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Resumo - A Psicologia Social e uma nova concepção do homem para a Psicologia

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A Psicologia Social e uma nova concepção do homem para a Psicologia
A relação entre Psicologia e Psicologia Social, se da a partir de duas tendencias predominantes: visão dos EUA, ao alterar as relações grupais, trazendo harmonia pós guerra, que minimizaria conflitos e reconstruiriam a humanidade e a outra tendencia, seria um conhecimento que evitaria novas catástrofes mundiais. Este ramo durou pouco tempo, quando as analises criticas apontavam uma crise do conhecimento psicossocial que não conseguia intervir e nem explicar os comportamentos sociais. 
Linha cronológica 
· Na França, a tradição psicanalítica faz uma critica a psicologia social norte-americana como uma ciência ideológica, reprodutora dos interesses da classe dominante, e produto de condições históricas especificas.
· Tendo repercussões na Inglaterra, onde Israel e Tajfell analisam a crise sob o ponto de vista epistemológico que embasam o conhecimento cientifico;
· Na América Latina, a psicologia social oscila entre o pragmatismo norte-americano e a visão abrangente de um homem que só era compreendido filosófica e sociologicamente;
· Em 1976, em Miami, há os congressos interamericanos de Psicologia;
· Surgindo criticas e novas propostas pelo grupo da Venezuela – AVEPSO;
· Psicólogos brasileiros também faziam suas críticas, para uma psicologia social que atendesse a realidade do país;
· Em 1979, culminam SIP – Peru e Lima, com propostas da psicologia social baseada em materiais históricos e voltadas a trabalhos comunitários.
Superação da crise
O primeiro passo foi constatar a tradição biológica da psicologia, onde o individuo era considerado um organismo que interage no meio físico, sendo que seus processos psicológicos – o que ocorre dentro dele – são assumidos como causa, ou uma das causas que explicam o seu comportamento. Porém o homem fala, pensa, aprende e ensina, é cultura, é história, e essa desconsideração da psicologia sobre esse homem, a torna uma ciência ideológica da classe dominante da sociedade. O ser humano traz consigo uma dimensão que não pode ser descartada, que é a sua condição social e histórica, sob o risco de termos uma visão distorcida (ideológica) de seu comportamento.
A ideologia nas ciências humanas
Com o positivismo a procura da objetividade dos fatos, perdeu o ser humano, isso, decorrido de uma analise critica de um conhecimento minucioso enquanto descrição de comportamento que, no entanto, não dava conta do ser humano agente de mudança, sujeito da história. A psicanalise enfatizava a história do indivíduo, e a sociologia a recuperava, a partir da analise de cada sociedade. Então, caberia a psicologia social, recuperar o indivíduo na intersecção – encontro de duas linhas - de sua história e da história de sua sociedade. Quanto mais o conhecimento positivista descrevia os comportamentos de forma restrita no espaço e no tempo, mais se reproduzia a ideologia dominante em termos de frequência observada, levando a considera-los como “naturais” e, muitas vezes “universais”. A ideologia traz consigo uma concepção de homem necessária para reproduzir relações sociais, que por sua vez são fundamentais para a manutenção das relações de produção da vida material na sociedade como tal. 
Silvia Lane

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