Arianna Hart CELEBRAÇAO SENSUAL DO CUPIDO

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Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
 
 
CELEBRAÇÃO SENSUAL DO CUPIDO 
Arianna Hart 
 
 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
 
 
Disponibilização: Serena 
Tradução e pré-revisão: Tasha 
Revisão Incial: Keila S. 
Revisão Final e Formatação: Tereza Lima 
 
Reannah Mason recebe um e‐convite para uma  festa do Dia dos Namorados. Nervosa, mas 
determinada, decide participar da orgia do Dia dos Namorados porque ela não tem ninguém 
especial em sua vida. O homem que ela quer é Kiefer Brown, porém ele parece não notá‐la e 
quando o faz, é simplesmente para provocá‐la. 
Kiefer pensa que Reannah pode ser expert em sua área de trabalho, mas em matéria de homens é 
completamente ignorante. Ele fez quase tudo, exceto correr nu pelo escritório,  mas não 
conseguiu chamar sua atenção. Quando Kiefer vê o e‐convite no computador dela decide 
participar também da festa e espera que esse esforço seja frutífero. 
Esta festa não é para os fracos de coração. Reannah e Kiefer deleitam‐se com as atividades sexuais 
propostas e as emoções são trazidas a tona. 
Se você quer se aquecer, venha para a celebração sensual do Cupido.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo Um 
 
 
 Feliz Dia dos Namorados! 
 Não tem nada importante para fazer no Dia dos namorados? 
 Quem se importa? Foda-se o Cupido! 
 Siga as instruções para uma celebração sensual e passe o Dia dos namorados como nunca passou. 
 
 Reannah Mason olhou fixamente para o E-convite1 em seu monitor pela milionésima 
vez. Ela recebeu o convite estranho um mês atrás e ainda não estava certa sobre o que iria 
fazer sobre ele. 
 A princípio ela pensou que era de sua melhor amiga, Molly, até que viu o endereço. 
Molly poderia ser uma brincalhona prática, mas nem mesmo ela iria tão longe. As instruções 
incluíam um formulário médico que ela deveria mandar para que seu médico assinasse 
declarando que ela mantinha um controle da natalidade e estava livre de qualquer e toda 
doença. 
Seu rosto incendiou quando ela lembrou que estava com aquele pedaço de papel no 
escritório. Agradeceu a Deus por seu ginecologista ter senso de humor. 
 Depois de ter excluído Molly como remetente, Reannah discretamente começou a 
perguntar ao redor para ver se mais alguém recebeu o convite anônimo. Ela perguntaria lá fora 
também. 
Claro, se alguém perguntasse se ela recebeu um convite para uma orgia do Dia dos 
Namorados ela provavelmente negaria sem precisar respirar. 
 Quase contra sua vontade, ela clicou no link novamente e releu as instruções que ela 
praticamente memorizara. 
                                                            
1 Convite virtual. 
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 A festa começará às dez da noite e nem um minuto mais cedo. Suas fantasia e máscara 
serão entregues no dia da festa. Qualquer pessoa que tentar entrar sem uma máscara ou 
fantasia terá sua admissão recusada. 
 A festa é só para adultos e, absolutamente, nenhuma exceção será tolerada. 
 O transporte de ida e volta será fornecido. Você pode partir a qualquer hora, mas, com 
certeza, você não quererá partir. 
 E lembre-se, o que acontece na Casa de Eros2, fica lá. 
 Se isto fosse uma brincadeira, era uma muito cara. Enviando fantasias e transporte, 
ainda que eles fossem elegantes, não eram baratos. Quem iria pagar tão caro e passar por toda 
aquela dificuldade para fazer tal piada? 
 ―Foda-se3 o Cupido? Isto soa interessante. 
 Uma voz masculina vibrou através de seu corpo e se alojou em sua vagina. 
 Reannah imediatamente fechou a tela e girou em seu cubículo para enfrentar Kiefer 
Brown, seu pior pesadelo, e sua fantasia mais escura. 
 ―Ninguém disse a você que é rude ler sobre o ombro de alguém? 
 ― Você se senta em um cubículo no meio de cinquenta engenheiros e programadores. 
Se não quisesse alguem sabendo o que estava lendo, então você não devia ter aberto no 
trabalho. 
Seus olhos castanhos reluziam com bom humor, como sempre. Kiefer sempre parecia 
estar rindo de uma piada que apenas ele conhecia. Aquilo a incomodou como o inferno, 
porque estava certa que ela era a piada. 
 ―Então, o que é isto, de qualquer maneira?― Ele se debruçou encostando o quadril 
contra sua escrivaninha e invadindo seu espaço pessoal. 
―Nada. Só uma brincadeira que alguém mandou para mim. ―Ela tentou respirar tão 
superficialmente quanto possível para evitar inalar sua fragrância picante. Sua água de colônia 
que assombrava suas fantasias no meio da noite. 
 ―Parece interessante. 
 ―Dificilmente. ― Se ele soubesse como era interessante... 
                                                            
2 Da mitologia grega, Eros... 
3 No original é usada a palavra SCREW, como no título, que é um eufemismo para foder.  
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 ― Então, entendo que você não está no clima do Valentine's Day4? 
― O que deu a você esta idéia? 
― Talvez seja o fato de que você está vestindo preto, quando até mesmo o mais 
ignorante geek5 veste pelo menos um pouco de vermelho. Ou pode ser que você ainda tem a 
sua decoração de Natal em cima do seu cubículo ao invés de um bando de corações de papel 
como todo mundo. Ou, estou saindo em um membro aqui, talvez seja porque você tem uma 
imagem de Cupido com um grande 'X' em seu laptop. ― Ele pegou a bola de estresse em sua 
mesa e jogou-a de uma mão para a outra. 
 Reannah precisava afastar os olhos da vista hipnótica daquelas mãos de dedos longos, 
acariciando a bola de plástico. Como seria a sensação de ter os dedos sobre os seus seios? 
 Cristo, ela precisava se livrar dele! ― Eu sempre soube que você era brilhante. 
 ― Então, o que há? Eu pensei que todas as meninas gostavam de receber flores e 
caixas de doces caras de seus namorados no Valentine’s Day. 
 ― Você pensou errado. ― Se ela tivesse um namorado bem que ela teria gostado de ter 
recebido flores e chocolate. Infelizmente, tinha passado um longo tempo desde o seu último 
relacionamento sério, ela havia esquecido como era celebrar o 14 de fevereiro com qualquer 
coisa além do medo. 
 ― Não me diga que você está sozinha este ano? ― Ele colocou a mão no peito em 
aflição simulada. ―Eu não acredito nisso. Com todos esses caras ofegantes atrás de uma das 
poucas mulheres da empresa, você não conseguiu um encontro para o Dia dos Namorados? 
 Ser uma escritora técnica em uma empresa de software de computador era a razão de 
estar sozinha, havendo na empresa cinquenta homens para cada mulher. Poderia haver 
grandes chances no papel, mas a realidade era um pouco diferente. Metade dos homens com 
quem ela trabalhava ou eram muito jovens ou já estavam em relacionamentos sérios. Os 
outros quarenta e nove por cento estavam tão consumidos com jogos de computador e 
                                                            
4 14 de fevereiro, dia dos namorados nos E.U.A. 
5 Não deve ser confundido com Nerd. Um geek não tem que ser inteligente, geralmente, não é atlético, e gosta de jogos de vídeo e 
estar na internet, e etc. 
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mundos cibernéticosque não teriam a menor idéia do que fazer com uma mulher real, e ao 
vivo. 
 Isso deixava um por cento atualmente, que estava justamente com os quadris 
encostados na mesa dela. 
 Kiefer Brown conhecia tudo sobre vendas, mas o seu valor para a empresa ia muito além 
da captação do cliente. Com sua boa aparência e charme para facilitar o caminho entre os 
geeks e empresários, sendo inteligente e esclarecido, Kiefer tem ajudado a tornar a Zera 
Technologies Inc. uma das mais cobiçadas empresas de software do mercado. 
 Claro, metade do tempo, tudo o que ele tinha que fazer era entrar na sala e suas chances 
eram tão boas quanto as dos outros. Reannah o acompanhou em algumas reuniões de vendas 
e viu como ele tinha todas as contabilistas do sexo feminino nas mãos. Se seu cabelos 
dourados e seus olhos castanhos não chamassem a atenção, seu sorriso matador e voz suave 
como o chocolate derretido faziam. Antes mesmo de iniciar o assunto ele já tinha o negócio 
fechado. 
 Ela sabia que a única razão para ele flertar tanto com ela era porque ela era uma das 
poucas mulheres na Zera. Para ele era tão natural como respirar, não significava nada. E se ela 
respondesse a um de seus convites descarados, ele iria correr tão rápido na direção oposta que 
iria deixar marcas de derrapagem no tapete. 
Lembra-se, feito isso, ultrapassou a sua camiseta. 
― Terra para Reannah? 
―Huh? O quê? Desculpe, eu estava pensando em outra coisa. 
 ― Então eu vou perguntar de novo. Você tem planos para esta noite? 
Ele não estava chamando-a para sair, estava? Não, ele não poderia estar. Seu ato foi, 
provavelmente, insensível, apenas a criação de uma piada. Ele mais do que provavelmente 
tinha planos com aquela mulher extraordinária que ele tinha levado para a festa de Natal. 
― Eu estou indo para uma festa. ―As palavras saltaram da boca dela antes de sequer 
perceber que tinha tomado a decisão consciente de ir. 
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 Quem ela estava enganando? Ela não teria ido ao seu médico e obtido o formulário 
preenchido, se não estivesse pensando em ir. 
― Oh, bem, divirta-se. 
― Eu tenho certeza de que irei. 
 Seu rosto perdeu um pouco do seu habitual bom humor e por um segundo Reannah 
pensou que talvez ele, realmente, ia perguntar se ela queria sair com ele e ela tinha estragado 
tudo. Mas seu sorriso retornou logo, então foi apenas imaginação. 
 ―Eu acho que é melhor eu ir então, para que você possa sair na hora certa. ―Atirou-lhe 
a bola anti-stress e levantou da escrivaninha. 
―Obrigada. Tenha uma boa semana. Vejo você na segunda-feira. 
―Se não for mais cedo. 
Agora o que ele quis dizer com isso? 
 
* * * * * 
 
Kiefer foi para o seu escritório e fechou a porta atrás de si. Ser o melhor vendedor tinha 
seus privilégios e ter seu próprio escritório, em vez de um cubículo de seis por seis era um 
deles. Ele procurou em sua caixa de e-mail em um ritmo furioso. 
Ah, lá estava ela. Ele sabia que a imagem que ele viu no monitor de Reannah parecia 
familiar. Ele tinha conseguido o mesmo E-convite e quase foi excluída como spam, mas por 
algum motivo não o fizera. A curiosidade o fez clicar no link para ver qual era o negócio. 
Depois que ele tinha lido todos os sentidos manto e adaga, ele pensava que era uma 
brincadeira, mas foi salvo de qualquer maneira. 
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Agora que ele sabia onde Reannah estava indo, estava disposto a rever a idéia. Folheou 
as excêntricas orientações e então olhou para o relógio. Se ele quisesse cuprir o prazo, tinha 
muito o que fazer em um curto período de tempo. 
Seu pênis endureceu quando pensou que, finalmente, colocaria suas mãos sobre o corpo 
delicioso de Reannah. Ele estava atrás dela há meses e ela não cedia um centímetro. Todas as 
suas táticas usuais e charme falharam miseravelmente ao colocá-las em mais do que um almoço 
com ela. Aquela mulher tinha-lhe de mãos amarradas, e não que ele tenha sido capaz de pensar 
em mais ninguém. 
O que tinha Reannah que capturou sua atenção para chegar ao ponto do celibato 
forçado? Ela não era tão bonita. Ele concordava que seu cabelo vermelho e olhos verdes eram 
incomuns e que seu corpo era agradavelmente curvilíneo, mas assim eram uma centena de 
outras mulheres com quem ele tinha contato regularmente. 
 Mas nenhuma delas o fez ter água na boca e suor nas palmas das mãos sempre que 
estava a um metro e meio de distância delas. Cada vez que Reannah se curvava com seu jeans 
de cintura baixa, mostrava um pedaço da renda que espreitava para fora sob a sua cintura, e 
sua libido era atirado ao telhado. 
Um código de vestuário descontraído nunca tinha sido uma bênção mista antes. Talvez 
se Reannah fosse forçada a vestir um terno antiquado em vez de calças jeans de cintura baixa 
ele não seria tão consumido por ela? 
Kiefer a imaginou com o cabelo vermelho preso, descontroladamente, enrolado em um 
coque arrumado, vestindo um terno azul chato até os joelhos. Sua imaginação decolou e a 
bainha saltou para o meio da coxa. Ao invés de sapatos baixos e chatos, ela usava salto alto e 
cinta-liga. 
Calor concentrou-se em sua virilha, enquanto fantasiava sobre ela, desabotoando a 
recatada blusa branca para revelar um sutiã preto por baixo. Sua ereção ameaçou abrir o zíper 
de sua calça cáqui quando em seu sonho, Reannah tirou a calcinha de renda e montou em seu 
colo. 
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O barulho estridente de seu telefone celular fez -lhe saltar de sua cadeira de couro como 
um gato escaldado. 
― Kiefer Brown, ― respondeu um pouco sem fôlego. Parecia que ele tivesse acabado de 
ser pego com as calças abaixadas, literalmente, em vez de em seus sonhos. 
―Keef, o advogado que temos tentado derrubar quer nos enfrentar hoje à noite. Eu sei 
que é sexta-feira e Dia dos Namorados, mas você acha que pode ir até seu escritório? ―Peter, 
o chefe de Kiefer, não parecia muito entusiasmado com a reunião. 
―Não desta vez. Eu tenho muito a fazer antes de hoje à noite. Na verdade, eu poderia 
enfrentá-lo um pouco mais cedo. 
―Tem um encontro quente, hein? 
―Algo do tipo. 
― Eu entendo. Deus sabe que Cathy me mataria se eu cancelasse as nossas reservas hoje 
à noite. Vou dizer a ele que nós nos encontraremos com ele na segunda-feira. 
A culpa cutucou Kiefer. 
― Se você acha que vai perder o negócio, eu posso tentar reorganizar as coisas. ― Ele 
não sabia como, mas Peter tinha sido bom para ele e Kiefer não queria perder um negócio de 
milhões de dólares, porque estava com tesão. Não era como se ele estivesse colocando de lado 
algo realmente importante em sua vida pessoal, mas porra, ele queria estar na festa com 
Reannah. 
― Não. Nem pensar nisso. Esse cara está nos enrolando há meses. Ele pode esperar 
alguns dias para fechar o negócio. Tenha uma ótima noite e não se preocupe com coisa 
alguma. 
― Eu vou tentar. ― Respondeu Kiefer, enquanto enviava por fax o formulário para o 
consultório do seu médico. 
Ele tinha um pressentimento de que todas as suas preocupações iam ser breves. 
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* * * * * 
 
Ela não podia fazê-lo. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse ir a uma festa 
vestida assim. Reannah caminhou em frente ao espelho de corpo inteiro e tentou descobrir o 
que exatamente a fazia querer correr e se esconder. As botas6vieram até o meio das coxas e 
tinham saltos como picadores de gelo, esse era o primeiro problema. Embora, a saia comprida 
abotoada cobria uma parte das botas, de modo que ela não se parecia muito com uma 
dominatrix7. Não queria pensar porque iriam fornecer botas com canos até as coxas, se elas 
ficariam quase escondidas sob a saia longa. A resposta era óbvia, porque alguém iria vê-la sem 
a saia, e ela estava assustada com essa possibilidade. 
A saia era realmente recatada, se ignorasse como se agarrava a cintura. Foi o espartilho8 e 
uma camisa ou falta dela, que a deixava nervosa. As instruções que vieram com a caixa de 
roupas eram muito claras sobre como ela deveria se vestir. A camisa de seda branca iria 
primeiro, então o espartilho em cima dela. 
Como ela não tinha ninguém para ajudá-la a se vestir, amarrou o espartilho na frente. 
Era preto com laço vermelho e feito de couro macio, e parecia absolutamente decadente. 
Parecia ser feito para ela e empurrava metade dos seios já abundantes para o queixo. 
                                                            
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7   Dominatrix (do latim "dominatrix", que significa "mulher dominadora" ou "mestra") é uma mulher que exerce o papel 
"dominadora" em práticas de BDSM. 
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Uma situação que a camisa não fazia nada para esconder. A blusa de seda era 
requintadamente feminina, com mangas e um decote indecentemente baixo. Era o decote que 
estava dando o encaixe. Aparado em delicadas rendas, a camisa exibia seus seios reforçados. As 
bordas mal cobriam os mamilos, diabos, mostrava algumas áreas de rosa através do laço. 
Com seu cabelo vermelho derramando sobre os ombros pálidos ela parecia que estava 
esperando para ser devastada. Cristo, ela estava parecendo isca de piratas. Mas não era esse o 
ponto? 
Reannah pegou a máscara de couro preto que veio com o traje e girou em suas mãos. 
Queria ela realmente fazer isso? O senso comum gritou, Não! mas a parte solitária de sua alma 
gritou, Sim. 
Ela tinha estado sozinha por muito tempo. Seria pedir demais uma noite de 
companheirismo? Ninguém disse que tinha de fazer qualquer coisa que ela não quisesse. O 
convite deixava claro que isto era apenas para adultos e a coerção não seria tolerada. Mais uma 
vez, ela perguntou quem poderia tê-la convidado, a chata Reannah Mason, a uma orgia. Quem 
quer que fosse tinha que conhecê-la muito bem, porque as roupas se encaixaram 
perfeitamente. Mesmo as botas eram feitas por encomenda, com a esquerda um tamanho 
menor do que a direita. Havia apenas um punhado de pessoas no mundo que sabiam isto 
sobre ela, e confiava em todos eles. 
Assim, alguém que a conhecia bem e sabia, portanto, como ela era, tinha arranjado para 
ir a esta festa selvagem. Uma festa onde ela estaria disfarçada durante todo o tempo, como 
todo os outros. 
Ninguém saberia quem ela era, a chata Reannah Mason, especialmente, vestida assim. 
Ela não tinha que ser Reannah Mason esta noite. 
Um arrepio percorreu sua espinha e dançou através de sua corrente sanguínea. Esta 
noite, ela poderia realizar todas as fantasias secretas que tinha escondido de todos. Claro, a 
maioria deles tinha Kiefer Brown no papel principal, mas ela podia fingir por esta noite. 
Não era isso o que signifivacada aquilo tudo? Ao usar a máscara e a fantasia ela poderia 
fingir ser outro alguém. 
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E melhor ainda, podia fingir estar com alguém. 
Com passos decididos, Reannah marchou para o banheiro com uma escova molhada de 
cabelo nas mãos. Esta noite ela ia ser uma vampira, uma deusa do sexo, isca para piratas 
mesmo, mas nada de si mesma. E o primeiro passo seria domar o cabelo dela. Se ela quisesse 
ser outra pessoa, não poderia ter o cabelo vermelho característico, anunciando a sua 
identidade. 
Ela puxou a escova molhada nos cabelos encaracolados repetidamente. Quando ele 
estava quase todo molhado, derramou um punhado de gel na confusão. A combinação de tons 
avermelhados brilhante levou a um profundo castanho-avermelhado. Para disfarçar ainda mais, 
ela prendeu os fios pegajosos em um coque na base do pescoço. 
O penteado acentuou as maçãs do rosto elevadas fazendo-o parecer quase delicado. 
Não parecia em nada com ela. Quando ela amarrou a máscara sobre os olhos verdes, nem 
mesmo sua mãe iria reconhecê-la. Graças a Deus. 
Batom vermelho Sereia e ela estava pronta na hora certa. O carro de seu anfitrião 
desconhecido parou em frente a sua casa quando ela prendeu a capa de veludo pesado em sua 
garganta. 
― Eu posso fazer isso. Esta noite, eu só vou pensar no meu prazer e não me preocupar 
com o amanhã. ― Nervos torceram em seu estômago, apesar de sua preleção. Isso não era 
como ela, não importava como fossem suas fantasias secretas. ― É perfeitamente seguro e 
ninguém vai obrigá-la a fazer qualquer coisa que não queira. ― Ela lembrou a si mesma. 
Mas o que dizer das coisas que ela realmente queria fazer e nunca ousou? Quem iria 
impedi-la de fazer isso? E ela queria que alguem impedisse? 
 
Capítulo Dois 
 
 O motorista da limusine foi educado e silêncioso enquanto acompanhou-a sobre o 
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gelo até o carro preto comprido. Se ele achava estranho apanhar alguém em uma máscara, de 
capa de veludo e couro, ele não demontrou. 
Quando ela deslizou para o assento de couro de pelúcia, Reannah tentou descobrir 
quem poderia ser o anfitrião mistério. O motorista não lhe daria qualquer pista, ele fechou a 
janela de privacidade quando se sentou frente ao volante. Ela poderia também usar o interfone, 
mas duvidava que ele iria responder suas perguntas. 
Quem poderia ter enviado a ela o convite? Obviamente, não era aleatório. A pessoa 
tinha seu endereço de e-mail e endereço residencial. Embora, qualquer pessoa que soubesse 
usar um computador provavelmente poderia descobrir isso. Não, esse era alguém que sabia 
não só o tamanho dos sapatos dela, mas também seus anseios secretos. 
Ele também a conheciam bem o suficiente para perceber que ela nunca iria para uma 
"celebração sensual" a menos que se sentisse cem por cento segura. Quando o carro 
silenciosamente ronronou durante a noite escura, Reannah tentou deixar de lado seus medos. 
Ela disse a Molly o que estava fazendo, assim, alguém sabia para onde foi, no caso de seu 
corpo aparecer em uma calha em algum lugar. 
Ah, isso era reconfortante. 
Talvez esta não fosse uma idéia tão boa. Ela apertou o botão do interfone para dizer ao 
motorista para levá-la de volta. Enquanto se movia, sua capa derrubou um envelope no chão 
acarpetado. 
 
Senhorita Reannah Mason, estava escrito na parte da frente. Suas mãos tremiam quando ela 
quebrou o selo e pegou o pergaminho pesado. 
Após clicar em uma luz no teto, ela leu a nota. 
Querida Senhorita Mason, 
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Estou tão feliz que você escolheu se juntar a mim esta noite para a minha comemoração do Dia dos 
Namorados. Todos os seus desejos e vontades a esperam no final deste passeio. Tenha certeza, o convite veio no 
legado de alguém que te ama muito. Sua segurança e prazer estão garantidos. 
Atenciosamente, 
Cupido 
Que porra era essa? Cupido? Isso era ridículo. Quem a amava tanto para arranjar para 
envia-la a uma orgia? Não era exatamente algo que ela falasse em reuniões de família. 
A única pessoa no mundo que conheciaum pouquinho sobre o seu desejo sexual 
desviante era Molly, e ela negou qualquer conhecimento sobre o convite. 
Mas ela a incentivou a ir à festa. Repetidamente. 
Reannah bateu a nota contra o queixo. Se não tivesse sido tão curiosa em resolver o 
mistério de seu anfitrião, teria prestado mais atenção ao comportamento de Molly. Tinha que 
ser ela. Molly nunca iria incentivá-la a fazer algo tão estúpido, se não soubesse quem estava por 
trás disso. 
Pensando sobre isso, Molly tinha insistido em que ela fizesse a pedicure e a depilação a 
cera na semana passada também, antes mesmo que ela decidisse ir à festa. 
A despezível. 
O alívio fluía através dela e drenou a tensão de seus ombros. Agora que tinha resolvido 
o mistério, ela podia relaxar e desfrutar do passeio. A única vez que estave em uma limusine 
tinha sido para o funeral de seu avô. E aquele certamente não tinha um bar abastecido. 
Ajudando-se com um pouco de vodca com tônica, Reannah brindou a Molly 
silenciosamente e bebeu a coragem líquida. Uma noite para explorar cada desejo e vontade, 
hein? O calor de seu estômago propagou para sua boceta e inundou sua tanga. Ela tinha um 
monte de vontades e desejos. A maioria delas centrada em torno de Kiefer e dela em uma 
cama. Inferno, em uma cama, no chão, contra uma parede, em qualquer lugar. Ela o tinha 
imaginado em uma variedade de posições e locais durante o ano passado. Em todas elas 
tinham apresentado o seu pênis dentro dela até o final. 
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Apenas pensar nele faziam seus mamilos endurecerem contra a seda e as rendas de sua 
camisa. A combinação de sensações a fez se contorcer. Ela tinha sido celibatária por tanto 
tempo, que seu corpo ficou excitado só em pensar em Kiefer. Suas coxas umideceram e 
segurou-as juntas para parar a dor. 
Por que não aliviá-la em lugar disso? 
O quê? Não podia fazer isso. Ela estava na traseira de um carro pelo amor de Deus! 
Ela olhou para a proteção de privacidade. Não havia nenhuma maneira do condutor 
poder ve-la, certo? Um tremor de emoção fez palpitar seu clitóris. 
Ela deveria realmente cuidar da queimação da necessidade aqui e agora? 
Ela olhou o seu reflexo na janela e quase não se reconheceu. Seus lábios pareciam inchados e 
carnudos e no rosto uma expressão de desejo reprimido. 
Sim. Ela poderia fazer isso. Ela queria fazer isso. 
Suas mãos tremiam de excitação quando abriu a capa e levantou sua saia. Sentiu o veludo 
frio contra sua pele aquecer rapidamente quando puxou a barra para cima para revelar a tira de 
couro que combinava com o espartilho. Recostada na cadeira, ela deixou que seus dedos 
deslizassem sobre o seu montículo enquanto visualizou Kiefer vestindo cueca boxers. Em sua 
mente, foi afastando os dedos da capa qua cobria seu clitóris inchado. Sua mão desenhou a 
umidade dos lábios de sua boceta escorregadia, e colocou o dedo em seu canal necessitado. 
Um suspiro escapou de seus lábios quando a pressão se construíu dentro dela. Rodou 
seu polegar sobre sua pequena saliência quando ela impulsionou mais difícil. A renda brincou 
com seus mamilos enquanto ela se contorcia contra o assento de couro fresco. Quente, ela 
estava tão quente. 
― Eu desejo você por tanto tempo. Você é a única que eu quero. ― O fantasma Kiefer 
sussurrou as palavras de amor em seu ouvido, enquanto ele a beijava e pressionava contra 
sua pele febril. 
― Deixe-me tocar você. Deixe-me te amar. Deixe-me faze-la minha. 
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Sua respiração saía em arquejos quando ela girou mais e mais. Fogo queimou sob sua 
pele e o suor escorreu de sua testa quando ela jogou a cabeça para trás e para frente. 
― Você é minha! 
― Sim! ― Com um grito sufocado, ela explodiu. 
As luzes da rua brilhavam vagamente através das janelas escuras do carro, quando a 
limusine saiu dos limites da cidade. Reannah era muito desossada para se preocupar em ser 
levada para tão longe de sua casa. 
Ela não podia acreditar que acabara de se masturbar na parte traseira de um carro. Bem, 
esta noite era a sua noite de estreias, e por Deus, estava indo para experimentar muitas delas, 
possivelmente. 
Seu pulso quase voltou ao normal no momento em que a limosine fez um curva 
fechada. Os faróis revelaram uma mansão enorme com colunas caneladas e uma varanda no 
segundo andar. A volta completa ao redor de um chafariz de mármore com água jorrando de 
um Cupido. 
Considerando que se tratava de Fevereiro, na Nova Inglaterra, a água que vertia da boca 
do Cupido tinha que ser aquecida para mantê-lo descongelado. Uma pessoa que pagaria para 
aquecer a água para uma decoração tinha que ter muito dinheiro para gastar. 
Com a limosine seguindo até o prédio de tijolo, Reannah olhou para as estátuas que 
eram destacados ao longo da passarela que levava até a casa. A primeira foi de dois amantes 
entrelaçados em um abraço apaixonado. Em seguida, ao lado tinha dois amantes em um “meia 
nove” clássico. 
Reannah arregalou os olhos sob a sua máscara ao perceber que as estátuas iam ficando 
cada vez mais picantes quanto mais perto eles chegavam da casa. Ela estava quase com medo 
de examinar os dois que ladeavam a porta da frente. O que você esperava? Você vai a uma 
orgia, não a uma festa no jardim. 
Ela ficou nervosa quebrando a calma que sentiu após o orgasmo explosivo. O que ela 
estava fazendo aqui? Vestida assim? 
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17 
PÉGASUS LANÇAMENTOS 
O carro desacelerou para uma parada e Reannah estendeu a mão para dizer ao motorista 
que havia mudado de idéia, mas já era tarde demais. Antes que pudesse desistir ele tinha aberto 
a porta e ajudou-a a sair do carro. 
Se ele suspeitava o que ela tinha feito, gratuitamente, com os dedos, enquanto estava 
sozinha, ele não demonstrou. Ele estava tão silencioso e estóico como quando chegou à sua 
porta. 
― Por favor, permita-me acompanhá-la até a porta, Senhorita. 
― O-obrigado. Eu acho. 
Ela subiu as escadas de mármore até a porta com os joelhos tremendo. Borboletas 
dançavam em seu estômago quanto mais perto ela chegava à casa. E se Molly não estivesse 
por trás disso? E se fosse um grande erro? Sua mão tremia junto a do motorista enquanto ele a 
entregou para um porteiro fardado. 
― Bem vinda à Casa de Eros. Posso pegar sua capa? 
O porteiro abriu a porta e Reannah viu um hall de entrada com azulejos e uma 
escadaria curva em segundo plano. 
― Não, obrigada. Eu ainda estou com um pouco de frio, prefiro continuar com minha 
capa agora. 
― Como você quiser. Se você me der a sua bolsa eu devo colocalá no vestiário. 
Mesmo ele falando isso educadamente, não era um pedido. Ela havia esquecido que 
segurava sua bolsa apertada contra o peito. Será que ela queria desistir? Ele teria seu telefone 
celular e sua carteira, e se ela tivesse problemas? 
― Você poderá recuperá-la a qualquer momento. Eu lhe asseguro que permanecerá 
segura. 
Sua ansiedade era tão óbvia? 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Os nervos dançaram ao longo de sua espinha enquanto ela segurava sua bolsa. 
Obviamente, ninguém aqui quereria seus 20 dólares de emergência, mas e se ela precisasse de 
seu celular para chamar um táxi, apressadamente, se não tivesse sorte? 
― Posso ficar com o meu telefone para o caso de uma emergência? Ele não tem uma 
câmera nem nada, mas isso me faria me sentir um pouco melhor. 
O porteiro mudou seus pés desconfortavelmentequando ela tirou seu celular e mostrou 
a ele. 
― Por favor. ― Implorou. 
― Eu lhe asseguro que você está segura na casa de Eros, mas se você insiste em mantê-
lo, por favor, se abstenha de utilizá-lo onde outros possam ouvi-lo. Coloque-o para vibrar. 
O alívio percorreu-a, quase fazendo-a cair contra a parede texturizada. 
― Claro que sim. Obrigado. ― Antes que ele pudesse mudar de ideia, ela enfiou o celular 
no bolso de sua saia. 
Ela entregou a bolsa, se sentindo um pouco mais à vontade. Se tivesse que correr, ela 
sempre podia substituir seus cartões de crédito. Pelo menos com o seu telefone ela poderia 
pedir ajuda se precisasse. 
― Por favor, sinta-se em casa. A noite é sua para fazer o que quiser. Os postos de 
abastecimento estão espalhadas por toda a casa e qualquer sala destrancada está disponível para 
uso. Se você quiser privacidade, certifique-se de trancar a porta ou outros suporão que você 
deseja ser visto ou associados. Desfrute. 
Reannah engoliu um suspiro com a idéia de alguém vê-la ... fazer o quê? 
Acho que estou prestes a descobrir. 
Os saltos batiam ruidosamente no chão ladrilhado e ecoou pelo saguão. Quando ela se 
aproximou de um portal em arco, com um querubim nú ornamentado em cima dela, ela 
ouviu o som baixo da música e do barulho da conversa. 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
É agora ou nunca Reannah. 
Ela respirou fundo e empurrou as portas abertas. 
E não podia acreditar na cena em frente dela. 
A sala de estar rebaixada era facilmente do tamanho de um grande salão de baile. Sofás 
baixos foram espalhadas em cantos sombreados ao redor da sala, enquanto um bar completo 
estava contra as largas portas francesas que levavam a um pátio escuro. A iluminação era fraca 
e as centenas de velas cintilaram por toda a sala. O cheiro de baunilha misturado com corpos 
perfumados e o aroma característico do sexo. 
Um garçom vestindo calças de couro com uma máscara de couro combinando, e nada 
mais, se aproximou dela com uma bandeja cheia de taças de champanhe. 
― Refresco? 
― Obrigado. ― Ela tirou taça delicada e bebeu tudo antes que as bolhas fizessem 
cócegas em seu nariz. 
O garçom nem piscou, só pegou a taça vazia e entregou-lhe uma outra antes de 
prosseguir. Reannah tomou um momento para apreciar sua bunda bem vestida no couro 
apertado antes de se virar para o lado. 
Ela precisava de um minuto para conhecer os arredores, antes de entrar no quarto 
completamente. Tinha que haver uma centena de pessoas em vários estados de nudez. Todos 
usavam uma máscara como a dela, mas era onde terminavam as semelhanças. 
Alguns homens estavam vestidos como piratas, com amplas camisetas de manga 
comprida e calças de couro. Outros homens tinham fantasias de gladiador9, com seus peitos 
                                                            
9   Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma Antiga. O nome "Gladiador" provém da espada curta usada por 
este lutador, o gladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava 
desarmado ou ferido sem poder combater. 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
oleosos brilhando à luz do fogo. Um homem estava vestido como um lorde Inglês completo, 
com babados e um tapa-sexo. 
A menos que ele tivesse um par de meias lá, o tapa-sexo dava alguma publicidade séria 
para ele. 
As mulheres estavam vestidas mais espetacularmente. Ela viu uma dançarina de can-
can10 colocar a perna por cima do ombro do pirata. A saia de babados virou para trás para 
revelar a sua boceta depilada emoldurada por ligas rendadas. 
Uma mulher escultural usava uma toga11 de seda, que deixou um dos seios grandes nus. 
Situação que o gladiador foi aproveitando ao máximo enquanto ele girava o mamilo junto com 
a cereja de sua bebida. 
No canto do bar, uma mulher usava uma roupa de couro que parecia ser nada mais do 
que uma série de cintos amarrados em seus quadris e seios. Ela tinha botas como Reannah e 
carregava um chicote. Reannah assistiu com espanto a mulher com o cinto de couro usar o 
chicote para puxar uma mulher em um vestido de camponesa, entre suas pernas. 
Aparentemente, a camponesa não se importava, porque ela tirou uma das alças do cinto 
e começou a lamber a boceta da portadora do chicote. 
                                                            
10  O Can‐Can é uma mistura da Polca e da Quadrilha e foi dançado pela primeira vez em 1822. Durante alguns anos, foi 
declarado ilegal, por ser considerado imoral e indecente, sendo então proibido pela polícia. O Can‐Can é caracterizado principalmente 
por passos firmes e saltitantes, chutando alto e fortemente a perna. Normalmente o figurino desta dança consiste em meias de renda, 
botas de saltos altos, corpetes, penas na cabeça e saias de babados. Depois da liberação da dança, ela tornou‐se muito popular por 
volta de 1830, e sua popularidade durou até 1944, quando então esta passou a ser apresentada em revistas e comédias musicais, 
principalmente na França. Originalmente o Can‐Can era dançado por ambos os sexos; hoje, entretanto, é dançado só por mulheres. 
11  A toga era uma peça de vestuário característica da Roma Antiga 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Uma quantidade de nata inundou Reannah, enquanto observava a mulher vestida de 
couro que se contorcia e gemia enquanto ela caia no chão. Ela teve que tomar um gole de 
champanhe para molhar a boca, que de repente estava seca, quando o gladiador e uma menina 
de toga se juntou a eles no chão. 
A mulher de toga ajoelhou-se sobre o rosto da mulher com cinto de couro com sua toga 
de seda levantada e os quadris nus. Enquanto ela brincava com o cinto sobre os seios da 
mulher, o gladiador tirou a saia, revelando uma ereção enorme. Várias pessoas aplaudiram 
quando ele dirigia o seu pênis para a mulher de toga, enquanto a mulher com o cinto de couro 
alternadamente lambia as bolas dele e o clitóris da mulher. Outro homem vestido de couro 
suspendeu a saia da garota camponesa e chicoteou a bunda nua. 
A face de Reannah avermelhou, mas não conseguia tirar os olhos da cena excitante. Os 
lábios de sua boceta incharam ao redor da tira de couro que ela usava, enquanto observava a 
menina camponesa dirigir seu dedo na fenda da mulher de couro. Os sons de seus gemidos se 
misturaram com os tapas na bolas do gladiador, que dirigia em seu parceiro. O barulho de 
dedos e línguas dentro de canais gotejantes foi adicionado às preliminares auditivas. 
Seus mamilos endureceram mais quando ela assistiu a garota de toga chupar as dobras 
inchadas da mulher de couro. Qual seria a sensação de ter muitas pessoas lhe dando prazer? 
Ou olhando para ela receber esse grande prazer? Reannah tremeu com o pensamento. 
Podia ser interessante assistir, mas não achava que poderia colocar-se assim, em público. 
Aparecer aqui hoje foi a coisa mais ousada que ela já tinha feito, e sexo em público estava 
muito mais longe. 
Uma das mulheres gritou em sua liberação e alguém se juntou a ela. O pirata e a menina 
do can-can se juntaram à multidão que rodeava o grupo, bloqueando a visão de Reannah. Foi 
provavelmente o melhor de qualquer maneira. Ela tinha visto mais do que ela poderia ter 
imaginado e ela não tinha sequer percorrido todo o caminho até a sala ainda. 
Bem, o que ela estava esperando? Ela disse que ia tirar hoje à noite para fazer as coisas 
que sempre quis, por que estava com um pé na margem? Se ela queria aliviar a dor latejante 
entre suas pernas,deveria encontrar um parceiro atraente e disposto. 
Mas ainda não. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Ela deu mais um passo para a sala. O tapete de pelúcia amortecia os pés doente e 
suavizou-lhe os passos. Essas botas não foram feitas para a posição em que estavam, com 
certeza. Seus dedos eram comprimidos e os seus arcos doíam por causa do salto agulha. 
Reannah olhou em volta procurando um lugar onde pudesse se sentar, observar um 
pouco mais e descansar seus pés. Num estreito corredor paralelo à sala, ela viu uma pequena 
sala ao lado e passou a inspecionar. Tinha uma cadeira confortável e uma bacia de água morna 
com uma pilha de toalhas de rosto ao lado dela. Pareceu-lhe bastante seguro. Pelo menos 
estava desocupada e o melhor de tudo, tinha um lugar em que ela poderia ficar sentada, sem, 
ah, ficar sustentada por seus pés. 
Somando a luz das velas, a máscara fez sua visão ficar distorcida pela cintilação, porque 
ela não viu a ampla janela em frente à cadeira, até que sentou-se. O que estava fazendo uma 
janela num quarto interno? 
Seus olhos praticamente atravessaram quando ela teve sua resposta. Tão logo se 
estabeleceu na cadeira a blindagem fina que cobria a janela foi removida para revelar um 
quarto ornamentado escassamente, tendo apenas, uma cama de ferro forjado e um cobertor 
vermelho sangue. Um homem musculoso, o mais lindo que ela já tinha visto, fora de uma 
revista, estava ajoelhado na cama, nu como no dia em que nasceu. 
Seu pênis saía de um ninho de cabelos claros e praticamente pulsava com uma 
necessidade que Reannah poderia ver de onde estava sentada. Ela perguntou-se se ele percebeu 
que estava em exposição e pensou em desocupar a sala, mas ficou congelada quando outro 
homem lindo entrou na sala. 
Reannah não conseguia ouvir o que eles disseram um ao outro, mas viu o riso do 
homem ajoelhado e o seu dedo em um convite descarado. O recém-chegado usava uma tanga 
sobre sua pele de ébano e seus músculos brilhavam na penumbra. Sua máscara de couro contra 
seu cabelo bem cortado, dando-lhe uma misteriosa aparição que fez acelerar o coração de 
Reannah. 
Aparentemente, fez a mesma coisa para o loiro, pois seu pau ficou ainda maior. A boca 
de Reannah abriu quando o homem moreno tirou a tanga e exibiu o maior pau que ela já tinha 
visto. Era do tamanho de seu antebraço e devia ser tão grosso como uma lata de cerveja. 
O pensamento de algo que parecia tão grande, a alarmou, bem como, trouxe um arrepio 
de desejo, mas que não era nada comparado ao que ele fez para o loiro. Ele puxou seu parceiro 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
escuro em cima da cama e o abraçou. O contraste do seu corpo rígido de aço escuro contra o 
cobertor macio vermelho era ao mesmo tempo incrivelmente belo e infinitamente sedutor. 
Ela desejava poder ouvir o que eles estavam dizendo, mas a janela não permitia a passagem do 
som. Tudo o que ela poderia fazer era prestar atenção, o que era, provavelmente, o que 
poderia segurar toda sua libido sobrecarregada. Reannah recostou-se na cadeira e deixou sua 
mão a passear por sua boceta e entrar, enquanto, observava o loiro bem definido acariciar seu 
amante. 
Sua respiração saiu em um suspiro quando o loiro enrolou a mão grande em torno do 
pênis escuro do outro homem. Ela não queria piscar para não perder o que poderia 
acontecer a seguir. 
Fogo chiou em suas veias e o suor aparecia em sua testa, enquanto observava o loiro 
colocar a ponta quase roxa do pênis do homem escuro em sua boca. 
A cabeça do homem negro chicoteou para frente e para trás na cama de seda quando o loiro 
ficou entre suas pernas. Reannah engoliu em seco quando teve uma visão na primeira fila de 
um rabo apertado e coxas viscosa. Testosterona escorria da sala como molhos de músculos e 
rolos em prazer. 
Reannah nunca tinha visto dois homens fazedo sexo antes. Nunca tinha pensado 
realmente sobre a sensualidade deles, mas agora que ela foi testemunha, não conseguia desviar 
o olhar. Havia uma beleza masculina nesses dois espécimes lindos dando tanto prazer um ao 
outro. 
A cabeça do loiro bombeava para cima e para baixo enquanto ele chupava o pau de seu 
amante. Quanto mais o homem negro apertou o cobertor nos seus punhos fazendo o conjunto 
dos braços e dos tendões em seu pescoço se esticarem. Reannah podia ver o suor brilhar em 
seu peito enquanto ele arqueou para cima com a liberação. Seu corpo inteiro tremeu e cavalgou 
com a força de seu orgasmo. 
Com o coração batendo acelerado, Reannah girava os dedos sobre seu clitóris cada vez 
mais rápido. A pressão construída dentro dela ameaçava explodir, mas ela segurou-a. Ela não 
queria tirar os olhos da cena em frente a ela, mesmo para os poucos segundos que levaria para 
que ela chegasse ao orgamos. 
E o que aconteceu em seguida fez valer a pena esperar tanto. O loiro lançou ao pênis do 
homem negro uma lambida final e alcançou alguma coisa no chão. O negro preguiçosamente 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
rolou para o lado dele, seu pau ainda impressionantemente grande, mesmo quando já não 
estava totalmente ereto. Reannah assistia com expectativa, ao homem de ébano se arrastar até 
os joelhos e apresentar o seu rabo musculoso ao seu parceiro. O loiro revestiu seu pênis e o 
ânus do seu amante com algum tipo de lubrificante que ele pegou do chão. 
Ela não conseguia conter o ataque de prazer enquanto o loiro empurrava dentro de seu 
amante. Do seu ponto de vista, ela podia ver dois conjuntos de coxas duras como pedras se 
chocando em um ritmo acelerado à medida que cada um se esforçou para alcançar seu prazer. 
Os quadris de Reannah cavalgaram sua boceta contra os dedos quando a sua liberação rasgou 
através do frágil controle que ela usara para detê-la. 
 Seus olhos se fecharam contra a sua vontade, mas a marca em suas pálpebras era a 
imagem de duas coxas bombeando em ritmo forte, enquanto como ombros maciços incharam 
com a força de seu desejo. 
Quando ela abriu os olhos, tinham fechado as cortinas sobre a janela e ela não podia ver 
mais nada. Suas coxas estavam pegajosas com seus sucos e seu corpo estava desossado. De 
repente, ela percebeu que a bacia com água e toalhas eram bem vindas e agradeceu por elas. 
Suas mãos tremiam enquando ela umedecia o quadrado de tecido grosso e atoalhado e 
lavava as provas de seu orgasmo. 
Droga, eu gozei duas vezes e eu nem sequer tirei minha roupa. Isso é melhor do que 
meus últimos três namorados juntos. 
Uma coisa era certa, seus pés já não estavam mais doendo. Na verdade, ela não tinha 
certeza de que pudesse sentir os dedos dos pés. E ela não estava definitivamente nervosa. 
Era tempo de parar de assistir e começar a experimentar tudo o que o Cupido tinha para 
oferecer. Assim que ela se lembrasse de como caminhar. 
 
Capítulo Três 
 
Onde ela estava? 
Kiefer se manteve distraído em sua busca por Reannah enquanto espiava seios deliciosos 
e coxas cremosas por toda parte, ele se virou. Se era isso o que as pessoas estavam fazendo em 
público, ele só podia imaginar o que estavam fazendo no andar de cima nos quartos 
particulares. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
25 
PÉGASUS LANÇAMENTOS 
E ele tinha uma imaginação muito boa. 
Ele pensou que tinha espionado Reannah escondida em um canto observando o ménage 
improviso anteriormente, mas pelo tempo que ele levou para atravessar toda a sala, ela tinha 
desaparecido. Porra, ele não se apressoucomo um louco só para vê-la sair com outro cara. Ou 
outra menina. 
Embora, não se importaria em observar, agora que pensava nisso. 
Ele estava em sua segunda volta pela sala e terceira cerveja quando espiou-a vindo de 
uma das salas de exibição. Abençoadamente sozinha, graças a Deus. Seu rosto estava corado e 
seus seios arfavam praticamente fora da blusa, mas ela estava sozinha. 
Não por muito tempo. 
Ele sabia que era Reannah no segundo em que ela entrou na sala. Mesmo com máscara e 
com os cabelos bonitos disfarçados, seu corpo reagiu à sua presença imediatamente. 
Quando chegou mais perto dela, seu pau quase estourou as calças de couro que usava. Sua 
camisa tanto cobria seus seios como os exibia. Seus seios rosados pairavam sobre a camisa 
rendada como um delicioso bufê, apenas esperando por ele para cavar e desfrutar. E divertir-se 
neles, o mais rapidamente possível. Mas ele tinha que ser esperto sobre isto. Se ela suspeitasse 
de sua identidade, podia virar as costas e correr. Ou pior, recusá-lo. Ele merecia ser 
cumprimentado por pensar em escurecer o cabelo e por perceber que ele deveria usaria um 
falso sotaque para disfarçar a sua voz. 
Ele não ia se esconder para sempre, apenas até que ela ficou tão abalada com a luxúria 
que não iria recusá-lo novamente. Ela poderá se voltar contra ele, mas era um risco que estava 
disposto a correr para ter uma chance de ficar com ela depois de todos esses meses. 
― Uma senhora bonita como você não deveria estar sozinha. ―Ele sussurrou em seu 
ouvido com seu melhor sotaque irlandês. ― Posso oferecer os meus serviços como 
acompanhante? 
Seus olhos se arregalaram sob sua máscara, e ela olhou para ele da ponta do seu chapéu 
de abas largas até as botas de salto alto. Ele segurou a respiração em antecipação. Este foi o 
momento da verdade, quando ela iria ver através de seu disfarce e mandá-lo embora ou não? 
― Você parece mais como um salteador do que um acompanhante. ―Ela sorriu 
timidamente para ele e não se afastou. 
Kiefer soltou sua respiração reprimida o mais silenciosamente possível. 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Passo um, feito. 
― Eu não tenho certeza se deveria ser um assaltante ou uma estrela do rock. Os homens 
usam calças de couro na estrada? 
― Talvez. Eu nunca conheci um antes, mas tive definitivamente algumas fantasias sobre 
eles ... 
Seu pênis apertou e seu corpo ficou tenso quando ela assumiu. ― Então eu sou 
definitivamente mais um salteador. Um vingador mascarado na noite. Eu roubo dos ricos para 
dar aos pobres e faço graça com as senhoras. 
― Não é o Robin Hood? 
― Quem se importa? Enquanto eu receber as senhoras, ou a senhora, eu não me 
importo com os detalhes. 
― E quem disse que você está indo para obter a senhora? Não me lembro de você ter 
perguntando? 
― Eu sou um canalha desonesto, eu não peço. ―E com isso ele pegou-a nos braços e a 
jogou sobre o ombro. 
Ela soou feliz, quando ele a levou até a escadaria curva, para os quartos particulares 
acima. Seus quadris estavam sobre seu ombro e ele podia cheirar sua excitação feminina. O 
cheiro almiscarado o atingiu com todos os efeitos de uma bala, destruindo a sua compostura e 
rasgando o seu controle. 
Ele a quis por tanto tempo e agora tinha sua chance. 
Por favor, Cupido, não me deixe estragar tudo. 
Ele tentou três vezes antes de encontrar uma porta destrancada e um quarto 
desocupado, mas quando chutou a porta, ele sabia que tinha encontrado o prêmio. Havia 
punhos de couro12 pendurados na cabeceira da cama de metal e vários implementos de prazer 
espalhados pelo chão. 
                                                            
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Quando ele viu o pelourinho num canto perto da varanda, seu cérebro quase pegou 
fogo. A imagem da bunda arredondada de Reannah vermelha, enquanto ela se ajoelhava com 
as mãos amarradas, dançaram em sua cabeça, tentando-o sem piedade. 
Um pouco de riso soou por cima do ombro e tirou-o dos seus sonhos lascivos. 
― Você acha que isso é engraçado, moça? Você não vai estar rindo quando eu tiver terminado 
com você. 
― Oh não, não me machuque. Eu farei qualquer coisa que você disser. ― O efeito da 
encenação foi destruído pelo riso em sua voz. 
― Você está certíssima. ― Ele a deixou cair sobre a colcha dourada e ofegou quando 
seus seios quase saltaram para fora da blusa. 
― O que você quer que eu faça Sr. Salteador de estradas? 
― Tire a sua capa e deixe-me olhar para você. 
Ela desceu da cama e esperou até que ele deitou-se sobre os travesseiros. Ele ficou 
satisfeito quando ela desatou os laços em sua garganta e deixou cair o material pesado para o 
chão. 
Sem a capa envolvendo-a ele recebeu todo o impacto da sua roupa e ficou mudo. A 
blusa deixou seus ombros nus e os espartilhos marcavam a cintura incrivelmente apertada. Ela 
parecia recatada mas tentadora como o pecado. Sua boca molhou com o pensamento do que 
ela escondia sob a saia longa. 
Era tempo de descobrir. 
― Sua saia me ofende, tire-a. 
― E se eu me recusar? 
― Eu vou rasgá-la fora de você, moça. 
Ela estremeceu e ele teve medo de ter ido longe demais, então percebeu o peito dela 
subindo e descendo com a respiração pesada. Suas narinas se abriram com desejo e pequenas 
gotas de suor brilharam acima de sua máscara. 
Reannah Mason, técnica de escritório era uma submissa no armário. Quem teria pensado 
nisso? 
Um fogo ardente e furioso arrancou por ele com a idéia de dominar esta mulher que ele 
queria há muito tempo. 
― Não me faça pedir de novo, escrava. 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
― S-sim senhor. 
Sua voz era grossa com o desejo e suas mãos tremeram enquando ela desabotoava a saia 
lentamente, começando pela parte inferior. Kiefer não vivia o estilo de vida BDSM13, mas ele 
não se importava de jogar com um parceiro. E pelo brilho rosado da pele de Reannah, ela 
estava mais que disposta. 
Levou toda a força de vontade que tinha para manter as mãos dos lados, quando ela 
revelou a primeira coxa com as botas altas e depois a tira de couro escondendo a seu boceta de 
seu olhar guloso. Por um momento, tudo o que ele podia fazer era olhar para o retrato que ela 
fazia, situando-se na penumbra com a sua pele de seda e couro preto. 
Com sua mente transformada em pudim era difícil pensar no que fazer a seguir. Ele 
queria jogá-la na cama e lamber cada centímetro daquele corpo suculento, mas não queria 
apressá-la. 
Seus músculos cerraram quando ele se obrigou a manter distância dela. Antes que 
pudesse decidir o que primerio queria tirar, se a tanga ou o espartilho, a maçaneta girou e a 
porta começou a abrir. 
Merda! Ele havia esquecido de trancar a porta! 
Kiefer utilizou a cama para bater a porta e fecha-la antes que a pessoa do outro lado 
pudesse dar uma boa olhada em sua Reannah. Depois de ter a certeza que estava trancada, ele 
virou-se para descobrir que ela tinha escorregado para as sombras. Aparentemente, ela não 
queria nenhuma companhia. 
― Vem cá, escrava. 
Ela se aproximou, as coxas cremosas brilhando acima das botas pretas. 
― Sim, mestre. 
― Segure o pelourinho e não saia até que eu diga. 
Sua respiração travou quando ela fez o que lhe orientou. Calor saiu dela em ondas, 
atiçando o fogo ardente dentro dele a um nível febril. O cheiro do seu perfume mesclado com 
                                                            
13
BDSM‐ é um acrónimo para a expressão Bondage, Disciplina, Sadismoe Masoquismo um grupo de padrões de comportamento 
sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos: Bondage e Disciplina (BD); Dominação e Submissão (DS); Sadismo e 
Masoquismo/ou Sadomasoquismo (SM). 
 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
o perfume almiscarado de seu desejo chegou pelas narinas. Ele respirou fundo, querendo inalar 
sua essência. 
― Feche os olhos. ― Ele ordenou, a voz rouca. 
Para ter certeza que ela obedeceria, ele pegou um lenço de seda de uma cadeira próxima 
e seguro-o suavemente sobre os olhos dela. 
Agora, ele poderia deleitar-se com sua beleza, sem medo de ter sua identidade 
descoberta. 
E, Oh, Senhor, ele estava com fome. 
 
* * * * * 
 
 
A falta de visão imediatamente aumentatou todos os seus outros sentidos. Reannah não 
podia acreditar como ela estava acesa. O assaltante de estrada a fez lembrar muito Kiefer, 
exceto o cabelo, pois ele não tinha os cabelos dourados de Kiefer e sua voz não era igual. Mas, 
oh, seu corpo. Não que ela já tenha visto Kiefer em uma calça de couro apertada, mas se 
tivesse, ela tinha certeza que ele teria a mesma aparência do homem em pé atrás dela agora. 
Poderia ser por isso que ela estava tão disposta a deixar ir suas inibições tão 
rapidamente? Porque ele lembrou alguém que ela confiava? Não. Não foi porque ele lembrava 
alguém em quem ela confiava, foi porque ele lembrava alguém que ela queria. Ela não poderia 
ter Kiefer, mas por esta noite poderia fingir que esse estranho sexy era o homem dos seus 
sonhos. Sonhos? Ha! Mais como fantasias escuras. 
Quantas vezes ela tinha pensado em Kiefer controlando-a com êxtase? Centenas de 
vezes. Mas não tinha idéia de quanto melhor poderia ser a realidade. 
― Não está mal humorada agora, está moça? ― Ele bateu no traseiro nu dela forte o 
suficiente para deixar uma marca, mas não com força suficiente para machucar muito. 
― Não, mestre. ― Ela teve que morder o lábio para não rir quando o chamou de mestre. 
Era piegas, mas muito excitante também. 
Sua respiração quente roçou por cima do ombro e fez seus mamilos se animaram com a 
atenção. O espartilho limitava o seu suprimento de ar e ela sentia-se quase tonta. Quando suas 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
mãos passaram levemente sobre seu peito e pararam sob o laço da blusa, ela sabia que sua 
tontura não tinha nada a ver com a falta de oxigênio e tudo a ver com o homem a tocá-la. 
Ela esperou, sem respirar, pelo seu próximo movimento. Seus joelhos tremeram quando 
ela se perguntou o que ele faria em seguida. Será que iria rasgar suas roupas ou despi-la 
lentamente? Será que ele ira transar com ela por trás, ou talvez espancá-la novamente? Ela não 
tinha certeza de como se sentia sobre isso, mas o tapa inicial tinha enviado um raio de calor 
direto para sua boceta. Seus mamilos apertaram quando ele continuou a acariciar seus seios sob 
a camisa. Quando beliscou um mamilo duro, ela engasgou com a picada, mas o prazer que 
sentiu depois, fez a dor valer a pena. 
― É muito ruim você não poder ver-se agora. Os mamilos estão vermelhos como 
amoras e seus seios parecem com o melhor creme. Eu nunca quis tanto uma sobremesa na 
minha vida inteira. 
Reannah não podia responder, não conseguia formar as palavras em seu cérebro 
povoado pela luxúria. Sua voz quente acariciava cada nervo, enquanto seus dedos tocavam 
seus seios. O máximo que podia fazer era deixar sair um gemido, quando os lábios macios 
beliscaram ao longo de sua garganta nua. Ela podia sentir um leve toque da barba ao longo de 
sua mandíbula e a aspereza levou-a a pensar como seria senti-la em seus mamilos. 
Ou entre suas pernas. 
Ela apertou bem as coxas para abafar a dor crescente lá. O toque de seus dedos 
manipulando seus mamilos provocaram ondulações através de seu corpo inteiro. Sua boceta 
tremeu com cada puxão e golpe e ela jurou que estava prestes ter um orgasmo com seu toque. 
Cristo, eu gostaria de ter a minha roupa fora por pelo menos um orgasmo esta noite! 
― Ainda não, minha querida. Eu tenho muito mais planejado para você esta noite. ― Oh 
querido, se ela tivesse dito isso em voz alta? 
Ele afastou-se dela, soltando suas mãos. 
O ar estava fresco contra a bunda dela quase nua sem seu corpo por trás. Reannah podia 
ouvi-lo se movimentar, mas não sabia o que estava fazendo. Parecia que ele estava juntando as 
coisas para a mesa próxima, para que elas estivessem em fácil alcance, mas ela não podia 
imaginar o que iria receber. O lenço cobrindo os olhos a frustrava tanto quanto animava. 
Quase. 
― Agora, escrava, você tem sido uma garota muito má. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
O crack de um chicote a fez saltar. Ele realmente não iria usar um chicote sobre ela, iria? 
Claro que sim. Ela não sabia nada sobre este homem, inferno, ela nem sequer sabia seu 
nome. Só porque ele se parecia com Kiefer não significa que ele fosse Kiefer. Por tudo o que 
ela sabia, ele poderia ser um filho da puta sádico que gostava de machucar as mulheres. 
Os nervos apagaram o fogo ardente que ele tinha construído anteriormente. Mas antes 
que ela pudesse se afastar, ele colocou uma mão suave ao longo de sua bochecha. 
― Isto é apenas diversão e jogo, se você ficar nervosa, basta dizer e eu vou parar. Ok, 
amor? 
― S-sim. 
Seus ombros relaxaram e a tensão abandonou seu corpo, até que ele bateu o chicote 
novamente. 
Agora ela sentia uma tensão de uma espécie diferente. Direto entre as pernas. 
― Como eu deveria puni-la, escrava? 
Seu Salteador de estrada correu o chicote sobre o seio, provocando os mamilos com o 
punho. Parecia que o couro macio não era desconfortável. A cauda caiu sobre o ombro e 
descansou nas costas. 
― Eu acho que você precisa estar devidamente preparada para a sua punição. ― Sem 
outra palavra, ele puxou a blusa para baixo dos braços, liberando os seios de seu confinamento 
de seda. ― Ah, sim, muito melhor. 
Ele tirou os braços das mangas e a colocou de volta no poste, quando ele estava 
satisfeito. O ar frio acariciava os mamilos livres e fomigava através dela. O chicote serpenteava 
para baixo por seu peito e seu assaltante puxou-o firmemente entre suas pernas. A respiração 
de Reannah travou quando os dedos dele acariciaram sua boceta inchada. 
Ele deslizou o chicote para baixo do tronco e sobre o clitóris, roçando a calcinha fio 
dental com pressão suficiente para tentar, mas não para empurrá-la sobre a borda. 
― Curve-se. ― Ele rosnou em seu ouvido. 
Ela fez o que ele pediu sem a menor hesitação. Seus seios balançavam livremente nesta 
posição. Ele colocou o chicote ao redor de um seio e puxou com força, não o suficiente para 
machucar, mas o suficiente para forçar o sangue para o mamilo. A constrição a fez vibrar com 
a necessidade a cada batida do seu coração. Sua mão amassava o seio excitado, aumentando a 
sensação de queimação no mamilo. Ela setia-se inchada e carente de seu toque. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Quando pensou que ia explodir, ela sentiu o deslizamento de sua cabeça sob os braços 
erguidos e sua boca quente agarrar seu mamilo. Os joelhos de Reannah dobraram com o calor 
molhado dos seus lábios. Ondas de calor irradiadas pela luxúria que se apoderou de seu corpo 
inteiro, destruindo todos os medos ou preocupações que ela poderia vir a ter. 
Seus dentes passeavam por sua pele, levemente, emitindo arrepios abaixo de sua espinha 
dorsal. Um gemido de protesto escapou delaquando ele retirou a boca, mas rapidamente se 
transformou em um grito de surpresa, quando ele colocou um anel ao seu redor do mamilo e 
ampliou a pressão sobre a ponta inchada. 
A sensação aumentou dramaticamente, quando ele passou o chicote por todo o seio. 
Todo o sangue que tinha construído no âmbito do empate correram em direção aos picos dos 
anéis. 
Reannah se agitou com o desejo, quando ele repetiu o processo no outro mamilo. O 
suor escorria do rosto dela e suas mãos apertaram o poste como se fosse a barra de segurança 
em uma montanha russa. 
― Como devo chamá-lo, além de mestre? ― Ela perguntou com voz fraca. Ela precisava 
desesperadamente de uma âncora para manter-se. 
Ele hesitou enquanto passava por trás dela e se perguntou se ela errou ao pedir-lhe o seu 
nome. 
― Apenas me chame de Ian. 
― Sim, mestre. 
Ian. Isso significava que seu sotaque era irlandês. Kiefer era da Irlanda? Ela não tinha 
certeza ... 
Quaisquer outros pensamentos voaram para fora de sua mente quando a sua língua 
quente traçou uma linha, até onde terminou sua bunda e suas coxas começaram. Creme jorrava 
de sua vagina e teve um momento de constrangimento sobre o seu estado. 
― Hum, delicioso. ― Ele provou de seus sucos com movimentos de sua língua ao longo 
de sua coxa, induzindo mais fluido. ― Você está tão molhada. É tudo para mim, pequena 
escrava? 
― S-sim. 
― Eu não posso esperar para afundar o meu pau em todo esse calor cremoso. Mas ainda 
não. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Maldição! Ela estava pronta para implorar para que ele transasse com ela e ele queria 
jogar? Os anéis em seus mamilos enviaram pulsos de fogo por ela a cada respiração que dava. 
O deslizar do chicote ao longo de sua boceta atormentado-a com o seu toque leve. E sua boca, 
Deus, sua boca era um instrumento de tortura, se alguma vez houve um. 
― Eu acho que é melhor remover o seu fio dental antes de ele se perca nos lábios de sua 
boceta que estão fazendo beicinho. 
― Sim, mestre. ― Obrigada, Deus! 
Seus dedos estendidos quando ela se atrapalhou em torno do poste. Foi difícil tirar a 
tanga de couro sobre as botas e com os olhos fechados. Em um momento ela quase caiu, mas 
Ian estava lá para segurá-la contra o seu quadril duro como pedra. Enquanto ela tirou a 
calcinha, ele se despiu. Reannah sentiu um outro momento de frustração grave na venda sobre 
os olhos. Ela podia sentir seu peito nu e as pernas, mas não podia vê-los. Como ele se parecia, 
sem aquelas calças de couro? Muito bom, apostava. 
― Abra suas pernas. ― Ele ordenou quando ela finalmente retirou a calcinha odiada. Ela 
o obedeceu e tremeu em antecipação. Será que ele finalmente estava pronto para acabar com 
este jogo e transar com ela? 
Aparentemente não, porque ele mudou-se entre suas pernas e algo correu ao longo de 
sua coxa. 
― Você já usou um dildo14 antes, escrava? 
O quê? Ela não queria um pênis falso, ela queria o seu! 
― N-não. Um vibrador, sim, mas nunca um dildo. 
― Então, deixe-me falar sobre isso. É bastante singular, na verdade. Em vez de olhar 
como um idiota falso, tem a forma de um cone. É feito de algum tipo de plástico, mas ainda é 
duro o suficiente para fazer o trabalho. ― Correu o objeto mais frio sobre os lábios de sua 
boceta. ― E você sabe para que serve? 
― Para ir para dentro de mim? 
― Absolutamente. 
                                                            
14   Dildo‐  é um objeto em formato que imita um pênis com o intuito de ser usado para provocar estímulos sexuais através 
do contato, fantasia ou penetração oral, anal ou vaginal. 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Ele deslizou o dildo apenas dentro de seu canal. Os músculos internos de Reannah 
tentaram segurar o material liso e puxá-lo mais profundamente. Deus, ela queria ser 
preenchida. Ela estava doendo por dentro. 
― Ainda não. ― Ele escorregou para fora e ela gritou com a perda. 
Suas pernas tremiam com a necessidade e as mãos doíam de agarrar o poste com força. Ela 
queria chorar, implorar para fazê-lo empurrar toda a coisa atrás dela até o fim. 
― O que você quer escrava? 
― Você! 
― Ainda não. 
Ela rangeu os dentes de frustração, pronta para gritar em sua impaciência. Quanta 
exitação ela poderia sentir antes de explodir? 
A sensação de seu cabelo escovando suas coxas empurrava-a ainda mais. Sua respiração 
quente em sua boceta a fez ainda mais quante. 
E quando sua língua chegou ao seu clitóris necessitado, enquanto ele empurrou o dildo 
em seu canal, ela chegou ao limite extremo de seu controle. Sua cabeça virava de lado a outro, 
quando ela apertou seus quadris mais perto da boca mágica de Ian. Ele furiosamente 
bombeava a vara em movimentos de entra e sai enquanto acelerava a língua cada vez mais 
rápido. 
Reannah não conseguiu segurar a tempestade através dela. Não quis detê-la. Ela sentiu 
um trovão em cima dela, inflamando cada átomo do seu ser quando viu estrelas. 
― Agora isto é que é uma bela vista. Mas eu não estou satisfeito com você ainda. 
― Mais? 
― Muito mais. De joelho, agarre as algemas de couro15 e assuma a posição. 
 Posição? Qual é a posição? 
Ele bateu o rabo de novo e ela teve a idéia. Foi preciso um esforço hercúleo para ficar de 
joelhos, mas ela sabia que valeria a pena o esforço. 
                                                            
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
Com a bunda no ar e os seios pendurados, baixou os braços e esperou por prazer ao 
lado de Ian. 
Ele não a desapontou. Sua mão acariciou as bochechas de sua bunda, indo em direção ao 
anel minúsculo que nunca tinha sido explorado. Sua respiração saiu acelerada quando ele 
procurou traçar a abertura, deixando em chamas a área rica em nervos. 
Justamente quando ela pensou que ele ia fazer mais do que paquerar a superfície, ele 
desceu a mão com um golpe pungente. O coração de Reannah quase explodiu de seu peito 
quando o calor queimou a extremidade traseira de seu núcleo. Ela balançou sua bunda, 
aguardando ansiosamente outra surra. 
Ian cumpriu a promessa, de forma rápida, salpicando seu traseiro com tapas suaves e 
picadas. Cada parte de seu corpo foi ficando mais e mais carente. 
― Deixe de lado as algemas. ― Ele ordenou antes de morder sua orelha. 
Reannah soltou as algemas e deixou cair a parte superior do seu corpo para o chão. Ian 
manobrou por trás dela, envolvendo um braço em volta de sua cintura e apoiando-a sobre ele. 
― Você está pronta? 
― Sim. ― Ela chorou mais do que pronta para qualquer coisa. 
Ian mergulhou por trás, seu pau afundando profundamente em sua boceta. Reannah 
recuou, tentando trazê-lo o mais profundamente possível. Ele acariciou seus mamilos cheios 
de sangue que ainda estavam constrangidos pelas argolas. 
Uma mão trabalhou seu caminho até seu estômago para os cachos e os repartiram. 
Soluços arrancaram de sua garganta, enquanto ele continuou a bater mais profundo e quando 
ele agitou seu clitóris. Era demais para se segurar e ela saltou para o orgasmo com um grito. 
Enquanto ela continuou a cavalgar as onda até as estrelas, podia sentir as coxas de Ian 
contra as suas, ouvir sua respiração forte, pois ele lutava por sua própria liberação. Suas mãos 
agarraram seus quadris, puxando-a firmemente contra ele, até que com um gemido mudo, ele 
moveu três pancadas rápidas e caiu em suas costas. 
Ian beijou-a na nuca e quando suas pernas desabaram, ela se deitou no chão, 
completamente desossada e incapaz de se mover. Quandoele tirou o lenço do rosto e a beijou, 
ela podia sentir o gosto de sua excitação nos lábios dele. 
Ele colocou as mãos em concha no rosto dela enquanto suavizava o beijo, provocando-
a, beliscando suavemente e lambendo ao longo da borda interna dos lábios. Seus batimentos 
Celebração Sensual do Cupido Arianna Hart 
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PÉGASUS LANÇAMENTOS 
cardíacos aceleraram novamente no romantismo de seu toque. Ele nem sabia seu nome e, 
mesmo assim, a beijou, como o mais querido dos tesouros. Pena que não era realmente Kiefer. 
Pare com isso! Você pode fingir por esta noite. 
Reannah derramou todo o seu anseio por Kiefer para beijá-lo de volta. Ela o abraçou e 
cravou suas unhas em sua bunda bem formada, puxando-o mais perto. Surpreendentemente, 
ela sentiu o pênis crescer contra sua perna. 
― Você me quer de novo, tão cedo? 
― Como você pode perguntar? 
Espantada, ela acariciava seu peito, observando cada centímetro do seu corpo bonito que 
podia finalmente ver. Ter relações sexuais com os olhos vendados foi uma experiência incrível 
e sensual. Assistir seu pênis crescer enquanto ela acariciava seu peito lindo foi uma verdadeira 
festa para os sentidos dela. Ele amassou o lenço em uma bola e jogou-a para frente e para trás 
enquanto a observava acariciá-lo. 
Algo sobre a ação tocou sua memória, mas ela empurrou-o de lado quando ele passou o 
lenço em volta de seu pescoço e puxou-a em cima dele. 
― Você vai me deixar louco, sabia? Esse espartilho empurra seus seios de forma 
tentadora. Eu não sei se eu o amo ou o odeio. 
― Se ele excita você, eu adoro isso. 
― Oh, isso me excita. Muito. 
Ela passou as unhas pelo seu corpo, e arrastou-as sobre sua pélvis. Quando chegou ao 
seu pênis de aço, ela conduziu-o a entrar em sua boceta ainda trêmula. Instantaneamente, o 
fogo mal voltou a vida. Cada célula de seu corpo comemorou sua entrada dentro dela. 
― Enrole suas pernas em volta da minha cintura. 
Ela obedeceu e glorificava o quanto mais ela poderia obter. Ian ficou de joelhos e 
agarrou a bunda dela, levantando seu quadril ainda mais alto para receber seus impulsos. 
Reannah arqueou as costas e olhou para seu peito musculoso em cima dela. 
Os olhos dele brilhavam através da máscara, encarando-a com uma intensidade que a 
queimou. 
― Você é minha agora. Você pode me ouvir? Minha! ― Ele capturou sua boca e roubou 
sua alma com um beijo e seu cheiro picante estava em cima dela. 
― Sim. ― Ela gritou enquanto uma nova onda de prazer a inundava. 
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Seu corpo estremeceu, inclinando com o poder absoluto de seu clímax. Ela cavalgou 
contra os seus quadris quando ele acariciou seu clitóris para empurrar ainda mais o seu 
orgasmo. O prazer rolou em ondas como no mar, eventualmente diminuindo, mas nunca 
parecendo parar. 
Depois de uma eternidade, Reannah desmoronou contra o tapete de pelúcia. Ela ergueu 
as pálpebras pesadas para ver Ian atingir seu próprio pico. Os músculos de seus ombros 
destacaram-se quando ele se apoiou sobre ela. Seu peito brilhava de suor e, novamente, seu 
almiscarado aroma picante chegou até ela. 
Sua mente atordoada gritou, mas ela estava muito encharcada com a paixão para ter 
qualquer sentido. A veia na garganta de Ian pulsava rapidamente quando ele jogou a cabeça 
para trás com um rugido de liberação. 
A luz brilhou ofuscante sobre as maçãs do rosto lindamente esculpidas e a mandíbula. 
As maçãs do rosto e a mandíbula eram muito familiar. 
 
Capítulo Quatro 
 
― Isso foi incrível. ― Ele gemeu contra sua garganta. ― Mais surpreendente do que eu 
jamais poderia ter sonhado. 
― E quanto tempo você já sonhou em ter sexo comigo, Kiefer? 
Reannah empurrou o corpo pesado sobre o dela. Ela mordeu de volta um grito de 
desespero quando o pau pesado saiu dela. 
― Isso é algum tipo de piada para você? Foi você quem me enviou o convite? 
Ela procurou por sua capa, mas não conseguiu encontrá-la no escuro. Precisando de algo 
para cobrir sua nudez, ela agarrou o cobertor brega na cama e envolveu-o em torno dela. Seu 
rosto inflamado em constrangimento quando ela puxou os anéis de mamilo e atirou-os no 
chão. 
― Não é assim, Rea. Honestamente. Eu não lhe enviei o convite. Inferno, eu nem sei 
quem o enviou para mim. Eu pensei que era spam, até que eu o vi no seu computador hoje. 
Kiefer se levantou e pegou as calças. Os músculos de seu abdômen ondularam quando 
ele puxou a calça de couro e Reannah sentiu o calor aquecer seu corpo. Ele não se importava 
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de ela ter acabado de ser feita de boba. Tudo o que o corpo dela se preocupava era em repetir 
o sexo alucinante, que tinha acabado de ter. 
― Então você decidiu vir para a festa para quê? Para ver se você podia ter sorte? 
― Eu te disse que não é assim. 
― Isso é o que parece para mim. Você achou que seria engraçado me ver, a chata 
Reannah, assistente técnica, em roupa de fetiche? 
― Não, caramba! Eu pensei que se você não soubesse quem eu era, eu poderia ter a 
chance de tocar em você sem que você fugisse. 
― O-o quê? ― O que ele quis dizer? 
― Não me venha com esse olhar estupefato. Eu estou atrás de você por meses e você 
foge quando a conversa se move para além do trabalho. 
― Eu pensei que você estava apenas brincando comigo. Você tem as mulheres 
chamando-o constantemente. Elas entregam-lhe os seus números de telefones nas reuniões de 
vendas. Eu já vi isso acontecer. 
― Eu não estava brincando. E eu jogo fora esses números, logo que eu saio da reunião. 
Eu não quero uma noite com alguém que só me vê superficialmente. 
― Então você veio para uma orgia procurado um relacionamento sério. ― Ela perguntou 
com uma sobrancelha levantada. 
― Não. Eu esperava que se você me deixasse baixar sua guarda uma vez, você poderia 
fazê-lo novamente depois da festa. 
Seus olhos pediam para que ela entendesse e Reannah teve que se sentar para reunir seus 
pensamentos. Isso foi muito estranho. Aqui estava ela, sonhando com Kiefer por meses, mas 
tinha ficado afastada porque achava que ele era um jogador, para não mencionar o fato de que 
as relações de trabalho sempre foram um pesadelo. Ela sinceramente achava que ele apenas 
flertou com ela porque era uma das poucas mulheres em Zera. 
― Rea, fale comigo. Por favor. Diga-me que não perdi qualquer chance que eu poderia 
ter tido com você. 
― Estou apenas tentando entender tudo. Por que eu? Eu sou tão chata em comparação 
às mulheres com quem você namora. 
― Com quem é que eu ando? 
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― Aquela linda loira que você trouxe para a festa de Natal? Qual era o nome dela, a 
Barbie? Bolha? 
― Bitsy. Eu só a trouxe porque você me recusou. Eu queria fazer-lhe ciúmes. ― Oh 
menino, como havia funcionado. Ela ferveu de inveja com a notícia bombástica da loira 
deslumbrante durante semanas. 
― Eu pensei que você estava fazendo uma brincadeira comigo. Se eu dissesse sim, você 
iria rir e dizer-me que estava brincando. ― A humilhação fez arder o rosto dela. 
― Eu nunca faria uma coisa dessas. Isso é terrível. Eu não posso acreditar que você 
pense que eu faria algo tão infantil e cruel. ― Ele andou na frente dela, claramente agitado. 
― Vamos apenas dizer que nem todos têm as suas convicções morais e deixar por isso 
mesmo. 
Oh homem. Kiefer arrancou a máscara e se ajoelhou na frente dela, tomando-lhe as 
mãos. 
― Eu quis dizer cada palavra que eu já disse a você.