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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Anestesiologia: Anestesia local: A anestesia local foi definida como a perda da sensação em uma área circunscrita do corpo causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos. Pode ser induzida por: trauma mecânico, hipotermia, agentes neurolíticos (álcool e drogas), anoxia (ausência completa de oxigênio) e agentes químicos como os anestésicos locais. No entanto, somente aqueles métodos ou substâncias que induzem um estado transitório e totalmente reversível de anestesia têm aplicação na prática clínica. • Não irritante aos tecidos; • Efeito reversível; • Toxicidade sistêmica baixa – Uma parte dos anestésicos acabam sendo absorvidos pela circulação e vai para o sistema nervoso central e sistema cardiovascular (isso pode ser extremamente tóxico). • Eficaz de forma tópica ou injetável; • Início de ação menor possível – efeito logo após a aplicação; • Duração adequada – duração suficiente para realizar determinado procedimento. • Neurônio: Também chamado de célula nervosa. Transmite mensagens entre o SNC e todas as partes do corpo. Apresenta-se em dois tipos: sensitivos e motores. • Neurônio Sensitivo: são capazes de transmitir a sensação de dor.. 1. Zona Dendrítica: São várias terminações nervosas livres que vão captar o estímulo e vão transmití-lo através do axônio; 2. Axônio: Vai levar a informação da zona dendrítica até a arborização final que faz sinapse com o sistema nervoso central; 3. Corpo celular: Não participa do processo de transmissão do impulso, sendo sua função primária proporcionar suporte metabólico vital para o neurônio inteiro. Os anestésicos locais são depositados nas proximidades de um nervo. Se aplicar em contato direto com a fibra nervosa pode causar danos. • O anestésico vai bloquear a condução do impulso, P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • É a fibra nervosa com um longo cilindro de citoplasma neural (axoplasma). Separado dos líquidos extracelulares por uma membrana nervosa. Alterações na membrana: excitabilidade e condução nervosa. • É coberto por uma camada de mielina e tem exposições da membrana em alguns pontos (que são chamados de Nodos de Ranvier). • Camada espiralada isolante de mielina – células de Schwann (produtora de mielina). A camada mais externa: fica citoplasma e núcleo. • Constrições localizadas e intervalos regulares: Nodos de Ranvier. Exposição da membrana ao meio extracelular. • Estrutura flexível e inelástica; • Camada bilipídica de fosfolipídeos: hidrófila (camada externa) e hidrófoba (camada interna); • Proteínas de transporte e sítios receptores; • Carboidratos associados; • Onde ocorre a condução do impulso (membrana do axônio). • Potencial de mebrana: Produzido por diferenças de concentrações iônicas em ambos os lados da membrana. • Bomba de sódio e potássio só funciona com energia (moeda energética -ATP); • Célula em repouso: Tem uma diferença de pontecial. Dentro da célula sempre com potencial negativo (-70mV), isso acontece devido uma diferença de concentração iônica. • Fase de repouso: Durante essa fase os canais ativados por voltagem (proteínas de transporte) permanecem fechados, impedindo a passagem dos íons Na/K – membrana polarizada. • Fase de Despolarização: Um estímulo excita a membrana, produzindo uma mudança na permeabilidade e mV. O potencial elétrico dentro do nervo fica um pouco menos negativo (- 65mV). -70mV P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Por enquanto a energia foi um estímulo externo. A célula não precisou gastar energia. Esse estímulo ainda não foi forte o suficiente, apenas iniciou o processo de despolarização. • A partir do momento que esse estímulo é forte o suficiente, ele atinge o limiar de ativação (nível mínimo que a célula precisa para abrir os canais). Ocorre a abertura dos canais de Na, deixando passar os íons. Despolarização extremamente rápida. • Ao término da despolarização (o pico máximo do potencial de ação). O potencial elétrico está invertido. A célula despolarizou = o estímulo foi conduzido. • Fase de Repolarização: Inativação da permeabilidade do canal de sódio. Abertura dos canais de K, resultando no efluxo (saída) de K. -65mV -55mV +40mV P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Atividade metabólica: Bomba de Na-K restabelece as concentrações iniciais. A célula regressa a normalidade e se inicia o período refratário absoluto (período de descanso), que vai diminuindo até o retorno ao nível de excitabilidade normal. O Retorno do potencial da membrana ao seu nível original. • Absoluto: nervo incapaz de responder a outro estímulo (canal de sódio inativo); • Relativo: possível iniciar um novo impulso, desde que o estímulo seja mais forte que o normal. • Com esse descanso da célula, o impulso é conduzido em uma via de mão única, somente em direção ao sistema nervoso central. • Poro aquoso que cruza toda membrana. Discrimina entre o Na+ e outros íons. Muda a configuração em resposta a alterações no potencial da mebrana. • Os canais de sódio sofrem alterações a depender da polarização. Quando a célula está em repouso, o canal de sódio fica fechado. Quando a célula despolariza, o canal de sódio fica aberto. E quando a célula repolarizou e entrou em período refratário, o canal de sódio fica inativo. O canal de sódio também fica inativo quando a célula acabou de despolarizar e o sódio já está todo dentro da célula. • Estímulo: causa uma ruptura no equilíbrio de repouso da membrana – Inversão do potencial transmembrana; • O Novo equilíbrio elétrico nesse segmento do nervo – a célula vai colocar potássio para fora: • Correntes locais fluem entre o segmento despolarizado e a área em repouso adjacente. • Dessa forma, as correntes elétricas vão fluindo de seguimento em seguimento, até depolarizar o suficiente e chegar no sistema nervoso central. -70mV P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Durante essa despolarização de seguimento em seguimento, um pouco dessa energia vai sendo perdida. Se o estímulo não for forte o suficiente, pode ser que lá na frente, ele não seja interpretado como dor, pois essa enegia foi perdida ao longo da condução do impulso. Nervos mielinizados: • Camada isolante de Mielina que separa as cargas intra e extra celulares. Quanto mais afastadas as cargas, menos corrente necessária e maior a distância antes de ficarem incapazes de despolarizar a membrana nervosa a sua frente. • Com a célula nervosa mielinizada, se perde menos energia, pois, é preciso despolarizar apenas pequenas partes que ficam muito distantes uma da outra (o estímulo é saltatório). O estímulo consegue percorrer uma distância muito maior sem perder tanta energia. • Quanto mais afastados estiverem os Nodos de Ranvier, menos energia será necessária para despolarizar essa célula. • Condução saltatória: mais rápida e energeticamente mais eficiente – saltos da corrente de nó para nó. • Por isso, ás vezes bloquear apenas um Nodo de Ranvier, não é suficiente. Pois, o impulso pode ter enegia suficiente para saltar e ultrapassar o Nodo que foi anestesiado (o paciente sentirá dor). Então, é necessário aplicar anestésico suficiente para bloquear de 2 a 3 nós de Ranvier, abrangendo 8 a 10 mm do axônio. Comparação da propagação de impulsos em axônios não mielinizados ( acima) e mielinizados (abaixo). A membrana nervosa é o lugar em que os anestésicos locais exercem suas ações farmacológicas. Duas teorias, recebem um certo crédito atualmente. Dessas duas, a teoria do receptor específico é mais amplamente sustentada. • Teoria da expansão da membrana: O anestésico local lipossolúvelvai entrar, penetrar a porção lipídica da mebrana, alterar a configuração lipoprotéica e impedir o aumento na permeabilidade dos íons. Diminuindo o diâmetro do canais Na+ e a excitação. Dessa forma, o sódio não consegue entrar na célula, assim não haverá condução do impulso. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Teoria do receptor específico: O anestésico vai se ligar a regiões especificas do canal de sódio. Assim que o anestésico local tem acesso aos receptores, a permeabilidade aos íons sódio é diminuída ou eliminada e a condução nervosa é interrompida (teoria mais aceita). Fibras Mielinizadas: • Bainha de mielina: faz isolamento do axônio elétrica e farmacologicamente; • O único local em que as moléculas do anestésico local têm acesso à membrana nervosa é nos nodos de Ranvier, onde os canais de sódio são encontrados em abundância. A ação primária dos anestésicos locais na produção de bloqueio de condução consiste em diminuir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons sódio (Na+). 1. Ligação do Anestésico local ao receptor do canal de Na+; 2. Bloqueio do canal de Na+; 3. Redução da condutância de Na+; 4. Diminuição da velocidade de despolarização elétrica; 5. Não obtenção do nível do potencial limiar; 6. Inexistência de potenciais da ação propagados; 7. Bloqueio da Condução. • Os anestésicos são aminas terciárias em sua maioria. Eles possuem características lipófilas e hidrófilas (antipáticos). • A parte lipófila é a maior porção da molécula. A parte hidrófila é um amino derivado do álcool etílico ou do ácido acético. • A estrutura do anestésico se completa com uma cadeia intermediária de hidrocarboneto contendo uma ligação éster ou uma ligação amida. • A natureza da ligação é importante para definir inúmeras propriedades. • Os anestésicos locais ligados a ésteres (p. ex., a procaína) são hidrolisados no plasma sanguíneo (mais instáveis). • E os anestésicos locais do tipo amida é hidro- lisado no fígado (mais estáveis). É encontrada na urina em maior quantidade de forma inalterada. Ésteres Amida Cocaína Lidocaína Procaína Mepivacaína Tetracaína Bupivacaína Cloroprocaína Prilocaína Benzocaína Articaína Anestésicos locais sem parte hidrofílica não são adequados para injeção, mas são bons anestésicos tópicos (p. ex., a benzocaína). Atualmente, na Odontologia, praticamente não se utiliza os anestésicos do tipo éster! Foi deixando de ser utilizado por conta da sua instabilidade. O que ainda é utilizado é a benzocaína. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • São preparados em laboratório. Seus valores de pKa variam de 7,5 a 10. Nessa forma, têm pouco ou nenhum valor clínico. Entretanto, por serem fracamente básicos, eles se combinam prontamente com ácidos para formar sais de anestésico local, forma em que são muito solúveis na água e comparativamente estáveis. • Desse modo, os anestésicos locais usados para infiltração são dispensados como sais ácidos, mais comumente o sal cloridrato (p. ex., HCl de lidocaína, HCl de articaína), dissolvidos em água destilada estéril ou em soro fisiológico • O pH de uma solução de anestésico local e o pH do tecido em que é infiltrado influencia muito sua ação no bloqueio do nervo. • Anestesia inadequada é quando os anestésicos locais são infiltrados em áreas inflamadas ou infectadas. - pH do tecido normal = 7,4 - pH de uma área inflamada = 5,0 Nas soluções anestésicas, existem as seguintes moléculas: • RNH+: moléculas de anestésico carregadas com íon hidrogênio. Liga-se ao receptor do canal iônico: bloqueio do impulso (chamado cátion); • RN: moléculas de anestésico sem cargas de íon hidrogênio. Responsável por atravessar a membrana e permitir a entrada do anestésico na célula (também chamado de base); • H+: íons de hidrogênio livres. Se o anestésico é injetado em um tecido ácido (pH em torno de 5), vai haver muito hidrogênio livre. Esse hidrogênio vai se ligar às moléculas que estão sem carga. O equilíbrio se desloca para a esquerda, e a maior parte da solução anestésica existe na forma catiônica: RNH+ > RN + H+ Se o anestésico é injetado em um tecido básico (pH em torno de 7), vai haver pouco hidrogênio livre. Então, as moléculas que estão juntas com o hidrogênio vão se desligar. O equilíbrio se desloca para a forma da base livre RNH+ < RN + H+ A proporção relativa das formas iônicas também depende do pKa = constante de dissociação do anestésico local, é uma medida da afinidade da molécula por íons hidrogênio. Exemplo 1: tecido saudável. • 1000 moléculas; • Tecido normal pH = 7,4; • pKa prilocaína = 7,7; • Percentual de base (RN) = 25. Valores estabelecidos na tabela: A acidificação do tecido diminui a eficácia do anestésico local! Então, é necessário que haja um equilíbrio entre RNH+ e RN, pois os dois são importantes. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Sempre as moléculas RN conseguem entrar na célula. E apenas as moléculas RNH+ consegue se ligar ao canal iônico. Quanto maior for a afinidade com o receptor específico maior será o tempo de ligação. • Quando o tempo de ligação acabar, a molécula vai se desligar do receptor e a reação vai acontecer da mesma forma para que ela saia da célula. As moléculas que estavam com carga vão se transformar em moléculas sem carga. Essas moléculas sem carga vão sair da célula até ficar sem nenhuma molécula de anestésico. Exemplo 2: tecido inflamado. • 1000 moléculas; • Tecido inflamado pH = 6,0; • pKa prilocaína = 7,7; • Percentual de base (RN) = 1. • No tecido inflamado vai haver muito hidrogênio livre, eles vão se ligar muito às moléculas de anestésico, ficando poucas moléculas sem carga. Portanto, uma quantidade pequena de anestésico vai conseguir entrar na célula. • Situação ideal: tecido com pH normal. • Uma vascularização maior é notada em áreas de inflamação e infecção. É mais difícil conseguir um bloqueio adequado dos nervos no tecido inflamado por causa da escassez de moléculas capazes de atravessar a membrana (RN) e da maior absorção de moléculas de anestésico remanescentes pelos vasos sanguíneos dilatados da região. pKa em pH 7,4 = poucas moléculas em RN = baixa velocidade de início de ação. pKa em pH 7,4 = poucas moléculas em RNH+ = ação anestésica inadequada. Indução da anestesia Local: • Difusão: após a administração de um anestésico nos tecidos moles próximo a um nervo, as moléculas atravessam a distância de um local para o outro através do seu grandiente de concentração. Por isso, o anestésico não pode ser depositado muito longe da célula. Quanto maior a concentração inicial do anestésico local, mais rápida é a difusão de suas moléculas e mais rápido é seu início de ação. • Velocidade de Difusão – Gradiente de concentração: Concentração inicial; Difusão; Início de ação. • Barreiras contra a difusão da solução: O nervo possui milhares de axônios justapostos, protegidos, sustentados e nutridos por camadas de tecido fibroso e elástico. Então, o anestésico deve atravessar todas essas estruturas e chegar na membrana do axônio. Por isso, a concentração inicial de anestésico deve ser alta. O pKa não deve ser nem muito baixo e nem muito alto! O pH intracelular permanece estável e independente do pH extracelular, porque íons hidrogênio (H +), como os cátions dos anestésicos locais (RNH+), não se difundem com facilidade através dos tecidos P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Processo de Bloqueio: Nem todas as moléculas próximas a fibra nervosavão penetrar na fibra. Elas podem ser: - Absorvidas pelos tecidos não nervosos; - Diluídas pelo líquido intersticial; - Removidas do local da injeção por capilares sanguíneos e linfáticos; - Hidrolizados no sangue (no caso dos ésteres). A soma total desses fatores incide para diminuir a concentração de anestésico local fora do nervo; entretanto, a concentração de anestésico local no interior do nervo continua a aumentar à medida que progride a difusão. Esses processos continuam até que resulte em equilíbrio entre as concentrações intra e extraneurais de solução anestésica. • Tempo de indução: Período que vai da infiltração da solução anestésica até o bloqueio completo da condução. Vai depender do pH da solução, concentração da droga, constante de difusão da droga, barreiras anatômicas do nervo e pKa. • Propriedades físicas e ações clínicas: pKa Início da anestesia Lipossolubilidade Potência Afinidade proteica Duração Vasoatividade Potência e duração Recuperação depois do bloqueio: • O gradiente de concentração é invertido; • Tudo o que entrou na célula agora vai sair; • O gradiente de concentração é revertido com a concentração intraneural excedendo a concentração extraneural e as moléculas de anestésico passam a se difundir para fora do nervo (até expulsar todas as moléculas do anestésico, trazendo de volta a sensibilidade). • A recuperação da anestesia é um processo mais lento do que a indução porque o anestésico local fica ligado ao sítio receptor da droga no canal de sódio e, portanto, é liberado mais lentamente do que é absorvido. Reinjeção do anestésico local: Se um procedimento clínico excede o controle da dor clinicamente eficaz, será necessário repetir a injeção de anestésico. • Pode ocorrer duas situações: 1. Recorrência da anestesia profunda imediata; 2. Dificuldade em re-obter anestesia profunda. Isso acontece por conta de um efeito chamado de Taquifilaxia! • Taquifilaxia: Tolerância crescente a uma droga administrada repetidas vezes. Ocorre se a função do nervo retornar antes da reinfiltração (se o paciente sentir dor). O aumento da solubilidade nos lipídeos permite que a anestesia penetre mais facilmente na membrana do nervo (que, em si mesma, é constituída por 90% de lipídeos). Isso se reflete biologicamente no aumento da potência do anestésico. Por conta da lipossolubilidade, o anestésico pode atravessar a barreira hematoencefálica. E pode deprimir o sistema nervoso central, podendo causar morte. Quanto maior for a afinidade proteica, maior a duração do anestésico. Pois, suas moléculas ficarão mais tempo grudadas no receptor específico do canal de sódio. Mais vasoatividade – o vasos daquela região vão estar dilatados, mais sangue vai passar no local e levar o anestésico, diminuindo sua potência e duração O grau de ligação proteica da molécula de anestésico local é responsável pela duração da atividade do anestésico. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto a taquifilaxia provavelmente é ocasionada por algum ou todos os seguintes fatores: edema, hemorragia localizada, formação de coágulo, transudação, hipernatremia e diminuição do pH dos tecidos. Os quatro primeiros fatores isolam o nervo do contato com a solução de anestésico local. O quinto, a hipernatremia, eleva o gradiente iônico de sódio, assim se contrapondo à diminuição de condução do íon sódio ocasionada pelo anestésico local. O último fator, diminuição no pH dos tecidos, é ocasionado pela primeira infiltração de anestésico local ácido. O pH ambiente na área da infiltração pode ser um pouco mais baixo, de modo que menos moléculas do anestésico local são transformadas em base livre (RN) na reinfiltração. Duração da anestesia: Vai depender dos seguintes fatores: • Afinidade protéica; • Presença de um vasoconstritor; • Resposta individual à droga; • Precisão da deposição do anestésico local; • Condição dos tecidos (vascularidade, pH); • Variação anatômica; • Tipo de injeção administrada (supraperiosteal ou bloqueio). Referências: MALAMED, Stanley F.. Manual de Anestesia Local. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2013. Aula teórica de Anestesiologia. Faculdade Maurício de Nassau, Odontologia, 2020. A duração, a intensidade e a disseminação da anestesia diminuem muito com a reinfiltração A duração da anestesia aumenta nas áreas de vascularidade diminuída e a adição de um vasopressor diminui a perfusão tecidual para uma área local, aumentando assim a duração do bloqueio.
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