipo de semicondutor e da impureza adicionada. Nesse projeto os LEDs de cor verde, amarelo e vermelho serão usados para representar as sinalizações do semáforo, sendo o verde para seguir, amarelo atenção/dê a preferência e vermelho para pare, conforme rege a legislação atual de trânsito. Figura 5 - LEDs – Verde, amarelo e vermelho 10Fonte: Mundo da elétrica - 2020 6. SOFTWARE 6.1. Disposição dos Sensores Da disposição dos sensores optou-se por colocar o sensor reflexivo para identificar a presença do veículo e comandar o incremento do tempo dos LEDs, ele foi escolhido devido ao seu alto grau de precisão e confiabilidade representado na figura 7 como um círculo azul em ambas as vias, já o segundo sensor, o sensor Reed Switch representado por um círculo vermelho tem como função verificar a saída do veículo do perímetro de análise. Figura 6 - Sensores instalados nas vias Fonte: Shuntterstock - Adaptado - 2020 6.2. Controle de Interseções O direito de passagem dos veículos no cruzamento é dada através das cores de um semáforo. Para que haja a troca das cores o semáforo recebe comandos de um controlador de tráfego. O DENATRAN define o controlador de tráfego com “um equipamento que comanda o semáforo através do envio de pulsos elétricos para a comutação das luzes”. A determinação do tempo de um semáforo pode ser feita de maneira manual por um 11 agente de trânsito obedecendo a critérios da situação do trânsito no momento em questão, ou de forma automatizada através de câmeras de calor conectas a computadores com uma programação feita com base em um estudo prévio da demanda local. Um controlador considerado ideal é o que produz o menor atraso possível no fluxo de tráfego. Figura 7 - Formação e destruição típica de uma fila de veículos. Fonte: Manual de Semáforo Conforme mostrado na figura 8, tem-se a formação de uma fila no período vermelho, com isso o tempo verde tem como objetivo a destruição desta fila juntamente com um pequeno acréscimo de tempo para que carros que cheguem posteriormente também sejam atendidos. Conforme ilustrado na figura 9: Figura 8 - Ilustração de uma fila de veículos (Via 1) Fonte: Manual do Semáforo (Adaptado) 6.3. Programação 6.3.1. Regulagem de Semáforos Isolados A agilidade do trânsito e sua segurança estão diretamente relacionadas à regulagem dos semáforos existentes nas vias. 12 Assim, a regulagem do semáforo é desenvolver planos que realizem da melhor maneira possível à redução do atraso veicular. 6.4. Implementação O controlador de semáforo foi feito com um microcontrolador PIC16F72 da Microchip® conforme mostrado na figura 2. Os sensores detectores utilizados foram o sensor Reed Switch e o sensor Reflexivo Infravermelho conforme ilustrados na figura 3 e 4 respectivamente. A programação do semáforo foi realizada em assembly através do software livre MPLAB® IDE (versão 8.92). 6.5. Controlador de Semáforo A troca das luzes do semáforo é feita pelo microcontrolador seguindo algumas diretrizes, sendo: Ao iniciar, as luzes ascendem indicando que todas estão em funcionamento, após alguns segundos a via 1 ascendera a luz vermelha e a via 2 a luz verde. Através dos dados obtidos dos sensores o controlador do semáforo poderá alterar o tempo máximo de verde para cada via. 6.6. Temporização O tempo sem dúvida é uma das funções mais importantes de um semáforo, pois o intuito deste trabalho é exatamente controlar os tempos de verde a cada aproximação dos sensores reflexivos. Trabalharemos o TIMER0. Neste registrador de oito bits foi configurado para fornecer o tempo de um segundo para isso ocorrer o registrador deverá estourar cerca de 16 vezes. 6.7. Cálculo do Tempo Verde O controlador de semáforo verifica a demanda nas aproximações através dos sensores para incrementar os tempos de verde para cada via. O sistema irá verificar se houve a detecção de algum carro na via, se sim, na via em que se encontra o verde acesso será incrementado 10 segundos no próximo ciclo. Após isso verificará se o contador chegou ao seu valor máximo, se sim o semáforo fechará e o contador reiniciará. Após a realização destes passos o novo tempo de verde, e o mesmo se repetirá para a via B. 6.8. Código fonte .asm ; ******* UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO ******* ; ********* DISCIPLINA DE MICROPROCESSADORES ******** ; ********** ALUNO: RENNER SIQUEIRA FRANCA ********** ; ; **** SEMÁFORO INTELIGENTE **** ; list p=16f877a ; Diretiva que define o Processador #include <p16f877a.inc> ; Inclusão de arquivo de declarações __CONFIG H'2F02' ; Palavra de configuração 13 ;0010 1111 0011 0010 ERRORLEVEL -305, -302 ;Declaração de variáveis (Registradores de propósito geral) cblock 0x20 estado, contador_sA, contador_sB unid,FATOR w_temp, status_temp endc ;;*************************************************************** ******* ;; D E F I N I Ç Ã O D A S P O R T A S ;;*************************************************************** ******* #define S1_A PORTB,4 ;Sensor 1, Semáforo da via A #define S2_A PORTB,5 ;Sensor 2, Semáforo da via A #define S1_B PORTB,6 ;Sensor 1, Semáforo da via B #define S2_B PORTB,7 ;Sensor 2, Semáforo da via B #define VD_SA PORTC,1 ;Led Verde, Semáforo da via A #define AM_SA PORTC,2 ;Led Amarelo, Semáforo da via A #define VM_SA PORTC,3 ;Led Vermelho, Semáforo da via A #define VD_SB PORTC,4 ;Led Verde, Semáforo da via B #define AM_SB PORTC,5 ;Led Amarelo, Semáforo da via B #define VM_SB PORTC,6 ;Led Vermelho, Semáforo da via B ;;*************************************************************** ******* ;; V E T O R D E R E S E T ;;*************************************************************** ******* org 0x00 ; vetor de Reset goto inicio org 0x04 ;Rotinas de interrupção ISR: movwf w_temp ;salva Wreg movfw STATUS movwf status_temp ;salva STATUS bcf STATUS,RP0 ;importante para zerar os segundos quando ele chegar no limite btfsc INTCON,T0IF ;verifica se TMR0 transbordou goto isr_tmr0 ;se não, termina ISR btfsc INTCON, RBIF goto isr_rb goto fim_isr ; redefine valores do TMR0, cada 64us isr_tmr0: ;ISR = rotina de serviço de interrupção movlw .131 ;256-125 movwf TMR0 ;valor inicial incf FATOR,F ;FATOR++ cada 64us movfw FATOR 14 xorlw .125 ;se FATOR=125, tempo 1seg btfss STATUS,Z goto fim_tmr0 ; completou 1s, atualiza os contadores clrf FATOR ;reinica FATOR incf unid,F ;unid++ fim_tmr0: bcf INTCON,T0IF ;apaga flag de transbordo goto fim_isr isr_rb: ; call delay_20ms ;Testa a borda de subida dos sensores btfss S1_A goto $ + .8 btfss S2_A goto $ + .8 btfss S1_B goto $ + .8 btfss S2_B goto $ + .8 goto fim_rb ;Sai da interrupção se for borda de descida incf contador_sA, F goto fim_rb decf contador_sA, F goto fim_rb incf contador_sB, F goto fim_rb decf contador_sB, F fim_rb: bcf INTCON,RBIF ;libera para uma nova interrupção fim_isr: movfw status_temp movwf STATUS ;recupera STATUS swapf w_temp,F swapf w_temp,W ;recupera Wreg retfie ;retorno ;Configuraçoes dos parâmetros inicio: movlw .131 ;valor inicial de TMR0 movwf TMR0 clrf PORTC bsf STATUS,RP0 ;seleciona banco 1 clrf TRISC ;configura PORTC como saída movlw 0x07 ;Ativa Pullups, TMR0 usando Clock_in movwf OPTION_REG ;e prescaler = 256 movlw .6 movwf ADCON1 15 bcf STATUS,RP0 ;seleciona banco 0 bsf INTCON,RBIE ;habilita a interrupção por RB4-RB7 bcf INTCON,RBIF ;Bit de flag de interrupção externa bsf INTCON,T0IE ;habilita interrupção x TMR0 bsf INTCON,GIE ;bit de habilitação global de interrupções clrf FATOR clrf unid ;Liga e desliga leds para teste bsf VD_SA bsf AM_SA bsf VM_SA bsf VD_SB bsf AM_SB bsf VM_SB call delay_1s clrf PORTC ; terminado as inicializações, programa principal: loop: SB_amarelo: clrf PORTC bsf VM_SA bsf AM_SB call delay_1s bcf INTCON,T0IE ;desabilita interrupçãox TMR0 movlw .131 ;valor inicial de TMR0 movwf TMR0 clrf unid bsf INTCON,T0IE ;habilita interrupção x TMR0 SA_verde: bsf VD_SA bsf VM_SB movlw .10 ;Valor extra de tempo do semáforo aberto addwf contador_sB, W xorwf unid ;se unidade chegou ao valor max btfss STATUS,Z ;Fecha semaforo e reinicia contador goto SA_verde SA_amarelo: clrf PORTC bsf VM_SB bsf AM_SA call delay_1s bcf INTCON,T0IE ;desabilita interrupção x TMR0 movlw .131 ;valor inicial de TMR0 movwf TMR0 16 clrf unid bsf INTCON,T0IE ;habilita interrupção x TMR0 SB_verde: bsf VD_SB bsf VM_SA movlw .10 ;Valor extra de tempo do semáforo aberto addwf contador_sB, W xorwf unid ;se unidade chegou ao valor max btfss STATUS,Z ;Fecha semaforo e reinicia contador goto SB_verde goto loop ;ao retornar da interrupção permanece em repouso #include "up_md_atrasos.asm" ;incluye rutinas para manejo de retardos END 7. Conclusões Este projeto permitiu a implementação de um sistema que simulasse um controlador de tráfego com inteligência para tomar decisão de dividir o tempo de verde proporcionalmente entre as aproximações veiculares e assim conceder permissão de passagem apenas àquelas vias que possuem uma demanda maior. Os sensores tiveram um papel fundamental na programação pois através deles foi possível que fosse detectado a quantidade de veículos que circulava nas vias, em qual via o veículo havia chegado primeiro, em qual via possui maior fluxo e também se algum veículo parou entre os sensores, ou seja, dentro do perímetro de análise da via. O projeto atingiu a proposta inicial operando de forma inteligente através de sua programação diretamente relacionada ao fluxo de veículos em ambas as vias. Notou-se que o sistema de incremento e decremento do tempo de operação de cada semáforo funcionou conforme o esperado. O projeto não só contribuiu para o estudo do microcontrolador PIC16F877A, como também ofereceu estimulo os alunos a exploração da lógica de programação na linguagem em assembly, o que resultou uma visão ampla da disciplina de “Microprocessadores”. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Data sheet – PIC16F877A - Disponível em: http://www.datasheetcatalog.net/pt/datashee ts_pdf/1/6/F/8/16F877.shtml Data sheet – Sensor Reflexivo - Disponível em: https://html.alldatasheet.com/html- pdf/26406/VISHAY/TCRT5000/930/5/TCRT5000.html Manual dos semáforos – Coleção serviços de engenharia – DENATRAM – Disponível em: < https://wp.ufpel.edu.br/csttt/files/2013/05/Manual-Semaforos-Denatran-1984.pdf> RASHID, Muhamed H. Eletrônica de Potencia, Circuitos, Dispositivos e Aplicações. Makron Books, São Paulo.1999. https://html.alldatasheet.com/html-pdf/26406/VISHAY/TCRT5000/930/5/TCRT5000.html https://html.alldatasheet.com/html-pdf/26406/VISHAY/TCRT5000/930/5/TCRT5000.html https://wp.ufpel.edu.br/csttt/files/2013/05/Manual-Semaforos-Denatran-1984.pdf 17 SEDRA, Adel. S.; SIMITH Kenneth. C. Microeletrônica (5ª edição) Pearson Makron Books, São Paulo. 2007. CASTRO, A. et al. Identificação e rastreamento de veículos utilizando fluxo óptico. V.7, n.2, p.73-88, abr-jun. 2015. DOI: 10.5747 REIS, Thiago. Frota de carros e motos no país: Brasil tem um automóvel para cada 4 habitantes e uma motocicleta para cada 11 pessoas. G1, ([s.d.]). Disponível em: <http://g1.globo.com/carros/frota-carros-motos-2013/> DOWBOR, Ladislau. Com aumento da frota, Brasil tem 1 automóvel para cada 4 habitantes. Disponível em:< http://g1.globo.com/carros/noticia/2014/03/comaumento- da-frota-brasil-tem-1-automovel-para-cada-4-habitantes.html/> DOURADO, Rafaela Costa Martins de Mello; MONTINI, Alessandra de Ávila. MODELOS DE PREVISÃO DE TRÂNSITO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO PÚBLICA DO TRÁFEGO NA CIDADE DE SÃO PAULO. 2017. 17 v- Curso de Eng, Feausp, Usp, São Paulo, 2014. Cap. 3. YUKI, HelioSaburo. Projeto de Controlador Inteligente para Semáforo. 2008. Trabalho (Conclusão de curso) – Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas-São Paulo, 2008. Batista, Washington de Lima, Transdutores de Deformação a Base de Sensores Piezoelétricos – Pós-Graduação em Engenharia Mecânica – Escola de Engenharia – Universidade Federal Fluminense. Disponível em: <http://www.mec.uff.br/pdfteses/WashingtonBatistaLima2013.pdf> Wendling, Marcelo; Sensores – UNESP - Universidade Estadual Paulisa – 2010. Disponível em: < https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4---sensores- v2.0.pdf> https://hqstockphotos.com/image/shutterstock-eps-133888343 http://blog.novaeletronica.com.br/sensor-de-proximidade- simples/?fb_comment_id=91255 6032094964_994935720523661 http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20061/Cesar/SENSORES-Reed-switch.html https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20061/Cesar/SENSORES-Reed-switch.html 18 ANEXO A – Montagem do Cenário Material Utilizado: 1x tábua MDF5 45 x 45 cm; Cabo de silicone (preto) Arame Recozido Tinta acrílica nas cores branco, preto e verde; Lixa para madeira Pistola e refil de cola-quente; Fita crepe; Lápis; Borracha; Compasso; Régua. Primeiramente foi feito o desenho do cenário sobre uma tábua e aplicado a primeira mão de tinha, conforme mostra a Figura A.1, após a secagem foi aplicada uma segunda mão de tinta conforme mostra a Figura A.2. Figura A.1 – Desenho e pintura inicial do cenário Fonte: Autoria própria 19 Figura A.2 – Segunda mão de tinta do cenário Fonte: Autoria própria Esperou-se a secagem completa a fim de evitar borrões e com o auxilio de uma fita crepe sobre o desenho delimitou-se a área de pintura conforme a cor e pintou-se a faixa de pedestre, conforme mostra a Figura A.3. Figura A.3 – Pintura das delimitações do cenário Fonte: Autoria própria Após a conclusão da pintura do cenário construiu-se os semáforos utilizando 6 resistores de 330Ω (3 para cada semáforo), 2 LEDs vermelhos, 2 LEDs amarelos, 2 LEDs verdes e um raio de aço ao qual foi dividido ao meio para constituir a base do semáforo, além dos jumpers. Após a montagem realizou-se um teste para verificar o seu funcionamento conforme mostrado na Figura A.4. 20 Figura A.4 – Teste dos LEDs do cenário Fonte: Autoria própria Após a conclusão dos testes dos semáforos foi instalado os sensores conforme é mostrado na Figura A.5. Figura A.5 – Segunda mão de tinta do cenário Fonte: Autoria própria Depois iniciou-se os testes na protoboard para validar o código e já ir simulando na prática conforme é mostrado na Figura A.6. 21 Figura A.6 – Inicio dos testes via protoboard Fonte: Autoria própria Por fim o cenário foi finalizado e os componentes instalados conforme mostra a Figura A.7. Figura A.7 – Cenário finalizado Fonte: Autoria própria
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